Exorcismo
Padres Exorcistas explicam
Consagração a Virgem Maria
Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção
Formação para Jovens
Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração
13 de jun. de 2011
Mês de junho - décimo quarto dia
Sobre a 15ª Parada Gay de São Paulo
Fonte: Erguei-vos, Senhor!
Daqui a 2 semanas (para ser mais exato: no dia 26 de junho) ocorrerá a 15ª Parada Gay de São Paulo. O R7 publicou esta semana a seguinte manchete: “Parada Gay vai comemorar 15 anos em São Paulo com valsa para 1 milhão de casais homossexuais”. A Parada (bizarra de per si) deste ano pretende “causar impacto” com dois tipos de atitude:
I) A promoção do esdrúxulo;
Promover o esdrúxulo (i.e.: algo escandalosamente inusitado) é muito comum entre os ativistas gays. O desejo de ser sempre diferente, segundo todos os psicólogos não-gayzistas, configura uma enorme carência afetiva. É a marca registrada desse pessoal. Dessa vez, a “escolha diferente” foi idealizada com a pretensão de bater o recorde do “maior número de casais gays dançando valsa” (!). Eu, sinceramente, não quis nem investigar de quem era o recorde anterior (se é que existe)…
Em 1913, o imperador alemão Guilherme II proibiu que os seus oficiais dançassem tango. Oxalá a nossa ditadora, a Dilma, tivesse a coragem de proibir que os oficias da indecência bailassem ao som de um outro alemão, Richard Strauss, o compositor de Danúbio Azul, que foi a valsa escolhida pela organização da Parada.
II) A afronta aos cristãos.
Pasmem, senhores: o tema da Parada este ano é “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”. Aplicar o princípio fundamental do Evangelho, pervertendo o seu sentido, para sedimentar as convicções imorais e amorais da ideologia gay é calhordice sem limites. Essa malfadada tentativa de “catequese” causou polêmica até entre as próprias lideranças do movimento gayzista (!). Alguns desses líderes acham que não “pega bem” usar os termos do inimigo para defender a própria causa. Um sujeito chamado Caio Varela, ativista LGBT e assessor parlamentar, chega ao ponto de dizer:
“Que equívoco! A maior Parada do mundo cede a este apelo religioso que tanto destrói a sociedade. Precisamos de revolução e não de contenção, de atos pudicos! F***-se o cristianismo! Tomemos a rua para exigir direitos. Não quero que nenhum hipócrita homofóbico venha a me amar. Amor está ligado ao privado. Uma nação não garante direitos aos seus cidadãos por amor. 14 anos de luta pra isso? Dessa Parada, eu estou fora!”.
Uma declaração emblemática, eu diria. Primeiro ele destaca que esse “apelo religioso” ( o “amai-vos uns aos outros”) **destrói a sociedade**. Depois ele manda o cristianismo às favas com os termos chulos que, provavelmente, advêm daquilo que está dentro dele mesmo. Afinal, a boca fala daquilo que o coração está cheio ( cf. Lc, 6, 45) . E, por fim, mas não menos importante, ele anuncia a base do catecismo gayzista: “Amor está ligado ao privado”, diz ele. Eu acho ótimo quando algum estúpido imprudente faz este tipo de declaração: não é necessário explicar nada. Tudo está dito de maneira muito clara e, portanto, sem as suavizações que fazem com que muitos queiram tornar aceitável o que, por si mesmo, é inaceitável.
Isto posto, passemos agora a um outro tipo de reflexão (mais “encarnada“, diriam os TL’s): segundo a própria matéria do R7, o custo do evento está estimado em cerca de 2,2 milhões de reais. Sinta só como alguns zeros fazem diferença: R$2.200.000,00. Percebeu o quanto é caro? Pior: 1 milhão (R$ 1.000.000,00) deve sair dos cofres municipais. Dir-me-ão os capitalistas: mas o turismo gay (digo, LGBT) vai gerar muito mais que isso. É verdade. Permitam-me, entretanto, fazer apenas alguns questionamentos: é lícito ganhar dinheiro promovendo a imoralidade? A prostituição dos valores não é tão grave (ou até mais grave) que a do próprio corpo? E para quem irá o lucro da Parada? Para os mendigos que vivem jogados na ruas e praças da capital paulista? Para tentar recuperar os drogados que frequentam a Cracolândia? Será?
