Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

7 de mai. de 2011

Padre Paulo Ricardo explica sobre a Ideologia Gay


Quem tiver ouvidos, ouça.
Quem tiver coragem, defenda a Verdade.

Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais.

Veja o documento escrito pelo Papa Bento XVI, quando ainda era cardeal, sobre o pensamento da Igreja referente aos projetos de reconhecimento legal das uniões homossexuais.






INTRODUÇÃO

1. Diversas questões relativas à homossexualidade foram recentemente tratadas várias vezes pelo Santo Padre João Paulo II e pelos competentes Dicastérios da Santa Sé.(1) Trata-se, com efeito, de um fenómeno moral e social preocupante, inclusive nos Países onde ainda não se tornou relevante sob o ponto de vista do ordenamento jurídico. A preocupação é, todavia, maior nos Países que já concederam ou se propõem conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais, alargando-o, em certos casos, mesmo à habilitação para adoptar filhos. As presentes Considerações não contêm elementos doutrinais novos; entendem apenas recordar os pontos essenciais sobre o referido problema e fornecer algumas argumentações de carácter racional, que possam ajudar os Bispos a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e promover a dignidade do matrimónio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva. Têm ainda por fim iluminar a actividade dos políticos católicos, a quem se indicam as linhas de comportamento coerentes com a consciência cristã, quando tiverem de se confrontar com projectos de lei relativos a este problema.(2) Tratando-se de uma matéria que diz respeito à lei moral natural, as seguintes argumentações são propostas não só aos crentes, mas a todos os que estão empenhados na promoção e defesa do bem comum da sociedade.



I. NATUREZA
E CARACTERÍSTICAS IRRENUNCIÁVEIS
DO MATRIMÓNIO

2. O ensinamento da Igreja sobre o matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela recta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma sua natureza, propriedades essenciais e finalidades.(3) Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.

3. A verdade natural sobre o matrimónio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimónio, de que fala o Livro do Génesis.

Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado « homem e mulher » (Gn 1, 27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.

Depois, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. « Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne » (Gn 2, 24).

Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: « Sede fecundos e multiplicai-vos » (Gn 1, 28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimónio.

Além disso, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Cristo à dignidade de sacramento. A Igreja ensina que o matrimónio cristão é sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja (cf. Ef 5, 32). Este significado cristão do matrimónio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirma-o e fortalece-o (cf. Mt 19, 3-12; Mc 10, 6-9).

4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, « fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar ».(4)

Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais « são condenadas como graves depravações... (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados ».(5) Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos,(6) e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.

Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais « devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação ».(7) Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade.(8) A inclinação homossexual é, todavia, « objectivamente desordenada »,(9) e as práticas homossexuais « são pecados gravemente contrários à castidade ».(10)



II. ATITUDES PERANTE O PROBLEMA
DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS

5. Em relação ao fenómeno das uniões homossexuais, existentes de facto, as autoridades civis assumem diversas atitudes: por vezes, limitam-se a tolerar o fenómeno; outras vezes, promovem o reconhecimento legal dessas uniões, com o pretexto de evitar, relativamente a certos direitos, a discriminação de quem convive com uma pessoa do mesmo sexo; nalguns casos, chegam mesmo a favorecer a equivalência legal das uniões homossexuais com o matrimónio propriamente dito, sem excluir o reconhecimento da capacidade jurídica de vir a adoptar filhos.

Onde o Estado assume uma política de tolerância de facto, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal.

Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.



III. ARGUMENTAÇÕES RACIONAIS
CONTRA O RECONHECIMENTO LEGAL
DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS

6. A compreensão das razões que inspiram o dever de se opor desta forma às instâncias que visem legalizar as uniões homossexuais exige algumas considerações éticas específicas, que são de diversa ordem.

De ordem relativa à recta razão

A função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral.(11) A lei civil, todavia, não pode entrar em contradição com a recta razão sob pena de perder a força de obrigar a consciência.(12) Qualquer lei feita pelos homens tem razão de lei na medida que estiver em conformidade com a lei moral natural, reconhecida pela recta razão, e sobretudo na medida que respeitar os direitos inalienáveis de toda a pessoa.(13) As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à recta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimónio.

Poderá perguntar-se como pode ser contrária ao bem comum uma lei que não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de facto, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém reflectir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenómeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenómeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. « Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume ».(14) As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.

De ordem biológica e antropológica

7. Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos do matrimónio e da família, que poderiam dar um fundamento racional ao reconhecimento legal dessas uniões. Estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana,(15) não alteraria minimamente essa sua inadequação.



Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de facto, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimónio e se mantêm abertas à transmissão da vida.

Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.

De ordem social

8. A sociedade deve a sua sobrevivência à família fundada sobre o matrimónio. É, portanto, uma contradição equiparar à célula fundamental da sociedade o que constitui a sua negação. A consequência imediata e inevitável do reconhecimento legal das uniões homossexuais seria a redefinição do matrimónio, o qual se converteria numa instituição que, na sua essência legalmente reconhecida, perderia a referência essencial aos factores ligados à heterossexualidade, como são, por exemplo, as funções procriadora e educadora. Se, do ponto de vista legal, o matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente for considerado apenas como um dos matrimónios possíveis, o conceito de matrimónio sofrerá uma alteração radical, com grave prejuízo para o bem comum. Colocando a união homossexual num plano jurídico análogo ao do matrimónio ou da família, o Estado comporta-se de modo arbitrário e entra em contradição com os próprios deveres.

Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça.(16) Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimónio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.

Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente actividades do seu interesse, e que essas actividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que actividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal especifico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efectiva incidência sobre o tecido social.

De ordem jurídico

9. Porque as cópias matrimoniais têm a função de garantir a ordem das gerações e, portanto, são de relevante interesse público, o direito civil confere-lhes um reconhecimento institucional. As uniões homossexuais, invés, não exigem uma específica atenção por parte do ordenamento jurídico, porque não desempenham essa função em ordem ao bem comum.

Não é verdadeira a argumentação, segundo a qual, o reconhecimento legal das uniões homossexuais tornar-se-ia necessário para evitar que os conviventes homossexuais viessem a perder, pelo simples facto de conviverem, o efectivo reconhecimento dos direitos comuns que gozam enquanto pessoas e enquanto cidadãos. Na realidade, eles podem sempre recorrer – como todos os cidadãos e a partir da sua autonomia privada – ao direito comum para tutelar situações jurídicas de interesse recíproco. Constitui porém uma grave injustiça sacrificar o bem comum e o recto direito de família a pretexto de bens que podem e devem ser garantidos por vias não nocivas à generalidade do corpo social.(17)




IV. COMPORTAMENTOS DOS POLÍTICOS CATÓLICOS
PERANTE LEGISLAÇÕES FAVORÁVEIS
ÀS UNIÕES HOMOSSEXUAIS

10. Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria. Na presença de projectos de lei favoráveis às uniões homossexuais, há que ter presentes as seguintes indicações éticas.

No caso que se proponha pela primeira vez à Assembleia legislativa um projecto de lei favorável ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de manifestar clara e publicamente o seu desacordo e votar contra esse projecto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um acto gravemente imoral.

No caso de o parlamentar católico se encontrar perante uma lei favorável às uniões homossexuais já em vigor, deve opor-se-lhe, nos modos que lhe forem possíveis, e tornar conhecida a sua oposição: trata-se de um acto devido de testemunho da verdade. Se não for possível revogar completamente uma lei desse género, o parlamentar católico, atendo-se às orientações dadas pela Encíclica Evangelium vitae, « poderia dar licitamente o seu apoio a propostas destinadas a limitar os danos de uma tal lei e diminuir os seus efeitos negativos no plano da cultura e da moralidade pública », com a condição de ser « clara e por todos conhecida » a sua « pessoal e absoluta oposição » a tais leis, e que se evite o perigo de escândalo.(18) Isso não significa que, nesta matéria, uma lei mais restritiva possa considerar-se uma lei justa ou, pelo menos, aceitável; trata-se, pelo contrário, da tentativa legítima e obrigatória de proceder à revogação, pelo menos parcial, de uma lei injusta, quando a revogação total não é por enquanto possível.

CONCLUSÃO

11. A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.

O Sumo Pontífice João Paulo II, na Audiência concedida a 28 de Março de 2003 ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, aprovou as presentes Considerações, decididas na Sessão Ordinária desta Congregação, e mandou que fossem publicadas.

Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 3 de Junho de 2003, memória de São Carlos Lwanga e companheiros, mártires.

Joseph Card. Ratzinger
Prefeito

Angelo Amato, S.D.B.
Arcebispo titular de Sila
Secretário

Fanatismo islâmico e covardia ocidental




Caro Internauta, é absolutamente assustador assistir mundo afora as manifestações de amor a Osama Bin Laden. É importante observar que não se tratam de protestos somente no Oriente Médio, mas em todo o mundo muçulmano. Aí, o terrorista aparece como um herói, aparecem críticas à falta de respeito aos direitos humanos por parte dos Estados Unidos por terem matado Bin Laden desarmado, aparece dizeres avisando que o Islã dominará o mundo.

Estes fatos devem nos fazer pensar seriamente!

1. O Ocidente – Europa e Américas – que tanto renega suas raízes cristãs, tanto se enfraquece culturalmente, que se torna cada vez mais anêmico de certezas e de valores, morre de medo dos muçulmanos. Com tal medo e um discurso insosso e falso baseado no politicamente correto, vai deixando que um Islã raivoso, agressivo e fanático mostre suas garras e torne-se cada vez mais perigoso.

