Exorcismo
Padres Exorcistas explicam
Consagração a Virgem Maria
Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção
Formação para Jovens
Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração
31 de mar. de 2011
Artigo de Thiago Augusto - Papa Bento XVI: A Ecologia humana
Redes sociais online podem levar jovens “propensos” à depressão, afirmam especialistas.
O novo fenômeno, batizado de ‘Depressão Facebook’, coloca em risco de isolamento os adolescentes com tendência à doença
As redes sociais da internet, entre elas o Facebook, podem tanto enriquecer a vida dos adolescentes, quanto prejudicar sua saúde mental e física. O alerta foi feito pela Academia Americana de Pediatria, que acaba de publicar um relatório com orientações sobre o uso das redes sociais no periódico Pediatrics.
De acordo com o documento, esses sites ajudam os jovens a manter contato com amigos e a se divertir, mas podem, também, levar a casos sérios de depressão, um novo fenômeno batizado de ‘Depressão Facebook’.
Segundo os pesquisadores, a ‘Depressão Facebook’ acontece em pré-adolescentes e em adolescentes que passam várias horas por dia em frente ao computador navegando dentro de redes sociais. Esses jovens, normalmente com tendência ao isolamento, à ansiedade ou à depressão, buscam uma maneira de interagir com os demais pela internet. Mas, quando isso não acontece, eles acabam se deprimindo. “A falta de conexão online amplifica o que acontece na vida desses jovens no mundo offline”, diz Gwenn O’Keeffe, pediatra e co-autor do relatório.
É importante salientar que, apesar de levar o nome do Facebook, o problema não aflige apenas os jovens usuários desse site. Estão inclusos quaisquer endereços que entrem no conceito de rede social online. Entre eles, os mais conhecidos são Orkut, Twitter, Second Life, além de blogs, jogos online em rede e vídeos do Youtube.
Segundo O’Keeffe, é importante que os pais consigam monitorar o que os filhos fazem na internet e quanto tempo passam interagindo em redes sociais. E isso, além de ajudar a evitar o cyberbulling e o acesso a conteúdos inapropriados, pode ainda evitar que o jovem deprimido vá em busca de ajuda em blogs que recomendam o abuso de substâncias químicas e de comportamentos agressivos e autodestrutivos.
NÃO estamos sozinhos na luta a favor da vida, contra o Aborto!
Gabriel Ferreira
Caro leitor, tenho duas notícias a lhe transmitir, uma boa e outra má. Como é do temperamento brasileiro de deixar sempre as coisas melhores para o final, começo pela má.
Eugenia no Uruguai?
Álvaro Fernandez, líder pró-vida no Uruguai, disse que o projeto para despenalizar o aborto até as 12 semanas de gestação “agora se acrescentou o tema das deformações e a síndrome de Down que seriam motivos para poder abortar segundo a senadora que promove esta lei, Mónica Xavier (do partido de governo Frente Amplo), que é médica”.
Esse projeto já conta com o apoio do atual presidente, José Mujica, que disse publicamente que não vetaria a norma se for aprovada pelos senadores.
Além da síndrome de Down que outras deformações seriam? Qual seria a definição de “deformação” para os abortistas? Não parece isso com a eugenia nazista? Vejam até que ponto nós chegamos…
Agora passo para a boa notícia.
Assim como no Brasil, em toda a parte do mundo essas medidas para aprovar o aborto estão encontrando reações.
Médicos contra o aborto na Argentina
A primeira delas é que na Argentina um grupo de 78 ginecologistas e obstetras fizeram um “Manifesto pela Vida” afirmando que não há justificativas para matar um ser humano dentro do ventre materno.
Dentre os vários argumentos contidos no manifesto estão o da inviolabilidade da vida humana desde sua concepção e o direito à objeção de consciência. Os peritos ainda afirmam que “a eliminação de um ser humano inocente é sempre inaceitável, ética e medicamente falando” e “provocar abortos para evitar abortos é tão contraditório como combater a morte ocasionando a morte, ou eliminar a enfermidade matando o doente”.
E dão a solução: “a estratégia mais eficaz para prevenir e evitar o aborto é a educação moral e ética, sobre tudo na infância, na adolescência e na juventude”.
Nos casos de aborto por estupro, pedem para “castigar o violador, não a criança inocente, fruto do ato delitivo” e destacam que “a adoção por terceiros é uma estratégia humanitária de indubitável valor”.
La Nación pressiona Cristina Kirchner para se manifestar contra o aborto.
Ainda na Argentina, no seu editorial, o jornal ‘La Nación’ solicitou à Presidente Cristina Kirchner uma clara defesa da Vida, contra o Aborto. Segundo o mesmo jornal, a Presidente fez um pronunciamento proclamando “sua defesa à vida, e o fez no marco de outorgar amparo à mulher grávida mediante apoio econômico a esta“. Continua o jornal: “Embora seja fundamental que, como mulher e como presidenta, Cristina Fernández de Kirchner se adira a este postulado universal, e reconheça o primeiro e essencial direito à vida, o apoio não é suficiente”.
O jornal também ressalta que a vida humana começa a partir da fecundação e que toda mãe “tem direito à sua maternidade, direito a que lhe seja facilitada a possibilidade de ser mãe e de não ver-se empurrada por razões sociais, psicológicas ou econômicas a procurar um aborto que terminará por fazer- lhe mais mal que bem”.