Mês de Junho - Décimo terceiro dia
A fé do bispo contra os partidos
O bispo mais polêmico da campanha vai se aposentar sem deixar a pregação.
A ditadura gay não vai poupar ninguém, nem mesmo nossos filhos. Da sede da diocese de Guarulhos, o bispo dom Luiz Gonzaga Bergonzini prepara um texto para publicar em sua página na internet. A frase é o título de um artigo divulgado em seu blog, que fala dos riscos que as famílias correm com o kit gay, que seria distribuído em escolas pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Se [o kit] não é assédio, aliciamento e molestamento sexual pró-sodomia, então o que é?, questiona o documento compartilhado pelo religioso na internet. O bispo usa o site para se comunicar com as famílias católicas e alerta, em outro texto: Conspiração da Unesco transformará metade do mundo em homossexuais.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini criou o blog no ano passado (www.domluizbergonzini.com.br), quando ficou conhecido nacionalmente por defender o voto contra Dilma e o PT. À frente da diocese da segunda cidade mais populosa de São Paulo (1,3 milhão de habitantes), o religioso ajudou a colocar o aborto na pauta eleitoral. Há um ano, antes do início oficial da campanha, publicou um artigo no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em que dizia que os verdadeiros católicos e cristãos não poderiam votar na candidata petista. No decorrer da campanha, articulou a distribuição de folhetos em igrejas defendendo o voto anti-PT.
A pregação de dom Bergonzini se dá além dos limites da diocese. O religioso considera o blog um instrumento da voz do Reino de Deus, como registra em um dos textos publicados em sua página na internet, e expressa suas ideias no jornal Folha Diocesana, do qual é fundador e jornalista responsável. O bispo, com 75 anos, é jornalista profissional, com registro adquirido por atuar na área desde seus tempos de padre.
Tenho bom relacionamento com petistas mas não aceito o PT, é o partido da morte
Pela internet, o bispo mostra sua influência em decisões que extrapolam o foro íntimo dos fiéis. No início do mês, dom Bergonzini recebeu na diocese o presidente da Dersa (empresa estadual responsável pela manutenção das rodovias), Laurence Casagrande Lourenço, para discutir o traçado do Rodoanel Norte. A obra é vitrine da gestão do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB). Tudo foi noticiado no blog.
No mês passado, o religioso mobilizou sua base católica e uniu-se a evangélicos em duas lutas: contra o KIT ANTI-HOMOFOBIA, preparado pelo governo federal para ser distribuído em escolas, e contra o projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia. O kit gay abriu novas frentes de protesto contra Dilma e o governo teve de recuar e reformular o material. Já o PL 122, que tem a petista Marta Suplicy (SP) como relatora no Senado, é considerado heterofóbico por religiosos.
O resultado do engajamento é contado pelo bispo com um sorriso. Em 2010, depois de sua pregação contra a candidata a favor do aborto, Dilma perdeu no segundo turno em Guarulhos, apesar de ter ganho no primeiro turno no município. Antes das eleições, Dilma falou que era um atraso o Brasil ainda condenar o aborto. Bati firme, deu segundo turno e ela perdeu. E olha que a tradição aqui é petista, diz. Isso dá uma ideia de como o artigo funcionou. A cidade é comandada há três gestões pelo PT e em 2002 e 2006 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou lá nos dois turnos.
Dom Luiz Bergonzini lembra de outro caso em que sua intervenção foi sentida nas urnas. Em 1996, se revoltou com declarações do ex-prefeito Pascoal Thomeu, candidato à prefeitura de Guarulhos, e partiu para o ataque. Thomeu teria ofendido a igreja em um comício e o bispo chamou os católicos a boicotar o ex-prefeito. O religioso publicou um artigo no jornal da diocese contra o político e o texto foi distribuído pelos opositores do candidato. Ele perdeu redondamente, diz, ao recordar do ex-prefeito do PTB, morto em 2006.
