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21 de fev. de 2011

Irmã Serafina Micheli, futura beata e a visão de Lutero no inferno


21.02.2011 - Em 1883, a Irmã Maria Serafina Micheli (1849-1911), que será beatificada em Faicchio, na província de Benevent, diocese de Cerreto Sannita (Itália), em 28 maio de 2011, fundadora das Irmãs dos Anjos, estava passando por Eisleben, na Sassonia, cidade natal de Lutero. Naquele dia se festejava o quarto centenário do nascimento do grande herege (10 de novembro de 1483), que dividiu em duas a Europa e a Igreja, deste modo as ruas estavam lotadas, as varandas enfeitadas com bandeiras. Entre as numerosas autoridades presentes aguardava-se, a qualquer momento, a chegada do empreendedor Guglielmo I, que presidiria a celebração solene. A futura beata, embora notasse o grande tumulto, não estava interessada em saber a razão para aquele entusiasmo inusitado, seu único desejo era procurar uma igreja e rezar para poder fazer uma visita a Jesus Sacramentado. Depois de caminhar por algum tempo, finalmente, encontrou uma, mas as portas…
… estavam fechadas. De todo modo, ela se ajoelhou na escadaria de acesso para fazer as suas orações. Sendo noite, não havia percebido que não era uma igreja católica, mas protestante. Enquanto rezava, o Anjo da Guarda lhe apareceu e disse: “Levanta-te, pois esta é uma igreja protestante”. E acrescentou: “Mas eu quero fazer-te ver o local onde Martinho Lutero foi condenado e a pena que sofreu em castigo do seu orgulho”.
Depois destas palavras, ela viu um terrível abismo de fogo, no qual eram cruelmente atormentadas um incalculável número de almas. No fundo deste precipício havia um homem, Martinho Lutero, que se distinguia dos demais: estava cercado por demônios que o obrigavam a se ajoelhar e todos, munidos de martelos, se esforçavam, em vão, em fincar em sua cabeça um grande prego. A Irmã pensou: se o povo em festa visse esta cena dramática, certamente, não tributariam honra, recordações, comemorações e festejos para um tal personagem. Em seguida, quando se apresentou a ocasião, recordou às suas irmãs que vivessem na humildade e no recolhimento. Estava convencida de que Martinho Lutero fora punido no inferno, sobretudo, por conta do primeiro pecado capital, o orgulho.
O orgulho o fez cair em pecado capital, conduziu-o à rebelião aberta contra a Igreja Católica Romana. A sua conduta, sua postura para com a Igreja e a sua pregação foram determinantes para enganar e levar muitas almas superficiais e incautas à ruína eterna. Se quisermos evitar o inferno, vivamos na humildade. Aceitemos não ser considerados, valorizados e estimados por aqueles que nos conhecem. Não nos queixemos quando formos desprezados ou deixados por último por outros que pensamos ser menos dignos que nós. Jamais critiquemos, por qualquer razão, as ações daqueles que nos rodeiam. Se julgarmos os outros, nem sequer somos cristãos. Se julgarmos os outros, não somos sequer nós mesmos.
Confiemos sempre na graça de Deus e não em nós mesmos. Não nos preocupemos excessivamente com nossa fragilidade, mas com nosso orgulho e presunção. Digamos freqüentemente com o salmista: “Senhor, meu coração não se enche de orgulho, meu olhar não se levanta arrogante. Não procuro grandezas, nem coisas superiores a mim.” (Salmo 130). Ofereçamos a Deus nosso “nada”: a incapacidade, a dificuldade, os desânimos, as desilusões, as incompreensões, as tentações, as quedas e as amarguras de cada dia. Reconheçamo-nos pecadores, necessitados de sua misericórdia. Jesus, justamente porque somos pecadores, só nos pede que abramos nosso coração e nos deixemos ser amados por Ele. Esta é a experiência de São Paulo: “porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo “(2 Cor. 12,9). Não impeçamos o amor de Deus para conosco com o pecado ou com a indiferença. Demos sempre a Ele mais espaço em nossa vida, para viver em plena comunhão com Ele no tempo e na eternidade.
Pe. Marcello Stanzione
Fonte: http://fratresinunum.com
Fonte: Rainha Maria

Coisas que fazem rir... Ou seria melhor chorar?


Por Don Henrique,


Recentemente cerca de 145 teólogos de língua alemã tornaram público um manifesto em que pedem uma reforma na Igreja para superar a crise de fé e de frieza de tantos católicos. A proposta inclui o fim do celibato obrigatório, a ordenação de mulheres, uma mudança na avaliação dos pares homossexuais por parte da Igreja, a admissão à comunhão dos casais em segunda união, etc.