O papel do Estado “deveria ser o de proteger em todo sentido o direito à vida da criança, logicamente apoiando a mãe grávida, mas não a partir dos três meses de gravidez, mas precisamente a partir do momento em que ela tenha consciência deste, que é quando ela mais necessita o apoio para não se desprender da criança”. O editorial conclui dizendo que sempre se deve ajudar as mães argentinas para que “não matem os seus filhos, mas para que saibam que dar a vida é uma glória, não importa a forma da gravidez”.
Marcha contra o aborto na Espanha
Concluo com esta última notícia. O dia 26 de março foi marcado por manifestações de milhões de espanhóis contra o aborto. Mais de 70 cidades tiveram suas marchas pela vida. Só em Madrid cerca de 130.000 pessoas estiveram presentes. “são famílias inteiras, desde avós até os recém-nascidos, para simbolizar esse clamor cívico que dirigem a seus representantes políticos, exigindo um firme compromisso com a defesa do primeiro direito humano, a vida, desde seu início na gestação até a morte natural, ao que se enfrenta abertamente o aborto e a eutanásia que tratam de impor-se a nossa sociedade” disse o porta-voz de “Hazte Oir”, organização pró-vida espanhola.
“Temos a perseverança, a imaginação e a alegria necessárias para atrair cada vez mais concidadãos. Os políticos devem escolher. Ou estão com a sociedade ou estão contra ela. Ou com a vida ou contra ela” disse Gádor Joya, porta-voz de Direito a Viver (DAV), outra organização pró-vida.
Ao final foi lido o Manifesto pela Vida, o qual conclama a sociedade a que “se avive a consciência do valor de toda vida humana e se exija seu respeito e amparo legal, da concepção até a morte natural”, proclamando e festejando “o dom da vida, como um direito natural, primitivo e inegociável de todo ser humano”.
Alemanha
Cada vez se torna mais difícil a realização de marchas pela vida na Alemanha. Tradicionalmente em março de cada ano se realiza uma marcha pelo direito à vida dos não nascidos na cidade de Münster, na Westfália. Os participantes carregam cruzes brancas, que, cada uma, simboliza uma criança abortada, já que para essas vítimas não existe sepultura e o marco da redenção.
No dia 12 de março passado participaram entre 150 e 200 pessoas. O início estava marcado para as 14.30 hs. Os participantes se reuniram em frente à igreja de Santo Egídio, onde deveria começar a manifestação. No entanto esta não teve meios de se iniciar, pois, por volta de 100 manifestantes jovens anarquistas (que se autodenominam “Antifa” – antifachistas) circundaram os antiabortistas e bloquearam o início da marcha durante duas horas. Durante todo esse tempo lançavam aos berros e, em coro, as mais abomináveis blasfêmias contra Nossa Senhora e a Santa Igreja e injúrias contra os participantes da marcha, enquanto estes rezavam o terço e cantavam cânticos religiosos.
Depois de duas hora a polícia resolveu intervir e abrir o caminho para a marcha à força. Escoltado por um grande número de policias, a marcha pode percorrer o caminho programado, sempre, no entanto, acompanhada pelos anarquistas nas calçadas, que continuavam a vociferar em seu coro infernal, sem mesmo respeitar os transeuntes e o público que presenciava a marcha de protesto contra o aborto.
Sob essas condições, atravéz de um verdadeiro assim chamdo “corredor polones”, os manifestantes antiabortistas chegaram ao destino marcado, o monumento em homenagem ao Cardeal von Galen, numa praça atras da catedral de Münster, tendo sido obrigados, no entanto, a encurtar o percurso da marcha, devido ao grande atraso provocado pelos anarquistas.
Os católicos na Alemanha, e de um modo geral todos os cristãos, se veêm expostos a viver num clima de crescente decadência cultural e política. O debate público, no qual as respectivas posições políticas são defendidas com argumentos convincentes, está cada mais derivando para a intimidação por parte daqueles que gritam mais alto. A defesa do direito à vida das crianças não nascidas está sendo cada vez mais combatida com uma agressividade ingente e um ódio cego e rancoroso. O que se externa em atitudes de perturbação da ordem pública, como em Münster no dia 12 de março, ou através de difamações e calúnias contra o adversário ideológico.
Extraído de: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/22727-nao-estamos-sozinhos-na-luta-a-favor-da-vida-contra-o-aborto
Bispo certifica novo milagre da Virgem da Lourdes
30 de mar. de 2011
Em entrevistas, TODAS as ministras de Dilma apoiam aborto. Surpresa?
India: Autoridades obrigam a pedir autorização para se converter ao cristianismo
29 de mar. de 2011
Sou uma mulher marcada para morrer. Crime? conversão à fé católica
A banalização do Santo Matrimônio
São José Maria Escrivá: O Espirito Santo e a Igreja.
Pastor Silas Malafaia é investigado por homofobia
Pode ser que o Sr. Pastor exagerou, mas teve coragem de dizer o que pensa, e sobre tudo, vemos com esta investigação o Lob Gay, que quer perseguir todos os que pensam contráriamente aquilo que eles pensam, contudo, percebemos que sem a aprovação da PLC 122, inicia-se a perseguição dos cristãos, imaginem se ela for aprovada, ai todos os que pensarem contra serão enquadrados no crime da homofobia....veja o texto da revista VEJA e os vídeos abaixo:
A procuradora da República em Brasília Ana Carolina Araújo Roman investiga se Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus, teve conduta homofóbica em uma audiência pública na Câmara dos Deputados na qual se discutiu o chamado Estatuto das Famílias.