Em pelo menos outros dois episódios o bispo usou sua influência contra candidatos. Quando era vigário em sua cidade natal, São João da Boa Vista, no interior paulista, diz que também derrubou o prefeito ao tomar atitudes semelhantes, sem recordar em que ano foi nem quem era o prefeito. Na campanha de 1985 pela Prefeitura de São Paulo, engrossou o coro contra Fernando Henrique Cardoso, depois que o candidato gaguejou ao ser questionado sobre a existência de Deus. Naquela eleição, FHC foi taxado de ateu.
O bispo relata as ameaças que sofreu. Na campanha de 2010, depois do primeiro turno, foi acordado numa madrugada por barulhos de rojões e gritos de que iria ser morto. Não fiquei com medo. Se acontecesse qualquer coisa comigo seria uma alta propaganda contra o PT, comenta. Não arredei o pé.
Dom Bergonzini não gosta do PT e diz que nunca votou no partido. Todo radicalismo é exagerado e o PT sempre foi um partido radicalista, comenta. Para o religioso, é o partido da morte. O motivo? Em dois congressos o partido fechou questão a favor da liberação do aborto. Em vez de promover a vida, promovem morte, diz. Os petistas, segundo ele, foram contaminados. Tenho um bom relacionamento com petistas, mas não aceito o partido, declara. Cita como exemplo o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida. Eu o respeito e nos entendemos muito bem, mas lamento que seja do PT. Posso aceitar a pessoa, mas não posso apoiar um petista.
Sentado em sua sala na diocese, o religioso ajeita os cabelos com as mãos, ajeita o crucifixo no peito e começa a frase com um minha filha, ritual que repete quando demonstra incômodo.
Não aceito nenhum partido; Sou contra todos eles, diz. Minha filha, já falei mal do partido A, B, C. Não me prendo a nenhum. Para o bispo, as legendas não deveriam nem existir depois das eleições.
Os partidos e lideranças locais cortejam o religioso, que já foi convidado três vezes para disputar para a prefeitura: duas vezes em Guarulhos e uma em São João da Boa Vista. Não aceitou. O bispo não diz quais siglas o convidaram, mas afirma que não foi o PT.
A pressão do religioso contra o PT intensificou-se durante o governo Lula. Em 2005, o Ministério da Saúde editou uma norma técnica para os casos de aborto permitidos por lei e determinou que a vítima de estupro não precisaria apresentar um Boletim de Ocorrência (BO) para fazer o aborto, com base no Código Penal. Para o bispo, foi uma ação para flexibilizar a prática e tornou-se uma brecha.
Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima… É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil, comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre… Há os casos em que não é bem violência… [A mulher diz] Não queria, não queria, mas aconteceu…, diz. Então sabe o que eu fazia? Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. Eu falava: bota aqui, pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. Entendeu, né? Tem casos assim., do ah, não queria, não queria, mas acabei deixando. O BO é para não facilitar o aborto, diz.
O bispo continua o raciocínio. A mulher fala ao médico que foi violentada. Às vezes nem está grávida. Sem exame prévio, sem constatação de estupro, o aborto é liberado, declara, ajeitando o cabelo e o crucifixo.
O religioso conta de uma ação para dificultar o aborto em Guarulhos. Sua mobilização fez com que o Ministério Público notificasse o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e o sindicato dos profissionais de saúde de Guarulhos, Itaquaquecetuba e Mairiporã sobre a proibição da prática sem o BO, inquérito policial e autorização judicial.
Dom Bergonzini acha que a pessoa que se julga vítima tem de fazer o BO e apontar o nome do agressor. Filha, não existe nada debaixo do sol que não seja conhecido. É muito difícil. Se a pessoa fizer questão mesmo, vai fazer exame de espermatozoide, etc, vai descobrir [quem é agressor]. A Justiça tem de ir atrás. Para o bispo, com essa ação em Guarulhos, a igreja deu um passo à frente, embora, mesmo nesses casos, o aborto seja inaceitável.
A discussão sobre o aborto logo voltará ao centro do debate no país e o bispo diz estar preparado para orientar os fiéis. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal deve julgar a jurisprudência dos casos de anencefalia fetal.
