O culto aos produtos da Apple, para alguns, beira a
religião. E agora se transformou mesmo em seita. Foi inaugurada ontem a
primeira igreja dedicada à Apple do mundo. A iChurch, em Cupertino, tem o
objetivo de cultuar a perfeição. Seu messias é Steve Jobs, o fundador da
empresa, morto em outubro do ano passado. A iChurch diz que quando os fieis
morrerem eles vão para o iCloud.
A igreja, que tem um amplo vitral de Jobs atrás do púlpito,
promete inovar. Em vez de Bíblia, os fiéis acompanharão o culto usando Ipads. A
Bíblia, em si, é a Biografia de Jobs escrita pelo jornalista Albert Isaacson.
Em vez de um sistema de som que transmite as músicas do coral, o áudio é
baixado previamente para os iPhones dos participantes. Em breve a igreja vai
lançar um aplicativo onde os fiéis poderão baixar a homilia das missas. A
notícia foi publicada no Mercry News, site de Cupertino.
O fundador da igreja é o americano Joseph Wright, de 36
anos. “Existem sérias evidências de que Jobs seja a reencarnação de Jesus
Cristo. Não é à toa que ele escolheu a maçã como símbolo da Apple. Logo a maçã,
que foi o símbolo da nossa decadência, agora nos leva ao paraíso”, disse ele.
Para Joseph, os Ipads remetem às tábuas dos 10 mandamentos de Moisés. “Perceba
que o Ipad é a tabuleta da era moderna. Os sinais estão por toda a parte. Só
não acredita quem não quer”, disse ele.
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