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25 de mar. de 2011

Artigo do Padre José do Vale: Pregadores Sedutores

São Paulo Apóstolo afirma: “O Espírito Santo diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé, dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas” (1 Tm 4,1).

Quem são os pregadores sedutores? São aqueles seduzidos pelo poder do diabo, pregam doutrinas de demônios e são desviados da verdade ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo e seus santos apóstolos (Ef 2,20-22; 2 Tm 1,12-14).
São Paulo exorta de moda radical a não ter contato com tais pregadores: “Evita o palavreado vão e ímpio, já que os que o praticam progredirão na impiedade; a palavra deles é como uma gangrena que corrói entre os quais se acham Himineu e Fileto. Eles se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já se realizou; estão pervertendo a fé de vários” (2Tm 2,16-18).
São Paulo diz que esses pregadores são: “egoístas, gananciosos, soberbos, rebeldes, ingratos, sem afeto, cruéis, inimigos do bem, traidores e atrevidos” (2 Tm 3,1-5).
Com tais pregadores São Paulo teve experiência. Demas abandonou o apóstolo Paulo e a verdade cristã pela ganância e por amor as coisas mundanas (2 Tm 4,10). Alexandre por sua ingratidão e maldade largou a missão paulina causando muitos males (2 Tm 4,14).
Esses pregadores vivem arte da dissimulação, do engano e da falsa fé. Pregam em nome de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, e até milagres e curas podem acontecer, não pelo seu mérito, mas devido o poder do nome de Jesus que eles usam. Não podemos esquecer que o diabo pode realizar tais prodígios para enganar multidões (2 Cor 11,13.14).
Esses pregadores não acreditam no que pregam e nem tem o temor de Deus e de seu juízo. Escreve São Paulo: “Afirmam conhecer a Deus, mas negam-no com os seus atos, pois são abomináveis, desobedientes e incapazes para qualquer boa obra” (Tt 1,16).
Esses pregadores são homens hereges, pervertidos e condenados pelos seus próprios atos pecaminosos (Tt 3,10.11).
São Paulo e São João chamam esses pregadores condenados de “cães” (Fl 3,2; Ap 22,15).

SEDUZIR PARA O MAL


Escreve São Pedro Apóstolo: “Houve, contudo, também falsos profetas no seio do povo, como haverá entre vós falsos mestres, os quais trarão heresias perniciosas. Muitas seguirão as suas doutrinas dissolutas. Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua destruição não tarda” (2 Pd 2,1-3).
No dicionário de Aurélio a palavra “seduzir” significa: inclinar artificiosamente para o mal ou para o erro; desencaminhar; atrair, fascinar. Subornar para fins sediciosos.
Por que esses pregadores seduzem tanta gente ao erro?
1. A lei do país favorece. Qualquer pessoa pode abrir o seu comércio religioso.
2. O povo é carente dos benefícios do Estado. As questões sociais são argumentos para os pregadores apocalípticos.
3. O povo é mal informado e mal catequizado. O sistema aliena, manipula e escraviza muita gente para cultura do boçal.
4. Toda engenharia do diabo na arte do engano. Ele é o pai da mentira (Jo 8,44), o deus deste mundo que obscurece a inteligência das pessoas (2 Cor 4,4), armador de ciladas destruidoras (Ef 6,11; 1 Pd 5,8) e o mundo está sob o seu poder (1 Jo 5,19).
5. O maligno capacita esses pregadores. São espertos, sagazes e carismáticos. São bons artistas que convencem. A mídia, discursos bem preparados, templos belos, literaturas de auto-ajuda, músicas bonitas e a sua apresentação como líder ricaço atrai, fascina multidões.
Eles sabem vender muito bem o seu produto religioso, mesmo contendo veneno no centro de suas mercadorias. Sabem negociar promessas vazias e esperança ilusória.
Qualquer defeito no produto ou demora em receber, eles mandam reclamar a Deus.
O pior de todos os enganos é o de caráter religioso. Porque usam o nome sagrado de Deus em vão. Usam e abusam da fé dos outros e brincam com o futuro da alma.
Vivemos o tumultuado mundo de falsos profetas, pastores, evangelistas, missionários, mestres, gurus, magos, bispos e apóstolos.
Num mundo que está tomado por vários tipos de crises, de conflitos, de perdas e de medo, fica claro, aberto e oportuno para os charlatões, curandeiros, estelionatários e fraudulentos líderes religiosos darem os golpes da fé nos sofredores, nos doentes e nos desorientados.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse para nossa firme orientação: “Atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).

