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30 de jun. de 2011

Os quatro meios de honrar o Sagrado Coração de Jesus


30.06.2011 -

Escrito pelo Pe. François Zannini.

Extraído do Jornal Stella Maris – Junho 2011 Nº481

Se o Senhor nos revela os cinco espinhos que magoam e ferem intensamente Seu Coração divino, Ele nos dá como bom médico de almas e como Pai indulgente, quatro meios de honrar Seu Coração Misericordioso e tão amável para todo homem arrependido e aberto a Seu Amor e a Sua Palavra de vida.

O primeiro meio de honrar o Coração de Jesus é recebê-lo na Comunhão muitas vezes e se possível, todos os dias ou ao menos, cada domingo, com fé, devoção e amor sincero.
Com efeito, a maior prova de gratidão e amor que posamos dar para Aquele que se doa a nós é recebê-Lo.
Santa Theresa d’Ávila morria por não poder morrer de amor, tanto ela suspirava depois da comunhão:
“Não é mais possível, diz o sábio, trazer em si o fogo divino e não ser abrasado nele.”
O coração do cristão é todo palpitante de amor desde que recebe Jesus Hóstia com fé e devoção, pois, Jesus é um centro de ternura e
Toda alma piedosa e devota do Sagrado Coração deseja participar do banquete divino e se rejubila em poder comungar muitas vezes do Corpo e Sangue de Cristo para permanecer eternamente com Ele.
De toda maneira, quanto mais uma alma comunga Jesus, mais ela deseja se unir a Ele na Comunhão freqüente para viver por Ele e para Ele.
Santa Margarida Maria disse:
“Sem o Santo Sacramento eu não poderia viver”
Comungai muitas vezes e tantas vezes quanto possível em estado de graça, a fim de crescer pela Eucaristia em santidade.
“tenho imenso desejo de partilhar a Páscoa convosco. Tomai e comei, isto é Meu Corpo, isto é Meu Sangue.” nos disse Jesus.
Se os cristãos da Igreja primitiva se amavam muito e refletiam uma grande caridade mútua, é porque eles tinham uma grande devoção ao Santo Sacramento e comungavam todos os dias a Eucaristia.
Comungai muitas vezes em reparação pela frieza, a indiferença, todas as negligencias e traições dos homens.
Santa Margarida declarou:
“Tenho tão grande desejo da Santa Comunhão que voluntariamente para buscá-La eu caminharia de pés descalços num trajeto em chamas”.
Nada espantoso que com tal amor pela Eucaristia, santa Margarida ouvisse o Senhor lhe confirmar que Ele escolheu sua alma para ser um céu de repouso na terra e seu coração um trono de delícias para Seu divino Amor.
Deus tem necessidade de nutrir o coração humano com Sua Eucaristia.
E a todos aqueles que vêm a Ele em estado de graça, aprendem a crescer na fé, a permanecer na esperança, a partilhar na caridade e a progredir em todas as virtudes.
Feliz aquele que se nutre humildemente do Corpo de Cristo, porque recebe a plenitude da graça eucarística que absolve seus pecados veniais e eleva seu espírito e coração para mais sabedoria e amor.
Assim, o homem unido ao Cristo eucarístico se torna ele mesmo, um outro Cristo que completa pela sua liberdade entregue à vontade de Deus. E encontra nesta união a Deus, a alegria perfeita e o repouso da alma tanto desejada.