2. De modo irresponsavelmente inocente costuma-se dizer que isto não é o Islã, mas um bando de fanáticos que desvirtua a verdadeira face da religião de Maomé. São afirmações muito convenientes seja para o Ocidente covarde quanto para os muçulmanos. Para o Ocidente, porque se mantém na ilusão e se vê desobrigado de agir; para os muçulmanos, porque podem continuar com esta agressividade fanática tranquilamente, pois já percebeu a covardia ocidental.

3. Na verdade, as autoridades “moderadas” do islamismo nada fazem para conter o radicalismo. Pelo contrário, de modo esperto e mascarado utiliza-se desse fanatismo como de uma tropa de choque... Muitas vezes neste Blog já afirmei e agora repito: nossa civilização ocidental, começando pela Europa ateia e cínica, pagará caríssimo por ter traído suas raízes cristãs, que lhe davam coesão, força e uma visão clara e firme da existência, pela qual lutar e viver; pagará claro por não enfrentar com seriedade – sem extremismos e demagogias o problema da migração de muçulmanos; pagará claro por não exigir seriamente que os líderes islâmicos combatam o terrorismo e o fanatismo de seus fieis.

Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/

UM MÊS COM MARIA - 7o dia



O Purgatório

Se se morresse na Graça de Deus, mas se têm dívidas de expiação pelos pecados cometidos e defeitos ainda dos quais se livrar para entrar puros no Paraíso, se vai para o Purgatório a fim de livrar-se destas dívidas e defeitos. Por isso existe o Purgatório. É um reino temporal além tumba. Todos os que morrem na amizade com Deus, mas não são puros e dignos do Paraíso, vão àquele lugar de dolorosa purificação por todo o tempo necessário para purificar-se. Por isso se fazem as funções e se reza pelos defuntos que se acham no Purgatório a fim de que seja apressada a passagem deles daquele lugar de pena ao Reino do Eterno Paraíso.

É verdade
A Sagrada Escritura nos fala, desde as primeiras páginas, do uso dos hebreus de rezar pelos mortos. Este uso exprime necessariamente a existência ds almas defuntas em um lugar que não seja o Inferno nem o Paraíso, porque os danados nem os Bem-aventurados precisam das nossas orações. Mais expressamente ainda a Bíblia nos fala dos sacrifícios pelos defuntos que os hebreus celebravam no Templo. À Morte de Aarão, foram oferecidos sacrifícios por 30 dias seguidos (DT 34,8 / Nm 20,30). Judas Macabeus, depois das sanguinárias batalhas, recolhia somas de dinheiro para mandar a Jerusalém para oferecer sacrifícios pelas almas dos soldados caídos na guerra. "É coisa salutar rezar pelos mortos a fim de que lhes sejam pordoados os pecados" (Mac 12,46). Também o profeta Malaquias nos fala do Senhor que purifica com o fogo a amados filhos de Levi (Ml 3,3). No Novo Testamento, Jesus refere-se mais vezes ao Purgatório. A mais clara referência é sobre a necessidade de fechar cada conta com o nosso inimigo antes de cair nas mãos do Juiz que nos porá em uma prisão de onde não sairemos antes de ter saldado a dívida "até o último centavo". (Mt 5, 25-26). Esta prisão não pode, é claro, ser o Inferno, de onde não se sai nunca, mas o Purgatório, como o interpretam os Santos Padres. São Paulo continua o ensinamento de Jesus dizendo que quem faz obras imperfeitas se salvará, mas passando pelo fogo. Depois de São Paulo, podemos citar os grandes Padres e Doutores da Igreja: Santo Agostinho, São João Crisóstomo, Santo Efrém, São Cipriano, Santo Tomás de Aquino... O magistério da Igreja apresentou a verdade do Purgatório como dogma de fé!

Se sofre terrivelmente

No Purgatório se sofre as penas da purificação segundo a necessidade de cada um. Tem quem tem mais dívidas e defeitos que outros. A intensidade e duração são sob medida. Mas a qualidade do sofrimento é terrível. Pena de sentido e pena de dano constituem um sofrimento tal que na Terra não se pode pensar igual. Santo Tomás ensina: "A menor pena do Purgatório supera as maiores penas da Terra, pois o mesmo fogo que atormenta os danados do Inferno, atormenta os justos do Purgatório". Lá entenderemos qual coisa tremenda é a ofensa a Deus e qual reparação exige a Sua Justiça. Por isso os santos estavam tão atentos em descontar na Terra com a mínima falta, até nas palavras ociosas (Mt 12,36). Santa Mônica, no leito de morte, disse àqueles que circundavam seu leito: "Rogai por mim. Não tomais conta do meu corpo, somente da minha alma!"

Não lágrimas, mas Santas Missas

Os defuntos não precisam das nossas lágrimas, mas das nossas Santas Missas. Nem precisam de coroas de flores e procissões para o funeral. Quanta bobagem em certos cristãos! Preocupam-se e gastam sem economia para a solenidade externa do funeral e não se curam ou não querem gastar dinheiro para mandar celebrar uma Santa Missa! Se pudéssemos ver os sofrimentos das almas purgantes, com qual cuidado as ajudaríamos, fazendo antes de mais nada, celebrar as Santas Missas, fazendo a Comunhão, recitando Rosários, praticando penitências. Uma noite, São Nicolau de Tolentino viu a alma de um frade defunto, frade Pelegrino de Ósimo que lhe pediu para celebrar logo uma Santa Missa por ele e pelas almas purgantes. Mas o Santo respondeu que não podia porque tinha que celebrar a Santa Missa do turno. Então o defunto conduziu-o ao Purgatório. À vista das penas terríveis que sofrem aquelas almas, São Nicolau se assustou e foi logo ao Superior e o rogou de fazer-lhe celebrar Santas Missas pelo frade Pelegrino e pelas almas. Obtida a licença, a celebração das Santas Missas foi a função mais poderosa e salutar para aquelas queridas almas. Também ao Pe. Pio pediu um frade uma lembrança ao Pai defunto, durante a Missa. Pe. Pio quis aplicar a Santa Missa pela alma do pai daquele irmão e lhe disse: "Esta manhã teu pai entrou no Paraíso"! O irmão ficou admirado e feliz, mas não pôde deixar de exclamar: "Mas meu pai morreu há 30 anos!" "É, meu filho, na frente de Deus tudo se paga!" Respondeu em tom grave Pe. Pio.

Maria livra do Purgatório

São Bernardino chamou Nossa Senhora 'Plenipotenciária' do Purgatório, pois em suas mãos há poderes e graças para livrar quem quiser do Purgatório. Ser devoto de Maria e a Ela recorrer para obter o alívio e a libertação das almas purgantes: é isto o que devemos fazer com todo o coração se quisermos oferecer eficazes orações e Santas Missas.Maria mesma revelou ao Beato Alano: "Eu sou a Mãe das almas do Purgatório e a cada hora, pelas minhas orações, são aliviadas as penas dos meus devotos." O Santo Rosário é de especial eficácia. Santo Afonso Maria de Ligório ensina que "se queremos ajudar as almas do purgatório recitamos por elas o Rosário que lhes arrecada grande alívio." Um santo consolou muitas almas purgantes com o Santo Rosário. São Pompílio Pirrotti teve o dom de recitar o Rosário com as almas do Purgatório, que respondiam em voz alta as Aves-Marias, mostrando-se serenas e felizes durante a oração. Que também ns nossas mãos o Rosário seja uma coroa de caridade pelas queridas almas do Purgatório.
Votos

Oferecer o dia inteiro pelas almas do Purgatório;
santa Missa e comunhão pelas almas sofredoras;
um Rosário pelas almas purgantes mais pecadoras.

6 de mai. de 2011

Parabéns ao Supremo Tribunal Federal

Julio Severo
Em decisão totalmente arbitrária ontem, o Supremo Tribunal Federal decretou sua legitimidade para a união civil gay e adoção de crianças por duplas gays. Arbitrária porque, embora essa seja a vontade patente do governo, da mídia esquerdista, da militância gay e do STF, não é a vontade do povo.
Não dava para decidir conforme o povo quer? Pesquisas no Brasil indicam que o povo fortemente rejeita essas imposições, inclusive adoção de crianças por duplas homossexuais.
Alguém certa vez disse que a melhor forma de governo é o “governo do povo, para o povo e sob Deus”.
Do povo? Se dependesse dos sentimentos, tradições e valores do povo, os ministros do STF teriam julgado com justiça, não com ideologia.
Para o povo? Se os ministros do STF se preocupassem com os sentimentos, tradições e valores do povo, teriam votado a favor do povo, não contra ele.
Sob Deus? Com Deus, é possível defender a justiça e resistir às tentações ideológicas e politicamente corretas. Sem Deus, tudo é possível.
O que o governo, mídia liberal e militância gay não conseguiram através do Congresso Nacional, devido à resistência do povo, conseguiram mediante suas majestades do STF, escolhidas em grande parte por suas majestades do PT, impor uma decisão que vai contra os sentimentos, tradições e valores do povo, sejam de proteção ao casamento natural ou às crianças.
Esqueça os sentimentos, tradições e valores do povo. Esse é o governo do PT, para o PT e sob o PT.
Essa imposição segue a tradição socialista soviética e nazista. Só para lembrar: o Partido Nazista era oficialmente o Partido dos Trabalhadores Nacional Socialista.
O povo que escolhe socialismo, come socialismo a força, seja por meio dos tribunais ou decretos imperiais.



