Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

29 de nov. de 2011

ODEPOIMENTO DE QUEM CASOU COM UM PADRE


O jornal "Stampa" de Turim ( Itália), a propósito de uma série de matérias por ele publicadas a respeito do problema do celibato na Igreja, recebeu de uma leitora uma carta assinada, da qual reproduz em sua edição de 6 de março último os seguintes trechos:
"Pretendo com esta humilde carta responder não aos padres, mas todas as mulheres e moças que tencionam construir sua vida com um deles.
"Ele era bonito de maneiras cativantes e eu...não tinha ninguém!
"Agora vivo com ele; não estou mais sozinha...por fora; mas, interiormente, que solidão penosa! que angústia!
"Ele não celebra mais a missa: "está fora". Mas talvez nunca tivesse se sentido tão próximo do seu Deus como agora. Continua tratando-me com bondade e delicadeza, mas... não pertence a mim, nunca pertenceu. O homem que existia nele era pequeno demais para sobrepujar o sacerdote que estava a serviço de um Senhor tão grande e que não podia ser esquecido.
"Quantas lágrimas derramei! Deus terá em conta minha contínua dor e remorso. Sei que um dia ele irá embora - voltará a seu ministério. Ficarei sozinha; mas a solidão que me sobrevirá será uma benção e, ao mesmo tempo, uma dor de expiação.
"Quisera explicar a todas as mulheres que pretendem imitar o meu erro que entre elas e o sacerdote há um abismo enorme; e chama-se: "mãos consagradas".
"Ninguém imagina o que significam estas simples palavras. è preciso experimentar para acreditar! Uns dias atrás, estávamos à mesa; ele bebia um pouco de vinho: o mesmo gesto de quem, na missa, está acostumado a beber o vinho, mas com outra finalidade! Ontem dizia-me que sonhara com um rebanho debandado, uma ovelha aqui, outra lá, depois acrescentou: "Pois é, faltam os pastores".
"Amigas, vocês estão vendo que ele, mais do que nunca, é propriedade de Deus. E hoje eu sou apenas a memória do seu pecado.
Amigas, deixem os padres em paz: eles pertencem à Deus e não podemos lutar contra Deus; cedo ou tarde ele acaba vencendo".

Fonte: Revista HORA PRESENTE, Ano I - Agosto/1969 -Nº.4

Fonte: http://identidadecatolica.blogspot.com


Vídeo “180” alcança mais de 1 milhões de visitas e provoca “milhares” de conversões à causa pró-vida.


2 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O criador do filme pró-vida “180”, que se tornou um fenômeno na internet, diz que está recebendo “milhares” de testemunhos descrevendo como a lembrança inesquecível do Holocausto no filme e os argumentos sobre o aborto convenceram os que escreveram as cartas a se opor ao aborto legalizado.
O vídeo se tornou um grande fenômeno no YouTube depois de seu lançamento em setembro, alcançando a segunda colocação entre os vídeos mais debatidos e assistidos e a terceira colocação entre os filmes favoritos do mês passado, de acordo com dados postados na página de Facebook de Pro-Life Rocks. Mais de 1 milhão de pessoas já o assistiram. Para assistir ao filme: http://www.youtube.com/watch?v=7cBA9Be9fDs
O documentário pró-vida de 33 minutos tem uma abertura com cenas perturbantes de vários jovens que não conseguem reconhecer Adolf Hitler, uma ignorância que o autor e entrevistador Ray Comfort liga à aceitação generalizada do moderno Holocausto: o aborto legalizado. Enquanto jovens adultos que são entrevistados no filme são forçados a conectar a matança legalizada de judeus com o fato de que a sociedade está aceitando a matança de bebês em gestação, eles são vistos mudando de opinião, passando a se opor ao aborto.
“Assistir ao 180 é como andar na montanha-russa — uma experiência que provoca emoções —, pois assistimos pessoas se contorcendo enquanto são colocadas num dilema moral com perguntas do tipo ‘se enterraríamos judeus vivos (algo que aconteceu na Segunda Guerra Mundial), sob a ponta de um revólver nazista’”, disse Comfort. “O filme testa o caráter para mostrar o quanto as pessoas valorizam a vida humana. Ficar ignorante do que é possivelmente a parte mais sombria da história humana inevitavelmente resultará na desvalorização da vida, e uma repetição do Holocausto”.
Comfort diz esperar que o filme “possa estar chegando até uma escola secundária perto de você”: no mês passado, entre 180.000 e 200.000 exemplares do DVD de 33 minutos foram distribuídos para as 100 mais importantes universidades dos EUA, e agora o autor, que é judeu e co-apresentador de um programa de TV, está voltando a atenção para as escolas secundárias.
Embora alguns possam fazer objeção à iniciativa de dar lição sobre o Holocausto para adolescentes da escola secundária, Comfort, que é pastor evangélico e judeu, diz que os Estados Unidos hoje precisam muito de tal educação.
“Voltei aos nossos estúdios [depois de filmar 180] com 14 entrevistas com pessoas que acham que [Hitler] era comunista, ou um ator, ou que até mesmo nunca tinham escutado o nome dele”, disse ele. “Esses jovens são um tanto ignorantes quanto ao que é possivelmente a parte mais sombria da história humana, pois o sistema de educação dos EUA os deixou na mão”.
Comfort disse que os vídeos do 180 estão “rapidamente desaparecendo das prateleiras, como se fossem sorvetes vendidos em pleno verão quente”, nas campanhas locais de doação.
Mas a coisa mais fascinante sobre 180 não é sua popularidade, mas seu impacto em audiências que são a favor do aborto, diz ele. “A coisa estupenda é que as pessoas que assistem a esse filme mudam da posição pró-aborto para a posição pró-vida”, disse Comfort. “Temos recebido milhares de e-mails de pessoas, muitas das quais mudaram enquanto estavam assistindo ao filme”.
Uma estudante de escola pública secundária na Virginia Ocidental escreveu um e-mail sobre como o 180 ajudou a mudar a mente da sala de aula inteira dela acerca do aborto. “Nesta semana passada em nossa aula de educação cívica estávamos escrevendo trabalhos didáticos sobre leis que desejávamos mudar nos EUA. Depois de assistir a esse vídeo, minha escolha é mudar as leis de aborto, e como eu desejava que fosse ilegal”, escreveu ela.
Depois que eu havia acabado de ler meu trabalho didático, surgiu um debate na aula (obviamente) sobre como é que eles achavam que o aborto deveria ser uma escolha, principalmente se o bebê está doente ou a causa da gravidez é um estupro. Mas logo que começamos a comparar essa situação com Hitler e os judeus, a mente de todos começou a mudar… Por causa do filme 180, pude mudar a opinião da minha classe inteira sobre o aborto e no final da aula, todos os 25 estudantes e meu professor haviam levantado a mão concordando que o aborto propositado deveria ser ilegal.
Outro escreveu simplesmente: “Eu costumava votar em candidatos pró-aborto. Mas nunca mais farei isso. NUNCA”.

O MESSIAS, “PRÍNCIPE DA PAZ”.


I. A PAZ é um dos grandes bens constantemente implorados no Antigo Testamento. É um dom prometido ao povo de Israel como recompensa pela sua fidelidade1, e aparece como uma obra de Deus2 da qual se seguem incontáveis benefícios. Mas a verdadeira paz chegará à terra com a vinda do Messias. Por isso os anjos anunciam cantando: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade3. O Advento e o Natal são tempos especialmente adequados para aumentarmos a paz em nossos corações: são tempos também para pedirmos a paz deste mundo cheio de conflitos e de insatisfações.

Olhai: o Senhor chega com força a fim de visitar o seu povo com a paz e dar-lhe a vida eterna4. Isaías recorda-nos na primeira leitura da Missa que na era messiânica o lobo e o cordeiro habitarão juntos e o leopardo se deitará ao lado do cabrito; o bezerro e o leãozinho pastarão juntos5. Com o Messias, renovam-se a paz e a harmonia do começo da Criação e inaugura-se uma nova ordem.

O Senhor é o Príncipe da paz6, e desde o momento em que nasce traz-nos uma mensagem de paz e de alegria, da única paz verdadeira e da única alegria permanente. Depois, irá semeando-as à sua passagem por todos os caminhos: A paz esteja convosco; sou eu, não temais7. A presença de Cristo em nossas vidas é fonte de uma paz serena e inalterável, sejam quais forem as circunstâncias: Sou eu, não temais, diz-nos Ele.