O encontro, realizado em maio passado, foi marcado para discutir mudanças no direito de família. Malafaia fez um discurso contrário à união homoafetiva. Até aí,nenhuma surpresa em relação às posições conservadoras defendidas pelos evangélicos em geral.
Mas Malafaia foi mais fundo. Exagerou. Pegou pesado. Na sessão, o pastor chegou a dizer que se fosse para concordar com a união gay, então que se liberasse a zoofilia e a necrofilia.
No início de fevereiro, Ana Carolina converteu uma investigação preliminar sobre o caso em inquérito por entender que era necessário continuar com as apurações.
O que Malafaia disse na audiência da Câmara:
– Vamos liberar tudo que tem na sociedade. Vamos colocar na lei tudo que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei, porque tem gente que gosta de ter relação com cachorro. Eu vou apelar aqui, mas tem que dizer, é um comportamento, ué. Vamos aceitar?
– Quem tem relação com cadáver? É um comportamento, vou botar na lei. Ah, se é um comportamento, ué, estão espantados, vão discriminar, ué? É a favor de quê? Então vamos colocar tudo na lei e onde é que vai parar a sociedade brasileira?
Extraído de: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2011/03/pastor-silas-malafaia-e-investigado-por.html
28 de mar. de 2011
Cresce movimento de retorno de Luteranos ao catolicismo
O que primeiramente começou com luteranos proeminentes, como Richard John Neuhaus (1990) e Robert Wilken (1994), ingressando na Igreja Católica, tornou-se uma avalanche que poderá culminar num grande grupo de luteranos regressando coletivamente.
Em 2000, o ex-bispo luterano canadense Joseph Jacobson ingressou na Igreja.
“Realmente nenhuma outra Igreja pode duplicar o que Jesus deu”, disse Jacobson ao Western Catholic Reporter em 2006.
Em 2003, Leonard Klein, um proeminente luterano e ex-editor do Lutheran Forum e da Forum Letter ingressou na Igreja. Hoje, tanto Jacobson quanto Klein são padres católicos.
Ao longo dos últimos anos, um crescente número de teólogos luteranos se uniu à Igreja, alguns dos quais agora lecionam em faculdades e universidades católicas. Entre eles estão, não excluindo outros: Paul Quist (2005), Richard Ballard (2006), Paul Abbe (2006), Thomas McMichael, Mickey Mattox, David Fagerberg, Bruce Marshall, Reinhard Hutter, Philip Max Johnson, e mais recentemente, Dr. Michael Root (2010).
“A Igreja Luterana tem sido meu lar espiritual e intelectual por quarenta anos”, escreveu o Dr. Root. “Mas nós não somos mestres de nossas convicções. Um risco do estudo ecumênico é que se pode considerar uma outra tradição tão convincente que se é levado a uma mudança de mente e de coração. Ao longo do último ano, tornou-se claro para mim, não sem resistência, que eu havia me tornado católico na mente e no coração de tal modo que não mais me era permitido apresentar-me como um teólogo luterano com honestidade e integridade. Esta mudança é menos uma matéria de decisão que de discernimento”.
Diz-se que “ninguém se converte sozinho”, sugerindo que frequentemente o efeito de uma conversão ajuda a impulsionar outra. Isto é exemplificado pela história de Paul Quist. Ele descreve sua participação na conferência luterana “A Call to Faithfulness” no St. Olaf College em junho de 1990. Lá ele ouviu e conheceu Richard John Neuhaus, que havia comunicado sua própria conversão havia poucos meses.
“O que alguns luteranos estavam percebendo era que, sem as âncoras do Magistério da Igreja, o luteranismo iria desviar-se inapelavelmente de sua fonte confessional e bíblica”, escreveu Quist.
Muitos dos convertidos vieram da Sociedade da Santíssima Trindade, um mistério panluterano organizado em 1997 a fim de trabalhar para a renovação confessional e espiritual das igrejas luteranas.
Agora, parece que um grupo luterano mais amplo se unirá à Igreja. O Padre Christopher Phillips, escrevendo no blogAnglo-Catholic, noticia que clérigos e leigos da Igreja Luterana Anglo-Católica (ALCC) ingressarão no Ordinariato americano a ser criado para aqueles anglicanos desejosos de entrar na Igreja.
Segundo o blog, a ALCC enviou uma carta ao Cardeal Walter Kasper, em 13 de maio de 2009, declarando que “deseja desfazer os erros do Padre Martinho Lutero e retornar à Una, Santa e Verdadeira Igreja Católica fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo através do Bem-Aventurado São Pedro”. A carta foi enviada à Congregação para a Doutrina da Fé.
Surpreendentemente, em outubro de 2010, a ALCC recebeu uma carta do secretário da CDF, informando-lhes que o arcebispo Dom Donald Wuerl havia sido nomeado delegado episcopal para auxiliar na implementação da Anglicanorum Coetibus. A ALCC respondeu que eles gostariam de ser incluídos na reunificação.
Veja as diferenças entre o catolicismo e Luteranismo.
A Igreja vem da reforma feita por Martinho Lutero no século XVI e tem sua doutrina firmada principalmente na Bíblia, se afastando da tradição católica original.
O luteranismo chegou em 1824 ao Brasil, trazido por imigrantes alemães para o Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, e hoje conta com 410 paróquias dispersas por vários estados, divididas em duas correntes principais do luteranismo: a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
Calcula-se que no ano 2000 existam cerca de 1,2 milhão de membros, sendo quase 80% na região Sul do país.