Dom Bergonzini argumenta que a ciência não é infalível e, por isso, nada garante que o bebê nascerá sem cérebro. O bispo diz conhecer um caso em que foi diagnosticado anencefalia e recomendado o aborto, mas que a criança nasceu perfeitamente sã.
A profissão de fé do bispo, jornalista e blogueiro é a luta pela defesa da vida, contra o aborto. O tema é um dos mais abordados em seu blog. Na internet, os textos em defesa da vida são os que levam sua assinatura. Os artigos que debatem o homossexualismo são assinados por terceiros.
Dom Bergonzini lembra que durante a campanha de 2010 recebeu mais de mil e-mails. Nem 10% foram de críticas. As pessoas me falavam parabéns. Escreviam: ainda bem que o senhor teve coragem de falar, nós temos um bispo que usa calça comprida, nessa linha, relata.
O artigo de sua autoria, contra o PT, chegou à Espanha, Portugal, Bélgica, Alemanha e Holanda, segundo o bispo. Apanhei, mas bati bastante.
A maior polêmica se deu com os mais de 20 mil folhetos distribuídos em igrejas de vários Estados, reforçando o voto anti-PT. Antes do primeiro turno, o texto foi escrito por um padre da diocese de Guarulhos, assinado por três bispos e impresso pela regional Sul 1, da CNBB de São Paulo. A fama, no entanto, ficou com dom Bergonzini, que assumiu a autoria do texto. O conteúdo reiterava o que o religioso já tinha publicado no jornal da diocese. Os folhetos foram apreendidos pela Polícia Federal e mesmo depois de a distribuição ser proibida, o texto circulou entre católicos.
A polêmica fez com que parte da CNBB fizesse ressalvas à atuação do bispo e dissesse que não era a opinião da igreja. O religioso discorda. Não é a minha posição. É a posição da igreja que eu defendo. Está no Evangelho.
A atuação religiosa de dom Bergonzini se mistura com suas intervenções em temas políticos. Ainda padre em São João da Boa Vista, foi diretor-responsável de um jornal local. Escrevia sobre a cidade e quando tinha problema religioso, escrevia sobre isso também, conta. Anos depois de chegar a Guarulhos, em 1992, fundou o jornal da diocese, que publica artigos com temas ligados à igreja e com sua opinião.
O bispo analisa que é natural a igreja indicar para seus fiéis, nas eleições, quem são os bons candidatos. Minha filha, diz, a igreja tem obrigação de defender a fé e a moral, então tem que alertar o povo na eleição, discorre. Os políticos não fazem isso? Se eles têm o direito de falar mal de um partido, por que a igreja e um padre não podem manifestar sua opinião? É questão de coerência.
Os seis primeiros meses de governo Dilma não arrefeceram o ânimo de dom Bergonzini contra a presidente. A qualquer momento, diz, o governo tentará avançar em direção ao aborto. Em sua análise, Dilma escolheu para a equipe uma abortista confessa, que tentará emplacar mudanças, sem citar um nome. É a história do macaco que queria tirar uma castanha do fogo, mas, para não se queimar, pegava a mão do gato e tirava a castanha, explica. Dilma está fazendo isso. Ela não quer botar a mão lá, porque se queima.
Nas próximas eleições, o religioso não pretende sair da linha de frente dos debates envolvendo a igreja e a política, apesar de estar prestes a se aposentar. Pelo menos um político já está na mira: o deputado federal Gabriel Chalita. Eleito com a segunda maior votação em São Paulo, Chalita é ligado à igreja carismática e é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. O Chalita – pode colocar isso porque já falei na cara dele, não tenho medo – para mim não é pessoa confiável. Em questão de meses pertenceu a três partidos. A escolha que ele faz é de interesse próprio, não da comunidade, diz. No início do mês, o deputado migrou do PSB para o PMDB, depois de já ter passado pelo PSDB. Ele usou a Canção Nova para se eleger e provocou uma cisão por lá ao apoiar Dilma. Isso contrariou a nossa filosofia religiosa, afirma. Só a campanha contra coaduna com sua doutrina.