O segundo meio de honrar o Coração de Jesus são as visitas freqüentes ao Santo Sacramento. Jesus se faz prisioneiro do tabernáculo para me libertar de mim mesmo e de minha natureza preguiçosa.
Depois da santa Missa e Comunhão nada é mais agradável a Jesus do que nossa visita ao Santo Sacramento.
Ir contemplar e adorar o Corpo o Sangue , a Alma e a Divindade deste Deus Salvador no Sacramento de Seu Amor é a mais bela prova de amor que se possa testemunhar a Jesus Hóstia.
Jesus está lá com Seu Amor e Seu devotamento sem limites por nós.está lá na espera de ser amado, adorado, receber agradecimento e comido pelos cristãos para se tornarem por sua vez cordeiros de Deus, capazes de se imolar para fazer reviver o homem e chamá-lo a modificar sua vida, orientando-a mais para a oração, a meditação evangélica e a caridade fraterna.
Quem ama seus amigos deseja encontrá-los e partilhar com eles momentos intensos de alegria, reflexão e consolo.
Vir a Jesus para encontrá-Lo na Eucaristia é pegar nEle o conforto de Sua Graça oferecida, as luzes do espírito tão desejadas e a paz do coração tão procurada. Numa palavra, a graça do repouso em Jesus Cristo, o único que pode cobrir nossa alma com todo amor da sabedoria que procura.
É diante do Santíssimo Sacramento que o Cura d’Ars vinha buscar sua força de pastor e de confessor.
É diante de Jesus Hóstia que São Francisco Xavier vinha recobrar novas forças para evangelizar, suportar o rigor e preparo do apostolado em terra pagã.
É ainda diante do Santo Sacramento que Padre Pio vinha oferecer sua cruz suas tristezas e sofrimentos de seus estigmas para expiar os pecados dos homens e merecer para eles, graças de conversão, de cura e de discernimento.
A adoração do Coração de Jesus escondido sob os véus do Santo Sacramento foi a grande devoção de todos os santos da Igreja. E nós, cristãos de hoje, sabemos tomar um pouco de tempo para visitar o Santo Sacramento, para nos recolher diante deste Deus de Amor que nos espera para derramar graças em nossos corações e nossos espíritos?
Ou preferimos tardes mundanas , distrações fúteis, visitas entre amigos onde se misturam o vazio, a vaidade, a inveja e o ciúme?
Lembremo-nos humildemente que é sempre ao pé do tabernáculo que encontraremos consolação, esperança e força diante das nossas tentações, nossos desencorajamentos, desgostos e lassidão.
Feliz aquele que passa todo dia um pouco diante do Santíssimo Sacramento para fazer como o camponês de Ars, que dizia: “Eu olho para Ele e Ele olha para mim.”
E descobrir no face a face mútuo, toda a riqueza do filho com seu Pai e do homem com seu Deus.
O homem que sabe contemplar cada dia silenciosamente o Rosto e o Coração do Senhor no Santíssimo Sacramento, retira de sua oração, três verdades reconfortantes: a grandeza da humildade divina, a sabedoria da inteligência divina e o infinito do amor divino que é paciência e misericórdia para todo pecador arrependido e em marcha para sua salvação.

O terceiro meio de honrar o Coração de Jesus é santificar a primeira sexta-feira do mês, festa de Seu Sagrado Coração.
Jesus disse à santa Margarida Maria:
“Tu comungarás todas as primeiras sextas-feiras do mês para honrar Meu Coração ultrajado.”
Margarida Maria permaneceu fiel a esta recomendação do Senhor e recebeu graças abundantes. Naquele dia, o Senhor dilatou Seu Coração e abriu mais ainda para espalhar sobre os homens rios de bênçãos e de graças.
Felizes as almas fervorosas que sabem nesse dia se aproximar deste coração adorável que tanto amou os homens e se unir a Ele na Eucaristia. Adorá-lo um momento no Sacramento de Seu Amor e aquecer neste ardente fogo de amor, o fogo de sua devoção, de seu zelo apostólico e seu ardor pela santidade.
Estes cristãos escolhem nesse dia, entrar neles mesmos e examinar diante de Deus como passaram o mês e tomar a resolução de fazer melhor para se santificar e agradar ao Senhor no presente e no futuro.
Nas comunidades religiosas, nos mosteiros, nas paróquias, o Santíssimo Sacramento é exposto nesse dia e termina com uma bênção do Santíssimo.
Milagres de proteção, de cura e de conversão acontecem nesse dia, atestando que a primeira sexta-feira do mês é um dia de festa privilegiada onde se pode pedir tudo e obter tudo do Coração Misericordioso de Jesus.
Nós sabemos como cristãos que a primeira sexta-feira do mês é o dia escolhido por Cristo para nos dar Suas graças em abundancia.
Saibamos fazer um dia de recolhimento, de adoração e de ação de graças.
Desde pela manhã, façamos nossa oração sobre as riquezas do Coração de Jesus e peçamos para abrir nosso espírito a Sua Sabedoria, para bem servi-Lo durante esse dia.
Vamos comungá-Lo na Eucaristia com todo o fervor possível, oferecendo a Jesus (para suprir nossa insuficiência) os méritos da Santa Virgem e de todos os santos que souberam amá-Lo na terra e daqueles que sabem preferi-Lo a tudo o que existe neste mundo.
Aproveitemos este dia para purificar nossa alma e fazer uma boa confissão para avançar na verdade, na virtude e na caridade do Senhor.
E aproveitemos a nossa adoração diante do Santíssimo Sacramento, para nos consagrar ao Sagrado Coração, nós e nossa família, atraindo sobre nós e nossos próximos, as bênçãos e as graças das quais temos necessidade para Lhe ser fiel na fé e na caridade.
Quantos cristãos tíbios se tornaram fervorosos pela devoção ao Sagrado Coração!
Quantos lares infelizes, divididos encontraram a alegria e a paz da união por uma devoção comum ao Sagrado Coração!
Quantas comunidades religiosas, grupos de ação social ou caritativa encontraram mais coesão fraterna e coragem apostólica, rezando ao Sagrado Coração de Jesus.
Todos aqueles que souberam guardar esta devoção ao Sagrado Coração e vivê-la intensamente no dia da primeira sexta-feira do mês, durante toda sua vida, receberam muitas graças para dominar o espírito mundano e nunca afundar nos vícios e males que poderiam matar o corpo e a alma.
Então, agradeçamos a Jesus que nos convida através de santa Margarida Maria, a venerar Seu Sagrado Coração e respondamos com alegria e entusiasmo Seu apelo para aliviar de todas as aflições os homens descrentes, indiferentes e hostis a Seu Amor.
Receberemos largamente as graças das quais temos necessidade para sermos fiéis a Sua vontade de Amor.