Os ensinamentos do Senhor constituem a boa nova da paz8. E este é também o tesouro que Ele deixou em herança aos seus discípulos de todos os tempos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo9. “A paz sobre a terra, nascida do amor ao próximo, é imagem e efeito da paz de Cristo, que procede de Deus Pai. Com efeito, o próprio Filho encarnado, Príncipe da paz, reconciliou todos os homens com Deus por meio da sua cruz [...], deu morte ao ódio na sua própria carne e, depois do triunfo da sua ressurreição, infundiu o Espírito de amor no coração dos homens”10. A paz do Senhor transcende por completo a paz do mundo, que pode ser superficial e aparente, resultado talvez do egoísmo e compatível com a injustiça.

Cristo éa nossa paz11 e a nossa alegria; o pecado, pelo contrário, semeia solidão, inquietação e tristeza na alma. A paz do cristão, tão necessária para a convivência, é fruto do combate contra as próprias paixões, sempre inclinadas à desordem.

A confissão sincera dos nossos pecados é um dos principais meios dispostos por Deus para nos restituir a paz perdida pelo pecado ou pela falta de correspondência à graça. “Paz com Deus, efeito da justificação e do afastamento do pecado; paz com o próximo, fruto da caridade difundida pelo Espírito Santo; e paz conosco próprios, a paz da consciência, proveniente da vitória sobre as paixões e sobre o mal”12.

Recuperar a paz, se a tivermos perdido, é uma das melhores manifestações de caridade para com os que estão à nossa volta, e também a primeira tarefa que devemos acometer para prepararmos no nosso coração a vinda do Menino-Deus.

II. NA BEM-AVENTURANÇA em que se anuncia o dom da paz, “o Senhor não se contenta com eliminar toda a discussão e inimizade de uns para com os outros, mas pede-nos alguma coisa mais: que procuremos levar a paz aos que estão em inimizade”13.

O cristão é um homem aberto à paz, e a sua presença deve dar serenidade e alegria. Somos bem-aventurados quando sabemos levar paz aos que estão aflitos, quando servimos como instrumentos de união na família, entre os colegas de trabalho, com todas as pessoas no meio dos acontecimentos da vida de cada dia.

O homem que tem paz no seu coração sabe comunicá-la quase sem se propor fazê-lo, e os outros buscam nele apoio e serenidade; é de grande ajuda na ação apostólica. Já o amargurado, o inquieto e o pessimista, que não têm paz em seu coração, destroem tudo o que encontram à sua passagem.

Serão especialmente louvados por Deus aqueles que velam pela paz entre as nações e trabalham por ela com reta intenção; e, sobretudo, os que oram e se sacrificam para levar os homens a estar em paz com Deus. Este é o primeiro objetivo de qualquer atividade apostólica. O apostolado da Confissão, que nos move a aproximar os nossos amigos deste sacramento, terá com certeza um prêmio especial no Céu, pois este sacramento é verdadeiramente a maior fonte de paz e de alegria no mundo. “Os confessionários espalhados pelo mundo, nos quais os homens manifestam os seus pecados, não falam da severidade de Deus, mas da sua bondade misericordiosa. E os que se aproximam do confessionário, às vezes depois de muitos anos e sob o peso de pecados graves, no momento em que se retiram dele encontram o alívio desejado; encontram a alegria e a serenidade da consciência, que fora da Confissão não poderão encontrar em parte alguma”14.

Os que têm a paz do Senhor e a promovem à sua volta chamar-se-ão filhos de Deus15. São João Crisóstomo explica a razão: “Na verdade, esta foi a obra do Unigênito: unir os que estavam afastados e reconciliar os que estavam em guerra”16. Não poderíamos também nós fomentar neste tempo do Advento uma maior união com Deus das pessoas que nos rodeiam – na família, no lugar de trabalho, entre os amigos – e uma convivência ainda mais amável e mais alegre?

III. “QUANDO O HOMEM esquece o seu destino eterno e o horizonte da sua vida se limita à existência terrena, contenta-se com uma paz fictícia, com uma tranqüilidade meramente exterior, à qual pede a salvaguarda do máximo bem-estar com o mínimo esforço. Deste modo constrói uma paz imperfeita e instável, pois não está radicada na dignidade da pessoa humana, feita à imagem e semelhança de Deus e chamada à filiação divina. Vós jamais deveis contentar-vos com estes sucedâneos da paz; seria um grave erro, cujo fruto produziria a mais amarga das desilusões. Assim o anunciou Jesus Cristo pouco antes da Ascensão ao céu, quando disse aos seus discípulos: Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14, 27).

“Existem, portanto, dois tipos de paz: a que os homens são capazes de construir por si próprios, e a que é dom de Deus; [...] a que resulta do poder das armas e a que nasce do coração. A primeira é frágil e insegura; poderia chamar-se mera aparência de paz, porque se baseia no medo e na desconfiança. A segunda, pelo contrário, é uma paz forte e duradoura, porque, alicerçando-se na justiça e no amor, penetra no coração; é um dom que Deus concede aos que amam a sua lei (cfr. Sl 119, 165)”17.

Se formos homens e mulheres que têm a verdadeira paz em seu coração, estaremos mais capacitados para viver como filhos de Deus e praticaremos melhor a fraternidade. E, vice-versa, na medida em que nos sintamos filhos de Deus, seremos pessoas de uma paz inalterável.

A filiação divina é o fundamento da paz e da alegria do cristão. Nela encontramos a proteção de que estamos necessitados, o calor paternal e a confiança perante o futuro; vivemos confiantes em que por trás de todos os azares da vida há sempre uma razão de bem:Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus18, dizia São Paulo aos primeiros cristãos de Roma.

A consideração da nossa filiação divina ajudar-nos-á a ser fortes perante as dificuldades. “Não vos assusteis, não temais nenhum mal, ainda que as circunstâncias em que trabalhais sejam terríveis [...]. As mãos de Deus são igualmente poderosas e, se for necessário, farão maravilhas”19. Estamos bem protegidos.

Procuremos, pois, nestes dias do Advento, fomentar a paz e a alegria, superando os obstáculos; aprendamos a encontrar a Deus em todas as coisas, mesmo nos momentos difíceis. “Procurai o rosto dAquele que habita sempre, com uma presença real e corporal, na sua Igreja. Fazei pelo menos o que fizeram os discípulos. Tinham uma fé fraca, não possuíam grande confiança nem paz, mas ao menos não se separaram de Cristo [...]. Não vos defendais dEle, antes pelo contrário, quando estiverdes em dificuldades, recorrei a Ele dia após dia, pedindo-lhe fervorosamente e com perseverança aquilo que só Ele pode outorgar [...]. Assim, ainda que Ele observe tanta falta de firmeza, que não deveria existir, dignar-se-á increpar os ventos e o mar, e dirá: Calma, estai tranqüilos. E haverá uma grande paz”20.

Santa Maria, Rainha da paz, ajudar-nos-á a ter paz em nossos corações, a recuperá-la se a tivermos perdido, e a comunicá-la aos que nos rodeiam. Como já está próxima a festa da Imaculada Conceição, esforcemo-nos por recorrer a Ela durante todo o dia, tendo-a mais presente no nosso trabalho e oferecendo-lhe alguma prova especial de carinho.

(1) Lev 26, 6; (2) Is 26, 12; (3) Lc 2, 14; (4) Antífona da Liturgia das Horas; (5) cfr. Is 11, 1-10; (6) Is 9, 6; (7) Lc 24, 36; (8) At 10, 36; (9) Jo 14, 27; (10) Concílio Vaticano II, Constituição Gaudium et spes, 78; (11) Ef 2, 14; (12) João Paulo II,Discurso ao UNIV-86, Roma, 24-III-1986; (13) São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 15, 4; (14) João Paulo II, Homilia na paróquia de Sto. Inácio de Antioquia, Roma, 16-II-1980; (15) cfr. Mt 5, 9; (16) São João Crisóstomo,Homilias sobre São Mateus, 15, 4; (17) João Paulo II, Discurso ao UNIV-86, Roma, 24-III-1986; (18) Rom 8, 28; (19) Bem-aventurado Josemaría Escrivá,Amigos de Deus, Quadrante, São Paulo, 1979, n. 105; (20) Venerável John Henry Newman, Sermão para o quarto domingo depois da Epifania, 1848.


