19 de mai. de 2010

Um mês com Maria - 19° dia


19º dia - O Vigário de Cristo













O primeiro filho de Maria, depois de Jesus, é o Papa. Ninguém pode tirar ao Vigário de Cristo este primeiro lugar no Coração de Maria. Se nós quisermos amar muito o Papa, devemos pedir esta Graça a Maria, porque quem o pode amar como Ela? O Papa é nossa rocha, uma rocha evangélica, divina, criada pela palavra Viva de Jesus, Verbo Encarnado: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja", (cf. Mt 16,18). Justamente S. Francisco de Sales dizia que Jesus, a Igreja e o Papa são um só. É impossível dividí-los. Eles são a pedra angular (cf. Lc 20,17) da humanidade, do mundo, do universo a salvar. Por isso existe tanta superficialidade nas palavras de quem diz que aceita Jesus Cristo e a Igreja, mas não o Papa. Quando Napoleão prendeu o Papa Pio VII para decidir algumas questões sobre a Igreja, reuniu ele mesmo em Paris, muitos Bispos -o da França e da Itália - e queria que deliberassem sobre os pontos em questão. Mas os Bispos ficaram em absoluto silêncio. Napoleão insistiu e fez fortes pressões. Nada. Então começou a perder a paciência e a ameaçar. A esta altura, o mais ancião dos Bispos levantou-se e disse calmamente:"Senhor, esperamos pelo Papa. A Igreja sem o Papa não é Igreja".


Não se pode enganar


O Papa é o único mestre sobre a Terra que nunca se pode enganar no ensinamento da fé e da moral."A fé romana é inacessível ao erro". (S. Jerônimo) E é por isso que S. Cipriano podia afirmar: "A Igreja de Roma é raiz e mãe de todas as Igrejas". Somente quem está unido ao Papa está certo de estar na verdade infalível daquilo que se deve crer e fazer para se salvar. É o próprio Jesus que quer a infalibilidade de S. Pedro: "Rezei para que não te falte a fé" (Lc 22,32). É Jesus mesmo que o quer como nosso guia infalível: "Confirma os teus irmãos" (idem). Por isto o Papa é o único mestre universal e que nunca perderá a fé. Aliás, é o único que pode confirmar a fé dos cristãos, garantindo-a infalívelmente de todo erro doutrinal e moral. Neste sentido, sobre a Terra, o Papa é o Supremo Teólogo, Biblista, Moralista. Somente a su palavra de mestre universal é garantida divinmente por Jesus, "Caminho, Verdade e Vida" (Jo 14,6). Por isto S. Tomás de Aquino, chamado "mestre do mundo", estava pronto em renunciar a qualquer pensamento dos Grandes Santos Padres em frente ao pensamento do Papa.


O fracasso do Inferno


Contra o Papado fracassaram não só todos os homens que quiserem lutar, mas todo o Inferno. É sempre Jesus a garantí-lo: "As portas do Inferno nunca prevalecerão" (Mt 16,18). E não só os inimigos não prevalecerão, mas se destruirão sobre esta pedra angular, rocha contra a qual bate pedra e ruína. "De fato, contra ela irão lutar aqueles que não quiserem acreditar no Evangelho" (I Pd 2,7-8). Contra ela foi bater Lutero, o impenitente heresiarca, que ofendia e maldizia o Papa: "Oh, Papa! eu serei a tua morte! Sim, eu, Papa Lutero I! Por mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Altíssimo Pai, te mando ao Inferno!" Pobre e infeliz Lutero. Contra o Papa se atirou também o terrível Napoleão. O Papa lhe disse: "O Deus de outros tempos ainda vive. Ele sempre destruiu os perseguidores da Igreja". Na Ilha de S. Helena, Napoleão lembrava estas palavras e dizia a um amigo: "Ah, Porque não posso gritar daqui àqueles que têm qualquer poder sobre a Terra: respeitai o representante de Jesus Cristo. Não tocai no Papa, senão sereis destruídos pela mão vingadora de Deus. Melhor, protegei a Cátedra de S. Pedro."


Os falsos mestres


Escrevendo a Timóteo, S. Paulo ensinava esta importante verdade: "quando não mais se suportar a doutrina sã, procuramos uma multidão de mestes que consentem de secundar as próprias paixões e que falem de fantasias ao invés de verdades" (II Tm 4,3-4). Bastaa ler certos livros de teólogos considerados grandes e célebres p/ dar razão e S. Paulo de olhos fechados. E estes teólogos são "uma multidão" e preparam um mercado enorme delivros e revistas que são como comida podre, avariado ou suspeita. Pobres os incautos que os compram! Estes teólogos são os falsos mestres de quem flam os terríveis S. Pedro e S. Paulo (II Pd 2, 2-11, I Tm , 3-7; 4, 1-11,; 6, 3-; II Tm 3,1-7; 4,1-5). Estes falsos mestres são chamados pelo Papa Paulo VI "teólogos de quarto" ou "auto-teólogos"e deles diz ainda: "é necesário desconfiar, porque fazem naufrágio da fé" (cf I Tm 1,19).


Rezar pelo Papa


A pequena Jacinta, antes da morte, teve uma visão na qual se via o Papa em meio a gravíssimos sofrimentos. A pequena vidente recomendou com todas as suas forças, da parte de Maria, de rezar pelo Papa, de sofrer com ele e por ele, do dever de pastorear o rebanho universal (cf. Jo 21, 15-17). Sabe-se que sempre existiram almas generosas que ofereceram e dedicaram a vida pelo Papa. S. Viente Strambi, confessor do Papa Leão XII, ofereceu-se como vítima para fazer viver longamente o Papa. E assim foi: O Papa viveu por outros cincos anos, e o Santo morreu cinco dias após sua oferta. Guido Negri, corajoso soldado, morreu acertado na fronte depois de ter oferecido sua vida pelo Papa. Nós todos podemos demonstrar ao Papa o nosso filial apego, como o demonstra S. Maximiliano Maria Kolbe, que considerava cada vez uma entusiasmante Graça pode ver o Papa, avizinhar-se, beijar-lhe a mão, como o demonstrava Pe. Pio, que queria ter sempre a foto do Papa ao lado daquela de Maria. E pouco antes de morrer, escreveu uma carta ao Papa para renovar-lhe a sua total dedicação.


Votos


* Oferecer o dia pelo Papa.

* Dizer um Rosário pelo Papa.

* Fazer uma mortificação pelo Papa.

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