Dom Bergonzini deve deixar o cargo de bispo às vésperas da eleição de 2012. Ao completar 75 anos, em 20 de maio, pediu aposentadoria ao papa Bento XVI, como é a praxe, e ficará na função até seu sucessor ser nomeado. O prazo médio é de um ano. Depois, será nomeado bispo emérito e não comandará mais a diocese. O religioso, no entanto, quer continuar em Guarulhos.
Licenciado em filosofia e teologia, dom Bergonzini está há 30 anos na cidade, dos quais 19 anos como bispo. Celebro missa desde que fui ordenado, comungo desde o dia de minha primeira comunhão, 23 de outubro de 1940, diz. O religioso ressalta que pode e deve continuar rezando missas, mesmo aposentado. E ameaça: não vai sair de cena.
Fonte: http://diasimdiatambem.com/2011/06/13/a-fe-do-bispo-contra-os-partidos/
Porque pronunciamos contra o Padre Fabio de Melo.
As matérias que foram publicadas no site estão nestes links:
Para a Igreja Católica o humanismo verdadeiro é sustentado por duas colunas: “Caritas in Veritate”. Analise esta frase do Papa Bento XVI: “Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente”. O Papa coloca a verdade como protetora da caridade, portanto, a Igreja nos orienta a não cair no paradoxo de em nome do “amor” deixar de lado a verdade. Colocamos a palavra amor entre parêntese por que o verdadeiro amor jamais extingue a verdade.
O padre Fabio de Melo não podia ficar livre de acusação. A Igreja não pode fazer com que o amor ao próximo se torne uma realidade sentimentalista promotora da arbitrariedade. Não podemos aceitar o pronunciamento de mentiras passar de forma desapercebida e não fazer nada. O papa Bento XVI nos orienta: “A recusa da verdade não salva o homem ”. Esta nossa atitude não representa ódio do Padre Fabio, pelo contrario, amamos, porém o amor revelado por Deus tem princípios de fidelidade com a verdade , portanto a mentira não pode ter vez.
Analise conosco alguns pontos do pronunciamento do Padre Fabio e veja como o discurso diverge do catolicismo:
No minuto 01:58ss do Vídeo ele diz: ( Sobre união estável de homossexuais) “Todos os cidadãos tem o direito de serem protegidos por leis que possam criar esta estrutura que facilite a vida. Que possa orientar, né, a conduta caso uma pessoa venha falecer.”
Ele acha justa a decisão do “STF” sobre o reconhecimento de União estável entre pessoas do mesmo sexo. O argumento é embasado encima do exemplo da necessidade de deixar herança, caso algum componente do casal homossexual morra.
E o que a Igreja pensa? Vejamos um trecho da Carta do Cardeal Josef Ratzinguer ( agora papa) que foi aprovada pelo Beato João Paulo II:
“Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação.”
Vejam só, nesta carta o Papa não esta falando só da equiparação da União gay com a união hetero, o Santo Padre fala particularmente do reconhecimento da união estável homossexual. O que o Santo Padre pede oficialmente através da carta? Eis o texto: "Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação.”
É claro que o pensamento magistral da Igreja diverge integralmente do pensamento e da posição do Padre Fabio de Melo, mais claro que isto só a luz do sol. Eis a razão de nossa oposição cerrada: A fidelidade a sã doutrina e ao magistério.
No minuto 03:29ss do vídeo ele diz: (Sobre Pr. Malafaia e o Deputado Jean): “Muito lucida, não é verdade, a reflexão dele( Malafaia). Você ter o direito de manifestar sua opinião do ponto de vista filosófico, do ponto de vista religioso, e você ser respeitado por isto sem que isso seja um crime. Agora eu não tenho o direito de usar de palavras agressivas que venha ferir a dignidade das pessoas. Que foi justamente a palavra do Deputado Jean que estava defendendo a causa homossexual. Então ele dizia: “Nós não queremos que os discursos venha dizer que nós estamos possuídos pelo demônio, que nós somos gente de segunda categoria”. Então veja bem: Nos dois lados existem razão”.
