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5 de mai. de 2011

Jim Caviezel: Ser Jesus no filme A Paixão "arruinou minha carreira", mas não me arrependo.




O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo "arruinou" sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.

Em declarações ao Daily Mail, Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel de Cristo no filme –em cuja filmagem foi atingido por um raio e deslocou um ombro em uma cena da crucificação– as portas de Hollywood foram fechando-se uma atrás da outra para ele. "Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria", indicou.

Ante um grupo de fiéis em uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em áudio da Bíblia, Caviezel -que se declara católico- comentou que era consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter atuado como Cristo. Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das conseqüências negativas para sua carreira se aceitava o papel.

"Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas cruzes’. Jesus é tão polêmico hoje como sempre foi. As coisas não mudaram muito em dois mil anos", disse.

Caviezel, quem atuou em filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha Vermelha era considerado antes da Paixão de Cristo como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004 que foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga Antidifamatória Judia nos Estados Unidos que a considerou anti-semita.

Sobre Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que "é um pecador horrível, não?, entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações".

O ator afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional. Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que "aos 33 anos pedissem interpretar o papel de Jesus" e brincou sobre o fato de que seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.

Em março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II com quem conversou durante uns dez minutos acompanhado por sua esposa e seus sogros. Esse mesmo mês, o ator concedeu uma interessante entrevista à agência ACI Prensa na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.

Naquela ocasião disse: "esta experiência me jogou nos braços de Deus".

Fonte: ACI

Depoimentos reais de quem perdeu tudo para a pornografia

Por Isaias Malta
A droga mais poderosa e devastadora inventada pela humanidade se chama pornografia. Graças à ela, inúmeras pessoas perderam a esperança de ter uma vida digna, devido à força de hábitos compulsivos que as domina e escraviza. Não obstante os graves efeitos originados pela indústria pornográfica, eles foram amplificados depois da popularização da internet. Hoje, qualquer pessoa, no sossego e anonimato proporcionado pelo seu lar, pode ter acesso ilimitado ao longo das 24 horas a material pornográfico, praticamente tornando-o o seu “alimento” de cada dia.

Com o propósito de enfatizar a correlação entre pornografia e droga, câncer, AIDS e morte, selecionei alguns depoimentos anônimos* postados no artigo sobre vício em sexo e os dividi em dez grupos significativos que enfeixam os danos irreparáveis provocados nas pessoas. Em todos eles, há elementos que se repetem indefinidamente, como se fossem os giros de um monótono moinho de oração. Desta forma, para quem acredita que a pornografia é o estado da arte da liberdade de um povo, nada melhor do que parar para escutar os seus escravos.

1- Déficit de Sono:
“É, eu sei que sou viciado em masturbação, tenho 35 anos e não posso ficar sozinho, principalmente só e na frente de um PC, que fico vendo sites XXX e me masturbando por horas, às vezes gozo umas 2 ou 3 vezes em 6 horas ininterruptas de masturbação e no trabalho, pois fico só à noite e deixo até de dormir para me masturbar e no dia seguinte estou um caco. Minha esposa tem uns problemas de ordem ginecológica – miomas e endometriose – o que restringe muito nosso relacionamento sexual a uma relação por mês. Poderemos tratar em breve pelo plano de saúde dela que está acabando a carência, mas acho que isso não é desculpa para o meu vício que vem desde a adolescência.”

2- Masturbação compulsiva.
“Oi, procurei alguma página que pudesse me ajudar com essa droga. Sou viciado em me masturbar desde quando eu descobri a minha ereção com cerca de 10 anos de idade, sendo que hoje tenho 18, desde então, o máximo período que fiquei sem me masturbar foi um mês e isso no começo, agora quero todo o dia, é site com vídeos, fotos, revistas virtuais ou não, com minha ex-namorada era terrível, ela era evangélica e eu já sem convicção, mas batizado e frequentando a igreja, só queria fazer com ela, tentativas frustradas pois não achávamos locais adequados, todos tinham pessoas e não saímos da masturbação e do oral (acho que isto piorou o meu estado), todo dia era motivo de medo e de choro, não tenho vontade de me masturbar mas isso toma conta de mim, é horrível, tenho prazer no começo e uma tristeza enorme no fim.”

3- Ideia fixa.


“Eu mesmo não aguento mais a compulsão de olhar pra tudo que é mulher nas ruas (quando estou sem minha esposa claro, tento não constrangê-la), procurando ver seus seios, chega ser hipinótico quase quebrando o pescoço para olhar. Eu tento me controlar mas está cada vez mais difícil, não escapa nem as adolescentes.” (Este comentador já aponta o caminho claro à pedofilia, como será aprofundado no depoimento 10.)

4- Culpa.
“Nunca contei isso para ninguém, mas das opções acima, só nunca me passou pela cabeça estuprar. Todos os outros sintomas eu tenho. Tornei-me adepto do sexo fácil, ou seja, nem sempre podia pagar uma prostituta, aliado ao fato de a esposa não querer transar, ter que fazer tudo escondido, acabei me permitindo às facilidades da masturbação em frente ao PC. Com o tempo, isto não satisfazia mais. Queria vídeos exclusivos e passei a trocar até vídeos de pedofilia para conseguir vídeos caseiros em troca. Mas também não saciou, as coisas ficaram mais interpessoais quando instalei a webcam. O leque de opções aumentou. Encontros iniciais, sexo esporádico com certa frequência, mas ainda não bastava. Descobri então a minha maior mágoa e a culpa do vício, me envolvi com a facilidade da relação homossexual. O leque era ainda maior. Garotos novinhos que curtiam o sexo oral, os que se faziam passar por meninas, os mais experientes, todos, sem exceção. E eu por cumprir sempre o papel de ATIVO, não percebia que seria uma questão de tempo para que se tornasse trágico toda essa promiscuidade. Estou agora com muito medo, pois ainda não sofri nenhuma consequência deste transtorno, meu casamento tem rusgas, mas está de pé, ainda não perdi meu emprego, a família se respeita. Não pretendo assumir jamais esse passado recente, mas preciso de ajuda urgente. A culpa está tomando conta de mim. E não posso revelar esse vício e manter o passado inerte. Minha esposa iria se enojar de mim e não entender como vício ou coisa qualquer. Existe tratamento anônimo, sem dinâmicas de grupo ou de casais? Socorro!!!!”

5- Interminável perda de tempo nos chats.
“Tenho 30 anos, casado e venho tendo problemas com minha esposa por muitas vezes, tipo chegar atrasado aos compromissos, ficar até tarde na internet (podendo estar um pouco mais com ela). Na internet tenho uma conta de MSN onde somente acesso temas de sexo. Assim como a maioria dos homens, procuro em chat de relacionamento o contato com mulheres que sintam desejo de manter contato virtual. Não tenho interesse em manter um contato físico com outras mulheres, somente virtual. Essa fantasia virtual, esse “anonimato” que tudo se pode falar, que tudo se pode fantasiar, onde se não houver afinidade nos desejos somente se aperta o botão “deletar” e pronto, vou tentar em outra. Nessa tentativa se passam horas, dias, meses de busca incessante, quando poderia estar investindo perfeitamente em outros assuntos, crescimento pessoal, negócios, diversão, etc.”

6- Sonolência.


“Eu chego atrasado nos lugares, fico sonolento, termino não cumprindo com as minhas obrigações e compromissos e… tudo por que?! Porque estou perdendo meu tempo com coisas extremamente sexuais.”

7- Arrependimento e depressão.
“Oi, por favor, simplesmente preciso de ajuda. Eu não saio com garotas, não traio mais a minha esposa, consegui superar isso e acho que não vai mais acontecer. Porém, continuo descarregando minha ansiedade sexual em pornografia; coisas terríveis, grotescas, que me fazem sentir nojo depois da masturbação e ejaculação. Eu não levo estas coisas para a vida real. As coisas que eu vejo, ficam somente na fantasia, mesmo. Mas, o peso da culpa é tremendo, me faz desejar a morte, não consigo mais achar graça na vida. Quando entro na internet não consigo parar de ver estas imundícies, a depressão acaba comigo depois, sinto-me numa jaula, acorrentado. Eu não quero mais ser assim, eu tenho que mudar, é terrível!
Vi nesse artigo a respeito de tomar prozac, será que se eu tomasse, isso me ajudaria? Não tenho coragem de contar para minha esposa isso, preciso muito, muito de ajuda.”