O primeiro templo foi construído em 1829 em Campo Bom (RS), e pastores europeus chegaram depois de 1860.
A estrutura central da IECLB se constitui em: um Concílio – órgão máximo e soberano da Igreja - cuja tarefa é legislar e controlar; a Presidência e a Secretaria Geral. O Pastor Presidente é o guia espiritual da Igreja em nível nacional.
Acima de 15 mil líderes leigos participam oficialmente da vida das comunidades. Além desses, inúmeras pessoas atuam em comissões, grupos de trabalho e estudo, departamentos,
instituições e setores.
A Igreja Luterana reconhece dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. A Igreja Luterana manteve o batismo de crianças
(e mantém um programa de acompanhamento da educação das crianças num modo de vida cristão), diferindo das Igrejas da reforma que adotaram o batismo só de adultos.
A visão luterana da eucaristia fica a meio caminho entre a visão católica e a dos outros protestantes, não aceita o fato de que o pão e vinho realmente se transformam no corpo e sangue de Jesus, mas também não aceita a visão de que são meramente simbólicos. Lutero afirmava que, embora sejam na realidade pão e vinho, o corpo e sangue de Jesus estão presentes neles, concedendo ao receptor o perdão dos pecados.
O serviço religioso luterano se aproxima muito do católico, inclusive na decoração das igrejas (exceto pela ausência de imagens de santos e de Maria), e tem como ponto principal a palavra de Deus, o sermão. Desde a reforma, Lutero se preocupou em tornar o serviço acessível a todos, na língua do povo, tanto o serviço como os cânticos. O calendário religioso também é bastante parecido com o católico, bem como a seqüência do serviço religioso.
A Igreja Luterana tem um ponto em que difere de todas as outras: empregam sacerdotes mulheres em vários países do mundo,desde 1920.
O ministro luterano não está para o leigo como seu correspondente católico. Considera-se que mediante o batismo e a fé, todo cristão se torna seu próprio sacerdote, não precisando de intermediários para seu contato com Deus. O clérigo ordenado tem por função pregar o evangelho e ministrar os sacramentos.
Fonte: National Catholic Register e http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou?" (Mt 18,12)
"Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor". (Jo 10,16)
Extraído de: http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/10122/Cresce-movimento-de-retorno-de-Luteranos-ao-catolicismo
Vídeo: O Mundo Muçulmano - Mudanças que estão ocorrendo
É importante refletir sobre isso, já que é uma constatação, um fenômeno sócio-cultural em crescimento, e não uma especulação.
25.05.2009 - Obama declara: Os EUA não são uma nação cristã, mas foram moldados pelo islamismo para melhor
Uma parte do discurso de Obama no Parlamento da Turquia disse: “Não nos consideramos uma nação cristã”. Esse discurso me lembra uma piada antiga: O Cavaleiro Solitário e seu ajudante índio estão cercados por índios hostis. O homem mascarado vira-se para seu fiel companheiro e pergunta: “O que iremos fazer agora?” Seu ajudante responde: “O que você quer dizer nós, cara pálida?”
Como outros esquerdistas, Obama tem o infeliz hábito de projetar suas ilusões no povo americano.
Ele estava na Turquia como parte de sua turnê de repúdio aos EUA, durante a qual ele gratificou vergonhosamente os desejos do antiamericanismo europeu. (“Temos sido arrogantes e prometemos não mais torturar terroristas e sempre escutar os ‘aliados’ que quase perderam as duas guerras mundiais e a Guerra Fria. E nos últimos 15 segundos eu disse o quanto lamento o episódio de Wounded Knee?”)
Na Turquia esmagadoramente muçulmana, Barack Hussein Obama, como ele foi apresentado (agora que a eleição terminou, não há problema em usar seu nome do meio), declarou o conceito de que “os EUA como nação cristã” é um mito.
Obama disse: “Embora, conforme mencionei, tenhamos uma população cristã muito grande (sim, por volta de 75 a 80%), não nos consideramos uma nação cristã ou uma nação judaica ou uma nação muçulmana”.
Será? Mas o Pacto do Mayflower não proclamou a intenção dos Peregrinos [os fundadores evangélicos dos EUA] de estabelecer uma colônia para “o avanço da fé muçulmana”? E quanto ao lema “Em Alá Confiamos” em nossas moedas e notas de dólar, sem mencionar o que veio a ser chamado de hino nacional americano, “Alá Abençoe a América”?
Falando sério, se ao declarar que os EUA não são uma nação cristã Obama está se referindo a uma minoria como a diretoria esquerdista do jornal The New York Times, ele acertou em cheio.
Por outro lado, se ele quer dizer a nação em geral, ele azarou.
Em 3 de abril uma pesquisa de opinião pública da revista Newsweek mostrou que 62% dos americanos consideram os EUA como “uma nação cristã”. Mas para aqueles que são como Obama, a emoção predominante dos EUA não é decidida pela maioria, mas pela elite cultural — os indivíduos que receberam o privilégio de moldar a consciência nacional pelo resto de nós.
Devido à ignorância ou cegueira deliberada, por toda a história americana, a maioria dos americanos, inclusive seus líderes, não entendiam que os EUA são uma república secular — uma nação sob Rousseau, Darwin e o Manifesto Humanista (I e II).