Fonte: http://www.hablarcondios.org/pt/meditacaodiaria.asp

28 de nov. de 2011

O Papa é denunciado por não usar o cinto de segurança no papamóvel.


Religión en Libertad | Tradução: Fratres in Unum.com – Uwe Hilsmann (João Pecador, traduzido ao português), um cidadão da localidade alemã de Dortmund e identificado como “não crente”, apresentou na quinta-feira passada uma ação contra o Papa Bento XVI por não utilizar o cinto de segurança no papamóvel, quando atravessada o Estádio Olímpico de Berlim, durante sua última visita à Alemanha.

Mais de 70 mil pessoas aclamavam o Papa em sua passagem, a cinco quilômetros por hora, em direção a uma histórica homilia na qual reconheceu que “na Igreja há peixes bons e maus, trigo e joio”.

Para a ação legal interposta ante o juizado de Freiburg im Breisgau, Hilsmann contratou os serviços de um advogado, Johannes Sundermann, assinala o diário Westfäslische Rundschau.

“João Pecador” afirma em sua denúncia ter observado reiteradamente, durante a última visita do Papa à Alemanhã, que ele não andava preso [ao cinto], o que viola as normas de circulação, pelo que estaria obrigado a pagar uma multa de 80 euros.

Igualmente, alega que conta com duas testemunhas presenciais dispostas a garantir que efetivamente o Papa não usava o cinto e observa ainda que várias pessoas que acompanhavam Joseph Ratzinger em sua visita, como o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Robert Zollitsch, “seguramente” também observaram esta infração por parte do Papa e poderiam, portanto, sustentar seu testemunho no julgamento.

O diário, que retoma declarações do advogado do demandante, aponta que a viabilidade da ação pode depender da consideração de Bento XVI como simples cidadão alemão ou chefe de Estado (Vaticano), em cujo caso sua infração, uma vez provada, poderia ficar neutralizada por imunidade diplomática.

O advogado enfatizou que a denúncia não tem intenção alguma de causar danos a Bento XVI e que responde unicamente ao espírito da legislação de trânsito vigente na Alemanha. A denúncia tem como fim, portanto, garantir a segurança do Papa.


Fonte: http://fratresinunum.com/

Dom Walmor Oliveira de Azevedo: Os jovens e a Cruz


A Igreja Católica prepara-se para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho de 2013 no Rio de Janeiro. Para isso, volta cada vez mais sua atenção para os jovens, em sintonia com toda a sociedade, consciente do quanto é importante entender bem a juventude e comprometer-se com o seu presente e futuro.

A opção preferencial da Igreja pelos jovens tem raízes na 3ª Conferência dos Bispos da América Latina, no ano de 1979, em Puebla, México. Um exemplo da especial atenção da Igreja é a utilização da sua consolidada experiência na promoção da Campanha da Fraternidade, durante a quaresma de cada ano: em 2013, vamos retomar o tema fraternidade e juventude.

Mais que oportuno, é urgente a priorização da juventude nas agendas das Igrejas, dos governos e de todos os segmentos da sociedade. Os jovens e adolescentes ainda constituem uma grande maioria de nossa população. É um enorme potencial para o presente e o futuro da Igreja e dos povos. Os jovens são chamados a ser ‘sentinelas do amanhã’, como disse o Bem Aventurado João Paulo II, por ocasião de uma das edições da Jornada Mundial da Juventude.

Esta consideração patenteia o grau de responsabilidade que todos temos junto aos jovens. Intensifica-se a responsabilidade e crescem as exigências quando se considera a tarefa do enfrentamento das sequelas da pobreza gerando sua exclusão, afetados, em larga escala, por uma educação de baixa qualidade, com horizontes de vida estreitados pelos reducionismos e outros descompassos da sociedade contemporânea. Preocupante é o problema das drogas, criando dependências, dizimando vidas, impedindo o desabrochar da juventude sob o impulso inspirador de valores e princípios ancorados no amor, na justiça e na solidariedade.

A Jornada Mundial da Juventude é, pois, um percurso que convoca e põe a Igreja em estado de missão entre os jovens, proporcionando-lhes a centralidade do encontro com Jesus Cristo, o maior bem da vida, e trabalhando, no que diz respeito à mancha de óleo que é a dependência química, na prevenção, acompanhamento e apoio a políticas governamentais para reprimir essa pandemia.

A prevenção se faz com processos educativos, com incidência para introduzir as novas gerações no âmbito do valor da vida e do amor, despertando a consciência da própria dignidade de filhos de Deus. O Documento de Aparecida, nº 424, reza que a “Igreja deve promover luta frontal contra o consumo e tráfico de drogas, insistindo no valor da ação preventiva e reeducativa, assim como apoiando os governos e entidades civis que trabalham neste sentido, exortando o Estado em sua responsabilidade de combater o narcotráfico e prevenir o uso de todo tipo de droga”.

A Jornada Mundial da Juventude no Brasil, já em curso com a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, é experiência de espiritualidade, reconhecendo a religiosidade como fator de proteção e recuperação importante para o usuário de drogas. Também é um evento de grandes proporções para mobilizar a juventude em torno de temas, preocupações e questões decisivas para a vivência da vida como dom. Os jovens, portanto, merecem e requerem um caminho percorrido com eles em busca dessas conquistas e na consolidação de uma vida vivida no amor e na justiça.

A preparação e vivência da Jornada Mundial da Juventude começou em setembro, lá em São Paulo, e chegou neste mês em Minas Gerais. Seguindo pelo Brasil afora, até julho de 2013, no Rio de Janeiro. A referência central é a Cruz Peregrina – a Cruz de Cristo Rei. É a cruz que a Arquidiocese de Belo Horizonte, neste sábado, 19 de novembro, ilumina no terreno da futura Catedral Cristo Rei, com a benção de sua pedra fundamental. É a cruz que de patíbulo de suplício condenatório, por nela ter morrido Cristo o Salvador do mundo, se torna o trono de um Rei Servidor que dá sua vida para que todos tenham vida.

O símbolo da cruz, para todos os que a contemplarem, é lição estampada ao ar livre, publicamente, chamando todos à aprendizagem e vivência dessa lição mais importante da vida: servir. A cruz é o altar da Eucaristia, memória da oferta que Cristo faz de seu corpo e sangue, a salvação da humanidade. É o poder e a sabedoria de Deus, sua manifestação eminente e garantia de como tornar operante a ressurreição na vida terrena do cristão.

A cruz é uma espiritualidade que orienta a fixar o olhar n’Ele, Cristo, mestre e senhor da vida. A Cruz de Cristo Rei da futura Catedral é sinal da centralidade de Cristo, Rei porque servidor e redentor. É um monumento a esta profissão de fé, com a tarefa de ser lugar do encontro com Ele e do compromisso com a vida plena para todos. Esta é hora de profunda comunhão e generosidade, de entendimento clarividente para que se construa a Catedral e seja fecundada nossa opção preferencial pelos jovens.


Fonte: http://www.comshalom.org

Além do pecado pessoal, porque alguns homens se tornam viciados em Pornografia?


Noticias Pró Família

- Numa conversa com um padre em minha diocese, compartilhei o relatório do meu diretor espiritual de que de cada duas confissões que ele ouve de homens, uma envolve o pecado da pornografia. A resposta do padre foi chocante: “Oh, é muito pior do que isso!” Desde então, essa triste realidade vem sendo confirmada por muitos outros: O pecado da pornografia está assolando muitos homens de Igreja

A pornografia é agora mais popular do que o futebol. Aliás, se tornou o passatempo dos Estados Unidos, e estamos inundados de pornografia. A pornografia está em nossos computadores, em nossos smartphones e nossas TV a cabo ou satélite. É comum em nossos hotéis e até mesmo em muitos estabelecimentos comerciais e postos de gasolina. Para muitos homens — e cada vez mais, mulheres — é parte de suas vidas diárias.