8- Falência do casamento.
“Olá! Bom, meu caso também é sério, sou casado há 3 anos e meio, no começo do casamento contei para a minha esposa o problema que eu tinha em relação ao sexo compulsivo, vejo que o assunto não é tão fácil de se resolver como parece, tivemos uma discussão antes de ontem e nosso casamento acabou não quero mais fazê-la sofrer, apesar de não conseguir falar a ela que a amo muito mas eu sei dizer que amo sim, ela é muito especial, evangélica e tudo de bom, mas essa desgraça de sexo compulsivo é como um câncer, um vírus de HIV, parece que não tem cura, tentei de varias maneiras, na igreja, orando, participando de retiros específicos de renuncia e arrependimento com muita oração e ministração, porém nada resolveu para mim pelo menos, mas o pior de tudo é que isso corroí la dentro e a gente sente a destruição aos poucos, mais terrível ainda é que a gente não encontra ajuda em lugar nenhum, não ajuda especializada. Era para ser tudo lindo em meu casamento, uma linda esposa, a família dela praticamente me adotou são maravilhosos comigo, nossa casa está montadinha, pintamos, decoramos, estava tudo perfeito, mas essa desgraça não só acabou com meu casamento, como está me destruindo aos poucos ao longo dos anos da minha vida, não devia ter casado com essa moça, ela realmente não merecia isso, eu tenho 37 anos e ela tem 27, linda, perfeita, a mulher certa para casar, excelente dona de casa, mas infelizmente não casou com o cara certo, me sinto uma desgraça, me sinto um amaldiçoado, esperar o que, nasci de uma mãe que me abandonou e era prostituta e nem sabia quem era meu pai, essa desgraça de sexo descontrolado vem direto do inferno e mata e destrói as pessoas, é terrível isso, meu casamento tinha tudo para dar certo, mas consegui acabar com ele por causa dessa desgraça embutida em mim desde o ventre de minha mãe; e agora? Como que se resolve isso, não, não, isso não tem solução, só piora meu amigo, e a desgraça aumenta cada vez mais e você vai ficando cada vez mais sozinho, desamparado à margem dos que passam com sucesso, isso é igual a viciados em drogas, dificilmente conseguem sair dessa situação, ou morrem pela própria droga ou pela polícia ou por traficantes, enfim mais cedo ou mais tarde ele vai morrer de qualquer jeito; e é assim que me sinto, que estou morrendo aos poucos e não consigo encontrar nenhum tipo de ajuda, grito ao vento mas ninguém escuta. O pior de viver uma vida como essa é que na hora que você deseja as pornografias oferecidas, a gente se delicia, mas depois que passa esse momento de prazer sinto nojo de mim, do que fiz, do que vi e tudo mais, cada coisa horrível que fazem e a gente vê. Isso tudo é um vírus do inferno que vêm para destruir a vida das pessoas. Diga-me, como alguém pode viver desse jeito? E pior é que tem gente que gosta e aprova tudo isso. Minha ex-esposa tem razão, que nojeira tudo isso. Como pode uma pessoa quem tem filhos uma família perfeita linda viver em uma imundícia dessa. Minha ex me perguntou se era nessa podridão que eu queria criar um filho caso os tivéssemos. Então é isso, já perdi meu casamento, não vou ter a filha que tanto desejei ter, não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas não vou desistir de mim tão facilmente, desisti do casamento, mas ainda não vou desistir de mim vou lutar para me livrar desse vírus mortal até o último dia da minha vida e ainda vou morrer com dignidade.”
Comentário postado aqui.

9- Decadência.
“Tenho 45 anos, sou viciado em sexo. Sou exatamente como o artigo descreve (Sintomas para você descobrir se é viciado em sexo – link abaixo). Perdi meu casamento de 16 anos, estou desempregado, e só consigo ter ânimo para buscar parceiros na net, frequentar locais de encontros sexuais. Cada dia eu quero mais, quero uma novidade, agora estou entrando na fase do sexo sem camisinha.”

10- Pedofilia.
“Bom eu já reconheço que sou viciado em sexo. Sou casado há nove anos, e por consequência de vários abusos sexuais, quando meus tios me violentaram e uma empregada também, quando com 8 ou 9 anos me forçava a praticar sexo com ela. Isso me levou a uma compulsão louca por sexo por vídeos pornográficos e tudo relacionado a sexo me excitava e eu me masturbava na adolescência até mesmo se alguma garota fizesse alguma insinuação sensual eu corria me masturbar. Hoje, com 34 anos já trai minha esposa algumas vezes, quando da ultima vez não aguentei a culpa e confessei tudo a ela. Então, ela resolveu me perdoar. Só que o problema é que minha esposa tem uma filha (no caso minha enteada) hoje com 14 anos, e eu já, acreditem, me masturbei muitas vezes pensando nela, já armei para que ela assistisse filmes pornôs várias vezes…” “…porém depois vem a depressão profunda, por não aceitar isso, por saber que é errado, e fica uma guerra por não querer que nada de mal aconteça a ela, pois a trato como os meus filhos e confesso que tenho medo de me tornar um pedófilo, se é que já não sou. Por favor me ajudem, preciso mesmo de ajuda, já perdi o emprego por descrever um sonho que tive com uma aluna de 15 anos em uma escola em que era professor, que causou um trauma psicológico enorme na probrezinha e desde então vivo uma crucial e desigual luta entre minha compulsão e a razão!”

Conclusão:
Infelizmente, em nome da liberdade (e temendo o rótulo de moralistas), os governos não se lançam de corpo contra a indústria pornô. Naturalmente, ao combaterem a pornografia infantil e deixarem a adulta de fora, fomentam o crescimento de ambas, pois racionalmente não se pode admitir separação entre elas. Atualmente, poucos governos … tentam explicitamente erradicar a pornografia, enquanto o resto do mundo se permite arbitrar quais são os seus gêneros mais danosos. Diante da crescente legião de pornógrafos adictos, não seria hora de banir da legalidade esta indústria maldita?

Fonte: http://blog.cancaonova.com

A Igreja e a Maçonaria

Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica "In eminenti", de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas. Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica. Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão "associações maçônicas", sem distinguir uma das outras. É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer, está "em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão". Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.

A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que "não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido". O texto faz referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, que reservava à Sé Apostólica qualquer pronunciamento que implicasse em derrogação da lei canônica em vigor. Tratava-se do cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917, que previa excomunhão "ipso facto" a quem ingressasse na Maçonaria.

Reconhecer uma incompatibilidade doutrinária não implica fomentar um clima de hostilidade. Preservar a própria identidade e defendê-la, não significa incentivar atritos. Aliás, somente o respeito à Verdade facilita a paz e a busca da concórdia entre os indivíduos.

O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: "Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito" (cânon 1374). No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26 de novembro, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre. Diz o Documento que a Maçonaria não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta: "Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas".

Em 1997, a Livraria do Vaticano editou uma obra intitulada "A Maçonaria nas disposições do Código de Direito Canônico de 1917 e de 1983", de autoria de Zbigniew Suchecki. O sucesso levou à tradução para o italiano de outro livro do mesmo autor.

Eu fazia parte da Comissão do novo Código, na parte final da elaboração. Recordo-me bem. Houve uma emenda para fazer permanecer, de modo explícito, a condenação à Maçonaria, como foi obtido para o aborto, com excomunhão "latae sententiae". A votação, no caso do abortamento, alcançou os dois terços requeridos e foi incluído o termo. No que se refere à Maçonaria, houve maioria em favor da explicitação da mesma associação, mas não com o índice requerido. Nos debates prévios foi alegado não ser necessário, pois o texto já continha uma proibição implícita.

Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra "Igreja e Maçonaria: conciliação possível?" recentemente reeditado em 4ª edição pela "Vozes", trata profusamente deste assunto, no capítulo "Dos princípios do liberalismo religioso à maçonaria brasileira". E no capítulo XI, "O Maçom perante a Igreja católica", "As razões da condenação da Maçonaria", "Frontal oposição de doutrinas". Outra obra recém-publicada pela Editora "Santuário" é "Maçonaria e Igreja católica", de Dom João Evangelista Martins Terra.

Permanecendo a proibição no ensinamento da Igreja, houve nesse período pós-conciliar uma profunda modificação no relacionamento entre pessoas, entre católicos e maçons. Embora permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite um diálogo. O exemplo foi o aparecimento de reuniões entre católicos e maçons para estudo como o de uma Comissão das Grandes Lojas reunidas da Alemanha e a Conferência Episcopal Alemã, de 1974 a 1980. A Declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a maçonaria não mudou em sua essência. A pesquisa acurada sobre rituais e os fundamentos dessa instituição demonstra a existência de doutrinas que se excluem. Entre as causas dessa separação, enumera: a ideologia dos maçons, o conceito de Verdade, de Religião, de Deus, a Revelação, sobre a tolerância, os ritos, a perfeição do homem e a espiritualidade. De outro lado, a realidade alemã vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos.

O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina. São dadas explicações, não justificativas, baseadas em situações históricas, como no caso da Independência do Brasil. Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra examina o assunto e o reduz a dimensões reais. O respeito mútuo e a fidelidade aos ensinamentos da Igreja nos possibilitam uma convivência pacífica com os maçons.

Fonte: veritatis

Um Mês com Maria - 5° Dia

O Juízo de Deus.


A meditação sobre o Juízo de Deus é tão saudável ao homem que Santo Agostinho dizia: "Se os cristãos não ouvissem outra pregação além daquela sobre o juízo de Deus, só esta bastaria para fazer observar o Evangelho e viver santamente na Graça!". E na verdade não mudariam talvez tantos nossos comportamentos se mtas vezes tivéssemos a coragem de nos perguntar: Como gostaria de achar-me agora sob o Juízo de Deus? Tal recomendação nos vem feita também por São Tiago: "Falai e procedei como quem deve ser julgado!" (Tg 2,12). O Juízo de Deus será um verdadeiro juízo e glorificará sem fim a Justiça de Deus que "submeterá a juízo cada obra, por quanto escondida, boa ou má que seja". (Tg 12,14). Ao juízo de Deus nós aparecemos o que fomos, sem máscaras nem fingimentos, com todas as nossa culpas mais secretas e vergonhosas. Nada poderá fugir aos olhos de Deus, nem uma fragilidade, nem um palavra ocios. (Mt 12,36).


Que confusão...




Se não morrermos santos, será grande a confusão que provaremos. S. Jerônimo escreveu que lhe tremia o corpo inteiro somente em pensar no Juízo de Deus e os seus castigos. "No fim do ano escolástico - escreveu o servo de Deus, Dolindo Ruotolo - cada aluno se apresenta aos examinadores p/ ser interrogado. O mesmo acontece com a alma: aquela pecadora e obstinada no mal é condenada ao fogo do inferno; a alma medíocre vai ao Purgatório para reparar e descontar as suas penas; a alma toda pura é acolhida na glória e na felicidade do Paraíso". Lembremos sempre das palavras de Jesus: "Vigiai e rezar em cada tempo a fim de que sejais dignos de fugir a futuros castigos e possais aparecer sem temor junto ao Filho do Homem"(Lc 21,36). Ao juízo de Deus veremos o verdeiro balanço (Lc 16,2) inapelável e justíssimo. E Santo Agostinho nos diz que o demônio será o pior acusador da nossa alma (cf Apc 12,10). "Senhor, dirá o demônio - esta alma não observou os mandamentos da Tua lei, mas da minha. Dá-a a mim porque me pertence".
Ousaremos apenas sussurrar: "Senhor, ao seguir o demônio parecia mais fácil; a Tua lei é muito dura...". "Não é verdade! não é verdade! - dirá o acusador - Eu te fazia trabalhar até no Domingo, enquanto a Lei de Deus te precedia descanso. E tu trabalhavas para mim. Eu te fazia beber vinho até quando não tinhas mis sede e te fazia mal com a bebedeira. Coloquei-te sob as bestas. Te ordenava dançar e tu cansado de seis dias de trabalho te esgotavas em dançar para me fazer rir. E te sugeria um encontro equívoco e tu deixava os teus, embora fizesse frio, chovesse ou nevasse. Eu te dizia gastar nos vícios e o resultado de todos os teus suores da semana e tu que tinha medo de dar um tostão de esmola, consumias nos bares com os amigos todo o sustento da tua casa. Não era leve o meu fardo! Mas tu o preferistes àquele de Deus."


A quem recorreremos?


O juízo de Deus somos nós mesmos a prepará-lo com a nossa vida. Qual será a nossa vida, tal será o juízo de Deus. "Cada um será réu segundo a própria obra", diz-nos Jesus (Mt 16,17). Mas se a vossa obra não tiver sido conforme o Evangelho, ou seja, tudo por amor a Jesus e aos irmãos (Mt 25,31-46) a quem poderemos recorrer naquele átimo que será fulminante como um 'piscar de olhos'? (I Cor 15,52). É antes, é agora que devemos providenciar em obter um juízo de salvação! (II Cor 6,2) é o tempo da misericórdia! Desde quando estamos em vida podemos obter a abundância de misericórdia recorrendo a Nossa Senhora. "Mãe de Misericórdia", como a invocamos na Salve-Rainha. E será uma Graça especial se nos extremos tormentos de vida podermos a Ela recorrer, indo com confiança ao trono da Graça para obter misericórdia! (Hb 4,16). São Maximiliano Maria Kolbe dizia que até se tivéssemos já um pé no inferno, se invocamos Imaculada, Ela nos obterá a salvação eterna. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, no leito de morte, na sua agonia, sofreu assaltos do demônio. Se via agitado. O confessor o abençoou, e pensou que quisesse mudar de posição. "Não - murmurou o Santo - procuro a imagem de Nossa Senhora! A Imagem estava sobre o leito, mas entre as pregas da colcha. Logo que a viu, ele ficou sereno, olhou-a com amor e disse: "Mãzinha, mais depressa!" Também São Camilo Léllis no leito de morte foi assaltado pela lembrança de culpas cometidas na sua desordenada juventude. O Santo mandou trazer um quadro da Cruz com Nossa Senhora das Dores aos pés e com ardente paixão rogou à Virgem das Dores de clamar por ele. Morreu contemplando serenamente a Mãe das misericórdias. Que nos seja permitido apresentar-nos ao juízo de Deus, contemplando a Mãe Celeste.

Votos

Perguntar-nos sempre: "Como gostaria e achar-me diante o juízo de Deus?";
rogar a Nossa Senhora que nos prepare ao Juízo de Deus;
meditar Mateus 25,31-46 e fazer atos de caridade.



Fonte: livro "Um mês com Maria", de Stefano Maria Manelli.

4 de mai. de 2011

E quando um pai morre?

"Manifestais Vossa obra aos Vossos servidores e a Vossa glória aos seus filhos!" (Sl 89, 16)


"Morrer com a invocação da Virgem é sinal de salvação!" São Boaventura


Meu pai, Osvaldo Janine Mayer
* 16/07/1941 - + 01/05/2011

Há 7 anos atrás, quando o Beato Papa João Paulo II faleceu eu fiquei comovida com os cuidados do Senhor para com a sua alma. Aquele amado homem, que viveu até as últimas consequências de seu ministério, escravizou-se livremente à Santíssima Virgem e sempre lembrou-se de recomendar a si e a todos os filhos de Deus à Divina Misericórdia. Teve a mais brilhante graça: faleceu no Sábado, após às 18h, quando já se iniciava a liturgia de Domingo, que era festa da Divina Misericórdia. Era, também, o primeiro sábado do mês, portanto, dedicado ao Imaculado Coração de Maria, coração este a quem este homem santo consagrou a Alemanha e fez cair, em seguida, o muro de Berlim.