Fonte: júlio Severo.blogpost

Denúncia de Don Henrique Soares : A arrogância de um judiciário que esnoba a sociedade




Caro Internauta, ontem o Supremo Tribunal Federal, num flagrante ato de arrogância, desmoralizou o Poder Legislativo e o povo brasileiro, aprovando por ideológica unanimidade o reconhecimento civil das uniões homossexuais. Tal decisão é grave por vários motivos:

1. Constitucionalmente a alteração da Constituição compete somente ao Poder Legislativo. Ao judiciário cabe vigiar pela aplicação plena das leis, sobretudo da Constituição Federal. Ontem, passando por cima do artigo 226 da nossa Carta, o STF jogou na lata do lixo o texto que ele tem por precípua competência salvaguardar! Não se constrói democracia enfraquecendo instituições ou extrapolando competências. Ontem, vergonhosamente, o STF julgou-se no direito de legislar...

2. Quem poderia introduzir mudanças no artigo 226 da Constituição, mudando a definição de família? Somente o Congresso Nacional, que representa o pensar do povo brasileiro. É importante compreender isto: o Legislativo representa o povo e delibera em seu nome (de modo ainda mais específico: os deputados representam o povo brasileiro e os senadores representam os estados da Federação). A confecção e alteração das leis dependem, portanto, do querer da sociedade, da vontade do povo, de quem emana todo poder numa democracia verdadeiramente madura. O judiciário não representa o povo nem tem compromisso direto com o povo: seu compromisso é com a salvaguarda de lei, sobretudo dos preceitos constitucionais. Com a aberração de ontem, o Supremo passou por cima do sentir do povo brasileiro e de seus legítimos representantes. Sem legitimidade alguma, de modo autoritário e arrogante, o Supremo, sem ouvir o povo brasileiro – que não é sua competência – julgando-se iluminado por um saber vindo de preconceitos laicistas e de uma visão imanentista totalmente estranha à imensa maioria do nosso povo, arvorou-se no direito de ser luz para os ignorantes congressistas e para o obtuso povo brasileiro. O ato de ontem merece todo o repúdio de quem ama a liberdade e a democracia. Os togados de Brasília julgam-se acima da sociedade, do povo, do bem e do mal e de Deus! Numa corte suprema agindo assim, nossa democracia torna-se menor. Já foi tutelada pelos militares truculentos, por um executivo ditatorial e, agora, por um judiciário autossuficiente, que se julga luz da sociedade! No lugar da toga negra da circunspecção e da sobriedade que devem pautar uma corte, cairia melhor nos nosso Tribunal um modelito bem colorido, daquelas fantasias de destaques em escola de samba. É o mais indicado para quem deseja aparecer e busca um protagonismo extravagante...

3. Agora, entremos no mérito da questão da união homossexual reconhecida como família. A Igreja não é contra os homossexuais. Também não é contra o direito de duas pessoas do mesmo sexo viverem maritalmente. Cada um faz o que deseja da sua própria vida. Mas a Igreja tem o direito e o dever de afirmar claramente aos seus fieis o que é segundo a vontade de Deus e o que é contrário ao seu desígnio. Segundo a revelação divina, somente a relação marital entre homem e mulher faz parte do plano de Deus e é segundo a sua vontade. A vivência marital entre duas pessoas do mesmo sexo é pecado. Por que, então, a Igreja se opõe à legalização da união homossexual como família? Porque isto destrói o conceito de família. Se tudo é família, nada mais é família! Há muitos modos corretos e aceitáveis de promover os legítimos direitos das pessoas homossexuais! A decisão do STF não é motivada pela serena busca do respeito aos direitos humanos, mas pelos cânones ideológicos do politicamente correto. É só. E isto é muito grave!

Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/

Porque a fé cristã não concorda com o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo?



1. O “casamento” homossexual não é casamento

Chamar algo de casamento não faz disso um casamento. O casamento sempre foi uma aliança entre um homem e uma mulher, ordenada por sua natureza à procriação e educação dos filhos, assim como à unidade e bem-estar dos cônjuges.

Os promotores do “casamento” homossexual propõem algo completamente diferente. Eles propõem a união entre dois homens ou duas mulheres. Isso nega as evidentes diferenças biológicas, fisiológicas e psicológicas entre homens e mulheres, que encontram a sua complementaridade no casamento. Nega também a finalidade primária específica do casamento: a perpetuação da raça humana e a educação dos filhos.

Duas coisas completamente diferentes não podem ser consideradas a mesma coisa.

2. O “casamento” homossexual viola a Lei Natural

Casamento não é apenas qualquer relacionamento entre seres humanos. É uma relação enraizada na natureza humana e, portanto, regida pela lei natural.

O preceito mais elementar da lei natural é que “o bem deve ser feito e buscado e o mal deve ser evitado”. Pela razão natural, o homem pode perceber o que é moralmente bom ou mau. Assim, ele pode conhecer o objetivo ou finalidade de cada um de seus atos e como é moralmente errado transformar os meios que o ajudam a realizar um ato em finalidade do ato.

Qualquer situação que institucionalize a defraudação da finalidade do ato sexual viola a lei natural e a norma objetiva da moralidade.

Estando enraizada na natureza humana, a lei natural é universal e imutável. Ela se aplica da mesma forma a toda a raça humana. Ela manda e proíbe de forma consistente, em todos os lugares e sempre. São Paulo, na Epístola aos Romanos, ensina que a lei natural está inscrita no coração de todo homem (Rom 2,14-15).

3. O “casamento” homossexual sempre nega à criança ou um pai ou uma mãe

O melhor para a criança é crescer sob a influência de seu pai natural e sua mãe natural. Esta regra é confirmada pelas evidentes dificuldades enfrentadas por muitas crianças órfãs ou criadas por só um dos genitores, um parente, ou pais adotivos.

A lamentável situação dessas crianças será a norma para todos os “filhos” de “casais” homossexuais. Esses “filhos” serão sempre privados ou de sua mãe natural ou de seu pai natural. Serão criados, necessariamente, por uma parte que não tem nenhuma relação de sangue com eles. Vão ser sempre privados de um modelo paterno ou materno.

O chamado “casamento” homossexual ignora os interesses da criança.

4. O “casamento” homossexual valida e promove o estilo de vida homossexual


Em nome da “família”, o “casamento” homossexual serve para validar não só as referidas uniões, mas todo o estilo de vida homossexual em todas as suas variantes, bissexuais e transgêneros.

As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem na sociedade. Como tais, elas desempenham um papel muito importante, e por vezes decisivo, que influenciam os padrões de pensamento e comportamento. Elas configuram externamente a vida da sociedade, mas também modificam profundamente a percepção de todos e a avaliação de formas de comportamento.

O reconhecimento legal do “casamento” homossexual necessariamente obscurece certos valores morais básicos, desvaloriza o casamento tradicional e enfraquece a moralidade pública.

5. O “casamento” homossexual transforma um erro moral num Direito Civil

Os ativistas homossexuais afirmam que o “casamento” homossexual é uma questão de direitos civis, semelhante à luta pela igualdade racial nos anos 1960 nos Estados Unidos, por exemplo.

Isso é falso.

Primeiro de tudo, comportamento sexual e raça são realidades essencialmente diferentes. Um homem e uma mulher querendo casar-se podem ser diferentes em suas características: um pode ser preto, o outro branco; um rico e o outro pobre; ou um alto e o outro baixo. Nenhuma dessas diferenças são obstáculos insuperáveis para o casamento. Os dois indivíduos são ainda um homem e uma mulher e, portanto, as exigências da natureza são respeitadas.

O “casamento” homossexual se opõe à natureza. Duas pessoas do mesmo sexo, independentemente da sua raça, riqueza, estatura, erudição ou fama, nunca serão capazes de se casar por causa de uma insuperável impossibilidade biológica.

Em segundo lugar, características raciais herdadas e imutáveis não podem ser comparadas com comportamentos não-genéticos e mutáveis. Simplesmente, não há analogia entre o casamento inter-racial de um homem e uma mulher e o “casamento” entre duas pessoas do mesmo sexo.

6. O “casamento” homossexual não cria uma família, mas uma união naturalmente estéril

O casamento tradicional é geralmente tão fecundo, que aqueles que querem frustrar o seu fim tem de fazer violência à natureza para impedir o nascimento de crianças, usando a contracepção. Ele tende, naturalmente, a criar famílias.

Pelo contrário, o “casamento” homossexual é intrinsecamente estéril. Se os “cônjuges” querem ter um “filho”, eles devem contornar a natureza por meios caros e artificiais ou empregar maternidade de substituição [“mães de aluguel”]. A tendência natural de tal união não é criar famílias.

Portanto, não podemos chamar de casamento a união de pessoas do mesmo sexo e dar-lhe os benefícios do casamento verdadeiro.

7. O “casamento” homossexual desvirtua a razão pela qual o Estado beneficia o casamento

Uma das principais razões pelas quais o Estado confere inúmeros benefícios ao casamento é que, por sua própria natureza e desígnio, o casamento proporciona as condições normais de uma atmosfera estável, afetuosa, e moral, que é benéfica para a educação dos filhos, frutos do mútuo afeto dos pais. Ele ajuda a perpetuar a nação e fortalecer a sociedade, o que é um evidente interesse do Estado.