Contudo, o ensino católico sobre o assunto é claro. O uso da pornografia é uma “ofensa grave”. O Catecismo da Igreja Católica declara: “A pornografia… é uma ofensa contra a castidade porque perverte o ato conjugal, a doação íntima dos cônjuges um para o outro. Provoca grave dano à dignidade de seus participantes (atores, vendedores, o público), pois cada um se torna um objeto de prazer vil e lucro ilícito para outros” (2354).

No livro A Vida de Cristo (Life of Christ), o arcebispo Fulton J. Sheen escreveu: “A pena para aqueles que vivem perto demais da carne é jamais entenderem o espiritual”. A pornografia explícita na internet oferece um oceano de perversão. Leva a mente aonde jamais deveria ir, soltando suas amarras morais e deixando-a a deriva num traiçoeiro oceano de pecado. Esse é o destino trágico daqueles que se entregam à pornografia: Eles se acham só com suas imagens e um apetite insaciável por mais.

Embora seja assombroso para muitos, os usuários de pornografia acabam pondo a religião, o casamento, o trabalho e as amizades em segundo lugar depois de seu desejo por pornografia. Eles querem mudar, voltar à vida como era antes da pornografia.

A Dra. Mary Anne Layden, diretora do Programa de Trauma Sexual e Psicopatologia do Centro de Terapia Cognitiva da Universidade da Pensilvânia, assemelha a pornografia ao crack. Num depoimento juramentado no Senado dos EUA em novembro de 2004, ela comentou: “Esse material é potente, viciador e fica permanentemente implantado no cérebro”.
Lamentavelmente, para o consumidor normal de pornografia, a confissão e contrição são geralmente insuficientes para se desprender da pornografia porque, como o vício das drogas, a pornografia não é só um mau hábito — é muitas vezes um vício.

Um desejo que não satisfaz

O vício da pornografia é agora comum entre adultos e é até mesmo um problema crescente para crianças e adolescentes. Poucos dos que são viciados conseguirão ajuda, e as consequências podem durar a vida inteira, de forma grave.

A força viciadora da pornografia é consequência de mudanças neuroplásticas de longa duração, às vezes permanentes, no cérebro. O psiquiatra Norman Doidge, autor do livro best-seller “O Cérebro que se Transforma” (The Brain That Changes Itself, Penguin, 2007), escreve: “A pornografia, ao oferecer um harém interminável de objetos sexuais, hiperativa o sistema apetitivo. Os que veem pornografia desenvolvem novos mapas em seus cérebros, com base nas fotos e vídeos que veem. Pelo fato de que se não exercitarmos nosso cérebro, ele ficará fraco, quando desenvolvemos uma área de mapa, ansiamos mantê-la ativada. Exatamente como nossos músculos se tornam impacientes para exercício se ficamos o dia inteiro sentados, assim também nossos sentidos têm fome de ser estimulados” (108).

Com a pornografia, em outras palavras, o sistema de prazer de nosso cérebro que excita nossos desejos é ativado, mas não há real satisfação. Isso explica a razão por que usuários conseguem passar horas sem fim fazendo busca por pornografia na internet.

Doidge comenta, além disso, que os que veem pornografia desenvolvem tolerâncias de modo que eles precisam de níveis cada vez mais elevados de estímulo. Por isso, eles muitas vezes avançam para pornografia mais explícita e pervertida.

Mais de uma década atrás, Margaret A. Healy, professora adjunta da Escola de Direito da Universidade Fordham, e Muireann O’Brian, ex-diretora da organização Acabe com a Pornografia, Prostituição e Tráfico de Crianças (APPTC), observaram uma ligação entre pornografia adulta e infantil. Desde aquele tempo, grande número de autoridades policiais, em atividade ou aposentadas, notou que muitos consumidores de pornografia adulta acabam avançando para a pornografia infantil, ainda que não sejam pedófilos e não tivessem nenhum interesse em tal material no início. Essas descobertas explicam, em parte, a prevalência de pornografia infantil no mundo de hoje.

Ver pornografia muda a atitude do usuário para com o sexo, seu cônjuge e a sociedade. Ele ou ela usa fantasias sexuais para se estimular sexualmente, tenta fazer com que os parceiros imitem as cenas pornográficas, tem mais probabilidade de se envolver em assédio sexual ou agressão sexual, e vê o sexo como um privilégio casual, não íntimo e recreativo.

Laydon e outros psicólogos clínicos relataram que, ironicamente, a disfunção erétil é comumente associada ao constante uso da pornografia entre os homens. Um dos motivos para isso é que a constante busca de imagens sexuais e masturbação que muitas vezes acompanha isso levam à insatisfação com o próprio cônjuge. Afinal, a esposa de um homem não consegue manter uma imagem que compita com as mulheres no mundo de fantasia dos vídeos e imagens pornográficos. O consumidor normal de pornografia se prepara para desapontamentos e desintegração quase certa de seu casamento.

O amor conjugal foi feito para ser uma entrega total de si para um parceiro permanente e fiel. É uma entrega confiante e abnegada. Em contraste, o sexo pornográfico é egoísta, degradante e mecânico.

Em sua catequese sobre a teologia do corpo, o Papa João Paulo 2 frisou que existe uma “bondade moral” no casamento, que é a fidelidade. Essa bondade pode ser adequadamente alcançada apenas no relacionamento exclusivo de ambas as partes. Muitas pessoas não conseguem compreender essa bondade singular e se contentam com o excitamento temporário, pervertido e insatisfatório da pornografia.

Protegendo nossas crianças

Um pai tem o dever de proteger seus filhos da pornografia e uma obrigação sagrada de dar um exemplo de pureza para sua família. Que maior autoridade poderia um pai ter acerca dos danos da pornografia do que as palavras de Cristo? “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28)

Se você se tornou consumidor de pornografia, faça a seguinte pergunta para você mesmo: Será que sou o mesmo homem que prometeu fidelidade à minha esposa no dia do meu casamento? Não dá para se manter fidelidade se há consumo de pornografia. As esposas de consumidores de pornografia se sentem como se seus maridos estivessem cometendo adultério. Adultérios mentais são tão destrutivos quanto os adultérios do coração.

Os advogados que trabalham com divórcio relatam que há uma elevada correspondência entre consumo de pornografia e divórcios. Determinado estudo de 2004 na revista Social Science Quarterly com o título de “Adult Social Bonds and Use of Internet Pornography” (Vínculos Sociais Adultos e Uso de Pornografia de Internet) revelou que as pessoas que têm um caso extraconjugal tinham uma probabilidade três vezes maior de ter acessado a pornografia de internet do que as pessoas que não tinham casos. Além disso, aqueles que tiveram alguma experiência de sexo pago tinham uma propensão 3,7 maior de estar usando pornografia de internet do que aqueles que não tiveram.

Se você tem um hábito de pornografia, seus filhos poderão seguir seu hábito. Muitos viciados em pornografia relatam que sua primeira exposição à pornografia foi quando descobriram a coleção de pornografia de seus pais, a qual os iniciou numa vida de confusão e exploração sexual.

Uma pesquisa de 2006 do Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas revelou que 79 por cento dos jovens sofrem exposição indesejada à pornografia dentro de casa.

Para uma criança, a pornografia normaliza os danos sexuais, de acordo com a Dra. Sharon Cooper, pediatra da Universidade da Carolina do Norte. “As pesquisas mostram que o córtex pré-frontal — onde reside a capacidade de avaliar, o bom senso, controle de impulsos e emoções — só fica completamente maduro quando o jovem tem 20-22 anos de idade”, explicou ela. A introdução da pornografia no córtex pré-frontal do cérebro é, pois devastadora para as principais áreas do desenvolvimento de uma criança e pode provocar alterações que durarão a vida inteira. “Quando uma criança vê pornografia adulta… o cérebro dela a convencerá de que ela está realmente experimentando o que está vendo”, acrescentou Cooper. Em outras palavras, o que uma criança vê na pornografia é o que ela acredita que é a realidade.

Algumas crianças realmente procurarão imitar o que veem na pornografia e tentarão experiências com seus irmãos, parentes e amigos. Muitos estudos mostram que crianças expostas à pornografia iniciam a atividade sexual muito precocemente, têm mais parceiros sexuais e têm múltiplos parceiros num curto período de tempo. Um estudo de 2001 na revista Pediatrics também revelou que meninas adolescentes expostas a filmes pornográficos têm sexo mais frequentemente e têm um desejo forte de engravidar.