Confesso que sempre desejei este mesmo mérito. Claro que eu sempre tive a certeza do merecimento dele,  contudo, eu ficava olhando e meditando: Deus amado! Como eu queria ter esta mesma sorte!

Não sei se terei esta sorte um dia, mas sei de alguém que a teve: meu pai.

Filho mais velho de seis irmãos, meu pai nasceu no dia de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho. Seu pai, alemão fugido da primeira guerra, e sua mãe, uma italiana de primeira, lhe ensinaram os caminhos do serviço, fosse ele profissional ou serviçal (no sentido de servidor, de doar-se ao outro). Ajudou meus avós a criarem os filhos e por isso não pôde estudar. Quis ser padre, mas meu avô dizia que isso era coisa de tolos. Pensou no serviço militar, porém, como contava, um cachorro o retirou da fila. Casou-se novo com minha mãe. Tinha só 18 anos. Era tão bonito... ruivo, olhos azuis... Morria de ciúmes da minha velha. Juntamente com minha mãe,
sustentava a família com o serviço que aprendeu do pai: metalurgia. Era um soldador de primeira! As máquinas industriais que fazia causavam desespero nos estagiários de engenharia. Como pode um senhor sem primário completo saber construir máquinas que na faculdade mau damos conta? Pois é! Esse era o meu pai...

Quinze anos após casaram-se, meu pai entendeu que ele deveria tratar-se para minha mãe engravidar. Ela já havia feito todos os exames e tudo estava ok com ela. Depois do tratamento, aos 33 anos, minha mãe ganhava minha irmã. Paparicaram-na até os nove anos, quando minha mãe descobriu que seria mãe de gêmeos aos 42 anos (meu irmão e eu!). Quando chegou da fazenda onde montava as máquinas, meu irmão e eu já tínhamos 15 dias de nascido. Chegou tarde da noite. Admirava-nos no berço. Minha mãe pulou da cama assustada, achando que era um bandido... hahaha... Cuidou de nós como pôde. Amou-nos como pôde.

Quando fiz catorze anos, vivemos tempos turbulentos. "Odiávamos" mutuamente. Até que um dia, após um retiro, liguei pra ele e disse que o amava muito. Que o perdoava por tudo. Pedia perdão por tudo. Foi o único momento em minha vida que fiz isso com ele. Chorávamos tanto... No outro dia, na Santa Missa, lá estava ele! Que alegria!

Ciumento que era, levou semanas pra engolir que a filhinha tinha crescido e estava namorando. Como que eu podia ter crescido? Eu ainda tinha dezessete anos... Mas o cansaço venceu. E aos 21 anos, fui levada por ele ao altar. Que dia emocionante pra nós dois. Ele chorava tanto. E eu pedia tanto pra ele não chorar... "Pai, eu vou entrar cantando. O Senhor não pode chorar, senão eu não vou conseguir cantar." "Ô, filha! Pai não vai chorar não (snif... snif...) A gente só chora quando tá triste... (snif... snif...)".


Fiquei cinco anos morando longe dele e da minha família. Este ano, por motivos financeiros, bem como por uma inquietação na alma, decidi voltar. Ficamos um tempinho juntos. Conversávamos à noite, já que era mais fresco, dado o calor que fazia. Até que uma semana antes da Páscoa, um fazendeiro veio buscá-lo no portão de casa, pedindo urgentemente para que fosse montar umas máquinas. O pai foi animado.

Minha mãe, eu e meu pai, no meu casamento, há cinco anos atrás

Na véspera da Páscoa ligou. Não falamos muito. Ele sempre ligava tão depressinha... queria a mãe. Trocamos algumas palavrinhas. As últimas. Ah, se eu soubesse...

Na segunda-feira, às 0h30min, o telefone toca. Um amigo dele comunicando a morte. Não cri. Era difícil acreditar naquilo. Como assim? Meu pai?! Morto?! É. Morto.

A angústia foi enorme. Um infarto fuminante vetava a vida do meu velho. Estava em outro estado, há três horas de casa. O velório começou ali. Saber que meu pai estava morto e longe era demais. Mas o que é que eu podia fazer? Fiz o que pude! Corri atrás de tudo, juntamente com meus irmãos. Enquanto um estava na funerária, o outro estava atrás das documentações, e eu fazia os telefonemas,anotava os recados, transmitia-os aos meus irmãos, avisava os parentes. Enquanto isso a minha mãe fazia o que podia, principalmente porque a sua mãe, que já está com 93 anos, corria atrás dela o tempo inteiro. "Goia, que é que tá acontecendo? Por que é que tá todo mundo aqui a essa hora?"...

Depois de 17 horas entre a notícia e a chegada do corpo, finalmente vi meu pai. Estava inchado,  roxo e com uma expressão de dor. Chorei muito. Reclamei. Pensei por que que Deus não deixou que eu sentisse aquela dor ao meu pai. Queria consolá-lo. Não podia mais. Não fisicamente. A dor já o havia levado.

Fizemos um plano para que a preparação do corpo de meu pai fosse tal que pudéssemos velá-lo durante à noite. Assim foi. Estava tão bonito. Depois que os especialistas retiraram o roxo e a expressão de dor,  vestiram-no com uma camisa cinza que acentuou sua loirisse. Mariano que era, pus em suas mãos o terço que havia esquecido no quarto. Beijei-lhe a testa. Rezei por ele durante a noite. Vários amigos, familiares e conhecidos vieram despedir-se. As exéquias também foram realizadas. O espírito estava encomendado.

Às vésperas de ser enterrado, chamei os que ali se faziam presentes para rezarmos um último terço com o corpo do meu pai presente. Puxei os mistérios gloriosos, pois sabia que a glória de Deus se manifestava na morte de meu pai. Após o terço, resolvi testemunhar.

Meu pai sempre foi devoto da Virgem Santíssima. Sempre carregava uma capelinha que tinha e a beijava com muita humildade. Não era esse católico que esperamos: de visitar os sacramentos, cuidar dos enfermos, assistenciar as viúvas... Tinha suas ranhices, mas era um homem simples e de coração grande. Coração este que tantas vezes julguei, e que só Deus conhecia.

No dia primeiro de maio, Deus o chamou. Era Domingo da Divina Misericórdia. Era mês de maio, dedicado à Nossa Senhora. Era o Domingo cujo o Papa João Paulo II fora beatificado. Era o dia do trabalhador. Como é que eu poderia reclamar algo com Deus? Como eu poderia não agradecê-lo tamanha sorte que meu pai teve? Quantos de nós teremos esta graça?

Então lembrei aos presentes que meu pai não era um santo como João Paulo II, mas que fora agraciado tanto quanto este neobeato, pois morrera no dia da misericórdia, sob os cuidados da Virgem. Fora contemplado com a graça divina. Lembrei aos demais quão importante é para nós cuidarmos da nossa salvação. Concluí louvando Nosso Senhor Jesus Cristo pela sua misericórdia para conosco, bem como à Virgem Santíssima por advogar por nós.

Não temo o destino eterno de meu pai. Não tenho motivos para isso. A misericórdia do Senhor manifestou-se. Sei que também a sua justiça. O que faço agora é apenas rezar. Rezo para que o quanto antes meu pai esteja na glória juntamente com os anjos e santos, os mártires e os inocentes, bendizendo o Santo dos santos.

Há, sim, uma dor. A saudade 'dói doído'. Ver as roupas, lembrar os gestos... sempre vem uma lágrima. O que me consola é lembrar a misericórdia do Senhor para com ele. É saber que a Virgem puríssima não o abandonou, nem na hora da morte.

