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19 de mar. de 2011

Ainda sobre o Bolsa-Gay

Depois de escrever este artigo, uma amiga me chamou no canto. Leu meu artigo e me deu algumas dicas, além de fazer algumas menções. Acolhi com muito carinho e cuidado. A partir do que ela me disse, resolvi escrever estas linhas para que algumas coisas se esclareçam e para que outros leitores não venham a ter dúvidas sobre o que eu realmente critiquei no referido artigo, bem como sobre o que eu penso a respeito do tema.

O que eu tenho observado é que o que estamos vendo no Brasil não é legislar o direito do gay, mas impor à nação que devemos aceitar o homossexualismo sem discutir. Querer impor a estudantes que estão em formação de personalidade uma prática que estão considerando normal não é a saída (ao menos para mim, como educadora, não procede). Ademais, TODA PESSOA, independente do seu credo, cor, raça, "opção" sexual DEVE ser respeitada. Só que não é isso o que está ocorrendo. O que ocorre é que decidiram IMPOR uma desconstrução de heteronormatividade. Trocando em miúdos: hoje, para a nossa sociedade, ser APENAS hetero não é mais normal. Mas da onde tiraram isso? Até hoje NINGUÉM, nenhum cientista, conseguiu provar a origem fiel do homossexualismo. Uma hora é opção, outra hora é descendência psicoistórica, outra hora é isso e aquilo... E enquanto eles não decidem isso, eu, como Mãe, sou vedada a dizer ao meu filho que homossexualidade não é algo natural porque o Governo disse. Então é assim que as coisas andam? Isto é liberdade de expressão? Não. Para mim, pelo menos, não é o que parece.
Eu tenho para mim o seguinte: se o sujeito quer viver sua homossexualidade, vá lá. Eu não tenho nada a ver com isso. Só pago as minhas contas. Cada um sabe de si e responderá pelo que fizer. Mas daí dizer que não posso, de forma alguma, nadar contra isso, já é o fim da picada. E mesmo que queiram tapar o sol com a peneira, a gente está vendo sim uma construção de uma ideologia em cima do homossexualismo (e eu, sinceramente, a partir de alguns gays que conheço, não acredito que seja um ideal real de todo o mundo homossexual, e sim, de alguns militantes. Aliás, até entre os gays há conflito sobre esse assunto). Que se deva abondanar toda espécie de agressão a um homossexual por que ele é homossexual, eu compreendo perfeitamente e APOIO. Porém, não admito que isso se faça vetando os meus direitos.
 E eu também não acredito que o fato de alguém ser homossexual o torna um criminoso. Tenho amigos que o são, eu os conheço bem e sei que são pessoas de bom coração. Minha crítica, não são aos homossexuais, mas ao SISTEMA que quer impor uma ideologia a toda a sociedade. Esta mania do politicamente correto já está interferindo na maneira como o ser humano enfrenta a verdade dentro da sociedade. Até na educação familiar há interferência - vide a tal lei da palmada. O Brasil não tem que ficar criando mais leis em cima de rótulos. O Brasil precisa fazer valer as leis que já existem. Até quando a gente vai ver uma remontação de leis, de isso e aquilo enquanto os verdadeiros direitos não são postos em prática? É ao Governo, ao Sistema que critico. É isso o que me aborrece. Se a pessoa decidiu - ou sei lá eu como é que se define isso - ser homossexual, isto já não é problema meu. Porém, será problema meu quando esta opção, ação ou sei-lá-eu-o-quê passar a ditar as regras dentro da minha casa ou sala de aula, porque já estará interferindo com os meus valores, com a forma como eu enfrento a sociedade e da maneira como eu transfiro isso.
Por fim, devo dizer que eu também me sinto bastante magoada em ver que porque eu sou católica eu tenho que engolir um monte de coisas que o Governo quer que eu engula. E não só eu, como a qualquer outra pessoa que se sinta impedida de dizer algo porque pensa completamente diferente das regras que se estão ditando (e que nem por isso são cristãs). E nós sabemos bem que leis que impeçam qualquer tipo de preconceito a um cristão (alá "Cristãofobia") não serão criadas.  E até as que já existam, como em tudo neste país, não são tão postas em práticas como deveriam. Até porquê, à nossa sociedade, ser cristão é o mesmo que ser um fanático, um atrasado intelectual, um adorador de tabus, um preconceituoso e etc e etc.  Então, como cidadã civil, quero dizer que é hora de o Governo parar de expor a sociedade em uma guerra ideológica e passar a trabalhar com as pessoas a partir do que elas são (leia-se: pessoas, seres humanos, gente!), e não do que decidiram ser. Somos gente e queremos ser tratados como gente. Jogar o peixe numa piscina cheia de piranha e vê-las se matando não será a solução. Mas parece que o nosso Governo quer ver o circo pegar fogo. E está dando certo.