Há ajuda e esperança

Felizmente, há organizações, conselheiros e recursos que fornecem esperança para aqueles que sofrem dos efeitos destrutivos da pornografia em crianças, casamentos, relacionamentos e sociedade. Muitos que estão viciados — adultos e crianças igualmente — receberam ajuda por meio de aconselhamento ou instruções detalhadas online oferecidas por serviços de restauração.

Entretanto, é muito importante que cada pessoa e cada família faça uma checagem da realidade. Pergunte para você mesmo se você e sua família estão protegidos do flagelo da pornografia. Você exerce controle adequado do que seus filhos veem ou tem softwares de filtragem no computador de sua casa? O computador está numa área aberta de sua casa? Se você tem filhos, você já conversou com eles acerca do custo espiritual e social da pornografia? Você tem canais pagos de satélite ou a cabo em sua TV que oferecem pornografia em pacotes normais?

Se você está vendo pornografia ou material indecente, você está prejudicando sua própria alma e talvez a alma de seus filhos e seu cônjuge. O aviso bíblico é sério: “Se teu olho te faz pecar, arranca-o” (Marcos 9:47) No mínimo, certifique-se de que seu computador em casa e no escritório tenha filtros e que você tenha um “companheiro a quem prestar contas” — talvez sua esposa ou um bom amigo — que tenha acesso ao seu computador e aos sites que você visita. Em conclusão, envolva-se na guerra contra a pornografia. Vale a pena lutar por você, sua família e sua nação.

Patrick A. Trueman é o presidente de Morality in Media. Membro do Conselho São Francisco Xavier 6608 em Buffalo, Minnesota, Trueman serviu como diretor da Seção de Exploração e Obscenidade Infantil da Divisão Criminal do Ministério da Justiça dos EUA, durante os governos dos presidentes Ronald Reagan and George H.W. Bush.

Há numerosos recursos para ajudar homens e mulheres com vício pornográfico. Eis apenas alguns em inglês:

http://www.catholicdadsonline.org/posts/3303/porn-addiction-identification-and-help/

http://www.familylifecenter.net/catholic_porn_help.asp

http://www.christiananswers.net/q-eden/sexaddictiontips.

Dá para se encontrar muitos outros pesquisando a internet.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

27 de nov. de 2011

E o casamento gay,pode?

* “Casamentos” homossexuais, o que pensar?


Fonte: O “Instituto Valenciano de Fertilidad, Sexualidad y Relaciones Familiares” (IVAF) publicou 12 razões que mostram os prejuízos dos casamentos gays.

Autor: www.ivaf.org

“As crianças têm direito a uma família e a um casamento normal”

1 – Os homossexuais como todos, podem casar-se e não é discriminatório que muitos prefiram não fazê-lo. Os homossexuais podem casar-se com os mesmos direitos e obrigações que os heterossexuais. Quer dizer, só com outra pessoa e do sexo oposto e que tenha certa idade e dê seu consentimento. Que um homossexual se queixe de discriminação porque não lhe deixam casar-se com alguém do mesmo sexo é como se um polígamo se queixasse de discriminação porque não lhe deixam casar-se com várias mulheres… Não há discriminação: a lei é igual para todos e a sociedade tem um modelo de casamento que tem demonstrado a sua eficiência durante séculos.

2 - Casais homossexuais é um experimento social inédito; é um experimento social que nunca antes foi tentado. Nenhuma civilização implantou o casamento homossexual. Mesmo as sociedades que permitiam a homossexualidade e até a fomentavam em certas idades e classes sociais, como os gregos antigos, entendiam claramente o casamento como a união estável entre um homem e uma mulher abertos a terem filhos. Uma coisa eram as práticas sexuais dos cidadãos, e outra muito diferente a família, a geração e a educação dos filhos. A homossexualidade assumiu muitas formas em distintas sociedades, mas nunca foi relacionada com o casamento. Fazer experiências com o modelo social é irresponsabilidade e perigoso, embora muitos defendam essa experiência por razões ideológicas de repúdio à família e não por razões científicas e nem sequer de demanda social (a imensa maioria da população mundial é contra)

3 - Não existe o gen homossexual. O homossexual não nasce, se faz. Não é possível demonstrar cientificamente que a homossexualidade está ligada à herança genética ou que a tendência a ser homossexual esteja determinada desde o nascimento. O que está demonstrado e que é defendido por um amplo e respeitável setor científico é que a prevalência da tendência homossexual obedece a fatores ambientais e está condicionada pela própria psicologia e educação. Qualquer pessoa pode realizar atos homossexuais se quiser e pode também deixar de realizá-los se quiser. Por isso, a maioria dos homossexuais pode deixar de sê-lo como a terapia clínica tem demonstrado… Um ambiente favorável à homossexualidade aumenta o número deles nesse ambiente; por outro lado, em um ambiente onde a homossexualidade é tolerada mas não propagada, diminui o número de homossexuais.

4 - Para evitar os abusos contra os homossexuais não é preciso aprovar o casamento de homossexuais. Quase todos os benefícios de um matrimônio a nível de heranças, transmissão de bens, propriedades compartilhadas, etc., podem ser regulados por duas pessoas, ou mais, com acordos legais, independentemente de que tenham relações sexuais. De fato os poucos pares homossexuais realmente interessados nesses temas já estabeleceram acordos entre si. O problema aqui é muitas vezes outro: a instabilidade dessas relações faz com que muitas das previsões relativas ao casamento não sejam aptas para as uniões homossexuais, por essa instabilidade. Se um homossexual varão tem como média relações com 39 pessoas ao longo de sua vida, com quantas se casará? De quantas de divorciará? Quais delas terão esses direitos legais, posto que com todas, ou algumas, estiveram casadas? E quando estiver se fartado de casar, não terão os pares posteriores esses mesmos direitos?

5 - Legalizar o matrimônio homossexual estabelece uma distorção em comparação com as pessoas que vivem juntas sem relações sexuais. Duas idosas que vivem juntas, três irmãos em uma casa, quatro amigos que compartilham a mesma casa há anos…, têm uma relação com afetividade, compromisso e convivência igual que podem ter dois homossexuais. Entretanto, se vêem privadas das vantagens legais do casamento gay porque não praticam sexo entre eles. O casamento gay em realidade premia os praticantes de certo tipo de sexo, privilegiando-lhes sobre outras convivências afetivas e estáveis. É evidente a diferença com o casamento comum, que premia a complementaridade homem-mulher estável e está aberta à geração e criação dos filhos.

6 – Legalizar o casamento homossexual estabelece um agravo comparativo com os polígamos…e com qualquer outra combinação numérica. Ao contrário do casamento homossexual que nunca foi aceito por nenhuma civilização, a poligamia tem uma larga tradição e numerosos países e sociedades, inclusive em nossos dias. Se se casam dois homens, com que argumentos impediremos a nossos cidadãos muçulmanos ou de origem sub-saariana que não se casem com duas ou mais mulheres? Pode um emigrante pedir por reagrupação familiar e que venham suas três esposas? Ao menos, as uniões polígamas tradicionais têm filhos e são estáveis, o que é um bem social. Com que argumentos os defensores do casamento gay o impediriam? Nos ambientes homossexuais o que se pede é a aprovação da poligamia bissexual. Um famoso escritor o exemplificava em um número da revista homossexual Zero: um amigo seu está casado com uma mulher, mãe de seus filhos; mas é homossexual, e tem uma relação com um homem. Por que esconder? Por que não casar-se todos entre eles? Assim, as crianças teriam dois pais. Quando o casamento deixa de ser o que é (um homem e uma mulher unidos em um ato de amor que pode gerar novas vidas), então, pode redefinir-se para ser qualquer coisa.