Só desejo que ele descanse em paz. E que eu também tenha a mesma sorte que ele.

Te amo, Pai! E você morreu sabendo disso.

Como bem cantou a Ziza Fernandes: "Pai, sempre haverá um lugar. Eu estarei a te esperar. Você sempre foi o meu herói. Você me faz falta".

Até logo, Pai! Até a eternidade!

__________

Sábado será o sétimo dia de sua morte. Se puder, reze por ele, encomendando uma Santa Missa em sua honra.

Desenlace espetacular ou começo da encrenca?



Por Olavo de Carvalho

A certidão de nascimento de Barack Hussein Obama, finalmente divulgada pela Casa Branca, resolve um problema e cria outro. O fato de que o homem nasceu no Havaí não prova que ele seja legalmente elegível para a presidência da República, pois a definição de "cidadão nativo" é "nascido em território americano, de pais americanos", e o pai dele, nascido no Quênia, não é americano. Na melhor das hipóteses, tinha dupla cidadania, o que tornaria Obama tão inelegível quanto se nascesse ele próprio no Quênia.

Confirma-se assim a tese do senador havaiano Sam Slom - que eu mesmo defendi aqui antes dele - de que aquilo que Obama estava procurando esconder não era o seu local de nascimento, mas algum outro detalhe legal comprometedor.

A afetação de desprezo olímpico pela celeuma da certidão, que tanto Obama quanto sua guarda-de-ferro vieram exibindo desde a eclosão do debate, revela agora ter sido mesmo um puro golpe de teatro. Se Obama, possuindo sua certidão de nascimento, se recusou a exibi-la no instante em que o adversário John McCain era forçado a mostrar a sua pela pressão unânime do Congresso e da mídia (contra McCain não era feio ser um "birther"), torna-se claro que ele instilou a dúvida no público propositadamente, planejando para bem mais tarde um desenlace espetacular que desviasse as atenções do problema da nacionalidade do seu pai, detalhe que, se viesse à tona naquela ocasião, arriscaria vetar sua candidatura logo de cara. Não é coincidência que o documento tão longamente escondido aparecesse no preciso momento em que a credibilidade popular da versão oficial da história de Obama caía para 38 por cento e em que as encomendas do livro-denúncia de Jerome Corsi, Where is the Birth Certificate? mantinham a obra no primeiro lugar dos best-sellers por duas semanas, antes mesmo que fosse lançada.
Publicitariamente, o golpe não foi mal planejado, mas sua eficácia jurídica é duvidosa. Em 2 de maio, o 9º. Circuito do Tribunal de Apelações vai ouvir, pela primeira vez, a argumentação oral dos queixosos num processo de inelegibilidade movido pela United States Justice Foundation, e com toda a certeza o centro dessa argumentação será o problema da nacionalidade do pai de Barack Hussein Obama.

Não parece possível provar que o filho de um estrangeiro seja "cidadão nativo", mas sempre se deve contar com a inventividade das centrais oficiais de embromação.

Durante todo o tempo dos debates, os birthers gritavam "Inelegível! Inelegível! Inelegível!", o campo obamista respondia "Nasceu no Havaí! Nasceu no Havaí! Nasceu no Havaí!" Com o auxílio da mídia inteira, a discussão foi assim movida para o terreno mais propício a Obama, de modo que a questão do local de nascimento obscurecesse o problema essencial da inelegibilidade, que, a rigor, continuaria em pauta mesmo que Obama tivesse nascido na ponta do Obelisco de Washington D.C.

Fonte: Mádia sem máscaras

Lamentável! Justiça de São Paulo autoriza aborto de feto anencéfalo

A 3ª Vara do Júri de São Paulo deferiu pedido para interrupção de gravidez de feto anencéfalo formulado por A.O.S e seu marido E.J.O.

Da decisão, datada de 8 de abril, consta: "o atestado médico juntado pelos autores, assinado por dois médicos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, declara que o feto apresenta anencefalia, e que o defeito mencionado é seguramente incompatível com a vida extra-uterina. Caso a gestação venha a prosseguir, todos os dados da literatura médica apontam para a morte do recém-nascido após o parto. Assim, obrigar a mãe e o pai a manterem esse tipo de gravidez se revela desumano".

De acordo com o alvará, "caberá aos especialistas médicos que acompanham a autora aquilitar quanto à conveniência, oportunidade e segurança da realização do procedimento cirúrgico".

Fonte: aasp.org

Palavras finais da homilia do Santo Padre Bento XVI na Missa de beatificação do Bem-aventurado João Paulo II



Por fim, quero agradecer a Deus também a experiência de colaboração pessoal que me concedeu ter longamente com o Beato Papa João Paulo II. Se antes já tinha tido possibilidades de conhecê-lo e estimar, desde 1982, quando me chamou a Roma como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, pude durante 23 anos permanecer junto dele crescendo sempre mais a minha veneração pela sua pessoa.

O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração: entranhava-se no encontro com Deus, inclusive no meio das mais variadas incumbências do seu ministério. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento: pouco a pouco o Senhor o foi despojando de tudo, mas permaneceu sempre uma «rocha», como Cristo o quis.

A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Igreja.
Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Muitas vezes, do Palácio, tu nos abençoaste nesta Praça! Hoje nós te pedimos: Santo Padre, abençoa-nos! Amém.



Fonte: costa_hs.blog.uol.com.br/

Um mês com Maria - 4° Dia

A MORTE


A morte é a porta da vida eterna. Através dela se entra no além. É uma passagem obrigatória. “É destino do homem morrer” (Hb 9,27). Um destino que leva a marca da culpa original: “A morte é o salário do pecado” (1 Cor 15,21). Por isso é terrível morrer. E a morte nos demonstra cruamente quanto é verdadeira a palavra de Deus: “Lembra-te, homem, que és pó, e ao pó voltaras” (Gn 3,19).
Com a redenção operada por Jesus, porém, a morte na graça de Deus é o sinal da salvação eterna; para os Santos, a morte é a entrada no Paraíso. São Paulo parece gritar de alegria quando escreve: “Para mim a morte é um lucro” (Fl. 1,21). Por isto São Tomas Morus, condenado à morte pelos heréticos, no dia do suplicio quis vestir sua roupa mais linda e preciosa. E São Carlos Borromeu se fez pintar um quadro sobre a morte, que figurava um moribundo cheio de serenidade; perto dele estava um anjo lindo com uma chave de ouro na mão, pronto para abrir a porta do Paraíso. Que graça é morrer Santo! “Preciosa para Deus é amorte dos seus Santos” (Sl 115,15).


Quando? Como? Onde?


A morte é a coisa mais certa, mas ignoramos quando virá, como virá, onde virá. Se pode morrer no seio materno, ou com cem anos de idade; se pode morrer na própria cama ou no meio da rua. Ao deitar-nos, não sabemos se veremos o sol; ao nos levantar, não sabemos se chegaremos a noite. Estamos certos só disso: “Não sabemos nem o dia nem a hora” (MT 25,13); a morte “chegará como um ladrão noturno” (1 Ts 5,2), ou seja, escondida e de surpresa. Por isso Jesus nos avisa com energia: “Estejais prontos! Porque na hora que não creis o filho do homem chegará” (Lc 12,40).
Quão grande deve ser a nossa loucura, senão queremos pensar na morte, porque, seguindo o que se diz, nos entristece a vida! E não refletimos que em tal modo nos parecemos como avestruzes, que põem a cabeça dentro da areia para não ver o perigo que as destrói.
Que tragédia será uma má morte; só entenderemos na eternidade. O demônio bem sabe quanto é saudável o pensamento da morte. Por isso, o faz parecer uma coisa horrível, tendo-nos despreocupados e felizes entre vícios e pecados.
Ao Papa Pio XI, um dia se apresentou uma senhora pedindo uma lembrança pessoal. O Papa estava na rua; observou a senhora vestida de luxo mundano; se inclinou ao chão, recolheu um pouco de pó e fez na testa da senhora uma cruz, dizendo: “lembra-te que és pó e ao pó voltarás”. Não lhe poderia dar uma lembrança mais pessoal!