A FRAUDE DA PROSPERIDADE


“Rogo-vos, entretanto, irmãos, que estejais alerta contra os provocadores de dissensões e escândalos contrários ao ensinamento que recebestes. Evitai-os. Porque estes tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras bonitas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes” (Rm 16,17.18).
As palavras de São Paulo Apóstolo são atuais para o quadro que estamos vivendo no patamar do engano religioso.
Em nossa era surgiram as denominações neopentecostais, igrejas em células, igrejas apostólicas na visão do G12, ministérios personalísticos, movimento do show gospel e igrejas eletrônicas.
Tudo isso tem como fundamento a herética teologia da prosperidade e seus ensinamentos como: literatura de auto-ajuda, batalha espiritual, visualização, determinação para tomar posse da bênção, sacrifícios por meios de dízimos e ofertas para obter curas e riquezas, resgate da antiga Lei, das tradições judaicas e idolatria pela cidade de Jerusalém.
Há uma crise terrível no protestantismo, principalmente por uma vertente contaminada com modismos eclesiais e teológicos.
O bispo da Igreja Metodista Paulo de Tarso Lockmann diz: “Dinheiro e poder continua a ser vergonha da igreja brasileira, rompendo a comunhão, acabando com o amor entre os irmãos, enfraquecendo a intrepidez com que a Igreja deveria pregar o evangelho”.
“Disso devemos aprender a lição da precariedade do crescimento evangélico”, afirma o sociólogo e pesquisador da igreja evangélica brasileira Paul Freston (1).
No campo religioso da pós-modernidade é tremendamente marcado com cismas, heresias, escândalos, idolatria do poder econômico e o descaso da dignidade da pessoa humana.
O resultado de tudo isso é milhões de desviados e sem religião e sem igreja. O Evangelho e Cristo ficam escandalizados!
Não resta a menor dúvida que a fraude da teologia da prosperidade é hoje a maior armadilha destruidora do mundo religioso.
Essa é a principal ferramenta dos pregadores sedutores para demolir o sentimento de fé de milhões de pessoas.

CONCLUSÃO

Em Gênesis 3,4 está escrito: “Mas a serpente respondeu à mulher: “De modo algum morrereis”. Pelo contrário, Deus sabe que, no dia que comerdes da arvore, vossos olhos abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal”.
Desde a criação, o homem é terrivelmente tentado a ser como Deus, adorar o Senhor Deus e o diabo, via os ídolos, poder religioso e econômico.
Por quê? Porque a idolatria não está no objeto e sim no seu coração.
O diabo com toda a sua máquina e proposta, tudo oferece ao homem, cabe a ele responder com o seu coração. Tudo se projeta no coração: a ânsia pelo exibicionismo, pelo glamour, status e todo poder mundano.
É do coração que procede o bem e o mal, o culto verdadeiro e o falso, e tudo isso é vivido pela arte da dissimulação. Ninguém melhor sabe interpretar essa arte do que os pregadores sedutores.
A falsa adoração e o culto a personalidade em nossa geração religiosa se faz presente na teologia da prosperidade, nas divisões denominacionais, no movimento gospel, nos títulos pomposos dos líderes eclesiásticas, na mídia, na literatura de auto-ajuda e no esquema da Nova Era.
Hoje mais do que nunca, necessitamos de proclamadores do evangelho de Jesus Cristo que preguem mais pelo seu testemunho evangélico do que com as suas palavras e que apontem toda honra, glória, louvor e adoração, ardente a majestade da Santíssima Trindade.

Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

Nota

(1) Ultimato, Março-Abril de 2009, pp. 14 e 32.

Extraído de: http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/7294/Artigo-do-Padre-Jose-do-Vale-Pregadores-Sedutores

Assine a petição ao Papa pelo ano Mariano em 2012

Caríssimos,


O Padre Paulo Ricardo, juntamente com o Padre Rodrigo Maria, têm se esforçado para que no próximo ano, 2012, o Papa Bento XVI declare-o como o Ano Mariano.
Os motivos são vários. Destaco 2:

- Recordar os últimos 25 anos em que houve um Ano Mariano;


- Comemorar os 300 anos do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem por São Luís Maria Montfort.

Para tanto, os reverendíssimos padres pedem que todos os católicos assinem uma súplica ao Sumo Pontífice.

Assista ao vídeo com as explicações do Padre Paulo Ricardo sobre o Ano Mariano:



Leia, também, sobre o que os reverendíssimos padres falam sobre o Ano Mariano.


Não deixe de assinar. Clique aqui e assine. Divulgue. Rezemos por esta intenção!

Saiba mais sobre a Consagração conforme o Tratado.

Reflexão sobre a Anunciação do Senhor de Francisco Fernández Carvajal


De Francisco Fernández Carvajal



I. CHEGADA A PLENITUDE DOS TEMPOS, Deus enviou o seu Filho ao mundo, nascido de uma mulher1.

Como culminância do seu amor por nós, Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigênito, que se fez homem para nos salvar e nos dar a incomparável dignidade de filhos. Com a sua vinda, podemos afirmar que chegou a plenitude dos tempos.

São Paulo diz literalmente que Jesus nasceu de uma mulher2. Não apareceu na terra como uma visão fulgurante: fez-se realmente homem, como nós, assumindo a natureza humana nas entranhas puríssimas da Virgem Maria. A festa de hoje é propriamente não só de Jesus como de sua Mãe. Por isso, “em primeiro lugar – diz frei Luís de Granada –, é preciso pôr os olhos na pureza e santidade desta Senhora que Deus escolheu ab aeterno para tomar carne dela.

“Porque assim como, quando decidiu criar o primeiro homem, lhe preparou primeiro a casa que deveria habitar, que foi o Paraíso terreal, assim, quando quis enviar ao mundo o segundo, que foi Cristo, primeiro preparou-lhe o lugar em que hospedar-se: que foi o corpo e a alma da Sacratíssima Virgem”3. Deus preparou a morada do seu Filho, Santa Maria, com a maior dignidade criada, com todos os dons possíveis e cumulando-a de graça.

Nesta Solenidade, Jesus aparece mais unido do que nunca a Maria. Quando Nossa Senhora deu o seu consentimento, “o Verbo Divino assumiu a natureza humana: a alma racional e o corpo formado no seio puríssimo de Maria. A natureza divina e a natureza humana uniram-se numa única pessoa: Jesus Cristo, verdadeiro Deus e, desde então, verdadeiro homem; Unigênito eterno do Pai e, a partir daquele momento, como Homem, filho verdadeiro de Maria. Por isso Nossa Senhora é Mãe do Verbo encarnado, da segunda Pessoa da Santíssima Trindade que uniu a si para sempre – sem confusão – a natureza humana. Podemos dizer bem alto à Virgem Santa, como o melhor dos louvores, estas palavras que expressam a sua mais alta dignidade: Mãe de Deus”4. Quantas vezes não teremos repetido: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós...!

II. E O VERBO SE FEZ CARNE e habitou entre nós...5

Ao longo dos séculos, houve santos e teólogos que, para compreenderem melhor o mistério, refletiram sobre as razões que poderiam ter levado Deus a tomar uma decisão tão extraordinária.

