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26 de jan. de 2012

Marcha pela Vida reuniu 400 mil pessoas em Washington e a imprensa cala… uma vez mais.

Da ACI Digital

400.000 pessoas de todo o país se reuniram na segunda-feira 23 de janeiro em Washington DC na célebre Marcha pela Vida que a cada ano pede pelos não nascidos nos Estados Unidos. Como já é tradição os grandes meios de comunicação ignoraram o evento.

A reunião congregou a jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio. A marcha foi realizada um dia depois do aniversário número 39 da decisão judicial Roe V. Wade da Corte Suprema que legalizou o aborto nos Estados Unidos.

Os manifestantes se reuniram no National Mall para escutar as dissertações de deputados e líderes pró-vida. O Presidente da Câmara de Representantes, John Boehner (Republicano-Ohio), afirmou aos manifestantes que “a vida e a liberdade” são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para “formar o núcleo de nosso caráter nacional.”

A morte violenta de crianças inocentes não é um valor americano. (Deputado Chris Smith)

“Quando afirmamos a dignidade da vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade”, disse. Quando não somos capazes de defender a vida, a liberdade se vê diminuída.”

Boehner –que tem 11 irmãos– pronunciou umas palavras de abertura na marcha, nas quais recordou que “a vida humana não é uma mercadoria política ou econômica. A defesa da vida não é uma questão de partido mas tema de princípios”.

Por sua Marcha, o deputado Chris Smith (Republicano-Nova Jersey), explicou ante a multidão que a morte violenta de crianças inocentes “não é um valor americano”. Ele agradeceu aos presentes na marcha pela seu “abnegada luta pela oração, o jejum e as obras” para participar do que ele chamou “o maior movimento de direitos humanos na terra.”

Imprensa em silêncio

Assim como no Brasil, a imprensa americana se calou ante as manifestações contra a descriminalização do aborto. Ainda assim deseja ser chamada de "imparcial".

Os cantos e gritos dos manifestantes se escutaram em toda o percurso mas foram ignorados por meios importantes como o jornal New York Times.

Kristen Walker, vice-presidenta da organização pró-vida New Wave Feminists, disse que há quem “quer faze-nos acreditar que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas cada ano pelo aniversário da decisão Roe Vs. Wade não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos”.

Além disso, denunciou que há outros meios como o Washington Post que deram certa cobertura ao evento, mas reduzindo-o a um enfrentamento com os abortistas e alguns comentários em seus blogs online.

O Washington Post “manipulou um evento no qual centenas de milhares de americanos livres de todo o país se reuniram na capital de sua nação para fazer que sua voz seja ouvida, e o apresentou como um pequeno e feio confronto entre fanáticos”.

Cerca de 400 mil pessoas foram as ruas. Definitivamente o povo não deseja a descriminalização do aborto!

Segundo Walker, a intenção da imprensa secular majoritariamente abortista é apresentar os pró-vida como “um grupo marginal de fanáticos” e desmoralizar os organizadores.

“Quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. Estamos em inferioridade numérica, mas não nos calaremos. A chave para ganhar a guerra da informação quando se trata do aborto está nos novos meios de comunicação como as redes sociais”.

Fonte: http://domvob.wordpress.com

O Purgatório.

A Virgem do Rosário e o Purgatório, Manuel Sepúlveda, 1781 - Óleo sobre tela, Museu de Arte Religiosa, Coleção da Arquidiocese de Popayán (Colômbia)

O Dogma do Purgatório

O Pe. Francisco Xavier Schouppe S.J., missionário jesuíta que viveu em fins do século XIX e início do XX, foi um profícuo autor de obras de caráter teológico e exegético bíblico. Deixou vários livros populares, dentre os quais destaca-se um sobre o Purgatório, do qual extraímos os textos abaixo. Das obras que escreveu, esta é a mais conhecida e recomendada.