O “casamento” homossexual não fornece essas condições. Seu desígnio principal, objetivamente falando, é a gratificação pessoal de duas pessoas, cuja união é estéril por natureza.

8. O “casamento” homossexual impõe a sua aceitação por toda a sociedade

Ao legalizar o “casamento” homossexual, o Estado se torna o seu promotor oficial e ativo. O Estado exige que os servidores públicos celebrem a nova cerimônia civil, ordena as escolas públicas a ensinarem sua aceitação pelas crianças, e pune qualquer funcionário que manifeste sua desaprovação.

Na esfera privada, pais contrariados vão ver seus filhos expostos mais do que nunca a esta nova “moralidade”; as empresas que oferecem serviços de casamento serão obrigadas a fornecê-los a uniões de pessoas do mesmo sexo; e proprietários de imóveis terão de concordar em aceitar “casais” homossexuais como inquilinos.

Em todas as situações em que o casamento afete a sociedade, o Estado vai esperar que os cristãos e todas as pessoas de boa vontade traiam suas consciências, coonestando, por silêncio ou ação, um ataque à ordem natural e à moral cristã.

9. O “casamento” homossexual é a vanguarda da revolução sexual

Na década de 1960, a sociedade foi pressionada para aceitar todos os tipos de relações sexuais imorais entre homens e mulheres. Hoje estamos presenciando uma nova revolução sexual, na qual a sociedade está sendo convidada a aceitar a sodomia e o “casamento” homossexual.

Se o “casamento” homossexual for universalmente aceito como a etapa presente da “liberdade” sexual, que argumentos lógicos podem ser usados para parar as próximas etapas, do incesto, pedofilia, bestialidade e outras formas de comportamento antinatural? Com efeito, os elementos radicais de certas subculturas de vanguarda já estão defendendo essas aberrações.

A insistência na imposição do “casamento” homossexual ao povo norte-americano torna cada vez mais claro que o ativista homossexual Paul Varnell escreveu no “Chicago Free Press”:

“O movimento gay, quer o admitamos ou não, não é um movimento de direitos civis, nem mesmo um movimento de libertação sexual, mas uma revolução moral destinada a mudar a visão das pessoas sobre a homossexualidade.”

10. O “casamento” homossexual ofende a Deus

Esta é a razão mais importante. Sempre que se viola a ordem moral natural estabelecida por Deus, comete-se um pecado e se ofende a Deus. O “casamento” homossexual faz exatamente isso. Assim, quem professa amar a Deus deve opor-se a ele.

O casamento não é criação de nenhum Estado. Pelo contrário, ele foi estabelecido por Deus no paraíso para os nossos primeiros pais, Adão e Eva. Como lemos no Livro do Gênesis: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen 1, 27-28).

O mesmo foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo: “No princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mc 10, 6-7).

Uma posição de princípios, não pessoal

Ao escrever esta declaração, não temos qualquer intenção de difamar ou menosprezar ninguém. Não somos movidos pelo ódio pessoal contra nenhum indivíduo. Ao nos opormos intelectualmente a indivíduos ou organizações que promovem a agenda homossexual, nosso único objetivo é defender o casamento tradicional, a família, e os preciosos restos da civilização cristã.

Como católicos praticantes, estamos cheios de compaixão e rezamos por aqueles que lutam contra a tentação implacável e violenta do pecado do comportamento homossexual. Rezamos por aqueles que caem no pecado homossexual por causa da fraqueza humana: que Deus os ajude com Sua graça.

Estamos conscientes da enorme diferença entre essas pessoas que lutam com suas fraquezas e se esforçam por superá-las, e outros que transformam seus pecados em motivo de orgulho e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moralidade cristã tradicional e à lei natural. No entanto, rezamos por eles também.

Rezamos também pelos juízes, legisladores e funcionários do governo que, de uma forma ou de outra, tomam medidas que favorecem a homossexualidade e o “casamento” homossexual. Não julgamos suas intenções, disposições interiores, ou motivações pessoais.

Rejeitamos e condenamos qualquer forma de violência. Simplesmente exercitamos a nossa liberdade de filhos de Deus (Rom 8:21) e nossos direitos constitucionais à liberdade de expressão e à manifestação pública, de forma aberta, sem desculpas ou vergonha da nossa fé católica.

Nos opomos a argumentos com argumentos. Aos argumentos a favor da homossexualidade e do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, respondemos com argumentos baseados na reta razão, na lei natural e na Divina Revelação.

Fonte: Shalom

STF reconhece por unanimidade a união gay




O STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu nesta quinta-feira, em decisão unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual. O presidente do Supremo, Cezar Peluzo, deu o décimo e último voto a favor da união gay por volta das 20h30, após cerca de cinco horas de sessão

A decisão tem efeito vinculante, ou seja, alcança toda sociedade. Os ministros foram autorizados a decidir processos pendentes individualmente.

Apesar de não falar em igualdade, mas em equiparação --fazendo ressalvas, como os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes-- Peluso afirmou que a Constituição não exclui outras modalidades de entidade familiar, mas reconhece que há lacuna normativa a ser preenchida.

Para Peluzo, assim como para Mendes, o Legislativo deve regulamentar a equiparação com a união estável heterossexual. Lewandowski havia falado anteriormente que existem alguns direitos que são exclusivos a uma relação formada por pessoas de sexo oposto, mas não especificou.

Na prática, a decisão viabiliza para os homossexuais direitos como pensão, herança e adoção.

Dez ministros votaram --apenas o ministro Dias Toffoli não participou da sessão, pois se declarou impedido de se posicionar, já que atuou no processo quando era da AGU (Advocacia-Geral da União).

A decisão do STF não é equivalente a uma lei sobre o assunto. O artigo 1.723 do Código Civil estabelece a união estável heterossexual como entidade familiar. O que o Supremo fez foi estender este reconhecimento a casais gays.

Agora, se um clube vetar o nome de um companheiro homossexual como dependente, por exemplo, o casal pode entrar na Justiça e provavelmente ganhará a causa, pois os juízes tomarão sua decisão com base no que disse o STF sobre o assunto, reconhecendo a união estável.

Fonte: Folha Online

Um mês com Maria - 6° dia

O Inferno

Quando perguntaram a São Jerônimo porque se retirou para uma gruta de Belém e viver como um eremita penitente, ele respondeu: "Me condenei a esta prisão porque temo o inferno!" Um gigante de doutrina e santidade como ele temia o inferno. Nós, sem doutrina e santidade, nem nos preocupamos, nem queremos pensar no Inferno! E assim demonstramos o que somos: pobres inconscientes! São Paulo, raptado ao 3º Céu, carregado de méritos, temia de poder danar-se (cf I Cor 9,27). Nós, com uma superficiliadade que amedronta, cremos evitar o inferno sem méritos nem temores. Aliás, chegamos até a recomendar de não se falar nunca do Inferno, porque "impressiona", não nos importando o fato que Jesus, no Evangelho, falou do Inferno não só uma vez, mas 18 vezes! Como sempre, covardes que somos, gostamos muito de discursos alegres e doces, de Cristianismo fácil, efeitos de falsos aleluias e hosanas.




Fora daqui, malditos!

Esta é a terrificante condenação dos que morrem em pecado mortal. "Estes irão ao eterno suplício" (Mt25,46). "Irão", ou seja, só vai ao inferno quem quiser ir! Deus nos cria a todos para o Paraíso e nos dá os meios para lá chegar, mas nos deixa livres para aceitar ou não. O homem que recusa, então, sabe perder o Paraíso e escolher o Inferno. Ele quer isso livremente. Nem se pode não dar razão a Deus, porque respeita a liberdade do homem. Mas qual loucura renunciar a Deus, perder o Paraíso, cair naquele abismo de horrores que é a moradia dos demônios. A visão de Deus, a união a Jesus e a Nossa Senhora, a companhia dos Anjos e dos Santos... A perda destes bens infinitos constitui a pena de dano dos danados, ou seja, a pena mais horrível e pavorosa que possamos conceber. Pelo resto, se é verdade que com o pecado mortal crucificamos Jesus em seu próprio coração (Hb ,) de qual suplício "não será digno aquele que terá pisado o Filho de Deus"? (Hb 10,20).

No fogo eterno


No Inferno existe também a pena do sentido, ou seja, o fogo eterno (Mt 18,7) "que põe aos danados como vítimas dos tormentos... de um fogo ardente" (Lc 16, 23/24). A Geena é a figura mais expressiva que Jesus usou para figurar o inferno. A Geena é um profundo vale sobre um dos lados de Jerusalém. Nessa se jogavam toda as sujeiras da cidade e eram queimadas em um fogo perene. O Inferno é um depósito de lixo do Céu e da Terra: nesse se recolhem todos os anjos rebeldes e todos os homens imundos, perversos e corrompidos, mortos em pecado mortal. Todos queimarão com "fogo inextinguível" (Mc 9,44), odiosos a Deus pela eternidade. Na verdade, é "coisa tremenda cair nas mãos de Deus". (Hb 10,31). Mas não se poderá talvez dizer que seja proporcional a pena eterna para as culpas do homem? Não, porque como a recompensa está ao mérito, assim a pena está à culpa (Santo Tomás de Aquino). Às boas ações corresponde o Paraíso eterno; às más ações (pecados mortais) correspondem o Inferno eterno. O rico homem que durante a vida tinha pensado somente nos "suntuosos banquetes", nos quais pensava só em se divertir, e o pobre Lázaro, que tinha suportado em paz as próprias desventuras, deixando que até os cachorros lhe "lambêssem as feridas", nos fazem compreender muito bem a diversa sorte eterna que tocará aos homens maus e bons (Lc 16,19-31).