De maneira nenhuma era necessário que o Filho de Deus se fizesse homem, nem sequer para redimi-lo, pois Deus – como afirma São Tomás de Aquino – “podia restaurar a natureza humana de muitas maneiras”6. A Encarnação é a manifestação suprema do amor divino pelo homem, e só a imensidão desse amor a pode explicar. Tanto amou Deus o mundo que lhe enviou o seu Filho Unigênito...7, o objeto único do seu Amor. Com esse aniquilamento, Deus tornou mais fácil o diálogo do homem com Ele. Mais ainda: toda a história da salvação é a história da busca deste encontro por parte de Deus, até que culmina na Encarnação. O Emmanuel, o Deus conosco, tem, pois a sua máxima expressão no acontecimento que hoje nos cumula de alegria.

O Filho Unigênito de Deus faz-se homem, como nós, e assim permanece: de modo nenhum a assunção de um corpo nas puríssimas entranhas de Maria foi algo precário e provisório. O Verbo encarnado, Jesus Cristo, permanece para sempre Deus perfeito e homem verdadeiro. Este é o grande mistério que nos deixa abismados: Deus, no seu amor, quis tomar o homem a sério. Em correspondência a esse ato de amor gratuito, quis que o homem se comprometesse seriamente com Cristo, que é da sua mesma raça. “Ao recordarmos que o Verbo de Deus se fez carne, ou seja, que o Filho de Deus se fez homem, devemos tomar consciência da grandeza que atinge todos os homens através deste mistério [...]. Efetivamente, Cristo foi concebido no seio de Maria e fez-se homem para revelar o eterno amor do Criador e Pai, bem como para manifestar a dignidade de cada um de nós”8.

A Igreja, ao expor ao longo dos séculos a verdadeira realidade da Encarnação, tinha consciência de que estava defendendo não só a Pessoa de Cristo, mas a si própria, bem como o homem e o mundo. “Aquele que é a imagem do Deus invisível (Col 1, 15) é também homem perfeito que restituiu aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada pelo primeiro pecado. A natureza humana nele assumida, não absorvida, foi elevada também a uma dignidade sem igual. Com efeito, pela sua encarnação, o Filho de Deus uniu-se de algum modo a todo o homem. Trabalhou com mãos humanas, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado”9.

Que valor deve ter a criatura humana diante de Deus, “se mereceu ter tão grande Redentor”10! Ao longo do dia de hoje, demos graças a Deus por este bem tão imenso que nunca chegaremos a entender.

III. A ENCARNAÇÃO DEVE TER muitas conseqüências na vida de um cristão. É, na realidade, o fato que decide o seu presente e o seu futuro. Sem Cristo, a vida carece de sentido. Só Cristo “revela plenamente o homem ao próprio homem”11. Só em Cristo conhecemos o nosso ser mais profundo e tudo o que mais nos afeta: o sentido da dor e do trabalho bem acabado, a alegria e a paz verdadeiras – que não dependem dos estados de ânimo e dos acontecimentos da vida –, a serenidade, e mesmo o júbilo perante o pensamento da outra vida, pois Jesus, a quem agora procuramos imitar e servir, nos espera... Foi Cristo quem “devolveu definivamente ao homem a dignidade e o sentido da sua existência no mundo”12.

Ao assumir todas as coisas humanas nobres (o trabalho, a família, a dor, a alegria), o Filho de Deus indica-nos que todas essas realidades devem ser amadas e elevadas: o humano converte-se em caminho para a união com Deus. A luta interior passa então a ter um caráter eminentemente positivo, pois não se trata de aniquilar o homem para que o divino resplandeça, nem de fugir das realidades correntes para levar uma vida santa. Não é o humano que se choca com o divino, mas o pecado e as marcas que o pecado original e os pecados pessoais deixaram na alma.

