PROFETISMO E MARTÍRIA Abraço Fraterno fonte: http://www.passiodomini.org/ Luiz Carlos Nunes de Santana .................................................................................................................... |
Exorcismo
Padres Exorcistas explicam
Consagração a Virgem Maria
Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção
Formação para Jovens
Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração
8 de jun. de 2011
Corrdenador da Rcc detona a plc 122
Artigo de D. Henrique Soares: O Espírito Santo, um ilustre desconhecido.
Domingo próximo, a Igreja estará encerrando o tempo pascal. Durante cinquenta dias, de um modo intenso e rico em símbolos, palavras e emoções, os católicos celebramos a ressurreição do Senhor. Agora, este tempo finda com a Solenidade de Pentecostes, que faz memorial do dom do Espírito Santo feito pelo Cristo ressuscitado à sua Igreja.
Nós, católicos, cremos com firme certeza que Cristo ressuscitou, isto é, atravessou o mar da Morte e entrou na glória e na plenitude de Deus, seu Pai. Cremos que ele está totalmente transfigurado, plenificado, glorificado, da própria vida divina, tanto no seu corpo quanto na sua alma humana. Ele, feito totalmente humano como nós, agora se encontra totalmente divinizado na sua humanidade. Com toda convicção, cremos que essa ressurreição e transfiguração do nosso Jesus foram realizadas pelo Pai, que derramou sobre ele o Espírito Santo, Deus como o Pai, Deus como o Filho. Esse Espírito Santo é principio de vida divina, de divina energia e de dinamismo do próprio Deus. Assim, como o fogo pode impregnar e transfigurar uma barra de ferro, deixando-a totalmente reluzente, também o Santo Espírito impregnou a transfigurou a humanidade de Jesus, de modo que ela agora é plena, totalmente desabrochada, plenamente glorificada! Aquilo que, para nós, ainda é desejo e sonho - vida eterna, felicidade sem limites, vigor pleno, vitória sobre nossas mazelas, realização do nosso coração carente - para o Senhor Jesus é uma eterna e resplendente realidade. Tudo isso o Pai realizou nele ao ressuscitá-lo no Espírito Santo.
Cheio desse Espírito, o Senhor Jesus o derramou sobre nós. Os apóstolos experimentaram a ação potente e transformadora desse Espírito de Jesus já na mesma tarde da Páscoa, quando o Ressuscitado soprou sobre eles e lhes disse: "Recebei o Espírito Santo!" Depois, em Pentecostes, novamente experimentaram a ação do Espírito, como força do Ressuscitado que os impelia para a missão de anunciar Jesus. Nós também, confiados na promessa de Cristo, acreditamos e sabemos e experimentamos que tal ação do Espírito não se restringiu aos Apóstolos ou aos primeiros cristãos. O dom do Espírito é feito a todos os discípulos do Cristo através de sete sacramentos que o Senhor entregou à sua Igreja. Em cada um deles, o cristão faz uma experiência viva e real do Espírito do Senhor, que nos une ao Cristo, vai nos transfigurando nele e nos dá acesso a Deus, nosso Pai. Assim, a vida cristã é um misterioso dinamismo de união real com Cristo no Espírito, até sermos totalmente impregnados da vida daquele que por nós morreu e ressuscitou. Um sucinto exemplo: no Batismo, o Espírito nos é dado como vida nova do Cristo ressuscitado; na Crisma, como força para testemunhar o Senhor; na Eucaristia, o Espírito impregna o pão e o vinho a ponto de fazer deles Corpo e Sangue do Senhor morto e ressuscitado; na Confissão, ele é dado como Espírito de remissão dos pecados; na Ordem, ele é Espírito de unção para gerar aqueles que, em nome de Cristo, apascentarão o rebanho; no Matrimônio, ele unge o amor humano para que seja imagem e sinal do próprio amor de aliança entre Cristo e a Igreja; na Unção dos Enfermos, ele é Espírito de consolo e força para unir nossas dores às de Cristo. Note-se a centralidade da experiência do Espírito Santo para a vida dos cristãos! Estes são homens e mulheres que devem ser impregnados e conduzidos pelo Espírito. Não somos simples admiradores de Jesus ou seus "seguidores". Somos aqueles impregnados realmente pela Vida que faz Jesus viver, isto é, pelo Espírito de Jesus. Ou isso, ou não somos cristãos de modo algum! A relação entre o Senhor Jesus e os cristãos não é simplesmente de um sentimento, mas há algo de concreto, misterioso, sacramental: nós nele e ele em nós, nós membros de seu corpo e ele nossa Cabeça, nós somos os ramos, ele é a Videira verdadeira!
