Meu caro Internauta, a Igreja e, de modo particular, um papa, não podem e não devem ficar preocupados em aparecer de modo belo diante da imprensa mundial e muito menos buscar os seus aplausos, ainda que, atualmente, poucas realidades do nosso mundo globalizado sobretudo midiaticamente tenham um poder ao menos próximo daquele dos meios de comunicação.
E, no entanto, não deixa de ser porco, realmente nojento – a expressão é esta e não há outra – a campanha desses meios de comunicação contra a Igreja e, de modo específico, contra o Papa Bento XVI. Todos aqueles que são bem informados sabem que esses meios nunca gostaram do Cardeal Ratzinger. Recordam as manchetes quando da sua eleição? Lembram do rosto do Papa dentro dum bloco de gelo, para dizer que a Igreja agora estava congelada? Foi a capa da Veja. Há jornais que são particularmente desonestos e maquiavélicos quando se trata de Bento XVI: penso no The New York Times, um jornal patologicamente anticatólico; penso no italiano La Reppubblica, que é a voz de tudo quanto na Itália possa causar dano à Igreja, penso no Le Monde francês e no El Pais espanhol...
Por que esta minha conversa? Por causa desse assunto já saturado da pedofilia de alguns sacerdotes. Esses órgãos de comunicação fazem o possível para incriminar o Papa de algum modo! Até agora fracassaram e fracassarão sempre, mas como desgastam! Primeiro, inspirados pela BBC (hoje controlada pelo lobby gay), tentaram acusar o então Cardeal Ratzinger de orquestrar todo um programa de acobertamento dos casos de pedofilia. A TV Record – nunca se esqueça a quem ela pertence e como foi comprada! – fez questão de apresentar esse programa no Brasil, mesmo quando as acusações já tinham sido refutadas e desmascaradas na Europa. Agora, com os casos que vieram à baila, tentaram insinuar que o irmão do Papa era pedófilo. Ficou provado que era mentira. Que o irmão do Papa maltratava crianças. Também ficou assentado que não era verdade: ele era rígido e castigava corporalmente as crianças, como qualquer mestre na Alemanha e nas nossas escolas há quarenta, cinqüenta anos atrás. Na Alemanha, certa imprensa marrom tentou afirmar que Ratzinger, quando era Arcebispo de Munique, protegeu um padre pedófilo. Foi provado que a acusação era falsa: o então Arcebispo havia deixado que o referido sacerdote ficasse hospedado na casa paroquial enquanto se submetia a tratamento psicológico, somente como hóspede e sem atividade pastoral alguma. Agora, o The New York Times, por pura maldade e desonestidade, acusou o Papa, quando Cardeal, de encobrir a caso de um padre que teria abusado de 200 crianças. Também é mentira...
Aliás, foi Bento XVI quem, assim que assumiu o trono de Pedro, mandou reabrir o caso do Pe. Marcial Maciel e o suspendeu de modo definitivo. A linha de Bento XVI nesses casos sempre foi clara, simples e reta: tolerância zero.
O que nos desilude profundamente é perceber de modo claro a desonestidade desses meios midiáticos, que não buscam a verdade, mas usam a informação como puro jogo de poder e de interesses. Mundo cão, o nosso! Mundo marcado profundamente pelo pecado, pela mentira, passando por cima da boa fama dos outros e da retidão de caráter de homens como o Santo Padre! Veremos o que ainda haverão de inventar contra esse homem manso e reto, esse homem de consciência moral elevadíssima, que é Bento XVI. Que Deus o proteja e o livre das mãos de seus tremendos, desonestos e ímpios inimigos.
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