O Padre Fabio acha mesmo que o PL 122 quer só amordaçar os Cristãos? Realmente ele não conhece o projeto e se posicionou de forma irresponsável. O PL 122 se aprovada vai criminalizar toda atitude crítica contra o homossexual, incluindo no âmbito moral. Ou seja, você pode até discordar do ato homossexual, mas não pode fazer nada além de discordar, pois qualquer atitude moral de discórdia será crime de homofobia. Portanto se você não contratar um homossexual na sua empresa você será homofóbico, se você impedir seu filho do contato com o Kit Gay você será homofóbico e isto se estende em vários âmbitos. Haja vista que há relatos que pais foram presos por se oporem ao Kit Gay nas escolas de seus filhos. Confira esta notícia de um Pai preso por protestar contra a sodomia:
“Não ajudar o socialismo . Tomai ademais sumo cuidado para que os filhos da Igreja Católica não dêem seu nome nem façam favor nenhum a essa detestável seita" (Quod Apostolici Muneris, no. 34).
Só recordando, o padre disse recentemente que o socialismo “equilibrado” faz bem para a sociedade e que Jesus era socialista. Mais uma vez ele faz apologia a algo que a Madre Igreja condena. Veja a entrevista do Padre indo contra o Magistério da Igreja:
A dignidade humana não esta acima da gloria de Deus. Portanto não se pode embasar no jargão do “Respeito Humano” para restringir seu discurso religioso ao que é do agrado de tudo e de todos. Medite sobre o “respeito humano” na meditação do mês com Maria:
Um profetismo que exclui do vocabulário a palavra pecado, inferno, céu, purgatório, vida eterna entre outras é um falso profetismo. Cremos que a linguagem deva ser adaptada para que a pessoa evangelizada acolha o missionário, mas se a palavra profética não culminar com o uso dos conceitos citados a cima, sem dúvidas a evangelização não foi para a gloria de Deus, mas sim para a gloria humana.
Será que o Padre acha que Santo Estevam e São João Batista foram profetas desiquilibrados? Será que o Padre acha que São Padre Pio era fundamentalista ao bradar contra as pessoas escravas do pecado no confessionário? Será que Jesus feriu a dignidade humana quando discursou ferozmente contra os Fariseus (Mateus 23)?
O jeito Padre Fabio de ser profeta esta longe dos exemplos que a História da Igreja nos conta.
No minuto 11: 52ss ele disse: “Cuidado para você não fazer parte destas agressões , ou seja através das muitas manifestações que poderão acontecer pelo Brasil, já estou alertando, por que eu acho que isto ainda vai render muito e nós precisamos ter uma postura muito equilibrada nesta hora, para que você também não esteja lá agredindo ou defendendo – por que as vezes em nome de um valor agente comete crimes maior que nós queremos evitar”.
Esta foi a parte que mais nos decepcionou. Onde ocorreu alguma manifestação desiquilibrada? Gente, não é próprio de conservador promover revolução. O que se faz é manifestos pacíficos. E foram estes manifestos que fizeram uma grande diferença para que as leis não fossem aprovadas. Esta demorada reflexão isenta de uma atitude frente ao problema esta longe de ser catolicismo. Olha o que a Igreja fala para se fazer no documento Dignitatis Humanae , 14:
"Na formação de suas consciências, os cristãos hão de ater-se porém, à doutrina santa e certa da Igreja. Pois, por vontade de Cristo, a Igreja Católica é mestra da Verdade e assume a tarefa de anunciar e de ensinar autenticamente a Verdade que é Cristo. O discípulo tem o grave dever de anunciar a verdade recebida de Cristo com fidelidade e defendê-la com coragem"
Este documento impõe sobre nós discípulos e missionários o dever de defender a fé com coragem, diferentemente do discurso açucarado do Padre Fabio de Melo.
O comportamento do Padre Fabio de Melo foi contrario aos documentos da Igreja. Por que tanta revolta com nosso site? Só tem uma resposta : “Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si”. ( I Timo 4 v. 3 a 4)
O Padre Fabio gastou tanto tempo defendendo ideias incompatíveis com a verdade católica e não deu atenção especial a noticia terrível da queima de bíblias promovidas pelo movimento gay. Por que será que o Padre não falou do assunto? Omissão? O nosso site cobriu esta atrocidade, confira:
Hoje em dia é normal receber repreensão no contexto eclesial por se fazer alguma denuncia a um herege ou um apostata. Foi o caso que ocorreu esta semana no site por causa do triste episodio envolvendo o Padre Fabio. Ficaram revoltados conosco por que colocamos fotos do Padre, o nome dele em evidencia e o chamamos de herege, meloso e outras coisas. Mas quem disse que isto não representa catolicidade? Quem disse que isto é radicalismo fanático religioso? É bom que os irmãos estejam instruídos a respeito da história da Igreja e de seus documentos atuais antes de nos condenar no “juízo do politicamente correto”.