O quarto meio de honrar o Coração de Jesus é venerar Suas imagens.
E a imagem de Seu Coração de carne coroado de espinhos com uma cruz em cima, foi para Ele, o meio de mostrar aos homens de todos os tempos, quanto Ele os amou sobre a terra, a ponto de morrer pela sua salvação e quanto continua a amá-los na esperança de sua conversão e reconhecimento de Seu Amor infinito pelo gênero humano.
Ele prometeu à santa Margarida Maria que espalharia com abundância sobre aqueles que O honrassem, os tesouros de graças das quais Seu Coração está repleto e que em toda parte, onde Sua imagem é exposta para ser ali muitas vezes honrada, atrairia todas as graças e bênçãos.
Santa Margarida Maria tomou cuidado em fazer gravar esta imagem do Sagrado Coração e espalhar.
Ela queria que todos a conhecessem. Todos os pecadores para convertê-los. Todos os justos para inflamar ainda mais seu amor a Deus e ao próximo.
Santa Margarida Maria amava tanto o Coração divino que molhou uma destas imagens no seu sangue e compôs uma oração e consagração notável, na qual ela se consagrava a Jesus sem reserva e sem partilha.
Confortados pela promessa de Jesus os cristãos devotos do Sagrado Coração de Jesus gostam de venerar esta santa imagem e espalhá-la ao redor deles.
A vista desta imagem os consola e encoraja. Se a sombra dos apóstolos curava os doentes, é preciso se espantar que a imagem do Sagrado Coração de Jesus seja tão poderosa para curar os males da alma e do corpo?
Santa Theresa d’Avila queria encontrar o divino Coração de Jesus por toda parte onde olhava e dizia: “Se as pessoas amassem Nosso Senhor, elas se rejubilariam em ver Seu retrato, como no mundo somos felizes com as fotografias de entes queridos.”
Se nós amamos o divino Coração de Jesus, vamos espalhar Sua imagem santa e rezemos para que toque o coração dos homens, desde os mais endurecidos até os mais exigentes. Desde os mais ricos até os mais pobres. Desde os mais tíbios até os mais indiferentes.
Que cada um aprenda a conhecer os tesouros do Coração de Deus e buscar nele, as graças infinitas que contém e que Ele deseja tanto espalhar no coração humano tão só, tão abandonado, tão ferido pelo mal e tão ignorante de todo o bem que poderia dali retirar, se soubesse confiar no Coração tão amável de Jesus.
Saibamos rezar, oferecer nossas tristezas, nossas eucaristias pela conversão dos pecadores e dos pagãos a fim de que um dia, eles sejam tocados pela graça da devoção ao Sagrado Coração de Jesus e recebam desta devoção, as graças e as bênçãos sem limites, que os conduzirão a uma verdadeira conversão e a um amor profundo do Senhor.
Também para animar a coragem, a fé e a caridade dos justos, a fim de que munidos deste amor do Sagrado Coração eles saibam retirar dEle, a força de imitá-Lo, para amar como Ele até a morte e dar aos homens o sentido da Vida eterna.

