“Todos estamos sendo chamados neste momento ao bom senso: candidatos, eleitores, partidos, lideranças, setores da Igreja; todos devemos ser chamados para as discussões nos níveis que elas devem ser levadas e não baixar o nível da discussão porque isso não vai ser construtivo. Uma discussão colocada assim de maneira séria, serena e profunda, só vai contribuir para fortalecer a democracia em nosso país. Outra coisa não vai fortalecer”.
A afirmação é do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, ao falar sobre os rumos que a campanha eleitoral deve tomar na reta final do segundo turno das eleições. Dom Geraldo atendeu à imprensa na tarde desta quinta-feira, 21, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, por ocasião da reunião do Conselho Permanente da entidade.
Sobre o tema “aborto” ter se destacado no debate da campanha eleitoral, dom Geraldo disse que fez bem à democracia por se tratar de um tema relevante para a nação.
“A questão dos valores deve ser amplamente discutida porque uma sociedade não se constrói solidamente sem valores. Não devemos nos perder nos desvios, devemos nos manter no foco central. E a questão do aborto é um tema relevante para a sociedade brasileira”, sublinhou o presidente da CNBB.
Dom Geraldo disse, ainda, que a posição da Igreja sobre o aborto “é inegociável”. Ele reafirmou a posição da Igreja sobre a defesa da vida. “A Igreja é a favor da vida. Ela tem o respeito à vida desde o momento da fecundação até o seu término natural. A Igreja é veemente na questão do aborto como também o é sobre a eutanásia. Seja no início como em suas várias etapas e no seu término natural, a vida é o maior dom de Deus.”, acentuou.
O presidente da CNBB destacou que a Igreja defende a vida em todas as suas dimensões. “No mês passado nós nos manifestamos com a necessária veemência sobre o extermínio dos índios Guarani kaiowá. Com a mesma veemência que se defende a vida em relação ao aborto, se defende a vida em todas as suas fases nas suas várias dimensões, seja a vida ameaçada, seja a dos povos indígenas ou a vida de idosos. Sobre isso não há discordância no episcopado. Os bispos estão unânimes nessa posição de defesa e respeito à vida”.
Estado Laico
Dom Geraldo ressaltou que a laicidade do Estado deve garantir à Igreja o direito de se pronunciar sobre quaisquer questões. “O argumento de que o Estado é laico, às vezes, é mal usado. Por que a Igreja não pode expressar o seu ponto de vista a respeito dessas questões? A Igreja está propondo à sociedade aquilo que é da sua convicção. Um Estado laico deve garantir que a Igreja Católica expresse sua posição, como também as outras religiões, porque se Estado Laico for confundido com o Estado que não permite posições discordantes, não vamos ter um Estado Laico, mas uma ditadura laica. O Estado é laico, mas a sociedade brasileira é profundamente religiosa: católica, evangélica, dos cultos afros, indígenas. É por esse motivo que todas as religiões podem e devem expressar o seu ponto de vista sobre determinado assunto”.
Eleições não dividiram a Igreja
Dom Geraldo frisou ainda que o clima da reunião do Conselho Permanente da CNBB, que terminou hoje, responde sobre as interpretações de que a Igreja sai dividida das eleições. “O clima da reunião é muito sereno. Não há um ‘racha’ na Igreja por causa do momento político. As decisões mais importantes do Conselho Permanente não estão tendo divisões e distanciamentos. Isso prova que não há racha nenhum”, disse dom Geraldo.
O presidente da CNBB vê de maneira natural as acentuações de alguns bispos em determinados assuntos. “Em um país como o nosso que tem uma Conferência com quase 450 bispos e, sobretudo, em um clima de liberdade que a Igreja procura cultivar, é perfeitamente compreensível que aqui ou ali alguém dê acentuação maior num aspecto e noutro. Não é porque eu discordei de você que eu devo interpretar que está havendo um racha. Mesmo que tenha havido uma acentuação maior ali e outra aqui, esses temas (aborto) foram postos na pauta das eleições 2010. O estranho seria se nós chegássemos ao final do segundo turno sem que assuntos dessa gravidade tivessem entrado em pauta”, concluiu.
Sobre a manifestação do bispo de Guarulhos em relação às eleições, dom Geraldo reafirmou que cada bispo, na sua diocese tem o direito de se manifestar conforme sua competência de pastor.