É graça na História da Igreja o surgimento de “apologetas( Defensores da fé)” que de forma evangélica denunciara as heresias e desmascararam os hereges. Veja o que São Francisco de Sales – Doutor da Igreja - fala sobre isto:
“Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado" .
Palavras fortes e permeadas de verdade. Eis o amor verdadeiro. O amor de mãos dadas com a verdade e inimigo supremo da mentira.
Sobre o padre Fabio o problema é pior ainda, sua retórica é muito boa e seus discursos têm algumas verdades. No meio de suas famosas “massagens de egos” surgem heresias venenosas e impuras. O Papa Leão XIII nos alerta quanto a isto:
“Não pode haver nada de mais perigoso do que aqueles hereges os quais, enquanto percorrem toda a doutrina sem erros, com uma só palavra, como uma gota de veneno, infectam a pura e simples fé divina e depois a tradiçao apostólica”.
E Santo Irineu de Lyon também:
"Por astuta aparência de verdade, os hereges seduzem a mente dos inexpertos e escravizam-nos, falsificando as palavras do Senhor".
Não é a primeira vez que o Padre Fabio se posiciona contra a doutrina católica. Ele já falou a respeito de evolução de dogmas, escreveu no seu livro com o Chalita heresias a respeito do Santíssimo Sacramento e também já pregou uma teologia da ressurreição incompatível com as verdade da Igreja. É por isso que denunciamos.
Neste link você pode saber mais sobre o a aversão do Padre Fabio a respeito da imutabilidade dos dogmas:
Imagina você em uma guerra, você vai atirar na arma do seu oponente ou no seu oponente? Claro que no seu adversário. Atire na arma e ele logo vai arrumar outra para te matar. As armas dos hereges de hoje são muitas: Livros, músicas, CD,s, Internet, Jornais, Tv e tantas outras. O que fazer? É necessário atirar no adversário, é preciso difamar o herege com verdade e caridade. A credibilidade na mão de um herege é uma desgraça. Ele a usa para perder muitas almas.
Um bispo chamado D. Fox nos alerta para algo muito interessante a respeito dos Santos Padres da Igreja, ou seja, para os primeiros defensores da fé. Ele disse que todos eles, sobretudo, Santo Agostinho antes de “bater” nas heresias eles “batiam” nos hereges. É verdade! Isto esta nos nomes dos livros, quase todos os livros desmascaram o herege já na capa colocando em evidencia o seu nome, eis alguns exemplos: “Contra Fortunatum Manichaeum”, Adversus Adamancium; Contra Felicem; Contra Secundinum; Quis fuerit Petilianus; De gestis Pelagii; Quis furiet Julianus, etc.
É bom deixar bem claro que toda denuncia deve esta embasada na Verdade.
Sempre vão aparecer aqueles modernistas que dizem o seguinte: Mas isto é da Igreja primitiva e medieval, os tempos mudaram, a Igreja é outra depois do Concílio Vaticano II. Mentira. Vamos ver documentos da Igreja sobre esta questão.
Primeiro o Código de Direito Canônico:
Cân. 212 § 3. “De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, tem o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos Pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os Pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, dêem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis”.
Observe que a Igreja sabe que um Pastor pode tomar tais atitudes que pode compromete o bem da Igreja, neste caso ela dá total liberdade para os leigos capacitados manifestar suas opiniões. Tanto aos pastores como também dêem a conhecer sua opinião a todos os fieis. É isto que está escrito na citação do código acima e é o que fazemos no site.
Sabemos que temos que respeitar o sacerdócio da Igreja nos pastores, não só o sacerdócio, mas também a pessoa. Porém é preciso deixar claro que a Igreja não isenta Sacerdotes de erros e também os condena caso sejam hereges. Dois exemplos foram os padres Ario que iniciou a heresia ariana e Lutero que iniciou a heresia protestante.