Fonte: http://www.recadosaarao.com.br

Será que amo corretamente as pessoas e a Igreja?


Você já parou para pensar na sua forma de amar? Pensa ai nas pessoas, coisas e instituições que você ama? Será que o seu amor é um amor que edifica o ser amado?

Nos últimos dias estou acompanhando uma pessoa que têm sofrido muito por ver sua mãe em uma clínica de recuperação de dependentes químicos. Chora por saber que sua mãe esta em um lugar confinado, em uma vida ascética, tendo que obedecer muitas regrinhas de vida comunitária e sem poder se divertir. Realmente as clínicas de recuperação têm estas características “radicais” e até compreendo a razão de ser de tantas lagrimas.

Mas o centro da questão é o seguinte: Será que esta pessoa chorava e sofria tanto quando sua mãe estava se “divertindo” nos bares, enchendo a “cara” de cervejas, vinhos e até mesmo cachaça? Se embriagando, chegando de madrugada em casa e sendo abusada por “amizades interesseiras”? Não, não existiam todas estas lagrima. Mal, mal uma leve preocupação.

A pessoa sofre absurdamente ao saber que sua mãe esta se recuperando em uma clinica e não sofria tanto quando via sua mãe se matando nos bares. Que amor é este? É o amor doente. A Filáucia. Um amor que em nada edifica o ser amado. Se você quiser entender mais sobre este amor doente escute esta palestra do Padre Paulo Ricardo:

Espero em Deus que a alma desta pessoa seja curada para que consiga amar de forma ordenada e edificante sua mãe.

Refletindo nesta situação cheguei à conclusão que existem em muitas almas um amor doente pela Igreja. Tenho visto muitas pessoas doentes de filáucia no contexto eclesial.

Vamos de exemplo para ficar mais claro. Algumas pessoas ficam revoltadas quando alguém denuncia um herege que está na hierarquia da Igreja, todos nós sabemos que os hereges na hierarquia fazem um mal terrível para as almas, porém o “falso amor” faz com que exista um diabólico silencio que em nada edifica o Corpo de Cristo.

Sempre se escuta o seguinte: “odeio quem fala mal de Padres”, “Estes leigos deveriam se colocar nos seus lugares” ou “não aguento mais este povo que dividi a Igreja”.

Querem uma falsa união e uma falsa paz na Igreja tal como o filho do caso acima queria uma falsa liberdade para a mãe. A igreja neste caminho se torna amiga do relativismo e da mentira. Isto é um absurdo e que acontece muito na nossa realidade.

Querem o bem da Igreja. Mas que bem é este que omite a verdade? Que bem é este que dá liberdade para mentirosos falarem o que querem em nome da Igreja? Um bem desvinculado da verdade e da clareza só tem poder de destruir.

Satanás é o “bom macaco” que sempre desvirtua as coisas de Deus, o desgraçado consegue fazer com que estejamos mergulhados em vícios achando que somos virtuosos.

Convido os leitores a pensar na forma com que tem amado as pessoas e a Igreja. É um amor que edifica ou é um amor “superprotetor” que só faz mal para o ser amado? Vale a pena parar e refletir.

Bruno Cruz

@bhcvida

O Milagre e o ceticismo do homem do século XXI.


Mario Pappagallo- Corriere della Sera

Uma pílula fingida pode reduzir as dores crônicas, a asma, a pressão alta, as doenças do coração? Sim. É o efeito placebo. Um “milagre” laico, justamente para não confundir muito as ideias em um momento de beatificações. A eficácia está em crer em um fármaco, não sabendo que, na realidade, não há fármaco. E, se os resultados existem, não se pode falar de sugestão, visto que, nos experimentos, nem os médicos sabem o que estão administrando.

À parte do efeito placebo, não é raro que o prognóstico infausto de uma doença incurável se revele, inexplicavelmente, errado nos modos e nos tempos. Nas histórias de importantes oncologistas, sente-se ainda o espanto dos seus pacientes que, depois de anos, ainda convivem com o seu tumor enquanto não deveriam ter vivido mais do que alguns meses. Casos de remissões espontâneas, inexplicáveis diante da ciência, por ainda não serem interpretáveis com base nos conhecimentos atuais.