Nós cremos, conforme as promessas do Senhor, que o seu Espírito impregna toda a vida da Igreja, de um modo profundo, visceral, tantas e tantas vezes imperceptível... É pelo Espírito do Ressuscitado que a Igreja é Santa, porque santificada por ele; por ele ela permanecerá viva até o fim dos tempos, por ele não trairá nunca a fé apostólica recebida uma vez para sempre, por ele também essa doutrina não fica presa de modo esclerosado a um passado, mas vai sempre progredindo e aprofundando a compreensão do mistério de Cristo nas várias mudanças dos tempos. Também por obra e presença desse Espírito, os cristãos experimentam Jesus como alguém vivo, os cristãos "vêem" Jesus na sua Palavra, nos sacramentos, na vida da Comunidade dos discípulos, nos acontecimentos e circunstâncias da vida e do mundo. Essa experiência faz com que os cristãos interpretem as realidades do mundo de modo diferente dos não-cristãos. Jesus afirmou claramente que nós haveríamos de vê-lo novamente e o mundo não mais o veria. Isso não é brincadeira! Nós fazemos sim essa experiência incrível: fazemos a experiência real e profunda do Senhor Jesus vivo e a nós presente na potência do seu Espírito Santo. Eis a inspiração para o nosso modo de pensar e agir... Claro que o mundo não poderá nos compreender, porque não tem essa experiência fundamental que condiciona o nosso modo de ser e viver...
Daqui derivam as diferenças de opções - às vezes clamorosas - entre a Igreja e o mundo. E quanto mais o mundo fechar-se numa razão auto-suficiente e imanentista, tanto mais essas diferenças vão aparecer de modo exasperado, até, às vezes, à contraposição e ao conflito. Jamais poderemos impor a ninguém nossa experiência e devemos sempre respeitar as convicções dos outros, que não crêem como nós, mas, doutra parte, jamais poderemos negar ou esconder aquilo que para sempre transfigurou nosso coração e mudou nossa vida. É que a ação desse Espírito, além de nos fazer testemunhar Jesus sem medo, enche-nos de um vigor e um consolo tais, que espantam toda dúvida e infundem em nós a mais doce e profunda e suave certeza. Na força do Espírito é que os mártires de ontem e de hoje deram a vida para testemunhar seu Senhor! Eis, alguns dos frutos do Espírito do Ressuscitado... Eis o Espírito Santo, Vida da nossa vida, esse ilustre Desconhecido...
Fonte: cléofas.com.br
Igreja Universal abrirá concurso para pastor. Salário é de R$ 8 mil.
Segundo representante da Universal, o concurso público tem a intenção de recrutar profissionais qualificados para participarem do “a grande expansão da Palavra” e a “cultura popular de Deus”. “Já conquistamos nosso espaço em 172 países. Temos obras sociais espalhadas nos quatro cantos do globo. Precisamos de profissionais não apenas ungidos pelo Espírito Santo e preparados no fogo do Pai das Luzes para cumprir nossa missão evangelizadora, mas também de pastores com conhecimento técnicos para darem continuidade a essa obra tremenda” explica empolgado o pastor Ricardo Ibrahim, responsável interno da IURD pela organização do concurso.
Adavilson dos Santos de 23 anos, morador de Guarulhos,(foto) pensa em fazer o concurso “Estou muito ansioso, sou pastor desde os meus 18 anos e obreiro da minha igreja desde os 11. Colei grau em Teologia ano passado. Sempre estudei bastante. Esta é uma oportunidade muito grande na carreira de qualquer pastor e não vou perdê-la”, vibra o jovem.