Muitos se perdem

Em Fátima, a Imaculada mostrou o Inferno aos 3 pastores. E Lúcia descreveu aquela visão como melhor podia com estas palavras: "Vimos como em um mar de fogo, emergidos os demônios e as almas, quase como carvões transparentes e pretos, queimados em forma humana, flutuando no incêncio alçado de fumos e cadentes de cada lado, como faísca de grandes incêndios. Sem peso, nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que aterrorizavam e faziam desmaiar de medo...". "Viram - disse Nossa Senhora - o Inferno onde vão as almas dos pobres pecadores? Para os salvar, o Senhor quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Coração Imaculado". Reflitamos seriamente sobre estas palavras de Nossa Senhora e liguemo-nos fortemente ao seu Coração Imaculado e tenhamos bem radicados em nós o empenho de viver sempre na graça de Deus, prontos em tudo sofrer para não cometer pecado mortal: "Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma. Temais, pois, aquele que pode fazer perder a alma e o corpo na Geena." (Mt 10,28). Se os homens pensassem seriamente nestas plavras de Jesus, quem seria condenado?

Como morre um danado?

São Clemente Hofbauer, apóstolo de Viena, foi visitar um moribundo não crente e foi recebido com insultos: "Vai para o diabo, frade! Vais embora!". "Antes quero ver como morre um danado!" disse o frade. Com estas palavras o moribundo pôs-se a pensar e ficou mudo. São Clemente invoca Maria com ardor. Logo depois o moribundo chora e exclama: "Padre, perdoai-me. Aproximai-vos!". Confessa-se em lágrimas e morre invocando Maria, refúgio dos pecadores. "A misericórdia de Maria salva um grande número de infelizes que, segundo as leis da divina Justiça, iriam ser danados". Cofiemos n'Ela, então, com toda a confiança.

Votos

Repetir amiúde: "Minha mãe, confiança minha";
oferecer o dia pelos pecadores moribundos;
ler e meditar a parábola do rico Epulão e do pobre Lázaro (Lc 16, 19-31).

Fonte: livro "Um mês com Maria", de Stefano Maria Manelli.

5 de mai. de 2011

Jim Caviezel: Ser Jesus no filme A Paixão "arruinou minha carreira", mas não me arrependo.




O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo "arruinou" sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.

Em declarações ao Daily Mail, Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel de Cristo no filme –em cuja filmagem foi atingido por um raio e deslocou um ombro em uma cena da crucificação– as portas de Hollywood foram fechando-se uma atrás da outra para ele. "Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria", indicou.

Ante um grupo de fiéis em uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em áudio da Bíblia, Caviezel -que se declara católico- comentou que era consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter atuado como Cristo. Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das conseqüências negativas para sua carreira se aceitava o papel.

"Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas cruzes’. Jesus é tão polêmico hoje como sempre foi. As coisas não mudaram muito em dois mil anos", disse.

Caviezel, quem atuou em filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha Vermelha era considerado antes da Paixão de Cristo como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004 que foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga Antidifamatória Judia nos Estados Unidos que a considerou anti-semita.

Sobre Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que "é um pecador horrível, não?, entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações".

O ator afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional. Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que "aos 33 anos pedissem interpretar o papel de Jesus" e brincou sobre o fato de que seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.

Em março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II com quem conversou durante uns dez minutos acompanhado por sua esposa e seus sogros. Esse mesmo mês, o ator concedeu uma interessante entrevista à agência ACI Prensa na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.

Naquela ocasião disse: "esta experiência me jogou nos braços de Deus".

Fonte: ACI

Depoimentos reais de quem perdeu tudo para a pornografia

Por Isaias Malta
A droga mais poderosa e devastadora inventada pela humanidade se chama pornografia. Graças à ela, inúmeras pessoas perderam a esperança de ter uma vida digna, devido à força de hábitos compulsivos que as domina e escraviza. Não obstante os graves efeitos originados pela indústria pornográfica, eles foram amplificados depois da popularização da internet. Hoje, qualquer pessoa, no sossego e anonimato proporcionado pelo seu lar, pode ter acesso ilimitado ao longo das 24 horas a material pornográfico, praticamente tornando-o o seu “alimento” de cada dia.

Com o propósito de enfatizar a correlação entre pornografia e droga, câncer, AIDS e morte, selecionei alguns depoimentos anônimos* postados no artigo sobre vício em sexo e os dividi em dez grupos significativos que enfeixam os danos irreparáveis provocados nas pessoas. Em todos eles, há elementos que se repetem indefinidamente, como se fossem os giros de um monótono moinho de oração. Desta forma, para quem acredita que a pornografia é o estado da arte da liberdade de um povo, nada melhor do que parar para escutar os seus escravos.

1- Déficit de Sono:
“É, eu sei que sou viciado em masturbação, tenho 35 anos e não posso ficar sozinho, principalmente só e na frente de um PC, que fico vendo sites XXX e me masturbando por horas, às vezes gozo umas 2 ou 3 vezes em 6 horas ininterruptas de masturbação e no trabalho, pois fico só à noite e deixo até de dormir para me masturbar e no dia seguinte estou um caco. Minha esposa tem uns problemas de ordem ginecológica – miomas e endometriose – o que restringe muito nosso relacionamento sexual a uma relação por mês. Poderemos tratar em breve pelo plano de saúde dela que está acabando a carência, mas acho que isso não é desculpa para o meu vício que vem desde a adolescência.”

2- Masturbação compulsiva.
“Oi, procurei alguma página que pudesse me ajudar com essa droga. Sou viciado em me masturbar desde quando eu descobri a minha ereção com cerca de 10 anos de idade, sendo que hoje tenho 18, desde então, o máximo período que fiquei sem me masturbar foi um mês e isso no começo, agora quero todo o dia, é site com vídeos, fotos, revistas virtuais ou não, com minha ex-namorada era terrível, ela era evangélica e eu já sem convicção, mas batizado e frequentando a igreja, só queria fazer com ela, tentativas frustradas pois não achávamos locais adequados, todos tinham pessoas e não saímos da masturbação e do oral (acho que isto piorou o meu estado), todo dia era motivo de medo e de choro, não tenho vontade de me masturbar mas isso toma conta de mim, é horrível, tenho prazer no começo e uma tristeza enorme no fim.”

3- Ideia fixa.


“Eu mesmo não aguento mais a compulsão de olhar pra tudo que é mulher nas ruas (quando estou sem minha esposa claro, tento não constrangê-la), procurando ver seus seios, chega ser hipinótico quase quebrando o pescoço para olhar. Eu tento me controlar mas está cada vez mais difícil, não escapa nem as adolescentes.” (Este comentador já aponta o caminho claro à pedofilia, como será aprofundado no depoimento 10.)

4- Culpa.
“Nunca contei isso para ninguém, mas das opções acima, só nunca me passou pela cabeça estuprar. Todos os outros sintomas eu tenho. Tornei-me adepto do sexo fácil, ou seja, nem sempre podia pagar uma prostituta, aliado ao fato de a esposa não querer transar, ter que fazer tudo escondido, acabei me permitindo às facilidades da masturbação em frente ao PC. Com o tempo, isto não satisfazia mais. Queria vídeos exclusivos e passei a trocar até vídeos de pedofilia para conseguir vídeos caseiros em troca. Mas também não saciou, as coisas ficaram mais interpessoais quando instalei a webcam. O leque de opções aumentou. Encontros iniciais, sexo esporádico com certa frequência, mas ainda não bastava. Descobri então a minha maior mágoa e a culpa do vício, me envolvi com a facilidade da relação homossexual. O leque era ainda maior. Garotos novinhos que curtiam o sexo oral, os que se faziam passar por meninas, os mais experientes, todos, sem exceção. E eu por cumprir sempre o papel de ATIVO, não percebia que seria uma questão de tempo para que se tornasse trágico toda essa promiscuidade. Estou agora com muito medo, pois ainda não sofri nenhuma consequência deste transtorno, meu casamento tem rusgas, mas está de pé, ainda não perdi meu emprego, a família se respeita. Não pretendo assumir jamais esse passado recente, mas preciso de ajuda urgente. A culpa está tomando conta de mim. E não posso revelar esse vício e manter o passado inerte. Minha esposa iria se enojar de mim e não entender como vício ou coisa qualquer. Existe tratamento anônimo, sem dinâmicas de grupo ou de casais? Socorro!!!!”

5- Interminável perda de tempo nos chats.
“Tenho 30 anos, casado e venho tendo problemas com minha esposa por muitas vezes, tipo chegar atrasado aos compromissos, ficar até tarde na internet (podendo estar um pouco mais com ela). Na internet tenho uma conta de MSN onde somente acesso temas de sexo. Assim como a maioria dos homens, procuro em chat de relacionamento o contato com mulheres que sintam desejo de manter contato virtual. Não tenho interesse em manter um contato físico com outras mulheres, somente virtual. Essa fantasia virtual, esse “anonimato” que tudo se pode falar, que tudo se pode fantasiar, onde se não houver afinidade nos desejos somente se aperta o botão “deletar” e pronto, vou tentar em outra. Nessa tentativa se passam horas, dias, meses de busca incessante, quando poderia estar investindo perfeitamente em outros assuntos, crescimento pessoal, negócios, diversão, etc.”