Muitas pessoas tem medo de “sujar” a imagem da Igreja frente a sociedade com estas denuncias. Se a sociedade quiser ver a ausência desta “falsa unidade” na Igreja basta ler a historia , não teve um momento se quer que não tenha existido “apologetas” denunciando os lobos presente no meio do rebanho. Se for levar em conta isto então o papa Bento XVI cometeu um grande equivoco ao reconhecer a pedofilia no clero e pedir em rede mundial na praça de São Pedro para mandar os padre pedófilos para a cadeia. O papa estava errado? Que caminho seguir então?
Felizmente a Igreja dá ao leigo fiel e conhecedor da sã doutrina a liberdade de colocar suas posições. O concílio vaticano II consolidou isto na “Lumen Gentio”.
"Os leigos, como todos os cristãos, têm o direito de receber abundantemente dos sagrados pastores os bens espirituais, sobretudo os auxílios da palavra de Deus e dos sacramentos; manifestem-lhes, pois, as suas necessidades e os seus desejos, com a liberdade e confiança próprias de filhos de Deus e irmãos em Cristo. Segundo a ciência, competência e prestígio que possuam, têm a faculdade, às vezes até o dever, de manifestar o seu parecer no que se refere ao bem da Igreja”.
Eis a verdade! Que não é nossa, é da Igreja. Falamos sobre o padre Fabio por que tem que ser falado. Vamos denunciar todas as heresias que sair da boca dele e de outros que falarem mentiras . Não vamos nos abster. Não queremos confusão, não queremos brigas, queremos paz. Porém não confunda paz com pacifismo. Seremos católicos de verdade custe o preço que custar.
Que as pessoas que nos criticaram no caso do Padre Fabio nos compreendam, estamos sendo católicos como a Igreja sempre pediu. De forma ousada queremos até mesmo chamar estes irmãos a serem conosco este amantes profundos de Deus, da Igreja e do próximo. Que não temem perder a falsa paz, as falsas amizades e até mesmo a própria vida para vivenciar o autentico amor evangélico.
Conclamamos todos os leitores deste artigo a recitarem com fé e piedade uma Ave-Maria por todos os sacerdotes da Igreja, sobretudo pelo Padre Fabio de Melo. Rezem por nós também. Não queremos nada, a não ser a gloria de Deus.
Agradecemos profundamente a todos os irmãos blogueiros que de forma admirável tem esta consciência moral. São muitos que fica difícil lembrar todos, mas para que os leitores tenha ciência de alguns lembramos no momento os seguintes sites:
http://costa_hs.blog.uol.com.br/index.html
http://www.ipco.org.br/home/
http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/
http://www.rainhamaria.com.br/
http://www.deuslovult.org/
Deus seja louvado por estes e por tantos outros.
Coragem! Avante! A Verdade triunfará!
Salve Maria!
Bruno Cruz ( bhc.vida@hotmail.com)
Anderson Luís dos Reis(anderson_jhs@yahoo.com.br)
O Lobby das Drogas e a nova Babilônia
Segundo notícia divulgada pelo Portal Yahoo (30/5/2011), tal lobby revolucionário é tema do documentário Quebrando o Tabu. O filme passa a mensagem: repreender e prender os usuários de drogas é a causa do fracasso da atual política contra os entorpecentes.
A alegação dos defensores da livre comercialização da maconha baseia-se em que a simples legalização do consumo da droga diminuiria em pouco tempo seu consumo na sociedade. O movimento Marcha da Maconha, por exemplo, pretende “discutir alternativas à repressão e à prisão, como já acontece em Portugal, onde o consumo diminuiu”.
Convém lembrar que já existe um projeto de lei de autoria do deputado Paulo Ferreira (PT) que pretende reformar a Lei Antidrogas.
Estamos presenciando uma Revolução nos costumes no Brasil. O Estado não protege mais os princípios e os bons costumes, mas busca amparar legalmente os baixos instintos e os vícios dos homens. Deus está posto de lado. Diante de tudo isto muitos se perguntam se não estamos criando uma Babilônia brasileira.
Fonte: IPCO