Patrick Henry comentou: “Nunca é demais frisar o fato de que esta grande nação foi fundada não pelas religiões, mas por cristãos; não na base de religiões, mas na base do Evangelho de Jesus Cristo”.
A Constituição americana é datada “no ano de nosso Senhor, 1787,” em referência não a Alá, Krishna ou Buda, mas a Jesus Cristo. O juiz da Suprema Corte Joseph Story, em sua obra sobre a Constituição publicada em 1833, observou que os fundadores dos Estados Unidos acreditavam “que o Cristianismo tem de receber incentivo do Estado”.
No caso de 1931 de U.S. v Macintosh (decidido antes de o judiciário federal começar a desconstruir a Primeira Emenda), a Suprema Corte declarou: “Somos um povo cristão”.
Todos os presidentes dos Estados Unidos, inclusive B. Hussein Obama, fizeram juramento com a mão em cima da Bíblia para defender a Constituição. Em todos os casos, exceto um, era a Versão do Rei James.
Falando dos antecessores de Obama — nitidamente “menos inteligentes” e “laicos” do que o “Supremo Messias” e provavelmente lacaios da direita religiosa — a opinião deles é unânime:
O Presidente George Washington disse: “É impossível governar acertadamente sem Deus e sem a Bíblia”. Por Bíblia, o fundador dos EUA não estava se referindo ao Corão ou ao Bhagavad Gita.
O Presidente John Adams disse: “Os princípios gerais sobre os quais os fundadores [dos EUA] obtiveram a independência [dos EUA] foram… os princípios gerais do Cristianismo”.
O Presidente John Quincy Adams disse: “A maior glória da Revolução Americana foi esta: Uniu num vínculo indissolúvel os princípios do governo civil aos princípios do Cristianismo”.
O Presidente Andrew Jackson disse: “A Bíblia é a rocha sobre a qual está firmada nossa República” — de novo, em referência à Bíblia cristã, não ao Lotus Sutra.
O Presidente Abraham Lincoln disse: “Inteligência, patriotismo, Cristianismo e uma confiança firme nAquele que nunca abandonou esta terra agraciada são ainda suficientes para resolver, da melhor forma, todas as nossas dificuldades atuais”. As “dificuldades atuais”, que Lincoln cria que o Cristianismo resolveria favoravelmente, era uma guerra civil na qual mais de 600.000 morreram.
Antes do esquerdista McGovern tomar o Partido Democrático (agora sob a direção de George Soros), os presidentes do próprio partido de Obama também cantavam no coro dos EUA como nação cristã.
O Presidente Woodrow Wilson disse: “Os Estados Unidos nasceram como uma nação cristã. Os EUA nasceram para exemplificar a devoção dos elementos da justiça que têm origem na revelação das Sagradas Escrituras”.
O Presidente Franklin D. Roosevelt, falando da 2ª Guerra Mundial, disse: “Hoje, o mundo inteiro está dividido, dividido entre a escravidão humana e a liberdade humana — entre a brutalidade pagã e o ideal cristão”.
O Presidente Harry S. Truman, escrevendo ao Papa Pio XII, disse: “Esta é uma nação cristã… Não é a toa que os valorosos pioneiros que partiram da Europa para estabelecer colônias aqui, no comecinho da sua aventura colonial, declararam sua fé na religião cristã e fizeram amplos preparativos para sua prática e apoio”.
O Presidente John F. Kennedy, no meio da Guerra Fria, disse: “Contudo, a mesma convicção revolucionária pela qual lutaram nossos ancestrais é ainda relevante ao redor do mundo, a convicção de que os direitos humanos não se originam do Estado, mas das mãos de Deus”.
O Presidente Thomas Jefferson disse algo incrivelmente parecido: “Será que as liberdades de uma nação podem estar garantidas quando removemos sua única base firme, uma convicção na mente das pessoas de que essas liberdades são presente de Deus?”
Entretanto, o “Supremo Messias” consegue alegremente proclamar que os EUA não são mais uma nação cristã.
Num discurso de 2007, Obama confirmou essa opinião: “O que quer que tenhamos uma vez sido no passado, não somos mais uma nação cristã”.
Com isso o presidente aceitou a possibilidade de que os EUA foram uma nação cristã no passado, mas não são mais. Contudo, quando foi que o predomínio do Cristianismo na vida dos americanos terminou — com a decisão da Suprema Corte de abolir as orações nas escolas em 1962, com sua decisão Roe v. Wade de 1973 de legalizar o aborto ou com Bill Clinton deixando manchas de sêmen no vestido de uma estudante estagiária, em 1995?
Embora insistisse que “nós” não consideramos os EUA uma nação cristã, Obama apelou para o sentimentalismo quando chegou o momento de tocar no assunto da “religião da paz”. “Queremos transmitir nosso apreço profundo para com a religião islâmica, que fez muito durante tantos séculos para moldar o mundo para melhor, inclusive o meu próprio país”.
Além de confusa, a declaração de Obama foi convenientemente vaga.
Moldar o mundo para melhor? De que jeito? Propagando pela espada seu credo? Estabelecendo o conceito de dhimmitude — de que os descrentes são obrigados a se converter para o islamismo ou se submeter ao governo islâmico? Transformando mulheres em propriedade? Subjugando os Bálcãs, a Grécia, a maior parte da Espanha e parte da Europa Oriental por centenas de anos? Destruindo Constantinopla e Bizâncio, o Império Romano Oriental, apagando as glórias de um milênio? Promovendo o fanatismo sanguinário do xiitismo e do wahabismo e monopolizando o terrorismo internacional desde pelo menos a década de 1970?