Está sempre prontos


Somos capazes de preencher os nossos dias de trabalho, de divertimentos, de sexo, de política, de esportes, de fumo, de televisão e de internet. Vivemos amarrados e desorientados pelas tensões do lucro, do prazer, do sucesso. E nem nós preocupamos que no entanto estamos indo “lá onde todos são encaminhados” para a eternidade. E as realidades terrenas, os afazeres temporais, a saúde do corpo, as coisas materiais nos escravizam, nos adormecem em uma letargia espiritual que pode ser fatal. Jesus nos recomendou muitas vezes no evangelho de nos fazermos achar acordados espiritualmente e operosos para o reino dos céus: “bem aventurados aqueles servos que o patrão, em sua chegada, encontra acordados!” (Lc 12,37).
Estar “acordados”, estar “prontos”, significa sobretudo viver sempre na graça de Deus, evitando o pecado mortal ou pedindo imediatamente perdão e confessando-se o mais cedo possível, se houver a desgraça de cair. São João Bosco dizia aos seus jovens que acordassem até mesmo às duas da madrugada para se confessarem, se tivessem caído em pecado mortal. Deve ser esta a primeira e absoluta preocupação de todo o cristão: em qualquer momento a morte com a sua imperdoável “foice” (Ap 14,14), me deve achar na graça de Deus.
A graça de Deus é como o óleo das lâmpadas na parábola evangélica das dez virgens. As cinco virgens prudentes que tinham o óleo nas lâmpadas, entraram com o esposo às bodas; as cinco virgens distraídas, foram excluídas das bodas porque tinham as lâmpadas sem óleo. “Não vos conheço” foi a terrível palavra que o Senhor lhe disse (MT 25, 1,13). Pensemos, ao contrário, na morte de São Bento. Quando sentiu o momento da passagem à outra vida, o santo patriarca quis ser amparado em pé por dois monges, estava assim, com os braços levantados, no ato de “de ir ao encontro do esposo” (MT 25,6).


Na hora da nossa morte


De Nossa Senhora obteremos a graça de uma boa morte. Esta graça é tão importante que a Igreja nos ensina a pedí-la a cada Ave Maria: “rogai por nós, agora e na hora da nossa morte”. Feliz a morte de quem amou Maria, de quem invocou Maria! Santa Maria Madalena Sofia Barat dizia que “a morte de um verdadeiro devoto de Maria é um pulo de um menino entre os braços da mãe”. E São Boaventura escreveu que morrer “com a pura invocação da Virgem, é sinal de salvação”.
Quando São João Bosco teve a aparição de São Domingos Sávio poucos dias depois que este havia morrido, quis fazer-lhe esta pergunta:
- Diga-me Domingos, qual foi a coisa mais consoladora para ti, na hora da morte?
- Dom Bosco, advinhe?
- Talvez o pensamento de ter bem guardado o lírio da pureza?
- Não.
- Talvez o pensamento das penitências feitas durante a vida?
- Nem isso.
- Então terá sido a consciência tranqüila... livre de todo o pecado?
- Este pensamento me fez bem; mas a coisa mais consoladora pra mim na hora da morte foi pensar que tinha sido devoto de Nossa Senhora! Diga-o aos seus jovens e recomende com insistência a devoção a Nossa Senhora.


Votos:


- Oferecer o dia pelos moribundos;
- Viver como se fosse o seu ultimo dia de vida;
- Ler e meditar a parábola das 10 virgens (MT 25,113)


Fonte: livro "Um mês com Maria", de Stefano Maria Manelli.

3 de mai. de 2011

MORTE DE BIN LADEN: “CRISTÃOS TÊM DE SER PROTEGIDOS”

Declarações de Massimo Introvigne, representante da OSCE
VIENA, terça-feira, 3 de maio de 2011 (ZENIT.org) - A morte de Osama Bin Laden demanda mais proteção para as minorias cristãs ameaçadas pelo fundamentalismo islâmico, especialmente por parte dos governos dos países mais afetados pelo fenômeno.
É o que diz a nota de Massimo Introvigne, representante para a luta contra o racismo e a discriminação dos cristãos na OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa).
“Um sério e concreto dever dos governos do Paquistão e dos outros países em que as minorias cristãs são ameaçadas pelo ultrafundamentalismo islâmico é proteger os cristãos das represálias anunciadas pela Al-Qaeda e pelos seus aliados”, afirma Introvigne.
“Esses governos não poderão dizer que foram pegos de surpresa: vários sites pró-jihad já estão convocando ataques contra as igrejas e pregando morte aos cristãos”.
Massimo Introvigne, autor de uma biografia de Bin Laden, considera que a morte do terrorista “é fundamental do ponto de vista simbólico, mas não conseguirá destruir a Al-Qaeda, que já opera mais como rede do que como movimento, do ponto de vista operativo”.
Ao contrário: “Existe o risco de que a fragmentação dos centros de decisão provoque em breve uma multiplicação dos atentados”.
Na próxima quarta-feira, 4 de maio, Introvigne deverá visitar a Itália e a Santa Sé com uma delegação da OSCE.
“Coordenaremos os esforços para exercer uma pressão ao mesmo tempo cortês e exigente sobre os governos das regiões em risco: um compromisso que conta com a Itália e com a Santa Sé na primeira fileira, mas que encontra certa dificuldade para convencer outros países da gravidade do problema”.

Fonte: Zenit

PÁSCOA VIOLENTA NA ÍNDIA




Agressões contra cristãos em vários Estados do país

ROMA, terça-feira, 3 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Para muitos cristãos na Índia, esta não foi uma Páscoa tranquila. Vários episódios de violência foram registrados nesses dias sagrados.
Segundo contou à agência vaticana ‘Fides’ Joseph Dias, diretor da organização ‘Catholic Secular Forum’ (CSF), os Estados Madhya Pradesh, Maharashtra e Kerala foram os mais atingidos pela violência.
Em Madhya Pradesh, na Índia central, durante a Sexta-feira Santa, o pastor protestante Ramesh Devda foi espancado e abandonado sem consciência por extremistas hindus no distrito de Meghnagar.
Em Maharashtra (Índia centro-ocidental), radicais hindus irromperam na assembleia de uma comunidade cristã tribal, impedindo a celebração da Páscoa. Em seguida, a polícia prendeu seis cristãos sob a acusação de “conversões ilícitas”.
Em Kerala (extremo sudoeste do país), Estado onde há muitos cristãos e os casos de violência são escassos, alguns militantes da organização extremista hindu do grupo ‘Rashtriya Swayamsevak Sangh’ (RSS) detiveram e espancaram alguns jovens cristãos que estavam distribuindo cópias do Evangelho aos transeuntes.
“Como cristãos, não desanimamos e continuamos proclamando que Deus está conosco”, afirmou Joseph Dias.
“A manifestação de Sexta-feira Santa em Mumbai, com a oração pelas vítimas dos crescentes ataques anti-cristãos, foi um testemunho tangível”, acrescentou. “Queremos colocar a situação para as autoridades estatais, para que garantam a liberdade real de culto no país, para todos os crentes, de todas as religiões”.
O CSF lançou uma campanha para que mais jovens nos diferentes Estados do país passem a informar sobre episódios de violação dos direitos humanos e das minorias religiosas.