“Tenho uma admiração muito grande por dom Luiz Gonzaga Bergonzini e os seus procedimentos estão dentro daquilo que a Igreja espera. Ele, dentro da sua competência de pastor, tem o direito e até o dever de, segundo sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz e mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade no modo como as coisas da Igreja se encaminham”, afirmou dom Geraldo.
O presidente recordou também que não cabe à CNBB repreender nenhum bispo. “Acima do bispo no governo da Igreja só existe uma autoridade: o PAPA. A CNBB não é um organismo para interferir nas dioceses, dar normas aos bispos ou repreendê-los. O papel da Conferência é articular os bispos para facilitar o diálogo, a convivência e o exercício da nossa co-responsabilidade diante dos grandes desafios vividos pela Igreja e pela sociedade da qual a Igreja também deve se ocupar”.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
A afirmação é do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, ao falar sobre os rumos que a campanha eleitoral deve tomar na reta final do segundo turno das eleições. Dom Geraldo atendeu à imprensa na tarde desta quinta-feira, 21, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, por ocasião da reunião do Conselho Permanente da entidade.
Sobre o tema “aborto” ter se destacado no debate da campanha eleitoral, dom Geraldo disse que fez bem à democracia por se tratar de um tema relevante para a nação.
“A questão dos valores deve ser amplamente discutida porque uma sociedade não se constrói solidamente sem valores. Não devemos nos perder nos desvios, devemos nos manter no foco central. E a questão do aborto é um tema relevante para a sociedade brasileira”, sublinhou o presidente da CNBB.
Dom Geraldo disse, ainda, que a posição da Igreja sobre o aborto “é inegociável”. Ele reafirmou a posição da Igreja sobre a defesa da vida. “A Igreja é a favor da vida. Ela tem o respeito à vida desde o momento da fecundação até o seu término natural. A Igreja é veemente na questão do aborto como também o é sobre a eutanásia. Seja no início como em suas várias etapas e no seu término natural, a vida é o maior dom de Deus.”, acentuou.
O presidente da CNBB destacou que a Igreja defende a vida em todas as suas dimensões. “No mês passado nós nos manifestamos com a necessária veemência sobre o extermínio dos índios Guarani kaiowá. Com a mesma veemência que se defende a vida em relação ao aborto, se defende a vida em todas as suas fases nas suas várias dimensões, seja a vida ameaçada, seja a dos povos indígenas ou a vida de idosos. Sobre isso não há discordância no episcopado. Os bispos estão unânimes nessa posição de defesa e respeito à vida”.
Estado Laico
Dom Geraldo ressaltou que a laicidade do Estado deve garantir à Igreja o direito de se pronunciar sobre quaisquer questões. “O argumento de que o Estado é laico, às vezes, é mal usado. Por que a Igreja não pode expressar o seu ponto de vista a respeito dessas questões? A Igreja está propondo à sociedade aquilo que é da sua convicção. Um Estado laico deve garantir que a Igreja Católica expresse sua posição, como também as outras religiões, porque se Estado Laico for confundido com o Estado que não permite posições discordantes, não vamos ter um Estado Laico, mas uma ditadura laica. O Estado é laico, mas a sociedade brasileira é profundamente religiosa: católica, evangélica, dos cultos afros, indígenas. É por esse motivo que todas as religiões podem e devem expressar o seu ponto de vista sobre determinado assunto”.
Eleições não dividiram a Igreja
Dom Geraldo frisou ainda que o clima da reunião do Conselho Permanente da CNBB, que terminou hoje, responde sobre as interpretações de que a Igreja sai dividida das eleições. “O clima da reunião é muito sereno. Não há um ‘racha’ na Igreja por causa do momento político. As decisões mais importantes do Conselho Permanente não estão tendo divisões e distanciamentos. Isso prova que não há racha nenhum”, disse dom Geraldo.
O presidente da CNBB vê de maneira natural as acentuações de alguns bispos em determinados assuntos. “Em um país como o nosso que tem uma Conferência com quase 450 bispos e, sobretudo, em um clima de liberdade que a Igreja procura cultivar, é perfeitamente compreensível que aqui ou ali alguém dê acentuação maior num aspecto e noutro. Não é porque eu discordei de você que eu devo interpretar que está havendo um racha. Mesmo que tenha havido uma acentuação maior ali e outra aqui, esses temas (aborto) foram postos na pauta das eleições 2010. O estranho seria se nós chegássemos ao final do segundo turno sem que assuntos dessa gravidade tivessem entrado em pauta”, concluiu.