O islamismo moldou os EUA para melhor? Pelo menos Obama não disse que “teve um impacto profundo” — como um avião de passageiros colidindo com um edifício elevado.
É difícil imaginar uma religião que tenha feito menos para moldar os EUA do que o islamismo, inclusive o zoroastrismo e a cientologia. Muitos dos princípios nos quais os EUA foram fundados, ou vieram a representar — tolerância religiosa, democracia, liberdade e igualdade — são detestáveis para o islamismo tradicional.
Numa pesquisa de opinião pública do Washington Post/U.S. News (26-29 de março), embora a maioria aprove os esforços de Obama para alcançar o mundo muçulmano, 48% confessaram ter uma opinião desfavorável do islamismo, a percentagem mais elevada desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Na mesma pesquisa, 55% disseram que lhes faltava uma compreensão básica da religião da paz.
Conhecimento produzirá desprezo. À medida que a população muçulmana nos Estados Unidos (agora estimada em 1 milhão) cresce, os americanos cada vez mais encontrarão a rica herança religiosa e cultural que os seguidores de Maomé estão trazendo para os EUA — como os assassinatos de honra.
No ano passado, no subúrbio de Jonesboro, um imigrante paquistanês estrangulou sua filha de 25 anos com uma corda bungee, por tentar escapar de um casamento arranjado.
Em pleno Dia de Ano Novo, 2008, os corpos crivados de bala de Sarah e Amina Said (idades 17 e 19) foram encontrados num táxi abandonado. O pai delas, o imigrante egípcio Yaser AbdelSaid, foi preso pelos assassinatos. Said havia ameaçado matar suas filhas por terem namorados. Ele achava que elas agora eram moças imorais!
Muzzammil Hassan, da região de Buffalo, era o próprio modelo de um muçulmano moderno e moderado. Em 2004, Hassan fundou a TV Bridges [Pontes] para neutralizar as imagens negativas do islamismo e exibir as muitas estórias de “tolerância, progresso, diversidade, serviço e excelência muçulmana”. Pare, você está me matando! — um infeliz golpe de linguagem quando se debate o islamismo.
Hassan era um motivo de orgulho tão grande para sua religião que, em 27 de abril, ele recebeu o primeiro prêmio por excelência em seus esforços para apresentar ao público um islamismo diferente aos olhos do público. Ele recebeu o prêmio da filial em Pensilvânia do Conselho de Relações Islamo-americanas, onde alguns dos líderes têm ligação com o terrorismo. Presentes no evento estavam o governador Ed Rendell e o deputado federal Joseph Stestak, ambos do Partido Democrático. Stestak foi o palestrante.
Em 12 de fevereiro de 2009, o grande exemplo do Islamismo moderado foi preso e acusado de decapitar a esposa, que havia afirmado que ele cometia abusos físicos e emocionais, e estava no processo de se divorciar dele. O lema da TV Pontes é: “Conectando pessoas por meio da compreensão” — o irônico é que no caso de Aasiya Hassan, a cabeça dela não está mais conectada ao corpo dela.
De acordo com o Projeto de Comunicação e Educação sobre a Mutilação Genital Feminina — a prática de cortar o clitóris e os lábios menores das mulheres em algumas sociedades muçulmanas a fim de mantê-las submissas tornando impossível que elas experimentem prazer sexual — chegou aos EUA.
Em novembro de 2006, Khalid Adem, um etíope vivendo em Atlanta, foi sentenciado a 10 anos de prisão por decepar o clitóris de sua filha de dois anos.
Num vídeo postado no YouTube — filmado secretamente numa mesquita em Nashville, Tennessee — uma menina de 7 anos diz, chorando, como as meninas são surradas durante as aulas de xariá. A menina também fala de seu “marido”. Os grandes meios de comunicação se importam com alegações de abuso físico e sexual somente quando o assunto envolve a Igreja Católica.
A pedofilia e o abuso de crianças não são apenas estranhos costumes praticados em casas de oração muçulmanas.
Das mais que 2.300 mesquitas e escolas islâmicas nos Estados Unidos, mais de 80% foram construídas com dinheiro da Arábia Saudita nos últimos 20 anos. Foi esse mesmo dinheiro que financiou os terroristas que fizeram o ataque de 11 de setembro de 2001.
O Centro de Políticas de Segurança enviou agentes secretos que falam árabe para mais de 100 dessas instituições, descobrindo que de cada 4, 3 estavam infectadas com extremismo e pregações de ódio contra os EUA, os judeus e os cristãos.
É desse jeito que o islamismo está moldando os EUA para melhor.
Se não somos uma nação cristã, então o que é que somos? Obama disse aos turcos: “Consideramo-nos como uma nação de cidadãos que estão ligados por ideais e por um conjunto de valores”.
Valores não são fluídos. Eles têm de ter um ponto de origem.
Por toda a nossa história, a maioria dos americanos nunca duvidou das origens de nossas características éticas: o monte Sinai, Jerusalém, os Dez Mandamentos, o Sermão da Montanha, a Torá, o Novo Testamento — conhecidos coletivamente como nossa herança judaico-cristã.