Agora os jesuítas norte-americanos defendem uma fórmula para superar o problema dos bancos das igrejas ficando vazios nos países de língua inglesa: fazer que metade dos conselheiros dos bispos nas dioceses sejam leigos, reduzir a 100 o número de cardeais e criar um conselho internacional de leigos composto por 100 membros, que atuaria ao lado dos cardeais, que ajudariam a aconselhar o papa e elegeriam seu sucessor.

Pensando em tais propostas, eu fico imaginando a cabeça dessa gente! Que diploma de teologia perdido, o desse pessoal! Que vida cristã mais vazia! Como é que existe alguém capaz de pensar que bobagens como essas podem ser solução para alguma coisa na vida da Igreja? O mundo, as pessoas, pouco estão ligando para essas tolices! Interessante que os movimentos e congregações fieis ao Evangelho, à doutrina da Igreja e ao Papa, estão cheios de membros animados e vigorosos...

O que enche os bancos das igrejas? Jesus! Jesus pregado com plena fidelidade ao Evangelho e à fé da Igreja! O que enche os bancos das igrejas? Bispos, padres e leigos santos, religiosos que sejam religiosos, que tenham religião! O que enche os bancos das igrejas? Cristãos que acreditem no que creem, deixem de falar bobagens, desistam de namorar com o mundo, deixem de criticar a própria Igreja e cuidam de amar Jesus e, com humildade, santidade e coerência, preguem o Evangelho com todas as suas exigências! O que enche os bancos das igrejas? Mas, espere um momento! E encher banco de igreja deveria mesmo ser a nossa preocupação? Que encher banco de igreja que nada! Nossa preocupação deve ser a fidelidade ao Senhor, à fé apostólica, às exigências do Evangelho. O resto é secundário, é acréscimo, é conseqüência!

Quanto a esses senhores, dão pena! São de fazer rir... Rir, não: chorar!

Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/

Fuga das ocasiões de pecado: um dos mais graves deveres da vida espiritual.


I. Da obrigação de evitar as ocasiões perigosas
Um sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: Infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade!
Falando aqui da ocasião de pecado, temos em vista a ocasião próxima, pois deve-se distinguir entre ocasiões próximas e remotas. Ocasião remota é a que se nos depara em toda a parte e que raramente arrasta o homem ao pecado. Ocasião próxima é a que, por sua natureza, regularmente induz ao pecado. Por exemplo, achar-se-ia em ocasião próxima um jovem que muitas vezes e sem necessidade se entretêm com pessoas levianas de outro sexo. Ocasião próxima para uma certa pessoa é também aquela que já a arrastou muitas vezes ao pecado. Algumas ocasiões consideradas em si não são próximas, mas tornam-se tais, contudo, para uma determinada pessoa que, achando-se em semelhantes circunstâncias, já caiu muitas vezes em pecado em razão de suas más inclinações e hábitos. Portanto, o perigo não é igual nem o mesmo para todos.
O Espírito Santo diz: ‘Quem ama o perigo nele perecerá’ (Ecli 3, 27). Segundo S. Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. São Bernardino de Siena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado.

Se fores, pois, tentado, e especialmente se te achares em ocasião próxima, acautela-te para não te deixares seduzir pelo tentador. O demônio deseja que se se entretenha com a tentação, porque então torna-se-lhe fácil a vitória. Deves, porém, fugir sem demora, invocar os santos nomes de Jesus e Maria, sem prestar atenção, nem sequer por um instante, ao inimigo que te tenta. S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: ‘Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar’ (I Ped 5, 8). São Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘eis a porta pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se se tratar de um pecado impuro. É a razão por que ao demônio mais desagradam os propósitos de fugirmos das ocasiões de pecado, que as promessas de nunca mais ofendermos a Deus, porque as ocasiões não evitadas tornam-se como uma faixa que nos venda os olhos para não vermos as verdades eternas, as ilustrações divinas e as promessas feitas a Deus.
Quem estiver, porém, enredado em pecado contra a castidade, deverá, para o futuro, evitar não só a ocasião próxima, mas também a remota, enquanto possível, porque em tal se sentirá muito fraco para resistir. Não nos deixemos enganar pelo pretexto da ocasião ser necessária, como dizem os teólogos, e que por isso não estamos obrigados a evitá-la, pois Jesus Cristo disse: ‘Se teu olho direito te escandaliza, arranca-o e lança-o de ti’ (Mt 5, 29). Mesmo que seja teu olho direito deverás arrancá-lo e lançar fora de ti, para que não sejas condenado. Logo, deves fugir daquela ocasião, ainda que remota, já que, em razão de tua fraqueza, tornou-se ela uma ocasião próxima para ti.
Antes de tudo devemos estar convencidos que nós, revestidos de carne, não podemos por própria força guardar a castidade; só Deus, em Sua imensa bondade, nos poderá dar força para tanto.
É verdade que Deus atende a quem Lhe suplica, mas não poderá atender à oração daquele que conscientemente se expõe ao perigo e não o deixa, apesar de o conhecer, pois, como diz o Espírito Santo, quem ama o perigo perecerá nele.
Ó Deus, quantos cristãos existem que, apesar de levarem uma vida piedosa, caem finalmente e obstinam-se no pecado, só porque não querem evitar a ocasião próxima do pecado impuro. Por isso nos aconselha S. Paulo (Fil 2, 12): ‘Com temor e tremor operai a vossa salvação’. Quem não teme e ousa expor-se às ocasiões perigosas, principalmente quando se trata do pecado impuro, dificilmente se salvará.

