26 de dez. de 2011

* Só 7,5% das fertilizações in vitro têm sucesso.

Folha de São Paulo

Menos de 8% das tentativas de produzir um embrião com fertilização in vitro têm sucesso, segundo pesquisa de uma clínica em Maryland, EUA.

A equipe da Shady Grove revisou resultados das fertilizações entre 2004 e 2008. De 110 mil óvulos fertilizados com espermatozoides, só 31.437 resultaram em embriões viáveis. Geralmente, um ou dois embriões são implantados de cada vez e os demais são congelados.

Pressupondo que todos os embriões congelados fossem usados, 8.366 bebês poderiam ter nascido –só 7,5% dos óvulos fertilizados.

A pesquisa será apresentada em um encontro da American Society for Reproductive Medicine.

Outro estudo a ser divulgado nessa reunião mostra um outro aspecto da fertilidade. Jorge Chavarro e colegas da Harvard Medical School e do Massachusetts General Hospital descobriram que, quanto mais gordura os homens ingerem, menor é a concentração de seu esperma.

A pesquisa analisou 91 homens procurando tratamento de fertilidade.

Os homens que mais consumiam gordura saturada tinham 41% menos esperma do que os que menos consumiam. Os que ingeriam mais gorduras monoinsaturadas tinham 46% menos esperma.

“Homens que planejam ser pais devem ser encorajados a manter um peso saudável e a prestar atenção à dieta. O que você come pode afetar o corpo todo, incluindo o esperma”, disse Nancy Brackett, presidente da Society for Male Reprodoction and Urology.


* 80 bebês de proveta são abortados por ano, na Inglaterra.

Estatísticas divulgadas sob a Lei de Liberdade de Informações da Inglaterra mostram que em média 80 bebês concebidos em fertilização in vitro (fiv) e outros meios artificiais de procriação artificial estão sendo abortados anualmente na Inglaterra e Gales.

A Agência de Fertilização Humana e Embriologia (AFHE), o órgão governamental que regulamenta as atividades de reprodução artificial, revelou que alguns dos bebês abortados foram concebidos por tratamentos de FIV financiados pelo sistema médico sustentado por impostos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A ex-parlamentar conservadora Ann Widdecombe disse que as estatísticas mostravam as crianças sendo tratadas como “produtos do fabricante”.“Se a lei fosse aplicada de forma adequada, as pessoas não poderiam obter um aborto só porque mudaram de ideia”, disse Widdecombe.

As estatísticas mostram que aproximadamente metade dos abortos são realizados em mães com as idades entre 18 e 34, a faixa etária em que é mais fácil as mulheres conceberem e gestarem um bebê até o parto. As estatísticas incluíram aquelas crianças abortadas para “redução seletiva”, em que uma ou mais crianças são mortas quando embriões demais sobreviveram o processo de implantação no útero.

O Prof. Bill Ledger, membro da AFHE, disse: “Eu não tinha ideia de que havia tantos abortos pós FIV e cada um é uma tragédia”.A FIV e outros meios artificiais de procriação têm sido usados na Inglaterra desde que a técnica foi iniciada pioneiramente com o nascimento de Louise Brown, elogiada nos meios de comunicação como o “primeiro bebê de proveta” do mundo, em 1978.

Desde então, a Inglaterra vem liderando o mundo em novas tecnologias reprodutivas, inclusive clonagem e manipulação genética de embriões. As tecnologias se desenvolveram diretamente da pesquisa da FIV.A Lei de Fertilização Humana e Embriologia foi aprovada em 1990.

Em 1997, 1 de cada 80 crianças (1.2%) nascida na Inglaterra era resultado de tratamento da FIV.

Original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10060704

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