6- Sonolência.


“Eu chego atrasado nos lugares, fico sonolento, termino não cumprindo com as minhas obrigações e compromissos e… tudo por que?! Porque estou perdendo meu tempo com coisas extremamente sexuais.”

7- Arrependimento e depressão.
“Oi, por favor, simplesmente preciso de ajuda. Eu não saio com garotas, não traio mais a minha esposa, consegui superar isso e acho que não vai mais acontecer. Porém, continuo descarregando minha ansiedade sexual em pornografia; coisas terríveis, grotescas, que me fazem sentir nojo depois da masturbação e ejaculação. Eu não levo estas coisas para a vida real. As coisas que eu vejo, ficam somente na fantasia, mesmo. Mas, o peso da culpa é tremendo, me faz desejar a morte, não consigo mais achar graça na vida. Quando entro na internet não consigo parar de ver estas imundícies, a depressão acaba comigo depois, sinto-me numa jaula, acorrentado. Eu não quero mais ser assim, eu tenho que mudar, é terrível!
Vi nesse artigo a respeito de tomar prozac, será que se eu tomasse, isso me ajudaria? Não tenho coragem de contar para minha esposa isso, preciso muito, muito de ajuda.”

8- Falência do casamento.
“Olá! Bom, meu caso também é sério, sou casado há 3 anos e meio, no começo do casamento contei para a minha esposa o problema que eu tinha em relação ao sexo compulsivo, vejo que o assunto não é tão fácil de se resolver como parece, tivemos uma discussão antes de ontem e nosso casamento acabou não quero mais fazê-la sofrer, apesar de não conseguir falar a ela que a amo muito mas eu sei dizer que amo sim, ela é muito especial, evangélica e tudo de bom, mas essa desgraça de sexo compulsivo é como um câncer, um vírus de HIV, parece que não tem cura, tentei de varias maneiras, na igreja, orando, participando de retiros específicos de renuncia e arrependimento com muita oração e ministração, porém nada resolveu para mim pelo menos, mas o pior de tudo é que isso corroí la dentro e a gente sente a destruição aos poucos, mais terrível ainda é que a gente não encontra ajuda em lugar nenhum, não ajuda especializada. Era para ser tudo lindo em meu casamento, uma linda esposa, a família dela praticamente me adotou são maravilhosos comigo, nossa casa está montadinha, pintamos, decoramos, estava tudo perfeito, mas essa desgraça não só acabou com meu casamento, como está me destruindo aos poucos ao longo dos anos da minha vida, não devia ter casado com essa moça, ela realmente não merecia isso, eu tenho 37 anos e ela tem 27, linda, perfeita, a mulher certa para casar, excelente dona de casa, mas infelizmente não casou com o cara certo, me sinto uma desgraça, me sinto um amaldiçoado, esperar o que, nasci de uma mãe que me abandonou e era prostituta e nem sabia quem era meu pai, essa desgraça de sexo descontrolado vem direto do inferno e mata e destrói as pessoas, é terrível isso, meu casamento tinha tudo para dar certo, mas consegui acabar com ele por causa dessa desgraça embutida em mim desde o ventre de minha mãe; e agora? Como que se resolve isso, não, não, isso não tem solução, só piora meu amigo, e a desgraça aumenta cada vez mais e você vai ficando cada vez mais sozinho, desamparado à margem dos que passam com sucesso, isso é igual a viciados em drogas, dificilmente conseguem sair dessa situação, ou morrem pela própria droga ou pela polícia ou por traficantes, enfim mais cedo ou mais tarde ele vai morrer de qualquer jeito; e é assim que me sinto, que estou morrendo aos poucos e não consigo encontrar nenhum tipo de ajuda, grito ao vento mas ninguém escuta. O pior de viver uma vida como essa é que na hora que você deseja as pornografias oferecidas, a gente se delicia, mas depois que passa esse momento de prazer sinto nojo de mim, do que fiz, do que vi e tudo mais, cada coisa horrível que fazem e a gente vê. Isso tudo é um vírus do inferno que vêm para destruir a vida das pessoas. Diga-me, como alguém pode viver desse jeito? E pior é que tem gente que gosta e aprova tudo isso. Minha ex-esposa tem razão, que nojeira tudo isso. Como pode uma pessoa quem tem filhos uma família perfeita linda viver em uma imundícia dessa. Minha ex me perguntou se era nessa podridão que eu queria criar um filho caso os tivéssemos. Então é isso, já perdi meu casamento, não vou ter a filha que tanto desejei ter, não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas não vou desistir de mim tão facilmente, desisti do casamento, mas ainda não vou desistir de mim vou lutar para me livrar desse vírus mortal até o último dia da minha vida e ainda vou morrer com dignidade.”
Comentário postado aqui.

9- Decadência.
“Tenho 45 anos, sou viciado em sexo. Sou exatamente como o artigo descreve (Sintomas para você descobrir se é viciado em sexo – link abaixo). Perdi meu casamento de 16 anos, estou desempregado, e só consigo ter ânimo para buscar parceiros na net, frequentar locais de encontros sexuais. Cada dia eu quero mais, quero uma novidade, agora estou entrando na fase do sexo sem camisinha.”

10- Pedofilia.
“Bom eu já reconheço que sou viciado em sexo. Sou casado há nove anos, e por consequência de vários abusos sexuais, quando meus tios me violentaram e uma empregada também, quando com 8 ou 9 anos me forçava a praticar sexo com ela. Isso me levou a uma compulsão louca por sexo por vídeos pornográficos e tudo relacionado a sexo me excitava e eu me masturbava na adolescência até mesmo se alguma garota fizesse alguma insinuação sensual eu corria me masturbar. Hoje, com 34 anos já trai minha esposa algumas vezes, quando da ultima vez não aguentei a culpa e confessei tudo a ela. Então, ela resolveu me perdoar. Só que o problema é que minha esposa tem uma filha (no caso minha enteada) hoje com 14 anos, e eu já, acreditem, me masturbei muitas vezes pensando nela, já armei para que ela assistisse filmes pornôs várias vezes…” “…porém depois vem a depressão profunda, por não aceitar isso, por saber que é errado, e fica uma guerra por não querer que nada de mal aconteça a ela, pois a trato como os meus filhos e confesso que tenho medo de me tornar um pedófilo, se é que já não sou. Por favor me ajudem, preciso mesmo de ajuda, já perdi o emprego por descrever um sonho que tive com uma aluna de 15 anos em uma escola em que era professor, que causou um trauma psicológico enorme na probrezinha e desde então vivo uma crucial e desigual luta entre minha compulsão e a razão!”

Conclusão:
Infelizmente, em nome da liberdade (e temendo o rótulo de moralistas), os governos não se lançam de corpo contra a indústria pornô. Naturalmente, ao combaterem a pornografia infantil e deixarem a adulta de fora, fomentam o crescimento de ambas, pois racionalmente não se pode admitir separação entre elas. Atualmente, poucos governos … tentam explicitamente erradicar a pornografia, enquanto o resto do mundo se permite arbitrar quais são os seus gêneros mais danosos. Diante da crescente legião de pornógrafos adictos, não seria hora de banir da legalidade esta indústria maldita?

Fonte: http://blog.cancaonova.com

A Igreja e a Maçonaria

Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica "In eminenti", de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas. Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica. Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão "associações maçônicas", sem distinguir uma das outras. É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer, está "em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão". Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.

A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que "não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido". O texto faz referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, que reservava à Sé Apostólica qualquer pronunciamento que implicasse em derrogação da lei canônica em vigor. Tratava-se do cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917, que previa excomunhão "ipso facto" a quem ingressasse na Maçonaria.

Reconhecer uma incompatibilidade doutrinária não implica fomentar um clima de hostilidade. Preservar a própria identidade e defendê-la, não significa incentivar atritos. Aliás, somente o respeito à Verdade facilita a paz e a busca da concórdia entre os indivíduos.

O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: "Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito" (cânon 1374). No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26 de novembro, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre. Diz o Documento que a Maçonaria não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta: "Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas".

Em 1997, a Livraria do Vaticano editou uma obra intitulada "A Maçonaria nas disposições do Código de Direito Canônico de 1917 e de 1983", de autoria de Zbigniew Suchecki. O sucesso levou à tradução para o italiano de outro livro do mesmo autor.

Eu fazia parte da Comissão do novo Código, na parte final da elaboração. Recordo-me bem. Houve uma emenda para fazer permanecer, de modo explícito, a condenação à Maçonaria, como foi obtido para o aborto, com excomunhão "latae sententiae". A votação, no caso do abortamento, alcançou os dois terços requeridos e foi incluído o termo. No que se refere à Maçonaria, houve maioria em favor da explicitação da mesma associação, mas não com o índice requerido. Nos debates prévios foi alegado não ser necessário, pois o texto já continha uma proibição implícita.

Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra "Igreja e Maçonaria: conciliação possível?" recentemente reeditado em 4ª edição pela "Vozes", trata profusamente deste assunto, no capítulo "Dos princípios do liberalismo religioso à maçonaria brasileira". E no capítulo XI, "O Maçom perante a Igreja católica", "As razões da condenação da Maçonaria", "Frontal oposição de doutrinas". Outra obra recém-publicada pela Editora "Santuário" é "Maçonaria e Igreja católica", de Dom João Evangelista Martins Terra.