As vagas serão abertas para candidatos do sexo masculino com curso superior em quaisquer áreas. Candidatos com Bacharelado em Administração Eclesiástica ou Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Administração de Igrejas e disciplinas afins ganham pontos na prova de títulos. O número de vagas não foi divulgado. O salário inicial na investidura do cargo é de R$ 8.234,82 mais benefícios.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Ateísmo internacional dá prioridade aos países em desenvolvimento
A direção da AAI é composta por 19 representantes de países da Europa, América do Norte, América do Sul, África e Ásia e da Austrália.
Entre eles está o biólogo britânico Richard Dawkins, autor do livro “Deus, um delírio”. Tanya Smith (foto), da Austrália, é a presidente.
Tanya disse que a AAI vai se empenhar para que haja cooperação entre as organizações ateias e se colocar como porta-voz de reivindicações seculares, e a principal delas é a separação entre o Estado e a religião.
“A Aliança Ateísta Internacional será a voz global das causas ateístas e seculares", afirmou. "A direção [da entidade] está animada em começar a promover e a apoiar o livre pensamento em todo o mundo.”
Com informação do site da Atheist Alliance International.
Fonte: http://www.paulopes.com.br/
Fonte: http://www.rainhamaria.com.br/
Veja o que diz um defensor do movimento homossexual sobre os que defendem a família
Subject: O que vocês merecem
Message Body:
Quem são vocês, preconceiutosos ignorantes a rechaçar uma lei que visa apenas a igualdade de direitos nesta sociedade que exclui, agride e discrimina os homossexuais ? Voces não são filhos de Deus, que criou a todos, inclusive os gays. Vocês vão para o inferno e vão sofrer em vida pois é isso que merece aqueles a quem falta solidariedade e sobra egoísmo;
–
This mail is sent via contact form on IPCO – Instituto Plínio Corrêa de Oliveira http://www.ipco.org.br/home
Respondendo:
1. “uma lei que visa apenas a igualdade de direitos” Parece que o comentarista não leu o PLC 122, a “lei da homofobia”, que pretende por na cadeia todos os que, ainda que pacificamente, se opõem à prática homossexual. Mas pelo comentário se vê bem onde o movimento homossexual quer chegar: igualar vício e virtude. O que na prática significa prestigiar o vício e perseguir a virtude… Além disso, o comentarista se esqueceu do fato de que o PLC 122 cria uma classe privilegiada, os homossexuais, enquanto os católicos e todos os que defendem a família tornam-se cidadãos de segunda classe
2. “Deus, que criou a todos, inclusive os gays” O comentarista sai do pressuposto de que Deus criou a pessoa já homossexual, o que é inteiramente falso. Há pessoas que, por essas ou aquelas razões, possuem tendência ao homossexualismo, no que não têm culpa. Mas há também pessoas que têm tendência à mentira, ao roubo, etc. A culpa está em não dominar essa tendência, provinda do pecado original. O que se diria de alguém que afirmasse: “não se pode falar mal do mentiroso e do corrupto, pois foi Deus quem os criou!”.
3. “Vocês vão para o inferno”. Isto é: para com os homossexuais, que ofendem a Deus, todos os direitos. Para nós, que procuramos defender a Lei de Deus, o que o comentarista deseja é o inferno… É curioso como o comentarista fala de “Deus”, do “inferno”, parece até que aprendeu algo da Sagrada Escritura. Se for assim, não me preocupo tanto. Quando chegar na parte da Bíblia que mostra como Deus Nosso Senhor destruiu Sodoma e Gomorra pelo pecado de homossexualismo…
4. “Vocês vão sofrer em vida pois é isso que merecem“. Aí se vê bem o que quer o movimento homossexual. Falam de tolerância, mas na primeira ocasião “farão sofrer em vida” quem a eles se opuser… perseguição religiosa à vista! Mas o nosso consolo é a bem-aventurança: “Bem-aventurados os que são perseguidos por amor à justiça, pois deles é o reino dos Céus”.
“Justiça sem misericórdia é crueldade, e misericórdia sem justiça conduz à ruína”
Luiz Sérgio Solimeo
Mais do que em outras épocas, o homem contemporâneo se sente muito atraído pela misericórdia de Deus.
A pequenez do homem e a infinitude de Deus
Será isso por causa das inúmeras guerras que marcaram o passado século e ainda marcam o presente? Ou as contínuas catástrofes naturais que vem ocorrendo? Seja como for, o certo é que umas e outras fazem o homem sentir-se pequeno diante de situações que escapam ao seu controle.