II. De algumas ocasiões que devemos evitar cuidadosamente
Como queremos salvar nossa alma, é nosso dever fugir da ocasião do pecado. Principalmente devemos abster-nos de contemplar pessoas que nos suscitam maus pensamentos. ‘Pelos olhos entra a seta do amor impuro e fere a alma’, diz S. Bernardo (De modo bene viv., c. 23), e essa seta, ferindo-a, tira-lhe a vida. O Espírito Santo dá-nos o conselho: ‘Desviai vossos olhos de uma mulher adornada’ (Ecli 9, 8).
Para se livrar de tentações impuras, um antigo filósofo arrancou os olhos. Nós, cristãos, não podemos assim proceder, mas devemos cegar-nos espiritualmente, desviando os olhos de objetos que possam ocasionar-nos tentações. São Luís Gonzaga nunca olhava para uma mulher e, mesmo em conversa com sua própria mãe, tinha os olhos postos no chão. É claro que o mesmo perigo existe para mulheres que cravam seus olhares em homens.
Em segundo lugar, deve-se evitar todas as más companhias e as conversas e entretenimentos em que se divertem homens e mulheres. Com os santos te santificarás e com os perversos te perverterás. Anda com os bons e tornar-te-ás bom, anda com os desonestos e tornar-te-ás desonesto.
O homem toma os hábitos daqueles que convivem com ele, diz São Tomás de Aquino. Se estiveres metido numa conversação perigosa, que não possas abandonar, segue o conselho do Espírito Santo: Cerca teus ouvidos de espinhos para que os pensamentos impuros dos outros não achem neles entrada. Quando São Bernardino de Siena, ainda pequeno, ouvia uma palavra desonesta, sentia o rubor subir à sua face, e por isso seus companheiros tomavam cuidado para não pronunciar tais palavras em sua presença. E Santo Estanislau Kostka sentia tal asco ao ouvir tais palavras, que perdia os sentidos.
Quando ouvires alguém conversando sobre coisas impuras, volta-lhe as costas e foge. Assim costumava proceder São Edmundo. Havendo uma vez abandonado seus companheiros por estarem conversando sobre coisas desonestas, encontrou-se com um jovem extraordinariamente belo, que lhe disse: Deus te abençoe, caríssimo. Ao que o Santo perguntou, admirado: Quem és tu? Ele respondeu: Olha para minha fronte e lerás meu nome. Edmundo levantou os olhos e leu: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. Com isso Nosso Senhor desapareceu e o Santo sentiu uma alegria celestial em seu coração.
Achando-te em companhia de rapazes que conversam sobre coisas desonestas e, não podendo retirar-te, não lhes dês atenção, volta-lhes o rosto e dá-lhes a conhecer que tais conversas te desagradam.
Deves também abster-te de considerar quadros menos decentes. São Carlos Borromeu proibiu a todos os pais de família conservarem tais quadros em suas casas. Deves igualmente evitar a leitura de maus livros, revistas e jornais, e não só dos que tratam ostensivamente de coisas imorais, como também dos que tratam de histórias insinuantes, como certos poetas e romancistas.
Vós, pais de famílias, proibi a vossos filhos a leitura de romances: estes causam muitas vezes maiores danos que os livros propriamente imorais, porque deixam nos corações dos jovens certas más impressões que lhes roubam a devoção e os induzem ao pecado. São Boaventura diz (De inst. nov., p. 1 , c. 14): ‘Leituras vãs produzem pensamentos vãos e destroem a devoção’. Dai a vossos filhos livros espirituais, como a história eclesiástica, ou vidas de santos e semelhantes.

