11.03.2011 - O Bispado de Almeria (Espanha) iniciou os trabalhos de reabilitação da antiga igreja de Las Salinas de Cabo de Gata, profanada durante o último fim de semana com grafites que -segundo peritos consultados pela agência ACI Prensa em espanhol- simulam um rito satânico.
O templo construído 1907 permanecia fechado ao culto desde ano 2004 pelo risco de desmoronamentos. O ato vandálico ocorreu depois da vitória da diocese em um longo litígio judicial com uma empresa privada que tentou convertê-lo em discoteca e centro turístico, enquanto se esperava a permissão oficial das autoridades de Andaluzia para iniciar a reabilitação da igreja como lugar de culto.
Na segunda-feira 7 de março, o interior do templo amanheceu cheio de figuras e grafites esotéricos de aparência satânica. Entretanto, vários peritos coincidem que, por sua abundância e disposição, formariam parte de uma montagem que quis dar a impressão de satanismo.
Ao dia seguinte, o Bispado publicou um comunicado no qual "lamenta profundamente, condena e denuncia sem paliativos e com contundência o ato bárbaro e a profanação sem sentido realizado contra a igreja" e anunciou que na terça-feira 8 de março finalmente recebeu a autorização para as obras de reabilitação.
A Diocese considera que a profanação foi "um ato vandálico que fere a consciência religiosa e o sentido comum de qualquer pessoa civilizada, e constitui por si mesmo um atentado gratuito contra um espaço sagrado para a fé católica".
Explica que "examinados por alguns peritos os destroços realizados no templo, as pinturas sem sentido feitas no chão e a desordem introduzida no mobiliário, parece excluir-se que se trata de um ato satânico".
"Tudo indica que se trata de um ato vandálico deliberado, em cuja intenção e finalidade a Diocese não quer entrar por razões óbvias. De qualquer modo, ninguém fará a Diocese desistir de sua decisão, amparada pela lei, de realizar a reabilitação deste emblemático templo diocesano, para levar adiante sua abertura ao culto", acrescentou o comunicado.
A Diocese informou que já apresentou uma denúncia formal ante o Tribunal de Guarda de Almeria para que sejam descobertos e sancionados os autores.
Ao mesmo tempo, "a Diocese dispôs que em todas as igrejas da cidade de Almeria se realize no primeiro domingo de Quaresma uma oração de desagravo pela profanação" e anunciou que quando terminar a reabilitação, proceder-se-á à consagração do templo e de seu novo altar.
Em declarações ao grupo ACI, Luis Santamaría del Río, perito da Rede Ibero-americana de Estudo das Seitas (RIES), respaldou o texto da diocese espanhola e considerou que na profanação do templo "de ritos satânicos, parece que nada" existiu.
"É algo pomposo que foi montado com uma clara intencionalidade contra a Diocese pelas questões de titularidade do templo e tudo isso que explica o comunicado oficial", afirmou.
Vicente Jara, perito da RIES e especialista em satanismo, coincide com Santamaría e reiterou que não existiu "missa negra nem atos rituais satânicos" mas que este foi "um ato vandálico que usa de simbologia em parte satânica e em parte não satânica".
O templo construído 1907 permanecia fechado ao culto desde ano 2004 pelo risco de desmoronamentos. O ato vandálico ocorreu depois da vitória da diocese em um longo litígio judicial com uma empresa privada que tentou convertê-lo em discoteca e centro turístico, enquanto se esperava a permissão oficial das autoridades de Andaluzia para iniciar a reabilitação da igreja como lugar de culto.
Na segunda-feira 7 de março, o interior do templo amanheceu cheio de figuras e grafites esotéricos de aparência satânica. Entretanto, vários peritos coincidem que, por sua abundância e disposição, formariam parte de uma montagem que quis dar a impressão de satanismo.
Ao dia seguinte, o Bispado publicou um comunicado no qual "lamenta profundamente, condena e denuncia sem paliativos e com contundência o ato bárbaro e a profanação sem sentido realizado contra a igreja" e anunciou que na terça-feira 8 de março finalmente recebeu a autorização para as obras de reabilitação.
A Diocese considera que a profanação foi "um ato vandálico que fere a consciência religiosa e o sentido comum de qualquer pessoa civilizada, e constitui por si mesmo um atentado gratuito contra um espaço sagrado para a fé católica".
Explica que "examinados por alguns peritos os destroços realizados no templo, as pinturas sem sentido feitas no chão e a desordem introduzida no mobiliário, parece excluir-se que se trata de um ato satânico".
"Tudo indica que se trata de um ato vandálico deliberado, em cuja intenção e finalidade a Diocese não quer entrar por razões óbvias. De qualquer modo, ninguém fará a Diocese desistir de sua decisão, amparada pela lei, de realizar a reabilitação deste emblemático templo diocesano, para levar adiante sua abertura ao culto", acrescentou o comunicado.
A Diocese informou que já apresentou uma denúncia formal ante o Tribunal de Guarda de Almeria para que sejam descobertos e sancionados os autores.
Ao mesmo tempo, "a Diocese dispôs que em todas as igrejas da cidade de Almeria se realize no primeiro domingo de Quaresma uma oração de desagravo pela profanação" e anunciou que quando terminar a reabilitação, proceder-se-á à consagração do templo e de seu novo altar.
Em declarações ao grupo ACI, Luis Santamaría del Río, perito da Rede Ibero-americana de Estudo das Seitas (RIES), respaldou o texto da diocese espanhola e considerou que na profanação do templo "de ritos satânicos, parece que nada" existiu.
"É algo pomposo que foi montado com uma clara intencionalidade contra a Diocese pelas questões de titularidade do templo e tudo isso que explica o comunicado oficial", afirmou.
Vicente Jara, perito da RIES e especialista em satanismo, coincide com Santamaría e reiterou que não existiu "missa negra nem atos rituais satânicos" mas que este foi "um ato vandálico que usa de simbologia em parte satânica e em parte não satânica".
Fonte: ACI
Fonte: Rainha Maria