Permanecendo a proibição no ensinamento da Igreja, houve nesse período pós-conciliar uma profunda modificação no relacionamento entre pessoas, entre católicos e maçons. Embora permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite um diálogo. O exemplo foi o aparecimento de reuniões entre católicos e maçons para estudo como o de uma Comissão das Grandes Lojas reunidas da Alemanha e a Conferência Episcopal Alemã, de 1974 a 1980. A Declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a maçonaria não mudou em sua essência. A pesquisa acurada sobre rituais e os fundamentos dessa instituição demonstra a existência de doutrinas que se excluem. Entre as causas dessa separação, enumera: a ideologia dos maçons, o conceito de Verdade, de Religião, de Deus, a Revelação, sobre a tolerância, os ritos, a perfeição do homem e a espiritualidade. De outro lado, a realidade alemã vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos.

O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina. São dadas explicações, não justificativas, baseadas em situações históricas, como no caso da Independência do Brasil. Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra examina o assunto e o reduz a dimensões reais. O respeito mútuo e a fidelidade aos ensinamentos da Igreja nos possibilitam uma convivência pacífica com os maçons.

Fonte: veritatis

Um Mês com Maria - 5° Dia

O Juízo de Deus.


A meditação sobre o Juízo de Deus é tão saudável ao homem que Santo Agostinho dizia: "Se os cristãos não ouvissem outra pregação além daquela sobre o juízo de Deus, só esta bastaria para fazer observar o Evangelho e viver santamente na Graça!". E na verdade não mudariam talvez tantos nossos comportamentos se mtas vezes tivéssemos a coragem de nos perguntar: Como gostaria de achar-me agora sob o Juízo de Deus? Tal recomendação nos vem feita também por São Tiago: "Falai e procedei como quem deve ser julgado!" (Tg 2,12). O Juízo de Deus será um verdadeiro juízo e glorificará sem fim a Justiça de Deus que "submeterá a juízo cada obra, por quanto escondida, boa ou má que seja". (Tg 12,14). Ao juízo de Deus nós aparecemos o que fomos, sem máscaras nem fingimentos, com todas as nossa culpas mais secretas e vergonhosas. Nada poderá fugir aos olhos de Deus, nem uma fragilidade, nem um palavra ocios. (Mt 12,36).


Que confusão...




Se não morrermos santos, será grande a confusão que provaremos. S. Jerônimo escreveu que lhe tremia o corpo inteiro somente em pensar no Juízo de Deus e os seus castigos. "No fim do ano escolástico - escreveu o servo de Deus, Dolindo Ruotolo - cada aluno se apresenta aos examinadores p/ ser interrogado. O mesmo acontece com a alma: aquela pecadora e obstinada no mal é condenada ao fogo do inferno; a alma medíocre vai ao Purgatório para reparar e descontar as suas penas; a alma toda pura é acolhida na glória e na felicidade do Paraíso". Lembremos sempre das palavras de Jesus: "Vigiai e rezar em cada tempo a fim de que sejais dignos de fugir a futuros castigos e possais aparecer sem temor junto ao Filho do Homem"(Lc 21,36). Ao juízo de Deus veremos o verdeiro balanço (Lc 16,2) inapelável e justíssimo. E Santo Agostinho nos diz que o demônio será o pior acusador da nossa alma (cf Apc 12,10). "Senhor, dirá o demônio - esta alma não observou os mandamentos da Tua lei, mas da minha. Dá-a a mim porque me pertence".
Ousaremos apenas sussurrar: "Senhor, ao seguir o demônio parecia mais fácil; a Tua lei é muito dura...". "Não é verdade! não é verdade! - dirá o acusador - Eu te fazia trabalhar até no Domingo, enquanto a Lei de Deus te precedia descanso. E tu trabalhavas para mim. Eu te fazia beber vinho até quando não tinhas mis sede e te fazia mal com a bebedeira. Coloquei-te sob as bestas. Te ordenava dançar e tu cansado de seis dias de trabalho te esgotavas em dançar para me fazer rir. E te sugeria um encontro equívoco e tu deixava os teus, embora fizesse frio, chovesse ou nevasse. Eu te dizia gastar nos vícios e o resultado de todos os teus suores da semana e tu que tinha medo de dar um tostão de esmola, consumias nos bares com os amigos todo o sustento da tua casa. Não era leve o meu fardo! Mas tu o preferistes àquele de Deus."


A quem recorreremos?


O juízo de Deus somos nós mesmos a prepará-lo com a nossa vida. Qual será a nossa vida, tal será o juízo de Deus. "Cada um será réu segundo a própria obra", diz-nos Jesus (Mt 16,17). Mas se a vossa obra não tiver sido conforme o Evangelho, ou seja, tudo por amor a Jesus e aos irmãos (Mt 25,31-46) a quem poderemos recorrer naquele átimo que será fulminante como um 'piscar de olhos'? (I Cor 15,52). É antes, é agora que devemos providenciar em obter um juízo de salvação! (II Cor 6,2) é o tempo da misericórdia! Desde quando estamos em vida podemos obter a abundância de misericórdia recorrendo a Nossa Senhora. "Mãe de Misericórdia", como a invocamos na Salve-Rainha. E será uma Graça especial se nos extremos tormentos de vida podermos a Ela recorrer, indo com confiança ao trono da Graça para obter misericórdia! (Hb 4,16). São Maximiliano Maria Kolbe dizia que até se tivéssemos já um pé no inferno, se invocamos Imaculada, Ela nos obterá a salvação eterna. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, no leito de morte, na sua agonia, sofreu assaltos do demônio. Se via agitado. O confessor o abençoou, e pensou que quisesse mudar de posição. "Não - murmurou o Santo - procuro a imagem de Nossa Senhora! A Imagem estava sobre o leito, mas entre as pregas da colcha. Logo que a viu, ele ficou sereno, olhou-a com amor e disse: "Mãzinha, mais depressa!" Também São Camilo Léllis no leito de morte foi assaltado pela lembrança de culpas cometidas na sua desordenada juventude. O Santo mandou trazer um quadro da Cruz com Nossa Senhora das Dores aos pés e com ardente paixão rogou à Virgem das Dores de clamar por ele. Morreu contemplando serenamente a Mãe das misericórdias. Que nos seja permitido apresentar-nos ao juízo de Deus, contemplando a Mãe Celeste.

Votos

Perguntar-nos sempre: "Como gostaria e achar-me diante o juízo de Deus?";
rogar a Nossa Senhora que nos prepare ao Juízo de Deus;
meditar Mateus 25,31-46 e fazer atos de caridade.



Fonte: livro "Um mês com Maria", de Stefano Maria Manelli.

4 de mai. de 2011

E quando um pai morre?

"Manifestais Vossa obra aos Vossos servidores e a Vossa glória aos seus filhos!" (Sl 89, 16)


"Morrer com a invocação da Virgem é sinal de salvação!" São Boaventura


Meu pai, Osvaldo Janine Mayer
* 16/07/1941 - + 01/05/2011

Há 7 anos atrás, quando o Beato Papa João Paulo II faleceu eu fiquei comovida com os cuidados do Senhor para com a sua alma. Aquele amado homem, que viveu até as últimas consequências de seu ministério, escravizou-se livremente à Santíssima Virgem e sempre lembrou-se de recomendar a si e a todos os filhos de Deus à Divina Misericórdia. Teve a mais brilhante graça: faleceu no Sábado, após às 18h, quando já se iniciava a liturgia de Domingo, que era festa da Divina Misericórdia. Era, também, o primeiro sábado do mês, portanto, dedicado ao Imaculado Coração de Maria, coração este a quem este homem santo consagrou a Alemanha e fez cair, em seguida, o muro de Berlim.

Confesso que sempre desejei este mesmo mérito. Claro que eu sempre tive a certeza do merecimento dele,  contudo, eu ficava olhando e meditando: Deus amado! Como eu queria ter esta mesma sorte!

Não sei se terei esta sorte um dia, mas sei de alguém que a teve: meu pai.

Filho mais velho de seis irmãos, meu pai nasceu no dia de Nossa Senhora do Carmo, 16 de julho. Seu pai, alemão fugido da primeira guerra, e sua mãe, uma italiana de primeira, lhe ensinaram os caminhos do serviço, fosse ele profissional ou serviçal (no sentido de servidor, de doar-se ao outro). Ajudou meus avós a criarem os filhos e por isso não pôde estudar. Quis ser padre, mas meu avô dizia que isso era coisa de tolos. Pensou no serviço militar, porém, como contava, um cachorro o retirou da fila. Casou-se novo com minha mãe. Tinha só 18 anos. Era tão bonito... ruivo, olhos azuis... Morria de ciúmes da minha velha. Juntamente com minha mãe,
sustentava a família com o serviço que aprendeu do pai: metalurgia. Era um soldador de primeira! As máquinas industriais que fazia causavam desespero nos estagiários de engenharia. Como pode um senhor sem primário completo saber construir máquinas que na faculdade mau damos conta? Pois é! Esse era o meu pai...