Sobre a manifestação do bispo de Guarulhos em relação às eleições, dom Geraldo reafirmou que cada bispo, na sua diocese tem o direito de se manifestar conforme sua competência de pastor.
“Tenho uma admiração muito grande por dom Luiz Gonzaga Bergonzini e os seus procedimentos estão dentro daquilo que a Igreja espera. Ele, dentro da sua competência de pastor, tem o direito e até o dever de, segundo sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz e mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade no modo como as coisas da Igreja se encaminham”, afirmou dom Geraldo.
O presidente recordou também que não cabe à CNBB repreender nenhum bispo. “Acima do bispo no governo da Igreja só existe uma autoridade: o PAPA. A CNBB não é um organismo para interferir nas dioceses, dar normas aos bispos ou repreendê-los. O papel da Conferência é articular os bispos para facilitar o diálogo, a convivência e o exercício da nossa co-responsabilidade diante dos grandes desafios vividos pela Igreja e pela sociedade da qual a Igreja também deve se ocupar”.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
E AGORA SR. LEONARDO BOFF? QUEM FOI QUE DISSE Q OS CONSERVADORES DA FÉ CATÓLICA ROMPERAM COM A CNBB? ADEMAIS, ISSO NÃO ACONTECEU, POIS A CNBB NÃO ROMPEU COM O VATICANO, COMO VOCES ESPERAVAM!!!
ResponderExcluir-“Grupos fundamentalistas da Igreja Católica romperam com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e inclusive falsificaram um documento, como se fosse de toda a entidade para declarar sua opinião”, ressaltou o teólogo LEONARDO BOFF.
http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/485115/?noticia=LEONARDO+BOFF+CRITICA+POLEMICA+SOBRE+ABORTO
PARA ESTE LIBERTADOR MARXISTA, BENTO XVI E TODOS OS QUE SEGUEM A SÃ DOUTRINA DA IGREJA CATOLICA SÃO FUNDAMENTALISTAS! Q ABSURDO... MAIS UMA VEZ TESTIFICA SUA POSIÇÃO DE EXCOMUNGADO E HEREGE.
NÃO PODEMOS ESQUECER QUE OS FUNDAMENTALISTAS SÃO ELES, OS PETISTAS/COMUNISTAS!!!
NOSSA IGREJA QUEM GUIA É JESUS CRISTO, E AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA. MATEUS 16,18.
PAX!!!
E louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo pela vida e profetismo de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, pois até a presente data não titubeou em seu pronunciamente inicial a favor da vida!!!
ResponderExcluirQ a N. Senhora do Rosário nos defenda da Cultura de Morte prevista no indigitado PNDH3 e nos demais projetos de natureza petista (comunista).
Salve Maria.
Cavaleiro do Templo
ResponderExcluirO verdadeiro Lula da Silva e as FARC
por Olavo de Carvalho
http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/
Eu não acredito neste documento da CNBB, onde ela diz apoiar o Bispo de Guarulhos. A CNBB está com medo de um racha e de perder o comando para os conservadores nas próximas eleições. O famoso "pulo do Gato". Antes ajudaram o TSE a recolher o material da Diocese e agora vem com aquela conversinha mole defendendo O bispo de Guarulhos. Mas a mim não convence. O que eles querem é evitar entregar o comando daquela coisa chamada CNBB para os conservadores.Então estão alisando o Bispo, mas isso faz parte do jogo. Não se iludam.
ResponderExcluirSão muitos os inimigos da Igreja Católica Apostólica Romana, mas lutam em vão, pois lutam contra o Próprio Jesus Cristo. Eu amo o Papa, a Igreja é a voz do Papa, pois quem o ouve , ouve a Cristo. O aborto não será aprovado, o mal se corroi a si mesmo, mais uma vez eu digo.... AI DAQUELES QUE MATAM AS CRIANÇINHAS DE JESUS, AI, AI, AI...AI DOS QUE APROVAM E SÃO AFAVOR, AI DOS QUE DEPOIS DE OUVIREM A VERDADE AINDA VOTAREM NO PT....a igreja nunca vai mudar seu espirito profetico. JESUS É O MESMO ONTEM HOJE E SERÁ SEMPRE.
ResponderExcluirQuerido Ricardo!
ResponderExcluirO inimigos da Igreja são os inimigos do povo. Aqueles que querem manter o povo na miséria, que não aceitam que um do meio do povo trabalhador seja o presidente da República. Ser inimigo do povo é ser inimigo da Igreja, pois a Igreja é povo, especialmente os pobres, pois Deus ama os pobres.