O Dogma do Purgatório é muito esquecido pela maioria dos fiéis; a Igreja Padecente — onde há tantos irmãos para socorrer, e para onde sabem que um dia devem ir —, parece-lhes terra estranha.
Esse verdadeiramente deplorável esquecimento constituía um grande sofrimento para São Francisco de Sales: “Hélas”, disse esse pio Doutor da Igreja, “nós não nos lembramos suficientemente de nossos caros falecidos; sua memória parece esvanecer-se com o som fúnebre dos sinos”.
As principais causas disso são ignorância e falta de fé; nossas noções sobre o Purgatório são muito vagas, nossa fé é muito fraca.
Então, para que nossas idéias se tornem mais precisas e nossa fé vivificada, devemos olhar mais de perto essa vida além túmulo, esse estado intermediário das almas justas ainda não dignas de entrar na Celeste Jerusalém.

* * *
O Purgatório ocupa um importante lugar em nossa santa Religião: forma uma das principais partes da obra de Jesus Cristo, e representa um papel essencial na economia da salvação do homem.
Lembremo-nos de que a Santa Igreja de Deus, considerada como um todo, é composta de três partes: a Igreja Militante [nesta Terra], a Igreja Triunfante [no Céu] e a Igreja Padecente ou Purgatório. Essa tríplice Igreja constitui o Corpo Místico de Jesus Cristo, e as almas do Purgatório não são menos seus membros que os fiéis na Terra e os eleitos no Céu. .... Essas três igrejas-irmãs mantêm incessantes relações entre si e uma contínua comunicação, que denominamos a Comunhão dos Santos.

* * *
Rezar pelos falecidos, fazer sacrifícios e sufrágios por eles, forma parte do culto cristão, e a devoção pelas almas do Purgatório é a que o Espírito Santo infunde com caridade nos corações dos fiéis. “Santo e salutar pensamento é rezar pelos mortos”, diz a Sagrada Escritura, “para que sejam purificados de seus pecados” (II Mac. 12, 46).
A Justiça de Deus é terrível, e pune com extremo rigor mesmo as faltas mais triviais. A razão é que tais faltas, leves a nossos olhos, não o são diante de Deus. O menor pecado desagrada-O infinitamente, e, por causa da infinita Santidade que é ofendida, a menor transgressão assume enorme proporção e exige enorme expiação. Isso explica a terrível severidade das penas da outra vida, e deveria nos penetrar de santo temor.

Purgatory Illustrated by the Lives and Legends of the Saints, versão norte-americana da TAN Books and Publishers, Inc., Rockford, Illinois, 1973, pp. V e ss.

Fonte: Revista Catolicismo

Os pecados contra o Espírito Santo


Além dos pecados mortais (pecados graves) e dos pecados veniais (pecados leves), há uma outra qualificação de pecados justamente por serem pecados especiais e com um alcance de malicia diferenciado... Irei tratar mais abaixo dessa qualificativa diferenciada.

Os pecados mortais (que são pecados graves) nos afastam de Deus e nos levam ao inferno. Somente através de uma boa confissão é que somos perdoados. Para se fazer uma boa confissão é preciso ter fé que o padre tem o poder de absolver-te (poder esse dado pelo próprio Jesus Cristo: Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos - São João 20, versículo 23). É preciso também estar arrependido de ter pecado e prometer nunca mais faze-lo novamente.

Os pecados veniais (que são pecados leves, como, por exemplo, uma pequena mentira, que não prejudique ninguém, uma gulodice que não traga prejuízos sérios à saúde, etc...) também nos afasta de Deus, mas não merecemos o inferno por causa deles, por que são culpas leves. Se morrermos com pecados veniais, iremos pagar nossas culpas no purgatório, e depois iremos ao céu. Sendo Deus puríssimo, inadmissível que se fique em Sua Divina presença com alguma mancha por menor que seja. Os pecados veniais são perdoados rezando-se um Ato de Contrição, ou com arrependimento praticando um outro ato de piedade.

