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9 de jul. de 2011

Igreja condena aberrante operação "mudança de sexo" em meninas na Índia


ROMA, 09 Jul. 11 / 02:18 pm (ACI/EWTN Noticias)

O secretário do Comitê Justiça, Paz e Desenvolvimento do Episcopado da Índia, Pe. Charles Irudayam expressou o rechaço da Igreja às operações de mudança de sexo em meninas menores de um ano e que já teria afetado 300 bebês no estado central de Madhya Pradesh.

"Nós fortemente condenamos, como bispos indianos, essa prática horrível. É fruto de uma mentalidade que favorece a mentalidade machista como fonte de lucro e como filho de maior valor, mortificando a dignidade das mulheres", disse o sacerdote à agência Fides em declarações difundidas esta sexta-feira (8).

Fides indicou que “o governo estadual lançou uma investigação oficial para parar a prática, conhecida como "genitoplastica", que já viu 300 casos de meninas com idade inferior a um ano operada na cidade de Indore. O custo da transação é equivalente a cerca de 3.200 US$ e a difusão do fenômeno tornou Indore a meta de famílias de outros estados, como Nova Délhi e Mumbai”.

Por sua parte, o porta-voz do Conselho de Bispos de Madhya Pradesh, Pe. Anand Muttungal, explicou que "a preferência para o macho é ainda muito forte nas famílias da fé hinduísta, para a crença que, para a salvação, exista a necessidade de um filho. Com o fator religioso, o problema se torna grande. Como Igreja de Madhya Pradesh expressamos nossa preocupação e buscamos estar perto dos problemas e necessidades do povo".

O Pe. Irudayam disse que "responsabilidade é em primeiro lugar dos pais que a exigem, e depois dos médicos que fazem este trabalho". O sacerdote acrescentou que a Igreja segue trabalhando para promover "a dignidade e os direitos da mulher na sociedade. Mas nós temos que lutar contra uma mentalidade enraizada, e é, portanto, um trabalho que leva tempo".

O sacerdote indicou em sua entrevista à Agência Fides que, de acordo com alguns estudos, o aborto seletivo das meninas “nos últimos 20 anos envolveu mais de 5 milhões de crianças".

Na Índia, há cerca de 500 milhões de mulheres, numa população de mais de um bilhão de pessoas. Desde a infância elas sofrem diversas discriminações no acesso à educação, no emprego e em outros setores da sociedade, indica Fides.

Gays escolhem Roma para "Europride" e deixam claro a relação do ideal homossexual e o orgulho satânico.


No último dia 11 de junho realizou-se mais uma manifestação pública do vício da homossexualidade. Desta vez foi em Roma, a Cidade Eterna, outrora Cidade Sagrada, centro do Catolicismo.

O título dado a essas manifestações resume a essência da ideologia homossexual: “orgulho homossexual.” Na capital italiana foi chamada de “Europride” por reunir homossexuais de todo velho continente.

O orgulho e revolta contra Deus

O pecado é uma revolta contra ordem estabelecida por Deus e portanto uma revolta contra o Criador. Ele será tanto mais grave quanto mais fique manifesta essa revolta.

Quando o homem peca por fraqueza, envergonha-se do seu pecado e procura emendar-se, diz-se que se trata mais de um pecado da carne do que do espírito. Quando ele não só peca, mas orgulha-se disso, diz-se que é um pecado de espírito, o que aumenta sua gravidade.

Ora, este pecado de orgulho manifesta mais a revolta contra o Criador. Segundo Santo Tomás, “é característico do orgulho não querer estar submetido a nenhum superior e, especialmente, a Deus.”

Por isso mesmo, Santo Tomás apresenta “o orgulho ou amor próprio como o começo de todo mal.” O que aliás é confirmado pelas Escrituras, conforme lê-se no Eclesiástico (10:15): “o princípio de todo pecado é o orgulho”

Orgulho, o pecado de Lúcifer

A opinião comum dos teólogos é que o pecado de Lúcifer e dos anjos maus foi um pecado de orgulho. Nem podia ser de outro modo, uma vez que, sendo puro espírito, ele não podia se deixar levar pela concupiscência.

Duas passagens da Escritura podem ser aplicadas para descrever esse pecado. O primeiro é de Isaías (14:13-14):

Tu dizias: Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas… Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo. E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo.

O Segundo é do Profeta Jeremias (2:20):

Há muito quebraste o teu jugo, rompeste teus laços Dizendo: Não servirei.

Luciferino orgulho da ideologia homossexual

Orgulhar-se de praticar o vício homossexual e proclamá-lo de público pelas praças das principais cidades do mundo, é repetir o brado de Lúcifer, “Não servirei” é manifestar um orgulho luciferino.

Não se trata de pecar por fraqueza, por mais grave que seja o pecado, mas transformar esse pecado num fator de orgulho negando toda a Lei de Deus e, implicitamente ou explicitamente a contradição que existe entre o bem e o mal.

Ódio à Igreja Católica

Retornemos à “Europride” de Roma. Os jornais italianos e os blogs da Internet publicaram centenas de fotos sobre a mesma. O que chama a atenção nelas, mais do que a lubricidade debandada dos corpos semi-nus ou das poses e gestos obscenos, é o ódio à Igreja Católica.

Um homossexual, sacrilegamente, se apresentou imitando Nosso Senhor e usando óculos escuros.

As ofensas ao Soberano Pontífice, não poderiam ser mais soezes: um dos cartazes carregados na marcha – e que pelo tamanho e conteúdo mais chamou – apresentava uma foto montagem do Papa com cabelos de mulher, apenas em ínfimo traje interior usando uma liga e meia feminina. Embaixo, os dizeres: «Veste Prada mas é uma amiga (no feminino) de Satanás». Outro cartaz trazia a caricatura de Bento XVI, com a condecoração nazista e um báculo com o símbolo nazista e escrito: “Nazinger [nazi + Ratzinger] agride os gays”.

Vários homossexuais apresentaram-se como bispos de maneira ridícula e debochada.

Destruição da noção do bem e do mal

A negação de toda moral não se revela apenas pela libertinagem estadeada, mas no seguinte episódio da manifestação. A agência ANSA, da Itália, sob o título de Europride em Roma, entre Anjos, diabos e esposos, traz foto de dois homens se beijando, sendo que um se apresenta como demônio, com chifres e tridente e o outro como anjo bom, com azas brancas.

O demônio e o anjo se abraçando representa bem o anhelo último da ideologia homossexual que é a da negação da diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado. A vontade do homem libertada da moral e da razão será então a única norma, o bem se confundirá com o prazer dos instintos e o mal com aquilo que lhes contrarie.

Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal

Cabe aqui lembar a censura do Profeta Sofonias àqueles que “dizem consigo mesmos: O Senhor não faz bem nem mal.” (1:12). Para eles é a advertência do Profeta Isaías: “Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas.” (Is. 5:20)

Eis aonde leva o orgulho luciferino da ideologia homossexual: transforma a luz em trevas e as trevas em luz, e quer impor essas trevas ao mundo inteiro. Por meio da ditadura das leis e do terror da propaganda.

(1) Summa Theologica, I-II, q. 84, a. 2, ad 2.
(2) Id. Ibid. ad 3.
(3) ANSA, ANSA, Updated: Sat, 11 Jun 2011 22:16:00 GMT, Europride a Roma tra Angeli, diavoli e spose, http://notizie.it.msn.com/fotostory/gallery.aspx?cp-documentid=158209692&page=14.


Fonte: IPCO