PS: Não estou pedindo a ninguém que concorde comigo, só não quero ser impedida de pensar sobre tudo.

Governo Dilma quer lançar o Bolsa-Gay

Essa história de homofobia já tá enchendo o saco!
Não bastasse tornar o homossexualismo como uma primeira classe neste país, parece que agora querem transformar-nos em seus subalternos. Fica claro que, a cada dia que passa, o Brasil não enxerga as pessoas como pes-so-as, mas pelos rótulos, pelas tribos que representam.

Não bastasse o Governo Dilma lançar o Bolsa-Blogue
para a Maria Bethânia, agora, vejam vocês, quer criar o Bolsa-Gay. A ideia é muito simples: sabe aquelas cotas que criaram para negros, índios e estudantes de escolas públicas - que nós sabemos que NEM TODOS que estudam na escola pública são pobres, mas já tem gente se passando por só pra aproveitar o bônus -? Pois é. Agora vai ter cota pra gay! Explico.

A ideia vem da Secretária Especial de Direitos Humanos, sra. Maria do Rosário, apresentou esta semana o seu "Plano Nacional de Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais". Trago alguns itens da lista, comentando a seguir:

- Inclusão da população LGBT em programas de alfabetização em escolas públicas ( = cota para professores gays para alunos do Ensino Fundamental I);

Quem trabalha com Educação sabe que as crianças, até os sete anos, formam a sua personalidade. Todos os conceitos de moral, ética, respeito são formados nesta idade. Ao passar dos anos, a criança aprimora isso. Então, para aproveitar esta fase, o atual Governo quer que as crianças entendam, desde pequenina, não como se "torce" o pepino, mas como se "enfia". Entendeu? Em outras palavras: o governo quer que as crianças do nosso país cresçam crendo que o homossexualismo é algo natural, e assim, criar uma nação 'livre' de preconceitos homossexuais. Queria ver o que o Gabriel Chalita tem a dizer sobre isso, já que ele é um pedagogo. Será que ele apoia a ideia?

- Criar bolsa-estudo para qualificação profissional de travestis e transsexuais;

Já que queriam tornar a prostituição uma profissão sob pretexto de que é a profissão mais antiga do mundo, agora querem profissionalizar os travestis e transsexuais. O que eu tento enteder é: como é que se profissionaliza um negócio desses??? A gente pega o adolescente e ensina-o a se vestir como mulher? Vai ter disciplina sobre como esconder o pênis na calcinha??? Que negócio é esse de profissionalizar???


- Inserir em livros didáticos temáticas que abordem o novo contexto de família ( = pai, pai, filho; mãe, mãe, filha);

Como eu disse no primeiro item, para formar a personalidade de uma criança, temos apenas os sete primeiros anos. Depois ela vai aprimorar o que a ensinamos. Colocar nos livros didáticos que o homossexualismo é algo natural vai fazer com que as crianças compreendam que isso é uma tendência, e não uma escolha do indivíduo. Logo, teremos um futuro em que as crianças decidirão se querem ou não ser heterossexual. Agora, imaginem vocês a postura do professor diante desta realidade? Se uma professora da Educação Básica flagrar duas meninas ou dois meninos em atitudes libidinosas, dependendo da idade que tiverem, só poderão advertí-los a fazer isso num lugar "a sós". Não poderá dizer que aquilo é indevido, antinatural, que a idade em que eles estão não é adequada a se fazer... não! Se ela fizer isso, poderá ser enquadrada como homofóbica. Já pensou nisso???