Un miracolo nella mia vita [Um milagre na minha vida] (Ed. Sperling & Kupfer), de Margherita Enrico, examina exatamente os testemunhos de “condenados pela ciência, salvos pela fé: histórias de curas impossíveis”. Uma homenagem à beatificação deJoão Paulo II.

Margherita Enrico, jornalista e escritora, conheceu o papa polonês juntamente com o Prêmio Nobel de Medicina Luc Montagnier, ateu. Uma coincidência? Talvez não. Montagnier comenta: “O livro de Enrico fala de curas extraordinárias não explicadas pela ciência. Curas de natureza misteriosa como os milagres que ocorrem em Lourdes, e dos quais eu sempre me interessei, até a estudá-los. Nesse sentido, considero que, quando um fenômeno é inexplicável, e é confirmada a sua boa-fé, não adianta negá-lo.

Muitos cientistas cometem o erro de rejeitar aquilo que não compreendem, mas eu não compartilho essa atitude e cito muitas vezes as palavras do astrofísico Carl Sagan: a ausência de prova não é prova de ausência”.

Muitos cientistas que não acreditam nas curas milagrosas costumam repetir muitas vezes uma frase de Felix Michaud: “Creria nos milagres só se me demonstrassem que uma perna amputada cresceu de novo. Mas isso não aconteceu e nunca vai acontecer”. Mas a resposta a Michaud vem de Vittorio Messori, em seu livro Il miracolo.

Messori relata nos mínimos detalhes o excepcional crescimento de um membro amputado de um jovem agricultor. “Recrescimento” ocorrido em um vilarejo de Aragão em 1640.

Em Calanda, relata Messori, na noite do dia 29 de março de 1640, ao jovem Miguel Juan Pellicer, reapareceu de repente a perna direita, amputada mais de dois anos antes no hospital de Saragoça, depois de um acidente. O fato ocorreu por intercessão de Nossa Senhora do Pilar, venerada em Saragoça.

O prodígio da perna teria sido atestado depois de apenas três dias por um protocolo de cartório e depois por um processo eclesiástico, com dezenas de testemunhas oculares. Conhecidos, médicos, sacerdotes, todos confirmam que, sim, trata-se justamente de Miguel, que tinha antes uma perna cortada e agora a tinha novamente no lugar: um pouco contraída nos primeiros dias, mas depois igual à de antes.

Até com as mesmas cicatrizes e um sinal vermelho circular debaixo do joelho, onde havia sido operada a “solda” milagrosa. O evento era conhecido em toda a Europa, e Pellicer se dirigiu até a uma audiência em Madri, pelo rei Filipe IV, que quis beijar a perna restituída.

Depois, caiu o silêncio sobre o evento. Interrompido só por Messori.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/


Manifeste-se contra a blasfêmia ocorrida na Parada Gay

A respeito do gravíssimo ato de vilipêndio religioso ocorrido na última “Parada do Orgulho Gay” de São Paulo, faço minhas estas considerações do Voto Católico. E uno-me a esta campanha: diante da blasfêmia pública, da provocação gratuita, do vilipêndio a céu aberto, manifeste-se! Pois, se ficarmos calados, coisas piores virão.
Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na “Parada LGBT”, convidamos a:



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Leia também:
  1. Gaystapo: blasfêmias
  2. Cariocas contra a Ditadura Gay
  3. Padre Norman Weslin, preso por protestar contra o aborto
  4. “A Ditadura Gay” – por Carlos Apolinario
  5. Proteste contra a profanação de uma capela na Espanha!
Fonte: Blog Deus lo Vult

O que pedir na oração ?




Sabemos que precisamos pedir

Você, como todos os cristãos, pede coisas a Deus, para si e para outros. Faz bem. Mais ainda, quando pede está fazendo algo que Cristo deseja. Não lembra quantas vezes Ele nos mandou, de maneira explicita e insistente, que fizéssemos oração de petição?

Baste recordar, neste sentido, o Pai-nosso, com toda a sua sequência de pedidos (o pão de cada dia, o perdão das nossas ofensas, o socorro na tentação, a libertação do mal); e também as afirmações categóricas do Senhor sobre o dever de pedir, como: Eu vos digo: pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e vos abrirão (Lc 11,9). Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa (Jo 16,24).