Proibi a vossos filhos representar um papel qualquer em comédia inconveniente e mesmo a assistência a representações imorais. ‘Quem foi casto para o teatro, de lá volta manchado’, diz São Cipriano. Se para lá se dirigiu aquele jovem ou aquela donzela, em estado de graça, de lá voltam ambos em estado de pecado. Proibi também a vossos filhos a ida a certas festas, que são festas do demônio, nas quais há danças, namoros, canções impudicas, gracejos e divertimentos perigosos. Onde há danças, celebra-se uma festa do demônio, diz Santo Efrém.
Mas que há de ruim quando se graceja? dirá alguém. Esses tais gracejos não são gracejos, mas crimes, responde São João Crisóstomo, são graves ofensas contra Deus. Um companheiro do padre João Vitellio, contra a vontade deste servo de Deus, se dirigiu uma vez para um tal divertimento em Nórcia. Que lhe aconteceu? Perdeu primeiramente a graça de Deus, entregou-se em seguida a uma vida desregrada e foi finalmente assassinado por seu próprio irmão.
Poderás aqui perguntar-me se é pecado mortal namorar. Responderei a essa pergunta na segunda parte, c. 6, § IV. Aqui só direi que tais namoros tornam-se ocasião próxima do pecado. A experiência ensina que em tais casos só poucos deixam de pecar. Se não pecam já no começo, caem no decorrer do tempo. No princípio se entretêm só por mútua inclinação; esta torna-se, porém, em breve, paixão, e a paixão, uma vez arraigada, cega o espírito e arrasta a muitos pecados de pensamentos, palavras e obras.

III. Fúteis objeções contra as sobreditas verdades

Objetar-me-ás: Mudei duma vez de vida; não tenho nenhuma má intenção, nem mesmo uma tentação quando vou visitar fulana ou sicrana. Respondo: Conta-se que há uma espécie de ursos que caçam macacos: ao avistar o urso, fogem estes para as árvores. Mas que faz o urso? Deita-se debaixo da árvore e faz-se de morto. Descem os macacos com esse engano e então, de um salto, captura-os e devora-os. É o que pratica o demônio: representa a tentação como morta, e assim que desceres, isto é, logo que te expuseres ao perigo, desperta-a de novo, e ela te tragará. Oh! Quantos cristãos, que se davam ao exercício da oração e da comunhão e, mesmo, levavam uma vida santa, não caíram nas garras do demônio, porque se expuseram ao perigo.
A história eclesiástica narra que uma mulher mui piedosa se ocupava em obras de caridade e, em especial, em enterrar os corpos dos Santos Mártires. Encontrando uma vez o corpo de um mártir que ainda dava sinais de vida, levou-o para sua casa, curou-o e o mártir restabeleceu-se. Mas que aconteceu? Por causa da ocasião próxima, esses dois santos – pois esse nome mereciam – primeiramente perderam a graça de Deus e depois a Fé.
Mas a visita àquela casa, a continuação daquela amizade, me traz proveitos, dizes. Sim, porém, se notares que ‘aquela casa é o caminho para o inferno’ (Prov 7, 27), nenhum proveito te trará, e tu a deves deixar se desejas ser feliz. Mesmo que fosse teu olho direito a causa da perdição, deverias arrancá-lo e lançá-lo longe de ti, diz o Senhor. Nota as palavras: lança-o de ti, não deves deixá-lo perto, mas repeli-lo para longe, isto é, deves evitar por completo a ocasião. – Mas daquela pessoa nada tenho a temer, pois ela é tão devota – dizes. A isso responde São Francisco de Assis: O demônio tenta diferentemente os cristãos piedosos que se deram inteiramente a Deus e os que levam uma vida desregrada. Ele não procura prendê-los com uma corda já no princípio; contenta-se com um cabelo, servindo-se então de um fio e, finalmente, de uma corda, arrastando-os ao pecado.
Quem quiser ser preservado deste perigo deve já no começo evitar todos os fios, todas as ocasiões, quer sejam saudações, quer presentes.
Ainda uma observação importante: Um penitente que nunca evitou seriamente as ocasiões perigosas, nas quais tem regularmente caído em pecado mortal, apesar de todas as suas confissões, deverá fazer uma confissão geral, visto terem sido inválidas as confissões feitas em tal estado, em razão da falta de propósito de evitar a ocasião próxima. O mesmo se deve dizer a respeito dos que confessam seus pecados, mas nunca deram sinal de emenda, continuando logo depois da confissão a cometer os mesmos pecados, sem empregar nenhum meio contra a queda. Só uma confissão geral poderá trazer-lhes garantia e tranqüilidade, servindo de base para uma verdadeira emenda; feita a confissão, poderão encetar uma vida nova e perfeita, pois os maiores pecadores, como acima provamos, poderão, com a graça de Deus, alcançar a perfeição.”


(Santo Afonso Maria de Ligório, Escola da Perfeição Cristã,Compilação de textos do Santo Doutor pelo padre Saint-Omer, CSSR, IV Edição, Editora Vozes, Petrópolis: 1955, páginas 44-48) .


Fonte: Réporter de Cristo