Do mesmo modo, a enorme crise moral que sacode a Humanidade, o ambiente de uma imoralidade sem precedentes, patenteiam mais ainda a fraqueza do homem e o seu desamparo sem a bondade divina. Torna-se então presente o clamor do Profeta David, chorando seu próprio pecado: “Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós?” (Salmo 29,3).
Por outro lado, ao considerar a infinita perfeição de Deus, é preciso ter em mente sua infinita bondade, sua misericórdia sem limite, para que tal perfeição não nos amedronte, mas, pelo contrário, nos atraia. A amorosa e confiante consideração da misericórdia divina, uma especial devoção a ela, são pois mais do que justificadas, amparando-nos e dando-nos a esperança de chegarmos a nosso destino eterno de bem-aventurança.
Misericórdia e justiça se osculam
Mas, sendo Deus infinitamente perfeito, não podemos ater-nos à consideração de apenas um seus atributos, deixando de lado os demais, igualmente infinitos. Se em Deus houvesse apenas a misericórdia sem, ao mesmo tempo, a justiça, faltaria a Ele algo essencial a todo ser racional, que é o agir com equidade. O que seria um absurdo e conduziria a uma noção deformada do Criador.
É por essa razão que o mesmo Profeta David ressalta a infinita justiça de Deus ao dizer: “O Senhor, porém, domina eternamente; num trono sólido, ele pronuncia seus julgamentos. Ele mesmo julgará o universo com justiça, com equidade pronunciará sentença sobre os povos.” (Salmo 9: 8-9). E também: “Porque o Senhor é justo, ele ama a justiça.” (Salmo 10:8).
É bem claro que entre a misericórdia e a justiça divinas não pode haver contradição, mas sim harmonia, como o mesmo Profeta salienta: “A bondade e a fidelidade outra vez se irão unir, a justiça e a paz de novo se darão as mãos.” (Salmo 84:11).
Por conseguinte, devemos amar em Deus tanto a sua misericórdia como a sua justiça, pois ambos são atributos do mesmo Deus infinito, refletem a sua sabedoria e o seu amor sem limites.
Dificuldades psicológicas
Muito da dificuldade na compreensão da harmonia que existe entre a misericórdia e a justiça divinas decorrem de um entendimento errado da misericórdia humana. Convém pois nos determos em sua análise para depois considerarmos a misericórdia divina.
Misericórdia é um sentimento de compaixão para com o sofrimento e as necessidades de um outro, acompanhado do desejo ou da disposição de ajudá-lo na medida das próprias possibilidades. Ela é, pois, mais do que um simples sentimento emotivo, que não conduz a uma ação, nem uma mera filantropia que faz da ajuda aos necessitados quase uma ação burocrática.
A misericórdia deve proceder de uma verdadeira caridade para com o próximo e estar inteiramente sujeita à guia da razão, ao julgamento da inteligência, e também respeitar os ditames da justiça. Pois, como diz Santo Agostinho, a misericórdia é um ato virtuoso, “na medida em que o movimento da alma é obediente à razão “, e “se faça misericórdia sem violar a justiça.”
Resumo da vida cristã
A misericórdia, para ser uma virtude e o ato misericordioso um ato virtuoso, devem proceder da caridade, porque é do amor a Deus que procede toda virtude sobrenatural.
A misericórdia, se bem entendida, é, no dizer de Santo Tomas, a maior das virtudes em relação ao próximo, embora a caridade, que é a sua inspiradora e nos une diretamente a Deus, seja, absolutamente falando, superior a ela. Segundo o Santo Doutor, a misericórdia é como que o resumo da vida cristã.
Harmonia entre as virtudes
As virtudes formam um todo entre si: as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) dirigem as virtudes cardeais (prudencia, justiça, fortaleza e temperança) e é esse conjunto que nos dirige a Deus e nos guia em nossas ações.
Assim, não amará realmente a justiça quem não for misericordioso, nem será pacífico aquele que não praticar também a virtude da fortaleza. Cada um pode se sobressair mais numa virtude do que em outra, mas sempre buscando praticar o conjunto delas, que é no que consiste a perfeição cristã.