Nós pedimos, e achamos lógico fazer assim, porque temos consciência de que precisamos da graça, das bênçãos e dos dons de Deus. Sobre isso não há a menor dúvida: Toda dádiva boa e todo dom perfeito - escreve São Tiago - vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança nem mesmo aparência de instabilidade (Tg 1,17).

Objeções sobre a oração de petição

Mas, não poucas vezes, alguns bons cristãos que sabem disso muito bem, dizem que não entendem por que devemos pedir. Todos cremos - comentam - que Deus é um Pai que nos ama e que, como Jesus diz, sabe o que vos é necessário, antes mesmo que vós o peçais? (Mt 6,8). Então, por que pedir - dizem -, se Ele já sabe de antemão o que precisamos, é bom, é todo-poderoso e quer o nosso bem?

Além disso, acrescentam: Se, como diz São Tiago, em Deus não há mudança nem instabilidade, não será pretensão nossa esperar que «mude», por causa da nossa oração, e nos conceda o que nós - não Ele - desejamos? Não seria mais perfeito dizer simplesmente Seja feita a vossa vontade? E alguns concluem, então: Por isso eu não peço nada, só agradeço e me abandono em Deus? (coisa que, seja dito de passagem, também fizeram determinados santos, mas só durante algumas temporadas - inspirados por Deus -, e só depois de terem feita uma intensa e contínua oração de petição).

Tudo o que essas pessoas dizem sobre a bondade, o poder e e ciência de Deus é verdade, mas as conclusões que tiram não estão certas. Em todo o caso, não há duvida de que aí está colocado um problema difícil: Como combinar essas verdades sobre a bondade e a ciência de Deus com o fato de que o próprio Deus mande pedir, e pedir insistentemente: É necessário rezar sempre, sem esmorecer (Lc 18,1)?

Seria absurdo achar que fomos nós, agora, os que «descobrimos» essa aparente contradição. Já foi «descoberta» faz muitos séculos pelos antigos cristãos, e os dois maiores teólogos católicos, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino estudaram a questão amplamente e chegaram ambos a idênticas conclusões.

Como eles dizem (e eu apenas vou resumir), é verdade que nós não precisamos de rezar para «informar» Deus sobre as nossas necessidades, porque Ele já as conhece muito bem; e também é verdade que seria absurdo pretender «dobrar» Deus, fazendo com que «mude» a sua vontade, e se deixe «dominar» pela nossa.

Certo. Então, por que devemos pedir? A resposta a isso é dupla, e cheia de sentido para quem tiver a perspectiva da fé. É importante, sobretudo, para a nossa vida prática, para que compreendamos que nunca devemos relegar a oração de petição para um segundo plano, antes devemos considerá-la sempre uma necessidade espiritual básica, uma parte essencial da vida interior do cristão.

A dupla resposta

A) Vamos ver uma primeira resposta à indagação «por que devemos pedir?».

Seria suficiente responder que devemos pedir porque Deus assim o manda, como já dissemos e repisamos. Não há dúvida de que Ele assim o quer.

Mas é lógico que nos perguntemos: Por que o quer? Pense numa coisa: Deus, doador de todas as graças, sabe infinitamente melhor do que nós qual é a melhor maneira de nos fazer chegar com proveito os seus dons. Por isso, a sabedoria divina - que muitas vezes não alcançamos a compreender - determinou que um dos grandes canais que deviam trazer-nos as graças fosse a oração de petição (os outros canais são, como sabe, os Sacramentos, e o mérito sobrenatural das obras boas, praticadas no amor de Deus).

B) Embora isso seja claro, pode vir à alma outra pergunta: Por que Deus escolheu precisamente esse canal da oração de súplica? Poderíamos responder sem dar resposta concreta: «Ele sabe das coisas muito melhor do que nós». Está certo. Mas a Sagrada Escritura, através da qual Deus nos fala, traz luzes a esse respeito, que os santos souberam enxergar, e que nós podemos também, pelo menos, vislumbrar.