- Distribuição de livros em bibliotecas de escolas públicas abordando a temática 'diversidade sexual' para o público infanto-juvenil;

Depois que moldamos a personalidade das nossas crianças sobre um homossexualismo-coisa-natural, vamos "profissionalizá-los". Isso ocorrerá levando às escolas livros sobre o tema. Mas não serão apenas livros teóricos. Pode esperar que vai nascer altos romances sobre o assunto e que as professoras de Língua Portuguesa terão de abordá-los. Machado de Assis, daqui uns anos, estará empoeirado em nossas pratileiras. Quem mandou não fazer um romancinho abaitolado, né?

- Reconhecer as famílias montadas por LGBT como normal com base na desconstrução da heteronormatividade;

Aqui mora a base do projeto de Lei de Homofobia. O objetivo desta lei não é dar direito aos gays, mas desconstruir a moral e a ética. É mostrar que todos os atos são naturais e normais, e que todos devam reconhecê-lo sob probabilidade de sofrer consequências danosas caso não as siga. Portanto, amigos, preparem-se: é já que as perseguições virão àqueles que não quiserem seguir esta modinha. Sem contar que não vai demorar para os heterossexuais sofrerem bullying por não terem experiências com relações homoafetivas. Cuidado!!!

- Inclusão das famílias LGBT no bolsa-família;

O que vai de ter de família pobre, com pai tentando alimentar os filhos, perdendo a esmola-família do Governo por causa da cota-gay não vai estar no gibi...

- Criar o Conselho Nacional dos LGBTs;

= a Sindicato Gay. Sujeitinho não pôs a ver os direitos dos gays, vai ser rechaçado!

- Criar o Estatuto dos Direitos dos LGBTs;

E consequentemente distribuí-los nas escolas, Igrejas, associações...


A sra. Maria do Rosário não deveria ter este nome. Abrindo as portas do inferno desse jeito? Ah, não devia. É impressionante como esta mulher não nota que está abrindo chances para um desvirtuar da sexualidade, dos valores, morais; como ela passa por cima dos valores tradicionais, familiares; como ela quer destruir a verdade, transformando-a em algo mau. Quantas crianças não sofrerão abusos, serão corrompidas em sua moral graças a esta lei?

O projeto ainda não foi aprovado, mas nós não temos dúvidas de que o será, né? Se o Governo Dilma é do jeito que o Diabo gosta, esta suruba é que não pode ficar de fora...

Artigo de Everth Queiroz Oliveira: Uma resposta aos demolays (jovens da maçonaria)

Os demolays que visitam este blog sempre usam o mesmo discurso. “Vocês dizem isso porque não aceitam que a Igreja perca o poder e a influência que tanto tinha na Idade Média”; “Vocês são inimigos da razão e da ciência, intolerantes e ignorantes”; “Vocês deveriam parar de julgar porque isso contradiz os ensinamentos de Cristo”; “Vocês têm que deixar de lado esses dogmatismos e precisam estar do lado da liberdade, da igualdade e da fraternidade”; “Isso que você tem é inveja”; “Você não foi admitido pela Ordem e se revoltou”. Ou se presencia um show de críticas infundadas ou um espetáculo recheado de liberalismo anticlerical.

Todos os textos que escrevi sobre o assunto giram em torno de um fato: um católico de fato não pode pertencer à Maçonaria sem que cometa pecado grave. É a lei à qual devem obedecer os católicos que queiram estar em coerência com a fé que professam. A afirmação está contida em um documento da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé e “não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação” daquilo que é ensinado pela documento. A lógica é simples: Um católico deve obediência à Igreja Católica. A Igreja deixa clara a incompatibilidade entre os ensinamentos da Palavra de Deus e a filosofia maçônica. Quem quer ser católico mas deseja, ainda assim, participar de associações maçônicas, está sendo incoerente.