O empenho por chegar à semelhança com Cristo implica, pois, uma luta contra tudo aquilo que nos torna menos humanos ou infra-humanos: os egoísmos, as invejas, a sensualidade, a mesquinhez de espírito... Isto é, o verdadeiro empenho do cristão pela santidade traz consigo a purificação e por conseguinte o desabrochar da verdadeira personalidade em todos os sentidos.

Assim como em Cristo o humano não deixou de sê-lo pela sua união com o divino, do mesmo modo as realidades terrenas não deixaram de sê-lo em virtude da Encarnação; mas a partir desse instante podem e devem ser orientadas para o Senhor. Et ego, si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum13. E Eu, quando for levantado da terra, tudo atrairei a Mim.

“Cristo, com a sua Encarnação, com a sua vida de trabalho em Nazaré, com a sua pregação e milagres pelas terras da Judéia e da Galiléia, com a sua morte na Cruz, com a sua Ressurreição, é o centro da Criação, Primogênito e Senhor de todas as criaturas.

“[...] O Senhor quer os seus em todas as encruzilhadas da terra. Chama alguns ao deserto, para que se desentendam dos avatares da sociedade dos homens e com o seu testemunho recordem aos demais que Deus existe. Confia a outros o ministério sacerdotal. Mas quer a grande maioria dos homens no meio do mundo, nas ocupações terrenas. Estes cristãos devem, pois, levar Cristo a todos os ambientes em que desenvolvem as suas tarefas humanas: à fábrica, ao laboratório, ao cultivo da terra, à oficina do artesão, às ruas das grandes cidades e aos caminhos de montanha”14. Essa é a nossa tarefa.

Terminamos a nossa oração recorrendo à Mãe de Jesus, nossa Mãe. “Ó Maria! Hoje a tua terra fez germinar o Salvador... Ó Maria! Bendita sejas entre as mulheres por todos os séculos... Hoje a Divindade uniu-se e amassou-se com a nossa humanidade com laços tão fortes que jamais poderão ser rompidos, nem pela morte nem pela nossa ingratidão”15. Bendita sejas!

(1) cfr. Gal 4, 4-5; Liturgia das Horas, Antífona 1 do Ofício das leituras; (2) cfr. Sagrada Bíblia, Epístolas de San Pablo a los Romanos y a los Gálatas, vol. VI, nota a Gal 4, 4; (3) Frei Luís de Granada, Vida de Jesus Cristo, 1; (4) Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 274; (5) Jo 1, 14; (6) São Tomás, S.Th., III, q. 1, a. 2; (7) Jo 3, 16; (8) João Paulo II, Angelus no Santuário de Jasna Gora, 5-VI-1979; (9) Conc. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 22; (10) Hino Exsultet, Missa da Vigília Pascal; (11) idem, Enc. Redemptor hominis, 4-III-1979, 11; (12) ib.; (13) Jo 12, 32; (14) Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 105; (15) Santa Catarina de Sena, Elevações, 15.

Fonte: http://www.hablarcondios.org

25 de Março - Dia da Solenidade da Anunciação da Virgem Santíssima

Caríssimos,



Hoje é dia da Solenidade da Anunciação de Nossa Senhora.

Segundo a Igreja, foi neste dia que o Anjo anunciou a Virgem de que seria mãe do Salvador. Conform está em Lucas 1, Maria Santíssima encontrou graça diante do Senhor. Esta frase muito me encanta. Encontrar graça diante do Senhor não é para qualquer um. Eu não me lembro, em nenhuma parte da Bíblia, alguém que encontrasse esta mesma graça.  Ela foi, dentre todas as mulheres, a escolhida para ser Sacrário Vivo!

Convido-os hoje a celebrar esta Solenidade com muito amor. Rezem o Terço, dediquem Missas em honra da Santa Virgem.

Leiam, também, o Sermão de Santo Antônio de Pádua sobre a anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria, contido no blog Civilitas Christiana.

Deixo, por fim, esta linda música, que foi a própria Virgem que primeiramente cantou.



Salve Maria!