Mas no entanto, por causa do alto grau de malícia que existe em alguns tipos de pecados, recebem um outro tipo de qualificação. Como, por exemplo, “Pecados que Bradam aos Céus e clamam a Deus por vingança” (homicídio voluntário, por exemplo).

Mas hoje, em especial, irei tratar dos PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO para os quais não há perdão.

Os pecados contra o Espírito Santo são seis, e chamam-se estes pecados particularmente pecados contra o Espírito Santo, porque se cometem por pura malícia, o que é contrário à bondade que se atribui ao Espírito Santo (Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã de São Pio X):

1º - Desespero de salvação: Ocorre quando a pessoa já pecou tanto que entra em desespero achando que não há mais salvação para ela. Fica convencida de que não há mais solução e que seu destino é o inferno. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACREDITA QUE NÃO ADIANTA, E QUE ESTÁ DEFINITIVAMENTE CONDENADA.

2º - Presunção de salvação sem merecimento: Ocorre quando a pessoa se acha muito virtuosa que pensa que já está no céu e por isso por mais que possa ter feito algum pecado, Deus lhe perdoará. Implica num sentimento de orgulho achando de que está salva pelo que já fez na vida. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA DESNECESSÁRIO; ACREDITA QUE JÁ ESTÁ SALVA.

3º - Negar a verdade conhecida como tal: Ocorre quando a pessoa se julga “dona da verdade” e por isso não aceita as verdades da fé por puro orgulho. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE NÃO HÁ NADA A SE CONFESSAR. NEM CONSIDERA O PECADO DE DUVIDAR DAS VERDADES DA FÉ, OU MESMO NEGAR AS VERDADES DA FÉ. A PESSOA ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE ESSA CERTEZA É ABSOLUTA. CONSIDERA QUE SABE MAIS DO QUE A PRÓPRIA IGREJA E COM ISSO NEGA QUE O ESPÍRITO SANTO AUXILIA O SAGRADO MAGISTÉRIO DA IGREJA.

4º - Inveja da graça fraterna: Ocorre quando a pessoa tem inveja da graça que Deus dá a outrem. O invejoso irrita-se por que o seu próximo conseguiu algo de bom e por isso revolta-se contra Deus. É o caso de Caim e Abel. Caim matou Abel por inveja. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ESTÁ REVOLTADA CONTRA DEUS E NÃO HÁ ARREPENDIMENTO EM SEU CORAÇÃO.

5º - A obstinação no pecado: É quem peca não por fraqueza, mas por malícia. Peca não por que simplesmente teve tentação, mas por que AMA pecar. ORA, SE AMA PECAR, NÃO SE CONFESSA, POR QUE QUER CONTINUAR NO PECADO.

6º - A Impenitência final: Não é difícil de entender este pecado, pois uma pessoa que vem pecando a vida inteira, no final de sua existência continua sendo impenitente e não arrependido de tudo o que fez de mal. É a suprema e final rejeição à Deus. Mesmo estando no fim da vida e sabendo que vai morrer, a pessoa não quer mudar de vida. ESTA NÃO SE CONFESSA POR QUE REJEITA DEUS ATÉ NESTA HORA EXTREMA.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Como pode se ver, os pecados contra o Espírito Santo são pecados de pura malícia, não de fraqueza, ou seja, a vontade da pessoa está endurecida de uma tal forma que ela JAMAIS SE CONFESSARÁ por que NÃO QUER SE CONFESSAR. Deus dá a todos a chance de se salvar e ir ao céu, mas quem peca contra o Espírito Santo não quer sair da situação em que se encontra, então Deus não pode salvar quem não quer se salvar, e por isso mesmo não tem perdão.

O QUE DIFERENCIA OS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO DE OUTROS PECADOS É A VONTADE DA PESSOA, NÃO O ATO EM SÍ... OU SEJA, É A VONTADE QUE FAZ COM QUE A PESSOA NÃO QUEIRA MUDAR DE VIDA. Por isso se peca contra o Espírito Santo por ato de pura malícia, não por mera fraqueza.

Fonte: http://almascastelos.blogspot.com