Os motivos pelos quais a Santa Igreja condena a Maçonaria são vários. Recomendo, para um conhecimento melhor do assunto, a leitura do livro A Maçonaria no Brasil, do frei Boaventura Kloppenburg. Exponho aqui um dos principais motivos da condenação: a Igreja de Cristo ensina que a verdade é absoluta e objetiva. Assim, ela é exterior aos indivíduos e pode ser conhecida ou pelo uso da razão ou pela Revelação de Deus. A Maçonaria e as demais associações ligadas a ela, no entanto, pregam que a verdade é relativa, ou seja, ela está na constatação pessoal de cada pessoa. “O que é verdade para você não é verdade para mim”. Assim seria possível que duas coisas completamente diferentes fossem, as duas ao mesmo tempo, verdades. Aqui está um motivo da condenação: o pensamento relativista presente na filosofia da Maçonaria.

Há muitos outros motivos, mas gostaria de me ater, agora, de maneira particular, aos comentários que recebi de demolays e simpatizantes da Ordem nesse fim de semana.

Parem de exaltar Galileu Galilei como herói da ciência e da razão, por favor. Vocês sequer conhecem a história do homem e vêm aqui defender o sujeito como uma pessoa que lutou contra a intolerância religiosa do seu tempo e contra as imposições da Igreja. Certamente muitos desses acham que Galileu foi queimado na fogueira da Inquisição ou que certamente tinha argumentos espetaculares para defender a até então teoria heliocêntrica. Vão ler, pelo amor que vocês têm ao Grande Arquiteto do Universo, um livro de história ou mesmo um texto confiável sobre o assunto, na internet ou em alguma biblioteca do mundo. Vão conhecer um pouquinho da história da Igreja, do contexto histórico no qual se deu a Inquisição, de quem foi o cardeal Roberto Belarmino, do que foi de fato o caso Galileu…

Parem de dizer que estamos julgando os demolays e que isso é contra os preceitos evangélicos. Estamos debatendo ideias, e não pessoas. Estamos discutindo pensamentos, afirmações, noções morais. Isso nada tem a ver com “julgar” conduta das pessoas. Todo cristão tem a obrigação de combater aquilo que é de espírito contrário aos ensinamentos da Igreja de Cristo: “Não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente” (Ef 5, 11).

Parem de fugir do foco do assunto. Os demolays transitam da Inquisição, vão às Cruzadas, chegam ao nazismo e param na pedofilia. Mas, falar da relação inconciliável entre o pensamento católico e a filosofia maçônica, que é o importante, não falam. Falam que não temos argumentos, mas não rebatem aquilo que falamos e ainda ficam balbuciando besteiras.

Não dá pra conciliar a doutrina da Igreja com aquilo que diz a Maçonaria. Se quiserem discutir seriamente aquilo que foi proposto, comentem. Se quiserem debater outros temas, vão a posts específicos. Mas, sejam diretos, objetivos, coesos, concisos, por favor.

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com

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Lembrando...

Artigo de Everth Queiroz Oliveira: Ser cristão ou ser demolay

15.08.2009 - Sinto que em vão foram os esforços para mostrar aos jovens católicos do nosso Brasil o perigo que representa a maçonaria e as associações por ela patrocinadas, especificamente falando da Ordem DeMolay. Não enxergam que por trás da maçonaria está tramado um grande projeto para erigir uma Nova Ordem Mundial, que busca levar o homem cada vez mais à perdição e ao indiferentismo religioso. Não entendem que o plano que a Maçonaria arquiteta não é nada mais que a destruição da Igreja Católica e a abolição de todas as verdades constituídas por Jesus Cristo no Evangelho.

Infelizmente aqueles que não crêem em Cristo definitivamente não se importarão com a opinião que a Igreja mantém a respeito da maçonaria. Esse artigo vai, portanto, àqueles que acreditam que ter fé em Cristo é muito mais do que ir na casa de um pobre e ajudá-lo com as necessidades; muito mais do que ir à Missa aos domingos; muito mais até mesmo do que comungar da Sagrada Comunhão. Ser cristão é, antes de tudo, anunciar a verdade. E é praticamente impossível anunciar a verdade pregada por Jesus Cristo se lidamos, nessa associação, com uma completa relativização da verdade.