7 - Legalizar o casamento gay debilita o casamento heterossexual, da mesma forma que a moeda falsa debilita a moeda verdadeira. Muitas pessoas pensam que não lhes afeta em nada que os homossexuais se casem. É o mesmo que pensar: “não me afeta em nada que haja gente que faça circular notas falsas de 100 reais, eu sou honrado e não as usaria, de fato quase nunca vejo notas de 100 reais”. Entretanto, é evidente que a circulação de notas falsas nos afeta a todos, porque se perde a confiança no dinheiro, as pessoas as usam com reticências e preferem usar outras moedas (dólares por exemplo) ou não comerciar ou não aceitar certas notas e ao final a economia de todos se recente porque tudo fica mais caro. O mesmo acontece quando se faz circular um casamento falso como se fosse casamento. Nos paises nórdicos, onde as uniões são equiparadas ao casamento, a metade das crianças nascem fora do casamento. Ao dar à união homossexual a legalidade de casamento se dá a mensagem à sociedade de que na realidade casar-se não significa nada nem se contrai nenhuma responsabilidade ante os filhos. Como conseqüência as pessoas não se casam e seu compromisso é débil. Assim como a moeda falsa cria desconfiança no sistema econômico, o casamento falso cria desconfiança no compromisso inter-pessoal e social. Uma sociedade baseada na desconfiança, a desvinculação e a falta de compromisso nunca funcionará tão bem como uma baseada em famílias estáveis, comprometida por toda a vida com o bem estar dos cônjuges, crianças e parentes.

8 - Na realidade poucos homossexuais se casam, na realidade muito poucos deles querem se casar. Mas o movimento homossexual político força a exigência do casamento para mudar a sociedade e eliminar uma instituição (o matrimônio monólogo e por toda a vida) em que não crêem.
“Lutar pelo casamento do mesmo sexo e seus benefícios e então, uma vez garantido, redefinir a instituição do casamento completamente, pedir o direito de casar-se não como uma forma de aderir-se aos códigos morais da sociedade, senão de desbancar um mito e alterar radicalmente uma instituição arcaica. [...] A ação mais subversiva que podem empreender os gays e lésbicas [...] é transformar por completo a noção de família”. [Michael Signorile, ativista homossexual e escritor, citado em "Crisis Magazine", 8 de janeiro de 2004].
O ativismo homossexual não quer formar “famílias como as demais”. Mas querem fazer com que todas as famílias sejam como as suas, para a qual a chave é desmontar “conceitos arcaicos e caducos como fidelidade, monogamia, compromisso, fecundidade, paternidade, maternidade”, etc.

9 – Legalizar o casamento homossexual significa legalizar a entrega de crianças a homossexuais. Há gente que diz “eu vejo bem que os gays se casem, mas que não adotem filhos”. É um erro pensar que se vai legalizar o casamento sem a adoção: se se legaliza o casamento, se incluirá sempre a adoção. Quem apóia uma coisa está apoiando a outra, queira ou não, porque nosso direito permite adotar conjuntamente aos cônjuges: uma vez casados, já são cônjuges, e poderão adotar. Ainda que algumas lésbicas tenham filhos de relações anteriores, os buscaram (mediante inseminação artificial ou com cooperação de um homem) a adoção acontece para que os homossexuais que, obviamente, não têm filhos, concordem com a educação de crianças que, obviamente, eram de casais heterossexuais. A adoção de homossexuais tem diversas desvantagens para a sociedade que a permita, começando que a escassez de crianças faz que se tragam crianças da China, Rússia e outros paises… que não vão dar crianças a países onde os homossexuais adotem. Assim, o desejo de uma minoria ínfima vai dificultar a milhares de casais que querem adotar. Mas, o ponto chave é que uma criança tem direito a um pai e a uma mãe, direito violado se ela for entregue a dois homens ou a duas mulheres. Duas pessoas do mesmo sexo careceriam de referencias paterno/masculino (se são duas lésbicas) ou materno/feminino (se são dois homossexuais).

10 – Legalizar o casamento homossexual significa por toda a máquina educativa do Estado a serviço do homossexualismo político. Se o casamento gay é legal, isto será ensinado nas escolas. Os livros textos das crianças explicarão a doutrina que as associações homossexuais tenham indicado: que a homossexualidade é normal, que é bom ter dois pais e duas mães, que as crianças devem experimentar sua sexualidade para descobrir que sexo lhes atrai mais e que as pessoas que se opõem à homossexualidade (como os pais das crianças cristãs) são intolerantes. ´De de se supor que cada seriado de televisão terá seu par de homossexuais ou lésbicas com crianças, convivendo felizes para exemplo e edificação de tantos casamentos com problemas. De fato, há na Espanha centros de “scouts” e de ócio infantil que ativamente difundem já esta ideologia.

11 - Legalizar o matrimônio homossexual implicará a médio prazo multas e penas de cadeia para quem criticar a atividade homossexual.Na Suécia, onde há uniões gays desde 1995 com adoção de crianças desde 2002, se decretou pena de cadeia para um pastor luterano que se limitava a pregar as palavras de São Paulo sobre a homossexualidade. Outro país onde criticar a homossexualidade tem gerado multas e processos é o Canadá. O grau de respeitabilidade da relação gay (não já da pessoa, que obviamente é merecedora de respeito simplesmente por ser pessoa) será extremo e sua critica punível. A liberdade de expressão se verá cortada e provavelmente também a liberdade religiosa. Muitos de nossos bispos e líderes cristãos acabarão na cadeia.

12 – A legalização do casamento homossexual provocará uma queda na qualidade da vida. Os homossexuais, segundo confiáveis estudos, têm menor esperança de vida e são mais propensos a sofrer conflitos psicológicos e a manifestar tendências suicidas. Muitos homossexuais vivem a homossexualidade como sofrimento. As mesmas publicações gays mostram que o alto índice de incidência de desordens afetivas e de patologias de conduta entre os homossexual. A AIDS, como sendo um dos fatores mais importantes, não é, desde o ponto de vista da saúde, o que mais incide na diminuição da esperança de vida gay. A homossexualidade geralmente é acompanhada de adições não saudáveis e de transtornos como ânsias neuróticas e, na idade mais adulta, de solidão. A proposta generalizada da homossexualidade como opção de vida saudável originaria um incremento dos gastos de saúde de toda a sociedade.

Comentário do Evangelho de domingo, 27/11

Que a Paz de Jesus e a Ternura de Maria estejam contigo!!!

VÍDEO COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO DOMINGO 27/11/11:  
Caros irmãos e irmãs, é com muita alegria que hoje iniciamos o I Domingo de Advento, tempo de Graça, de preparação e de intimidade com o Senhor que VEM. É certo que Jesus já veio, não podemos fazer de conta que virá de novo como um menino em uma manjedoura, mas é certo também que Ele quer vir agora encontrar morada em nosso coração, como também é certo que Ele virá pela segunda vez para julgar vivos e mortos, contudo, no Advento, nos preparamos para a comemoração do Natal, tempo no qual a Santa Igreja comemora a Encarnação de Deus, Deus que se faz homem, Deus que assume a nossa matéria, as nossas misérias, Deus que vem para nos dar a vida, para ser a luz dos nossos passos, a luz que ilumina as nossas trevas, as nossas escuridões... Para meditar no Evangelho deste domingo e se preparar para a Santa Missa e para a entrada do ADVENTO, clique em:



MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ DADA NO DIA 17/11/11 POR MEIO DO VIDENTE IVAN NA CATEDRAL DE VIENA:

“Queridos filhos, hoje os convido a oração. De modo especial porque Satanás quer a guerra, os convido de novo, meus pequenos filhos, rezem, rezem para que Deus lhes doe a paz. Sejam testemunhas para cada pessoa neste mundo, e sejam os portadores da paz do Senhor. Eu estou com vocês e rezo diante de Deus por cada pessoa que está aqui. E vocês, não tenham medo porque quem reza não tem medo e não tem ódio no coração. Obrigada, caros filhos, por voltarem a seguir o meu chamado.”
QUEM AMA NÃO ESPERA FAZ ACONTECER:
Caso deseje receber por e-mail as atualizações do nosso Blog de Nossa Senhora de Medjugorje, cadastre-se, clicando no link: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2011/04/receba-os-artigos-do-blog-por-e-mail.html
Por meio desta mensagem, receba a bênção Especial e Materna da Gospa Maria Rainha da Paz, a bênção da saúde espiritual e física, a benção da cura e da libertação: “Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”. Amém!!!
Caso queira indicar alguém para receber o nosso boletim eletrônico, responda este e-mail, enviando-nos os endereços eletrônicos de vossos amigos, mas se não desejar receber mais este informativo, clique abaixo para a remoção automática do vosso e-mail.
Aqueles que quiserem contribuirem com a nossa obra de evangelização, poderão fazer uma doação, nos seguintes bancos: ITAU Ag. 0192 - C/C 18160-0 ou BRADESCO Ag. 0499-5  C/C 0149800-2 Desde já agradecemos!
Depois de terem sido ab-rogados os cânones 1399 e 2319 do C.D.C., graças à intervenção do Papa Paulo VI em AAS 58 (1966) 1186, os escritos referentes a novas aparições, manifestações e milagres, etc., podem ser espalhados e lidos pelos fiéis, mesmo sem licença expressa (“imprimatur”) da autoridade eclesiástica, contanto que se observe a moral cristã.
Permaneçamos Unidos em Oração com Maria!
Um fraterno abraço em Cristo Jesus!
Pe. Mateus Maria, FMDJ
Prior do Mosteiro Menino Jesus
Faça parte da nossa rede no Facebook:  http://pt-br.facebook.com/people/Mateus-Maria-Fmdj/806655628
Panie Jezu Ufam Tobie!