Santo Tomás no seu Compêndio de Teologia (Liv. II, cap. 2), explica que, quando oramos, pedindo a Deus os seus dons, estamos reconhecendo com humildade as nossas limitações, falhas e carências, e nos voltamos para Deus com uma humildade cheia de fé, colocando nEle a nossa esperança. Esta é uma resposta baseada na Bíblia, na Palavra de Deus, pois ela nos ensina, constantemente, que só as virtudes da humildade e da fé deixam a alma em condições de receber os dons de Deus. A humildade e a fé são como os dois batentes que abrem a porta do nosso coração a Deus.

Só a título de amostra, vou lembrar-lhe alguns ensinamentos da Sagrada Escritura a esse respeito. São Pedro e São Tiago, por exemplo, citam uma frase do Antigo Testamento, do livro dos Provérbios (Prov 3,34), que querem gravar a fogo na alma dos primeiros cristãos: Deus resiste aos orgulhosos, mas dá a sua graça aos humildes (1Pedr 5,5; Tg 4,6). A necessidade da humildade, para receber a graça, fica assim claríssima, e a oração nos faz humildes.

Quanto à necessidade da fé, bastaria citar os inúmeros trechos dos Evangelhos em que Cristo faz depender da fé a concessão das graças: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como desejas, diz a uma pagã que pede insistentemente a cura da filha (Mt 15,28); e igualmente ao Centurião romano, que pede a cura de seu servo: Vai, seja-te feito conforme a tua fé (Mt 8,13). Pelo contrário, aos seus conterrâneos de Nazaré recriminará a falta de fé que os tornava fechados aos dons de Deus: Por causa da falta de fé deles, operou ali poucos milagres (Mt 13,58).

Os primeiros cristãos acolhiam essas verdades sem a mínima dúvida. É significativo que o texto mais antigo do Novo Testamento, a primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, termine dizendo, como algo óbvio e necessário: Vivei sempre contentes. Orai sem cessar! (1 Tes 5,16-17).

Que conclusão vamos tirar, então, desta nossa reflexão? Penso que será a de rezar muito mais. Faz-nos muita falta. Mas é preciso pedir bem. É disso que vamos tratar com mais detalhe na próxima meditação.

fonte:http://www.padrefaus.org

O lamento do maior blog gay dos EUA




O maior blog gay dos EUA lamenta: “SEMPRE PERDEMOS” quando os eleitores decidem sobre casamento
Kathleen Gilbert
29 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma famosa publicação gay online confessou a existência de um obstáculo persistente, mas pouco conhecido, para a legalização do “casamento” de mesmo sexo: os eleitores americanos.
Uma postagem no blog Queerty na segunda-feira concluiu que o silêncio do presidente Obama acerca do “casamento” gay é consequência de que ele reconhece que a maioria dos eleitores dos EUA se opõe a esse casamento.
“Até mesmo os organizadores LGBT concordam em que preferem aprovar leis de igualdade de casamento através do poder legislativo em vez de plebiscitos, porque nas votações SEMPRE PERDEMOS”, escreveu Daniel Villarreal no Queerty.
“As pessoas que se opõem às votações também gostam de dizer que se os Estados Unidos votassem acerca do casamento inter-racial na década de 1960, esse tipo de casamento poderia ainda ser ilegal também. Mas será que essa realmente é a nossa única defesa contra o argumento do voto?” continuou ele. “Se for, não é de admirar que Obama não tenha articulado um motivo para apoiar o casamento que não vá contra o processo democrático que tivesse nos negado nossos direitos”.
Antes que os legisladores de Nova Iorque tivessem aprovado um projeto de lei de “casamento” de mesmo sexo, uma pesquisa de opinião pública feita por QEV Analytics revelou que 57 por cento dos eleitores no estado apoiam o casamento como “somente” entre um homem e uma mulher. A mesma pesquisa de opinião pública, comissionada pela Organização Nacional de Casamento, revelou que 59 por cento favoreciam a colocação dessa questão em plebiscitos em vez de a deixarem para os legisladores.
Quando colocada para os legisladores, medidas para consagrar o verdadeiro casamento em lei ou em constituições estaduais ganharam a aprovação em todos os 30 estados [dos EUA] onde foram apresentadas.
Os dados das pesquisas de opinião pública nessa questão rotineiramente se mostram equivocados: uma pesquisa de setembro de 2008 revelou que as principais pesquisas de opinião pública de boca de urna em média reduzem de modo vasto os números do real apoio ao casamento tradicional nas eleições.

fonte:http://noticiasprofamilia.blogspot.com