Mas, tratemos de explicar o que é isso: bom, afirma a maçonaria – e é o que os papas que a condenaram afirmaram de maneira brilhante – que os seus princípios buscam pregar o livre-pensamento. E o que é isso? “O livre-pensamento – responde um boletim maçônico – não tem dogma: há verdades de ontem que não são verdades de hoje, e há verdades de hoje que não são verdades de amanhã. O pensamento não pode sofrer domínio algum…” E descaradamente berram: “Livre-pensadores são aqueles que repelem qualquer dogma, qualquer imposição teológica; o livre-pensamento é, pois, um protesto contra todas as religiões”. Não é essa uma declaração totalmente contrária à fé de Cristo e à fé católica?

Não bastando isso, introduzem na sociedade aquele erro maligno de que todas as religiões levam a Deus. Papa Leão XIII condenou essa heresia devidamente:

“Se aqueles que são admitidos como membros não são ordenados a abjurar por quaisquer palavras as doutrinas Católicas, esta omissão, muito longe de ser adversa aos desígnios dos Maçons é mais útil para os seus propósitos. Primeiro, deste modo eles facilmente enganam os ingênuos e os incautos, e podem induzir um número muito maior a se tornarem membros. Novamente, como todos que se oferecem são recebidos qualquer que possa ser sua forma de religião, eles deste modo ensinam o grande erro desta época – que uma consideração por religião deveria ser tida como assunto indiferente, e que todas as religiões são semelhantes. Este modo de raciocinar é calculado para TRAZER A RUÍNA de todas as formas de religião, e especialmente da religião Católica, que, como é a única que é verdadeira, não pode, sem grande injustiça, ser considerada como meramente igual às outras religiões” (Humanum Genus, 16).

E não é difícil mostrar que essa teoria maçônica está errada. Os princípios bíblicos são claramente contra essa idéia falsa e errônea. Jesus diz que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). E afirma: “Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. Daqui tiramos duas conclusões: (1) Jesus não é um caminho que conduz ao Pai; ele é o único. Todos os outros não conduzem a Deus. (2) Só em Jesus Cristo reluz a verdadeira verdade. Não existe outra. Portanto, essas palavras dele são as únicas que conduzem ao Pai, à salvação e à verdade. Ótimo. A maçonaria não se declara sobre Jesus. De fato eles têm uma Bíblia em suas reuniões. O que isso significa? Nada. Significa que eles querem enganar de modo mais inteligente as pessoas. Porque se é verdade que nessa associação podem entrar espíritas, muçulmanos, judeus ou cristãos, é também verdade que não é possível que a maçonaria se declare abertamente sobre Jesus. Assim sendo, ressoam fortes as palavras de Jesus: “Quem não está comigo é contra mim” (Lc 11,23).

Além disso, quando Jesus Cristo instituiu a Sua Igreja e deu a Pedro as chaves do Reino, confiou-lhe a autoridade para determinar decretos de maneira que tudo o que ele ligasse na terra seria ligado no céu (cf. Mt 16,19). Os papas incansavelmente condenaram a maçonaria. O último documento publicado pela Igreja sobre o assunto data de 1843 e é da Congregação para a Doutrina da Fé. Não fala estritamente do termo “maçonaria”, mas usa a expressão associações maçônicas, generalizando para a Ordem DeMolay, Filhas-de-Jó, enfim, toda sorte de instituições patrocinadas e financiadas pelos Franco-Maçons. A Igreja, assim como nessa declaração, não deixou de falar das associações relacionadas à maçonaria:

“Há vários corpos organizados os quais, embora diferindo em nome, em cerimonial, em forma e origem, são contudo tão unidos por comunhão de propósito e pela similaridade de suas principais opiniões, de modo a formar de fato uma só coisa com a seita dos Maçons, a qual é um tipo de centro ao qual todos eles se dirigem, e do qual todos eles retornam” (Papa Leão XIII, Humanum Genus, 9).

No documento anteriormente citado, foi severa e não hesitou em afirmar que aqueles que se ingressam nessas associações considerem-se excomungados da Igreja.

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA

Fonte: Vaticano

Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.

Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redaccional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.

Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de Fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, p. 240-241).

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.

Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de Novembro de 1983.