________________________-

Também o Padre Paulo Ricardo trás as meditações para o dia de hoje. Ouça:


http://padrepauloricardo.org/audio/67-testemunho-de-fe-1-domingo-do-advento-27112011/#.TtGrrbfsRpA.facebook

26 de nov. de 2011

China comunista: implacável perseguição anticatólica

Bispos, sacerdotes e leigos católicos são presos, mandados para campos de trabalhos forçados, torturados e executados. Entretanto, apesar de tão atroz perseguição, cresce o número de católicos na China. “O martírio de um católico conduz à conversão de outros”, afirma o Pe. Bernardo Cervellera, do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras.

Atualmente fala-se muito sobre a China, mas pouco se sabe a respeito da verdadeira situação dos católicos chineses. A fim de proporcionar a nossos leitores uma ideia do que está ocorrendo naquele país, Valdis Grinsteins, colaborador de Catolicismo, entrevistou em Roma o Pe. Bernardo Cervellera, do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras, considerado o maior especialista romano sobre a Igreja na China. Professor na Universidade Beida, em Pequim (de 1995 a 1997) e diretor da Agência de imprensa vaticana “Fides” (de 1997 a 2002), ele é o atual diretor da prestigiosa Agência “AsiaNews”.

* * *

Catolicismo — Circularam ultimamente muitas notícias sobre um esfriamento das relações entre a China e o Vaticano. O que há de certo nisso?

Pe. Cervellera — Sou convidado algumas vezes a participar de encontros com industriais italianos que me perguntam sobre a China. Quando me refiro às perseguições que sofrem lá os católicos, ficam surpresos. Porque hoje muitíssimas pessoas possuem uma imagem turística da China, aliada a uma noção confusa oriunda de notícias que informam sobre a quantidade de arranha-céus construídos nas grandes cidades, da existência de grande número de automóveis Ferrari, do aumento da renda média do trabalhador chinês, etc. Pensam tais pessoas que, pelo fato de a China estar apresentando aparentes mudanças do comunismo para o capitalismo, a situação dos direitos humanos também se alterou. Acompanho há 20 anos a situação chinesa e posso afirmar que, se do ponto de vista geográfico muita coisa mudou (novas autopistas, condomínios, trens, etc.), por outro lado, a perseguição religiosa manteve-se sempre constante.

Houve há poucos meses sagrações ilícitas de bispos, ou seja, sem mandato papal. Nos últimos quatro anos ocorreram cinco dessas sagrações. Alguns bispos débeis ou timoratos foram obrigados a participar das mesmas, tendo sido conduzidos à força pela polícia. Isto é algo que não se registrava desde a época da Revolução Cultural dos anos 50 e do início do maoísmo. Época na qual se tentava criar uma igreja nacional composta de padres e bispos sob a direção do Partido Comunista Chinês. Na teoria, uma igreja independente de Roma; na prática, dependente do governo comunista. Perguntei recentemente a um católico chinês sobre a mudança de rumo do governo. Ele simplesmente respondeu-me dizendo que para os estrangeiros parece que a China mudou, quando ela, de fato, sempre foi assim. Há uma perseguição contínua, cuja extensão pode ter variado um pouco, mas nunca cessou desde que os comunistas tomaram o poder em 1949.

“A estrangeiros parece que a China mudou, quando, de fato, sempre foi assim. Há perseguição contínua, cuja extensão pode ter variado, mas nunca cessou”

Por uma sugestão de Stalin a Mao Tsétung, o Partido Comunista Chinês quis inicialmente exterminar a Igreja

Catolicismo — Os bispos chineses fiéis ao papado continuam sendo presos?

Pe. Cervellera — Por uma sugestão de Stalin a Mao Tsé-Tung, o Partido Comunista Chinês quis inicialmente exterminar a Igreja, mas isto não funcionou. Criaram então, em 1957, a Associação Patriótica, a qual ficou encarregada pelo Partido Comunista de controlar a Igreja. Já o Papa Pio XII condenou essa associação em 1958 e declarou que os bispos que sagrassem outros bispos escolhidos por ela estavam excomungados. Todos os bispos que se opuseram, nos anos 50, a essa manobra comunista, terminaram na prisão, sendo obrigados a permanecer 20 ou 30 anos sob o regime de trabalhos forçados. Por exemplo, o bispo de Xangai, D. Ignatius Kung; o bispo de Booding, D. José Fan Xueyan; o bispo de Cantão, D. Dominic Tan Yee-Ming, e tantos outros. Há ainda vários bispos “clandestinos” — ou seja, que se negam a fazer parte dessa Associação Patriótica — os quais se encontram nas mãos da polícia. É o caso, por exemplo, de D. Jacobo Su Zhimin, há 15 anos nessa situação. Ele está desaparecido e sem sinais de vida. E isso só por não querer fazer parte da Associação Patriótica. Também o bispo de Yixian, D. Cosme Shi Enxiang, encontra-se nas mãos da polícia há 10 anos. De forma totalmente ilegal, apesar das poucas leis existentes na China. Estamos preocupados, porque muitos bispos que a polícia fez desaparecer, reapareceram depois… mortos.

Foi o caso, entre outros, de D. José Fan Xuyean, bispo de Booding. Após passar três meses nas mãos da polícia, em 1992, seu cadáver foi deixado diante da porta de sua casa, envolto em papel celofane. Seus familiares constataram que ele tinha sido torturado brutalmente, a ponto de ter uma de suas pernas quebrada. Era um ancião de 90 anos, que já havia passado 32 anos na prisão.

Há poucos anos ocorreram outras mortes. Em 2007, alguns meses antes das Olimpíadas (esta celebração da modernidade da China…), um dos prelados da província Hebei, D. Giovanni Han Dingxian, bispo de Yongnian, reapareceu num hospital após seis anos de detenção. Seus familiares encontraram-no moribundo. De fato, ele faleceu às 23 horas daquele mesmo dia. Seu corpo foi cremado e sepultado às 5 horas da manhã, sem a presença dos familiares. Os fiéis julgam que a cremação foi efetuada para evitar as provas que derivariam da autópsia.

“O bispo de Booding, após passar três meses nas mãos da polícia, em 1992, teve seu cadáver deixado diante da porta de sua casa, envolto em papel celofane”

Catolicismo — Qual é a situação atual dos bispos “subterrâneos”, considerados “ilegais” pelo regime comunista?

Pe. Cervellera — Existem na China 37 bispos “subterrâneos”, ou seja, que não pertencem à igreja oficial, controlada pela Associação Patriótica. Esses bispos encontram-se em prisão domiciliar; estão isolados, não podem exercer seu ministério. O mais velho deles é o bispo de Zhengding, D. Julio Jia Zhiguo, muito estimado pela população.

Ele mantém 200 meninos abandonados, sobretudo deficientes físicos, que não são aceitos por motivos culturais. O bispo lhes proporciona roupa e alimento, cuida dessas crianças com a ajuda de algumas freiras. Ele é vigiado dia e noite por quatro policiais, para que não possa sair de casa nem se encontrar com quaisquer pessoas. Sua “culpa”: não querer renunciar a seus vínculos com o Papa. Muitas vezes é preso e levado para “férias” forçadas, a fim de receber doutrinação política do Partido Comunista sobre a grandeza de seu programa e de como se deve dar adesão ao mesmo.