Fonte: Zenit

A ALEGRIA PASCAL



RIO DE JANEIRO, terça-feira, 3 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos o artigo intitulado “A alegria Pascal”, com o qual o cardeal Eugenio de Araujo Sales, 90 anos, arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, encerrou na semana passada seus artigos veiculados na imprensa. A Dom Eugenio, nossa mais alta estima e gratidão.
* * *




A alegria Pascal
Ao passo que a alegria, presságio do transcendente, faz-nos sentir algo superior às experiências comuns, ela, todavia, acorda em nós o mais próprio, o mais íntimo de nós mesmos. Será que não está inscrita na experiência pura e honesta da alegria uma tênue e todavia forte certeza de que a mais profunda realidade de nosso ser é imagem do eterno? Este estado de alma é como uma atmosfera jubilosa de nossa mente, que se reflete em nossos sentimentos e que se irradia em nossos relacionamentos humanos.
Já os antigos pensadores Aristóteles, Santo Tomás e São Boaventura, ou grandes poetas como Schiller, escreveram de modo sublime sobre a alegria humana, este clima de paz na alma, este sentir-se incluído na comunhão com o bem e com o belo. Foi ainda este tema que inspirou Beethoven a escrever a sua Nona Sinfonia.
A pessoa possui uma tendência insaciável para a auto-realização. Deus, felicidade eterna, é a fonte primeira e última meta de toda verdadeira alegria. Por isso, quem não viver em harmonia consigo ou com os outros já não é reflexo de Deus e perde a paz e a alegria.
As pessoas humanas trocam muitas vezes a alegria pelos prazeres. Mas o prazer não é alegria; é uma excitação momentânea e passageira, que deixa a pessoa recair no vazio, na decepção e na solidão. A alegria só é verdadeira se ela não nos escravizar no pecado ou no egoísmo. As alegrias, no entanto, mesmo pequenas, mas verdadeiras, preenchem-nos do belo e da luz; dão força à nossa alma e um discreto esplendor à nossa face. Assim, em toda verdadeira alegria, nossa alma e nosso rosto estão iluminados por Deus, e nós nos tornamos luz para o mundo e fonte de paz. Ela nos abre para Deus.
O exemplo perfeito da alegria cristã é Jesus Cristo. Isto se mostra no momento altamente dramático de sua vida. Sabendo que “se tinham completado os seus dias, ele tomou resolutamente o caminho de Jerusalém” (Lc 9,51). Diz então o Evangelho que Jesus, já caminhando na direção da cidade onde deverá morrer, oferece ao Pai do céu todo o seu ser e toda a sua obra, sente-se feliz com o empenho generoso dos seus discípulos e começa a rezar: “Naquela mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito” (Lc 10,21).
O que hoje motiva minha alegria são especialmente duas coisas. Primeiro, lembro-me com gratidão que pude trabalhar com todo empenho pelo Evangelho, esta causa mais sublime de Deus. Pude lutar, em inúmeras ocasiões, pelo povo brasileiro, que tanto amo. Lutar pela libertação de prisioneiros, pelo tratamento digno de adversários políticos, pela escola cristã, pela mulher, cuja nobreza é a dignificação da sociedade humana, pela família, escola primordial do amor e da alegria e única fonte verdadeira do futuro de um país.
Ao chegar a quase 91 anos, ponho novamente tudo na mão de Deus, em cujo nome tentei trabalhar. Tenho diante de mim um segundo motivo de incalculável alegria: vejo no Arcebispo Dom Orani João Tempesta, meu atual sucessor, um homem sábio que nos foi dado por Deus. Ele não só continuará o que procurei fazer, mas seu espírito aberto, sua grande experiência e sua vida de homem de Deus darão à Igreja nova força de presença transformadora. Queira Deus abençoar este Pastor e todos os que o ajudam para que sua mensagem alcance todas as camadas da sociedade.
Coloco diante de Deus os meus mais profundos agradecimentos: em primeiro lugar aos jornais que, abrindo espaço, permitiram a irradiação de minhas mensagens. Depois aos leitores, cujo interesse animou e gratificou o meu trabalho. Finalmente a todos os que, com zelo e competência, ajudaram os meus esforços de manter, desde o ano 1971, a coluna semanal nos jornais para divulgar a fé e a doutrina.
Convido a todos a se abrirem à mensagem da Páscoa. Nela se anuncia aquele supremo fim que será a transformação e exaltação de toda a história:
“Haverá o fim, quando Jesus entregar o Reino a Deus Pai (...). E, quando todas as coisas lhe tiverem sido submetidas, então o próprio Filho se submeterá àquele que tudo lhe submeteu, para que Deus seja tudo em todos” (1Cor 15,24.28).
Esta é a nossa Páscoa. Desde já participamos, na fé e no amor, desta última e definitiva liturgia: em Cristo e com Cristo queremos ser um vivo ofertório, um louvor sem fim ao Pai da eternidade.


Fonte: Zenit

Um mês com Maria - 3o dia

O Tempo para salvar-me!

Na Terra Deus me dá o tempo para me salvar e me santificar. "Ele nos quer todos salvos". (I Tim 2,4), quer a nossa "Santificação" (I Ts 4,3) e nos dá a possibilidade através do arco de tempo estabelecido para a nossa vida terrena. O arco do tempo pode ser mais ou menos longo. São Domingos Sávio se santificou vivendo somente 15 anos. Santo Afonso Maria de Ligório, vivendo 91 anos. A medida do tempo está nas mãos de Deus, "patrão da vida e da morte" (Sb 16,13). Nós devemos só utilizar o nosso tempo segundo a finalidade para a qual Deus nos criou, ou seja: "para conhecê-Lo, amá-Lo e servi-Lo nesta vida e depois adorá-Lo no Paraíso", segundo o catecismo de S. Pio X. Isto significa: "Operar o bem enquanto tivermos tempo". Como recomendava S. Paulo (Gl 6,10). Tudo me deve servir pra conseguir o gozo eterno do Paraíso que consiste na visão beatífica de Deus. Se assim não for, se trabalha inutilmente, perdendo incalculáveis mértios e energias.

A um velho eremita, um dia, perguntaram a idade. "Tenho 50 anos", respondeu."Não é possível! - respondeu o visitante - Tens, certamente, mais de 70.". "É verdade - respondeu - A minha idade seria 75, mas os primeiros 25 eu não conto, pois passei longe de Deus".



A que me serve?

São Bernardo dizia: "Todo o tempo que não usamos para Deus é perdido". Por isso, São Luiz Gonzaga, como tantos outros santos, se propôs de perguntar-se antes de cada ação: "A que me serve para a eternidade?" E refletindo profundamente, compreendeu bem como valesse a pena renunciar a posse de um principado e a um futuro de glórias terrenas para se consagrar inteiramente a Jesus e a aquisição da Glória Eterna, consumindo-se de amor por Deus e pelo próximo. Santo Afonso Maria de Ligório obrigou-se com um voto especial: o de não perder um átimo de tempo! E o observava com um heroísmo que comovia.

Quando escrevia por horas e horas aquelas páginas de doutrina e de piedade que iluminavam tantas almas, se às vezes lhe doía a cabeça, apertava com uma mão uma pedra sobre a testa e com a outra continuava a escrever. Se quiséssemos examinar o uso do nosso tempo e a finalidade das nossas ações, não é verdade que deveríamos pôr as mãos na cabeça? Quanto tempo perdido! Talvez estejamos prontos para dizer de não ter tempo nem para qualquer minuto de manhã e a noite, ou para dizer um Terço (15 minutos), ou para fazer uma boa obra... E depois não nos damos conta de perder a cada dia horas de tempo livre vendo televisão ou indo ao cinema, aos bares ou à rua, ou indo ao campo de futebol entre cigarros, canções e conversas fiadas. Este é o uso do tempo livre de muitos cristãos!