Um exemplo desse amor ao conjunto das virtudes temos no santo que, de certa forma, ficou como o símbolo da misericórdia: São Vicente de Paulo (1581-1660). Ao mesmo tempo em que ele foi o modelo da abnegação heroica na caridade para com os pobres, seu zêlo pela Fé o levou a combater os erros nefastos do Jansenismo (espécie de Calvinismo infiltrado na Igreja) e do Galicanismo (semi-independência da Igreja da França em relação ao Papa). Além disso, fez intenso apostolado entre membros da aristocracia, tendo sido um dos fundadores de uma sociedade de nobres para a prática da caridade e defesa da fé, a Companhia do Santíssimo Sacramento. Fundou também a Congregação da Missão (Lazaristas) para ensinar nos seminários e fazer pregações populares.
Misericórdia e justiça
A misericórdia tempera a justiça, seja diminuindo a pena, seja tornando sua aplicação mais benévola. Mas ela não pode contrariar ou eliminar a justiça pois, como afirma Santo Tomas, “Justiça sem misericórdia é crueldade, e misericórdia sem justiça conduz à ruína”
Assim, quando se rompe o equilíbrio entre a misericórdia e a justiça, os maus ficam sem punição ou, ao contrário, são punidos com brutalidade. Tanto uma coisa como outra conduz ao caos social e também leva à confusão nas mentes, pois a ausência do castigo devido ao que infringe a lei divina e a humana enfraquece nas consciências a noção do bem e do mal, conduzindo ao relativismo moral. Por sua vez, a crueldade no punir torna a justiça odiosa.
O pecador ou o criminoso, deve ser punido em sua falta de modo adequado para que a justiça seja reparada e assim permaneça vivo na sociedade o senso da justiça. Sem ele a vida entre os homens degenera na lei do mais forte.
Pela sua falta, diz Santo Tomas, o pecador deve ser objeto não da misericórdia, mas da justiça. Mas, explica, certos aspectos involuntários não diretamente desejados por ele em sua falta ele deve ser objeto de misericórdia. Embora esta não elimine a pena devida ao mal praticado, ela a torna mais suave, seja na duração da pena, seja na forma de sua aplicação.
É claro que a misericórdia nos leva a desejar a emenda do pecador, para que ele se converta, faça penitência e se salve.
Corrigir o pecador é uma obra de misericórdia
Por isso é que, nas obras de misericórdia (pelas quais nós praticamos essa virtude), as espirituais (instruir os ignorantes, dar bom conselho, corrigir os que erram, rezar pelos mortos etc.) são tanto corporais como espirituais superiores às corporais(dar esmolas, visitar os doentes, etc), por dizerem respeito mais diretamente à salvação eterna.
Entre as obras de misericórdia espirituais, é muito importante corrigir os que erram “porque por esse meio nós removemos o mal que está em nosso irmão, ou seja, o pecado, e isso constitui um ato de caridade maior do que eliminar algum sofrimento físico ou necessidade do mesmo.”
Justiça e misericórdia em Deus
Para considerarmos a misericórdia em Deus, devemos ter presente que Ele, sendo puro espírito, sua misericórdia não procede de um sentimento de compaixão, mas sim de sua infinita bondade e sabedoria. Foi por um ato de misericórdia, de puro amor, que Deus criou todo o universo e, nele, as criaturas racionais (homens e anjos), para participarem de sua própria felicidade.
Em todas as obras de Deus aparecem a justiça e a misericórdia, porque, tudo o que Ele faz, tem como último fundamento a bondade divina, portanto na misericórdia, e tudo é feito com ordem e proporção, o que está de acordo com a justiça.
Segundo Santo Tomás, “mesmo na condenação dos réprobos vê-se a misericórdia, pois esta, embora não porque lhes tire totalmente o castigo merecido, alivia a pena, já que eles são castigados menos do que mereciam.”
Amemos Deus em toda sua perfeição
Se a misericórdia divina nos atrai sobremaneira, porque sem ela nós sabemos que nada somos nem podemos, não devemos separar esse atributo divino de sua justiça, pois ambos fazem parte de sua infinita sabedoria e amor.
