
"Pedimos que os nossos irmãos muçulmanos do Sul (de maioria cristã) voltem para o Norte porque temos provas de que serão atacados", afirmou o líder do grupo, Abul Qaqa, em língua Hausa.
Recorde-se que o presidente Goodluck Jonathan decretou o estado de emergência em várias zonas da Nigéria, onde os ataques da seita já fizeram centenas de mortos, ao mesmo tempo em que o país entrava no ano novo com a morte de 50 pessoas, num conflito de terras entre comunidades locais.
A seita Boko Haram, que quer impor um Estado Islâmico na Nigéria, assumiu a responsabilidade pelos ataques ocorridos no dia de Natal e que causaram 49 mortos e largas dezenas de feridos.
O porta-voz da Boko Haram também criticou a visita do presidente Jonathan a uma igreja da periferia de Abuja, alvo do pior atentado do dia 25 de Dezembro, com uma explosão que matou 44 pessoas ao final de uma missa.
"O presidente nunca foi as lugares onde foram mortos muçulmanos", disse o porta-voz do Boko Haram, numa alusão a dezenas de muçulmanos mortos durante confrontos pós-eleitorais, em Abril.
Departamento de Informação da Fundação AIS
0 comentários:
Postar um comentário