Colho o que semeio

O que dizer da finalidade sobrenatural que deveriam ter as nossas ações? Agimos somente com finalidade de lucro. Se faz tudo por interesse. Se trabalha só pelo dinheiro. E que prontidão súbita quando devemos nos queixar por inconvenientes incômodos ou perdas! É tudo calculado. Tudo me deve dar o máximo de rendimento e gozo com o mínimo esforço. Talvez no nosso comportamento não exista nem um sopro de Amor a Deus, um aceno de intenção sobrenatural, um odor de elevação à finalidade mais alta pela qual um cristão deveria agir. "Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo pela Glória de Deus". (I Cor 10,31). Como faremos juntos de Deus? Se é verdade que um dia prestaremos conta até de cada palavra ociosa (Mt 12,36) tanto mais prestaremos conta de cada minuto perdido. Em um minuto de tempo se podem fazer diversos atos de Amor a Deus. Assim faziam Santa Bertila Boscardin que passava pelos quartos do Hospital recitando amorosamente o Rosário. Nós, ao invés, passamos de ação em ação, de lugar em lugar só atentos ao nosso interesse. Mas não nos iludamos: "aquilo que o homem semear, aquilo colherá!" (Gl 6,8). Se enchermos o nosso tempo de ações feitas para Deus, colheremos um dia a visão serenidade Deus. Se ao contrário, colheremos os sofrimentos do Purgatório, ou, não queira Deus, do Inferno Eterno!

Um belo exemplo

Olhemos um modelo de Santo nosso contemporâneo: o Beato José Moscatti, grande médico napolitano. Não viveu muito, mas encheu seu tempo de coisas nobres e santas. Todos os dias ele começava sua jornada às 5 horas da manhã, com duas horas de oração recolhida e intensa. Fazia sua meditação, participava da Santa Missa, recebia a Santa Comunhão e fazia um longo agradecimento. Sem estas 2 horas e sobretudo sem a Santa Comunhão, ele dizia não ter coragem de entrar na sala médica para visitar os doentes. Logo depois das 2 horas de oração, entrava nos becos de qualquer bairro da velha Nápolis, descia a qualquer gueto ou subia em qualquer porão a visitar gratuitamente doentes em condições penosas e miseráveis. Continuava a sua manhã com a escolha e com as visitas médicas no Hospital. Antes de uma diagnose, nos momentos de dificuldade, punha a mão no bolso, apertava o Rosário por um momento, rezava a Nossa Senhora. Durante as visitas não era menos preocupado de recomendar aos enfermos a cura da alma, dando conselhos e avisos concretos, como aqueles de confessar-se e comungar. Ao meio dia, ao soar o sino do Ângelus, embora estando em sala médica, recitava sem falta a Oração, convidando os presentes a rezarem com ele. De tarde continuava as visitas médicas em casa até o pôr-do-sol. Fechava seu dia com a visita ao Santíssimo Sacramento, com a recitação do Santo Rosário e as orações noturnas. Morreu durante as suas visitas médicas, amando os corpos e as almas dos enfermos. Eis um verdadeiro cristão que "operava o bem enquanto tinha tempo". (Gl ,10).

Votos

Começar e terminar o dia com as orações de manhã e a noite;
mortificar os olhos e a língua para não perder tempo em curiosidades e conversas;
rezar ao invés de falar futilidades e/ou inutilmente.


Fonte: livro "Um mês com Maria", de Stefano Maria Manelli.

2 de mai. de 2011

A verdade e a caridade

A verdade é a caridade são duas virtudes fundamentais para a nossa salvação. Uma não pode ser vivida sem a outra, desprezando a outra, pois uma perde o seu valor se não observar a outra. Sem verdade não há verdadeira caridade e não pode haver salvação.

São Paulo disse que "a caridade é o vínculo da perfeição" (Col 3, 4) "A ciência incha mas a caridade edifica" (1Cor 8,1) "A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei" (Rom 13, 10) "Tudo o que fazeis, fazei-o na caridade" (1 Cor 16, 14); "Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo." (Ef 4, 15).

São Paulo mostra a excelência da caridade: "Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada." (1 Cor 13, 2).

Se "Deus é amor", como disse São João, da mesma foram Ele é a Verdade. "Eu sou a Verdade" (Jo 14,6). O Antigo Testamento atesta: Deus é fonte de toda verdade (Pr 8,7; 2Rs 7,28). Sua Palavra é verdade. Deus é "veraz" (Rm 3,4). Em Jesus Cristo, a verdade de Deus se manifestou plenamente. "Cheio de graça e verdade" (Jo 1,14), Ele é a "luz do mundo" (Jo 8,12). "Para que aquele que crê em mim não permaneça nas trevas" (Jo 12,46).

São Paulo disse a SãoTimóteo que "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. O nosso Catecismo afirma com todas as letras: "A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi confiada, deve ir ao encontro do seu anseio levando-lhes a mesma verdade." (CIC §851)

"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1Tm 3,15); Paulo deixa claro para Timóteo. Sem a Igreja o edifício da verdade não para de pé. Por isso recomenda ao seu precioso bispo que guarde com zelo o bom "depósito da fé" (fidei depositum). "Guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo que habita em nós." (II Timóteo 1,14).

O mesmo recomenda ao bispo SãoTito: "... firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem." (Tito 1,9).
"O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina." (Tito 2,1). "... e mostra-te em tudo modelo de bom comportamento: pela integridade na doutrina, gravidade" (Tito 2,7).

Sem esta "sã doutrina" não existe salvação. Quando Jesus terminou o discurso... "a multidão ficou impressionada com a sua doutrina" (Mt 7,28). E ele recomendava: "Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas". (Mt 11,29)

Os discípulos viviam segundo esta verdade de Deus. "Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações". (At 2, 42)

Jesus mostrou toda a força da verdade. "Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus." (Jo 3, 21)
"Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade (Jo 4, 23-24). Por isso a Igreja ensina a "lex credendi, lex orandi" (como se crê se reza). "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8,23).

Jesus mostrou o perigo de se desviar da verdade, porque a mentira vem do Mal: "Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." (Jo 8,44)

Muitos não quiseram ouvir a verdade de Jesus,como hoje: "Mas eu, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que me não credes? (Jo 8,46)

Jesus mostrou aos discípulos na última Ceia, que o Espírito Santo é a fonte da Verdade; e é Ele que conduzirá a Igreja `a "plenitude da verdade" em relação à doutrina.
"É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.' (Jo 14, 17)

"Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim" (Jo 15, 26). "Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade" (Jo 16, 13).

A verdade de Jesus santifica: "Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade" (Jo 17,17). "Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade" (Jo 17,19). Por tudo isso, Jesus veio ao mundo para dar testemunho da verdade: "Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18,37).

Muitos querem apenas o "Deus que é Amor", mas se esquecem do Deus que é também a Verdade. Esta é uma "porta estreita " que muitos não querem entrar, mas é a "porta da vida". (Mt 7,13). A Igreja é muitas vezes criticada exatamente porque não abre mão da verdade. Não aceita fazer a caridade sem observar a verdade. Paulo VI disse que o mal do mundo é "propor soluções fáceis para problemas difíceis". São soluções que não resistem a uma análise ética e moral porque não respeitam a verdade revelada.

Santo Agostinho recomendava com sua sabedoria e santidade: "Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade".

A verdade norteia o bom uso da caridade, para que ela não se desvirtue. Não se pode "fazer o bem através de um fim mal", ensinava São Tomás de Aquino. Não se pode, por exemplo, usar o narcotráfico para arrecadar fundos para a caridade. Não se pode usar uma "camisinha" para evitar a AIDS ou fazer contracepção, porque o meio é mau. Não se pode promover a justiça através da luta de classes, do desrespeito às leis. Os fins não justificam os meios. E isto acontece quando a caridade é vivida sem observar a verdade.

Sem a verdade a caridade é falsa, e não pode haver salvação.


Prof. Felipe Aquino

Extraído de: http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=93&scat=178&id=2913

Condolências

No último Domingo -Dia da Misericórdia - faleceu o Sr. Osvaldo Janine Mayer que é Pai da nossa irmã, amiga e escritora Evelyn Mayer.
Registramos esta nota para pedir orações pela alma do Senhor Osvaldo e expressar nossos sentimentos e condolência à Evelyn e toda sua família.
Evelyn, rogamos a Virgem Maria neste mês mariano para ser medianeira da Divina Misericórdia para com seu pai.
Equipe Regina Apostolorum.