Para a esquerda secular, que agora ocupa a Casa Branca, a herança dos EUA não está na Bíblia, nem na Declaração de Independência e nem na Constituição (em seu sentido original), mas no humanismo secular, no coletivismo e no multiculturalismo — valores baseados não em padrões eternos, mas em normas culturais predominantes, conforme determina a elite política, midiática e acadêmica.
Obama não quer que nos consideremos uma nação cristã porque a ética judaico-cristã está em conflito com a cosmovisão dele.
Seja o que for que Joel Osteen e Rick Warren nos digam (o Pr. Ken Hutcherson os chama de evangelistas covardes), Obama não é cristão — a menos que você considere os sermões loucos e cheios de ódio do ex-pastor dele, na igreja que ele freqüentou por 19 anos, como Cristianismo.
Os EUA como nação cristã não aceitam uniões civis ou casamento de mesmo sexo — e não consideram todos os atos sexuais como equiparáveis. Mas os EUA de Obama aceitam tudo isso.
Os EUA, com suas raízes judaico-cristãs, crêem na defesa da vida humana inocente — inclusive dos mais indefesos: os bebês em gestação. Os EUA de Obama não crêem nisso. Testemunhe a reputação que ele está adquirindo como o presidente mais pró-aborto da história dos EUA, e os votos dele contra projetos de lei contra o infanticídio quando ele era membro do Senado de Illinois.
Os EUA como nação cristã crêem em governo limitado, não aceitando a idéia falsa de que o governo é Deus. Os EUA de Obama crêem que não há nada que o Estado não possa fazer, nenhum poder que o Estado não deveria ter e nenhuma limitação nos poderes do Estado para taxar, gastar e controlar.
Os EUA como nação cristã compreendem a ordem bíblica de apoiar Israel.
Os EUA de Obama vêem os palestinos (que são antissemitas, antiamericanos, sanguinários, exaltadores da guerra santa) como o equivalente moral dos israelenses (democráticos, pró-americanos, governados pelo Estado de direito). A fantasia de Obama de Israel e Palestina vivendo juntos “lado a lado em paz e segurança” é ilusão ou eufemismo para um acordo temporário que levará à extinção do Estado judeu.
Como a proverbial casa dividida de Lincoln, esses dois EUA não poderão coexistir para sempre. Durante sua presidência, Obama tem a intenção de enterrar os EUA como nação cristã, com um chefe de mesquita presidindo na cerimônia religiosa fúnebre.
Mal posso esperar a próxima viagem cheia de magia e mistério do presidente Obama. Como o Dep. Joe Cannon disse de um colega: “Toda vez que abre a boca, esse homem subtrai da soma total do conhecimento humano”.
Traduzido e adaptado por Julio Severo
Fonte: Don Feder / Julio Severo
Extraído de: http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/7256/Video-O-Mundo-Muculmano-Mudancas-que-estao-ocorrendo
27 de mar. de 2011
Tributo a G. K. Chesterton
25 de mar. de 2011
Artigo do Padre José do Vale: Pregadores Sedutores
Quem são os pregadores sedutores? São aqueles seduzidos pelo poder do diabo, pregam doutrinas de demônios e são desviados da verdade ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo e seus santos apóstolos (Ef 2,20-22; 2 Tm 1,12-14).
São Paulo exorta de moda radical a não ter contato com tais pregadores: “Evita o palavreado vão e ímpio, já que os que o praticam progredirão na impiedade; a palavra deles é como uma gangrena que corrói entre os quais se acham Himineu e Fileto. Eles se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já se realizou; estão pervertendo a fé de vários” (2Tm 2,16-18).
São Paulo diz que esses pregadores são: “egoístas, gananciosos, soberbos, rebeldes, ingratos, sem afeto, cruéis, inimigos do bem, traidores e atrevidos” (2 Tm 3,1-5).
Com tais pregadores São Paulo teve experiência. Demas abandonou o apóstolo Paulo e a verdade cristã pela ganância e por amor as coisas mundanas (2 Tm 4,10). Alexandre por sua ingratidão e maldade largou a missão paulina causando muitos males (2 Tm 4,14).
Esses pregadores vivem arte da dissimulação, do engano e da falsa fé. Pregam em nome de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, e até milagres e curas podem acontecer, não pelo seu mérito, mas devido o poder do nome de Jesus que eles usam. Não podemos esquecer que o diabo pode realizar tais prodígios para enganar multidões (2 Cor 11,13.14).
Esses pregadores não acreditam no que pregam e nem tem o temor de Deus e de seu juízo. Escreve São Paulo: “Afirmam conhecer a Deus, mas negam-no com os seus atos, pois são abomináveis, desobedientes e incapazes para qualquer boa obra” (Tt 1,16).
Esses pregadores são homens hereges, pervertidos e condenados pelos seus próprios atos pecaminosos (Tt 3,10.11).
São Paulo e São João chamam esses pregadores condenados de “cães” (Fl 3,2; Ap 22,15).
SEDUZIR PARA O MAL
Escreve São Pedro Apóstolo: “Houve, contudo, também falsos profetas no seio do povo, como haverá entre vós falsos mestres, os quais trarão heresias perniciosas. Muitas seguirão as suas doutrinas dissolutas. Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua destruição não tarda” (2 Pd 2,1-3).
No dicionário de Aurélio a palavra “seduzir” significa: inclinar artificiosamente para o mal ou para o erro; desencaminhar; atrair, fascinar. Subornar para fins sediciosos.
Por que esses pregadores seduzem tanta gente ao erro?