Joseph Card. RATZINGER
Prefeito

+ Fr. Jérôme Hamer, O.P.
Secretário

E não adianta dizer que a maçonaria e a Ordem DeMolay ajudam nas necessidades materiais dos pobres e mais necessitados. Ora, do que adianta exercitar filantropia sem pregar a verdade que Jesus instituiu na Igreja? Sua Santidade Papa Bento XVI, na encíclica “Caritas in Veritate”, tratou de lembrar que sem a verdade não há verdadeira caridade:

“Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente” (nº 3).

O que é a verdade?, pergunta Pilatos e pergunta a maçonaria. Jesus se apresenta: “Eu sou (…) a verdade” (Jo 14,6). Se não aceitamos a Ele, que é a Verdade encarnada, então não podemos viver a autenticidade do cristianismo. A maçonaria destrói a raiz da verdade que Jesus fundamentou em seus ensinamentos e legitima a moral de qualquer religião, estabelecendo uma verdade relativa, uma realidade fácil. A realidade é essa e infelizmente um cristão católico genuíno não pode viver assumindo a Cristo na sua religião e o esquecendo nas reuniões da Ordem DeMolay. Não haverá compromisso com o Caminho, a Verdade e a Vida e a ovelha que já estava desgarrada do rebanho perder-se-á definitivamente.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

Extraído de: http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/9315/Artigo-de-Everth-Queiroz-Oliveira-Uma-resposta-aos-demolays-jovens-da-maconaria-

Mil jovens na Missa de desagravo após profanação gay em Madri


MADRI, 18 Mar. 11 / 06:35 pm (ACI/Europa Press)

Cerca de mil pessoas, entre eles estudantes da Universidade Complutense de Madrid e de outros centros universitários, professores e familiares de alunos acudiram esta sexta-feira à Missa de desagravo oficiada pelo Bispo Auxiliar de Madrid, Dom César Franco, para respaldar a liberdade religiosa.

A massiva assistência à cerimônia foi produzida depois de que 70 jovens irrompessem na capela do Campus de Somosaguas e se despissem da cintura para cima para protestar contra a Igreja no último 10 de março.

A calma reinou sobre os assistentes à Eucaristia, que foi concelebrada pelo Delegado de Pastoral Universitária, pelo Capelão do Campus e por outros capelães. Houve apenas um incidente quando uns estudantes insultaram umas alunas da Universidade de Psicologia.

Em sua oração, o Bispo Auxiliar de Madrid defendeu o direito de liberdade religiosa na Espanha e insistiu que existem ambientes para o debate e o diálogo, como por exemplo os centros universitários.

Assim, Dom Franco recalcou que precisamente a universidade é um "lugar próprio" para a reflexão e o diálogo destas questões. Segundo o prelado, resultam "incompreensíveis" os atos "vandálicos" ocorridos na capela do Campus de Somosaguas que "feriram a sensibilidade religiosa".

Além disso, recalcou que estes jovens "não representam o conjunto dos estudantes". Por isso, apelou à oração para evitar que situações como esta voltem a acontecer".

Dom Franco assinalou a intenção desta celebração é "reparar o mal cometido mediante a ação redentora de Cristo, que se oferece para o perdão dos pecados". "Nossa oração, unida à sua se converte em instrumento de paz e de concórdia para o mundo", afirmou.

Do mesmo modo, lamentou "com profunda dor" os fatos ocorridos na passada semana e reprovou que "esta pequena capela, lugar de culto e oração, que oferece aos universitários a possibilidade de encontrar-se com Cristo na Eucaristia diária e na liturgia da Igreja, tenha sido profanada com blasfêmias, ataques à Igreja e ao seu Magistério e com gestos e atitudes indignos da pessoa humana".

Juan Gómez, um estudante da Universidade Autônoma de Madrid, quis estar presente na Eucaristia para defender a liberdade religiosa. Assim, criticou as brigas ocorridas na passada semana, por isso pediu respeito à liberdade religiosa.

"Desde nossa fé, nós os perdoamos. Nós reclamamos respeito e liberdade. Nossa reivindicação é poder exercer nossos direitos com liberdade. O mais sagrado que temos é nossa fé e a defenderemos", recalcou.


Fonte: ACI Digital.