Atualmente até os bispos da igreja oficial — de obediência ao governo — estão na mira do Partido Comunista. Não é uma perseguição na qual eles são conduzidos a campos de trabalhos forçados ou fuzilados, mas são controlados. Desde 2006, quando das novas sagrações ilegais, eles são seguidos e controlados em suas viagens pastorais. Por que este medo do governo? É que, graças ao trabalho dos Papas, quase todos esses bispos da igreja oficial — sagrados mediante intervenção do partido e sem permissão papal — escreveram ao Vaticano pedindo perdão pela sua situação, tendo sido reintegrados na comunhão católica. Quando o Papa Bento XVI escreveu uma carta aos católicos da China, em 2007, ele a enviou indistintamente aos bispos da Igreja Católica, não fazendo distinção entre aqueles que eram fiéis e os que não eram.

“Nos anos 50 os comunistas queriam destruir todas as religiões. Convencendo-se de que não o conseguiam, tentaram então criar religiões nacionais”

Missa clandestina de católicos chineses

Catolicismo — Se há tantos bispos que tiveram de pedir perdão ao Papa por estarem ligados à Associação Patriótica, por que o governo tem tanto medo deles?

Pe. Cervellera — Porque a Igreja Católica chinesa é hoje muitíssimo mais unida que no tempo da Revolução Cultural ou nos anos 80. Este é o ponto importante e o que explica o aumento da perseguição. A unidade da Igreja na China é um dos grandes fracassos do Partido Comunista Chinês. Nos anos 50 eles queriam destruir todas as religiões. Convencendo-se de que não o conseguiam, tentaram então criar religiões nacionais — seja a budista, a islâmica, ou igrejas protestantes nacionais. E, transcorridos 60 anos, na prática, a Igreja Católica é hoje mais unida do que antes. É por isso que a Associação Patriótica — cujo novo presidente é paradoxalmente um bispo em comunhão pessoal com o Papa — deseja a sagração de bispos ilegítimos, a ponto de forçar um bispo excomungado a ser presidente de um organismo subordinado a ela, a conferência dos bispos da igreja patriótica. Este é um modo de misturar as coisas, criar divisão e confusão generalizada.

A situação é muito dura. Os bispos oficiais [subservientes ao regime] e os “subterrâneos” [obedientes a Roma] são muito controlados. Fiscalizam-se todos os seus encontros e discursos, são levados à força a reuniões onde os obrigam a ouvir dissertações sobre a política do partido, além de serem isolados, para não receberem o reconforto e o apoio da Igreja.

Em maio, por ocasião da festa da Padroeira da China — Nossa Senhora de Sheshan, próximo de Xangai — Bento XVI pediu orações pela Igreja naquele país e, sobretudo, pelos bispos, para que não defeccionem. E para que não sejam derrotados pela tentação de oportunismo, ou seja, de uma vida cômoda e de não perseguição. Uma vida tranquila é melhor do que uma vida isolada. E a Associação Patriótica exerce esse tipo de perseguição, vencendo o coração pelas suas debilidades. Infelizmente, há pessoas que por oportunismo desejam se tornar bispos, ou seja, ser promovidas a tais pelo partido, receber honrarias, uma residência cômoda e nova e, de vez em quando, lembrar-se do Papa na oração. É preciso rezar muito por elas.

Catolicismo — Poder-se-ia então afirmar que o Partido Comunista está preocupado porque não consegue controlar a Igreja?

Pe. Cervellera — O partido não está tão preocupado com o controle da Igreja Católica quanto com a difusão dela. O cristianismo difunde-se muitíssimo na China. E isso não obstante serem necessários três a seis meses de catecismo, assistência à missa, participação nas orações, etc. Há anualmente pelo menos 150.000 adultos – não nos refirerimos às crianças – que se fazem batizar. Enquanto o governo prega que a riqueza é o mais importante, as pessoas procuram a vida espiritual. Este é o motivo da perseguição. Enquanto os direitos humanos forem comer, beber, vestir, etc., o partido pode controlar. Ele pode permitir que se construa uma casa ou que se vista com roupas Armani; permite a satisfação das necessidades materiais. Mas quando surgem necessidades espirituais, o partido não sabe o que fazer e teme que as pessoas escapem de seu controle. Para os comunistas, as religiões devem ser controladas ou eliminadas. Isto cria problemas para o partido, porque na China está ocorrendo um grande renascimento religioso. Nós afirmávamos isto anos atrás e não nos davam crédito. Hoje se trata desse tema com frequência, existindo abundante documentação a respeito. Fala-se do regresso de Deus à China. As pessoas procuram algo mais do que o materialismo.

Catolicismo — Que tipo de pessoas se convertem ao catolicismo?

Pe. Cervellera — Todo tipo de pessoas. Mas existe uma categoria que chama especialmente a atenção. Convertem-se ao catolicismo antigos — e dos mais ardorosos — membros do Partido Comunista, que estão desiludidos pelo que ali se faz. Eles vêm que estão nas mãos de um grupo que os utiliza para ganhar dinheiro — com o qual, por sua vez, financiam o partido para que este controle o povo. Notam haver uma grande simbiose entre capitalismo e comunismo. Estão desiludidos com a insensibilidade do partido diante das necessidades das pessoas. O salário dos trabalhadores é dez vezes menor que no Ocidente, não existem auxílios de seguridade social, etc. Estes desiludidos aproximam-se da Igreja. Por exemplo, um ativista que criou um sindicato não oficial e que havia estado no massacre da Praça de Tiananmen tornou-se católico.

Catolicismo — Existe alguma possibilidade real de a Igreja mudar a situação na China?

Pe. Cervellera — O que teme o partido é que haja uma fusão entre a busca dos valores espirituais e a tensão dentro da sociedade. Existe nisso algum nexo. Esta tensão aparece em situações que são relativamente pouco conhecidas, mas na China há anualmente 180 mil rebeliões sociais. O governo as chama de “incidentes de massa”. São pessoas que se rebelam devido às injustiças, porque confiscaram suas casas, contaminaram os rios e não há água para beber, por problemas de transporte, saúde, etc.

Os ex-comunistas que se tornam religiosos procuram alguma dignidade para as pessoas, e o fundamento para isso é religioso. O homem possui direitos inalienáveis. Ao Estado incumbe reconhecê-los, e não se arvorar em deter poderes para concedê-los ou não. Se o homem não tivesse uma dimensão religiosa ele seria apenas um objeto nas mãos do poder. As pessoas procuram os fundamentos espirituais do direito do homem.

Um advogado cristão que defendia pessoas perseguidas por sua fé, foi sequestrado pela polícia, torturado, colocado em situação de isolamento, sem poder comer, etc. Ao ser liberado, em junho último, ele denunciou tudo quanto sofreu. Isso antes não acontecia. As pessoas começam a denunciar os maus tratos recebidos e perdem o medo que tinham. Para o governo, esta mistura de rebelião social aliada à busca de fundamentos religiosos e de coragem pode ser fatal.

“Para os comunistas, as religiões devem ser eliminadas. Isto cria problemas para o partido, porque na China está ocorrendo grande renascimento religioso”

Martírios na China, durante a perseguição anticatólica de 1900

Catolicismo — É conhecido o dito de Tertuliano de que “o sangue dos mártires é semente de cristãos”. O Sr. conhece algum caso na China que nos pudesse contar?

Pe. Cervellera — Recentemente entrevistei um chinês que acabava de se converter ao catolicismo. Eu queria saber o que o havia levado a abraçar a fé. Ele contou-me que tudo começou quando a polícia deteve um de seus vizinhos. Intrigado sobre o motivo da detenção de alguém tão tranquilo e normal como esse vizinho, foi perguntar aos familiares dele. Estes lhe disseram que havia sido preso por ser católico. Isto chamou sua atenção, pois o que podia uma fé ter de importante quando o mais valorizado na sociedade era possuir bem-estar material, comodidades e reconhecimento social? Como não entendia, começou a estudar os fundamentos de nossa Religião e constatou que a fé é o bem mais importante da vida. É por ela que arriscamos tudo o que temos. É a mais preciosa pérola. Como resultado, decidiu se converter e foi batizado. O martírio de um católico conduz à conversão de outros.