1. A lei do país favorece. Qualquer pessoa pode abrir o seu comércio religioso.
2. O povo é carente dos benefícios do Estado. As questões sociais são argumentos para os pregadores apocalípticos.
3. O povo é mal informado e mal catequizado. O sistema aliena, manipula e escraviza muita gente para cultura do boçal.
4. Toda engenharia do diabo na arte do engano. Ele é o pai da mentira (Jo 8,44), o deus deste mundo que obscurece a inteligência das pessoas (2 Cor 4,4), armador de ciladas destruidoras (Ef 6,11; 1 Pd 5,8) e o mundo está sob o seu poder (1 Jo 5,19).
5. O maligno capacita esses pregadores. São espertos, sagazes e carismáticos. São bons artistas que convencem. A mídia, discursos bem preparados, templos belos, literaturas de auto-ajuda, músicas bonitas e a sua apresentação como líder ricaço atrai, fascina multidões.
Eles sabem vender muito bem o seu produto religioso, mesmo contendo veneno no centro de suas mercadorias. Sabem negociar promessas vazias e esperança ilusória.
Qualquer defeito no produto ou demora em receber, eles mandam reclamar a Deus.
O pior de todos os enganos é o de caráter religioso. Porque usam o nome sagrado de Deus em vão. Usam e abusam da fé dos outros e brincam com o futuro da alma.
Vivemos o tumultuado mundo de falsos profetas, pastores, evangelistas, missionários, mestres, gurus, magos, bispos e apóstolos.
Num mundo que está tomado por vários tipos de crises, de conflitos, de perdas e de medo, fica claro, aberto e oportuno para os charlatões, curandeiros, estelionatários e fraudulentos líderes religiosos darem os golpes da fé nos sofredores, nos doentes e nos desorientados.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse para nossa firme orientação: “Atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).
A FRAUDE DA PROSPERIDADE
“Rogo-vos, entretanto, irmãos, que estejais alerta contra os provocadores de dissensões e escândalos contrários ao ensinamento que recebestes. Evitai-os. Porque estes tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras bonitas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes” (Rm 16,17.18).
As palavras de São Paulo Apóstolo são atuais para o quadro que estamos vivendo no patamar do engano religioso.
Em nossa era surgiram as denominações neopentecostais, igrejas em células, igrejas apostólicas na visão do G12, ministérios personalísticos, movimento do show gospel e igrejas eletrônicas.
Tudo isso tem como fundamento a herética teologia da prosperidade e seus ensinamentos como: literatura de auto-ajuda, batalha espiritual, visualização, determinação para tomar posse da bênção, sacrifícios por meios de dízimos e ofertas para obter curas e riquezas, resgate da antiga Lei, das tradições judaicas e idolatria pela cidade de Jerusalém.
Há uma crise terrível no protestantismo, principalmente por uma vertente contaminada com modismos eclesiais e teológicos.
O bispo da Igreja Metodista Paulo de Tarso Lockmann diz: “Dinheiro e poder continua a ser vergonha da igreja brasileira, rompendo a comunhão, acabando com o amor entre os irmãos, enfraquecendo a intrepidez com que a Igreja deveria pregar o evangelho”.
“Disso devemos aprender a lição da precariedade do crescimento evangélico”, afirma o sociólogo e pesquisador da igreja evangélica brasileira Paul Freston (1).
No campo religioso da pós-modernidade é tremendamente marcado com cismas, heresias, escândalos, idolatria do poder econômico e o descaso da dignidade da pessoa humana.
O resultado de tudo isso é milhões de desviados e sem religião e sem igreja. O Evangelho e Cristo ficam escandalizados!
Não resta a menor dúvida que a fraude da teologia da prosperidade é hoje a maior armadilha destruidora do mundo religioso.
Essa é a principal ferramenta dos pregadores sedutores para demolir o sentimento de fé de milhões de pessoas.
CONCLUSÃO
Em Gênesis 3,4 está escrito: “Mas a serpente respondeu à mulher: “De modo algum morrereis”. Pelo contrário, Deus sabe que, no dia que comerdes da arvore, vossos olhos abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal”.
Desde a criação, o homem é terrivelmente tentado a ser como Deus, adorar o Senhor Deus e o diabo, via os ídolos, poder religioso e econômico.
Por quê? Porque a idolatria não está no objeto e sim no seu coração.
O diabo com toda a sua máquina e proposta, tudo oferece ao homem, cabe a ele responder com o seu coração. Tudo se projeta no coração: a ânsia pelo exibicionismo, pelo glamour, status e todo poder mundano.
É do coração que procede o bem e o mal, o culto verdadeiro e o falso, e tudo isso é vivido pela arte da dissimulação. Ninguém melhor sabe interpretar essa arte do que os pregadores sedutores.
A falsa adoração e o culto a personalidade em nossa geração religiosa se faz presente na teologia da prosperidade, nas divisões denominacionais, no movimento gospel, nos títulos pomposos dos líderes eclesiásticas, na mídia, na literatura de auto-ajuda e no esquema da Nova Era.
Hoje mais do que nunca, necessitamos de proclamadores do evangelho de Jesus Cristo que preguem mais pelo seu testemunho evangélico do que com as suas palavras e que apontem toda honra, glória, louvor e adoração, ardente a majestade da Santíssima Trindade.
Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
Nota
(1) Ultimato, Março-Abril de 2009, pp. 14 e 32.
Extraído de: http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/7294/Artigo-do-Padre-Jose-do-Vale-Pregadores-Sedutores
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