A perfeição da misericórdia e da justiça divina nos são atestados sobretudo na Encarnação, paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, em que Ele assumiu sobre si os nossos pecados, para satisfazer a justiça divina ofendida e por esse ato de misericórdia nos mereceu a salvação eterna.
Amemos a Deus em toda sua perfeição, em sua misericórdia e em sua justiça pois essa é a única maneira de compreendermos a sabedoria e a santidade divinas e, desse modo, podermos imitá-las na medida possível de nossas limitações.
Isso é importante não somente para a nossa vida espiritual, mas para que possamos fazer um julgamento equilibrado da ação de nossos semelhantes, compreendendo que a misericórdia não pode destruir a justiça, pois, convém lembrar novamente, “a misericórdia sem justiça conduz à ruína” da sociedade.
***
Notas:
[1]Todas as citações da Escritura são da Biblia online Ave-Maria.
[2]Citado por Santo Tomás na Summa Theologica, I-II, q. 59, a.1 ad 3.
[3]Summa Theologica, II-II, q. 30, a. 4.
[4]Supper Matthaeum, Cap. V, l. 2.
[5]Cf. Summa Theologica, II-II, q. 30, a. 1, ad. 1.
[6]Idem, II-II, q. 33, a. 1, answer.
[7]Suma Theologica, I, q. 21, a.4 ad 1.
fonte: http://www.ipco.org.br/home/
NÉVOA ESPIRITUAL: A DOUTRINA DO NORMAL
Estamos num tempo complicado, de uma névoa espiritual.
Estamos enxergando as coisas de Deus sob uma ótica mundana e traiçoeira. Na ansiedade de "amar ao próximo" deixamos a doutrina de lado, esquecemos que Jesus veio para tirar o ser humano do pecado e nos colocamos como "árbitros" entre Deus e o homem.
Jesus já fez o que tinha que ser feito. Nós somos meros imitadores. Não posso ser o metido que se utiliza de mídia impressa, visual ou quaisquer outros meios de comunicação para ensinar os "meus devaneio emocionais", a minha pseudo-doutrina de salvação.
Já vimos que a história marca negativamente todos (padres e leigos) aqueles que acham que a salvação está em lindas palavras ou em atitudes miraculosas e heróicas.
Uns quiseram dizer que "para salvar o homem devemos descer a foice nos ricos"... Agora a onda é "passar a mão em todo mundo" e dizer que tudo é "normal". Mais uma heresia dos tempos modernos.
Em nome de uma "dignidade humana", deixamos nossos irmãos navegando em suas próprias vidas sem, ao menos, dizer "vocês estão errados" e dar-lhes a oportunidade de "outra opção". Tempos difíceis estes nossos.
Leigos, padres, pastores, líderes religiosos em baladas, fumando, bagunçando, baixando foto pornográficas em seus notebooks importados e criando suas doutrinas do "normal".
Ajudar nos resgate de um pecador não me autoriza a pecar também. Jesus morava com os piores mas nunca "se piorou" por causa disso.
Lamentável ver líderes da minha Igreja católica levando jovens pra baladas, clubes, festinhas de pijamas... são os maus pastores das Escrituras. Horrível ver sacerdotes trocando batina por whisky, cerveja e coqueteis de milionários.
Bem, mas a questão não é essa. Tudo isso deve acontecer para que seja separado o joio do trigo. E eu tenho que apertar o passo porque "tô" mais pra joio...
Caramba, meu! eu achei que os falsos profetas viriam de fora. E, ao que tudo indica, eles nascem dentro... E eu posso ser um deles se não me policiar.
Quer saber: eu sigo Jesus e tudo aquilo que a Igreja me ensina. Não vou seguir nem padre, nem leigo, nem fundador de comunidade, nem coordenador de jovem que não expressar claramente que é de Jesus. E onde o Evangelho não for bem recebido é a mim que expulsaram também.
Que os ventos do Espírito, que dirigiu e dirige a Igreja tão bem, espante a névoa dos olhos de todo bom cristão.
Meus respeitos a alguns políticos protestantes que, com ousadia profética, defenderam O Senhor nestes últimos dias. Se eu fosse esperar isso de políticos católicos estaria "enrolado".
Silvinho zabisky
fonte :www.silvinhoz.blogspot.com/