Quinze anos após casaram-se, meu pai entendeu que ele deveria tratar-se para minha mãe engravidar. Ela já havia feito todos os exames e tudo estava ok com ela. Depois do tratamento, aos 33 anos, minha mãe ganhava minha irmã. Paparicaram-na até os nove anos, quando minha mãe descobriu que seria mãe de gêmeos aos 42 anos (meu irmão e eu!). Quando chegou da fazenda onde montava as máquinas, meu irmão e eu já tínhamos 15 dias de nascido. Chegou tarde da noite. Admirava-nos no berço. Minha mãe pulou da cama assustada, achando que era um bandido... hahaha... Cuidou de nós como pôde. Amou-nos como pôde.

Quando fiz catorze anos, vivemos tempos turbulentos. "Odiávamos" mutuamente. Até que um dia, após um retiro, liguei pra ele e disse que o amava muito. Que o perdoava por tudo. Pedia perdão por tudo. Foi o único momento em minha vida que fiz isso com ele. Chorávamos tanto... No outro dia, na Santa Missa, lá estava ele! Que alegria!

Ciumento que era, levou semanas pra engolir que a filhinha tinha crescido e estava namorando. Como que eu podia ter crescido? Eu ainda tinha dezessete anos... Mas o cansaço venceu. E aos 21 anos, fui levada por ele ao altar. Que dia emocionante pra nós dois. Ele chorava tanto. E eu pedia tanto pra ele não chorar... "Pai, eu vou entrar cantando. O Senhor não pode chorar, senão eu não vou conseguir cantar." "Ô, filha! Pai não vai chorar não (snif... snif...) A gente só chora quando tá triste... (snif... snif...)".


Fiquei cinco anos morando longe dele e da minha família. Este ano, por motivos financeiros, bem como por uma inquietação na alma, decidi voltar. Ficamos um tempinho juntos. Conversávamos à noite, já que era mais fresco, dado o calor que fazia. Até que uma semana antes da Páscoa, um fazendeiro veio buscá-lo no portão de casa, pedindo urgentemente para que fosse montar umas máquinas. O pai foi animado.

Minha mãe, eu e meu pai, no meu casamento, há cinco anos atrás

Na véspera da Páscoa ligou. Não falamos muito. Ele sempre ligava tão depressinha... queria a mãe. Trocamos algumas palavrinhas. As últimas. Ah, se eu soubesse...

Na segunda-feira, às 0h30min, o telefone toca. Um amigo dele comunicando a morte. Não cri. Era difícil acreditar naquilo. Como assim? Meu pai?! Morto?! É. Morto.

A angústia foi enorme. Um infarto fuminante vetava a vida do meu velho. Estava em outro estado, há três horas de casa. O velório começou ali. Saber que meu pai estava morto e longe era demais. Mas o que é que eu podia fazer? Fiz o que pude! Corri atrás de tudo, juntamente com meus irmãos. Enquanto um estava na funerária, o outro estava atrás das documentações, e eu fazia os telefonemas,anotava os recados, transmitia-os aos meus irmãos, avisava os parentes. Enquanto isso a minha mãe fazia o que podia, principalmente porque a sua mãe, que já está com 93 anos, corria atrás dela o tempo inteiro. "Goia, que é que tá acontecendo? Por que é que tá todo mundo aqui a essa hora?"...

Depois de 17 horas entre a notícia e a chegada do corpo, finalmente vi meu pai. Estava inchado,  roxo e com uma expressão de dor. Chorei muito. Reclamei. Pensei por que que Deus não deixou que eu sentisse aquela dor ao meu pai. Queria consolá-lo. Não podia mais. Não fisicamente. A dor já o havia levado.

Fizemos um plano para que a preparação do corpo de meu pai fosse tal que pudéssemos velá-lo durante à noite. Assim foi. Estava tão bonito. Depois que os especialistas retiraram o roxo e a expressão de dor,  vestiram-no com uma camisa cinza que acentuou sua loirisse. Mariano que era, pus em suas mãos o terço que havia esquecido no quarto. Beijei-lhe a testa. Rezei por ele durante a noite. Vários amigos, familiares e conhecidos vieram despedir-se. As exéquias também foram realizadas. O espírito estava encomendado.

Às vésperas de ser enterrado, chamei os que ali se faziam presentes para rezarmos um último terço com o corpo do meu pai presente. Puxei os mistérios gloriosos, pois sabia que a glória de Deus se manifestava na morte de meu pai. Após o terço, resolvi testemunhar.

Meu pai sempre foi devoto da Virgem Santíssima. Sempre carregava uma capelinha que tinha e a beijava com muita humildade. Não era esse católico que esperamos: de visitar os sacramentos, cuidar dos enfermos, assistenciar as viúvas... Tinha suas ranhices, mas era um homem simples e de coração grande. Coração este que tantas vezes julguei, e que só Deus conhecia.

No dia primeiro de maio, Deus o chamou. Era Domingo da Divina Misericórdia. Era mês de maio, dedicado à Nossa Senhora. Era o Domingo cujo o Papa João Paulo II fora beatificado. Era o dia do trabalhador. Como é que eu poderia reclamar algo com Deus? Como eu poderia não agradecê-lo tamanha sorte que meu pai teve? Quantos de nós teremos esta graça?

Então lembrei aos presentes que meu pai não era um santo como João Paulo II, mas que fora agraciado tanto quanto este neobeato, pois morrera no dia da misericórdia, sob os cuidados da Virgem. Fora contemplado com a graça divina. Lembrei aos demais quão importante é para nós cuidarmos da nossa salvação. Concluí louvando Nosso Senhor Jesus Cristo pela sua misericórdia para conosco, bem como à Virgem Santíssima por advogar por nós.

Não temo o destino eterno de meu pai. Não tenho motivos para isso. A misericórdia do Senhor manifestou-se. Sei que também a sua justiça. O que faço agora é apenas rezar. Rezo para que o quanto antes meu pai esteja na glória juntamente com os anjos e santos, os mártires e os inocentes, bendizendo o Santo dos santos.

Há, sim, uma dor. A saudade 'dói doído'. Ver as roupas, lembrar os gestos... sempre vem uma lágrima. O que me consola é lembrar a misericórdia do Senhor para com ele. É saber que a Virgem puríssima não o abandonou, nem na hora da morte.

Só desejo que ele descanse em paz. E que eu também tenha a mesma sorte que ele.

Te amo, Pai! E você morreu sabendo disso.

Como bem cantou a Ziza Fernandes: "Pai, sempre haverá um lugar. Eu estarei a te esperar. Você sempre foi o meu herói. Você me faz falta".

Até logo, Pai! Até a eternidade!

__________

Sábado será o sétimo dia de sua morte. Se puder, reze por ele, encomendando uma Santa Missa em sua honra.

Desenlace espetacular ou começo da encrenca?



Por Olavo de Carvalho

A certidão de nascimento de Barack Hussein Obama, finalmente divulgada pela Casa Branca, resolve um problema e cria outro. O fato de que o homem nasceu no Havaí não prova que ele seja legalmente elegível para a presidência da República, pois a definição de "cidadão nativo" é "nascido em território americano, de pais americanos", e o pai dele, nascido no Quênia, não é americano. Na melhor das hipóteses, tinha dupla cidadania, o que tornaria Obama tão inelegível quanto se nascesse ele próprio no Quênia.

Confirma-se assim a tese do senador havaiano Sam Slom - que eu mesmo defendi aqui antes dele - de que aquilo que Obama estava procurando esconder não era o seu local de nascimento, mas algum outro detalhe legal comprometedor.

A afetação de desprezo olímpico pela celeuma da certidão, que tanto Obama quanto sua guarda-de-ferro vieram exibindo desde a eclosão do debate, revela agora ter sido mesmo um puro golpe de teatro. Se Obama, possuindo sua certidão de nascimento, se recusou a exibi-la no instante em que o adversário John McCain era forçado a mostrar a sua pela pressão unânime do Congresso e da mídia (contra McCain não era feio ser um "birther"), torna-se claro que ele instilou a dúvida no público propositadamente, planejando para bem mais tarde um desenlace espetacular que desviasse as atenções do problema da nacionalidade do seu pai, detalhe que, se viesse à tona naquela ocasião, arriscaria vetar sua candidatura logo de cara. Não é coincidência que o documento tão longamente escondido aparecesse no preciso momento em que a credibilidade popular da versão oficial da história de Obama caía para 38 por cento e em que as encomendas do livro-denúncia de Jerome Corsi, Where is the Birth Certificate? mantinham a obra no primeiro lugar dos best-sellers por duas semanas, antes mesmo que fosse lançada.
Publicitariamente, o golpe não foi mal planejado, mas sua eficácia jurídica é duvidosa. Em 2 de maio, o 9º. Circuito do Tribunal de Apelações vai ouvir, pela primeira vez, a argumentação oral dos queixosos num processo de inelegibilidade movido pela United States Justice Foundation, e com toda a certeza o centro dessa argumentação será o problema da nacionalidade do pai de Barack Hussein Obama.

Não parece possível provar que o filho de um estrangeiro seja "cidadão nativo", mas sempre se deve contar com a inventividade das centrais oficiais de embromação.

Durante todo o tempo dos debates, os birthers gritavam "Inelegível! Inelegível! Inelegível!", o campo obamista respondia "Nasceu no Havaí! Nasceu no Havaí! Nasceu no Havaí!" Com o auxílio da mídia inteira, a discussão foi assim movida para o terreno mais propício a Obama, de modo que a questão do local de nascimento obscurecesse o problema essencial da inelegibilidade, que, a rigor, continuaria em pauta mesmo que Obama tivesse nascido na ponta do Obelisco de Washington D.C.

Fonte: Mádia sem máscaras