Roma, 16 Jun. 11 / 01:43 pm (ACI/EWTN Noticias)
O diretor do departamento de Ciência e Fé do Pontifício Conselho para a Cultura no Vaticano, Pe. Tomasz Trafny, explicou que não é "obscurantismo" a defesa que a Igreja, fiel à sua missão, faz do direito à vida de todo ser humano.
Em entrevista concedida ao jornal vaticano L’Osservatore Romano pela ocasião do próximo congresso sobre células estaminais adultas que seu dicastério promove entre os dias 9 e 11 de novembro deste ano, o sacerdote disse que "as acusações de obscurantismo são com freqüência paradoxais".
"Durante e logo depois da Segunda guerra mundial, a Igreja foi acusada de não ter feito o suficiente para salvar muitas vidas humanas. Os ecos destas acusações não cessaram por décadas. Hoje, em vez disso, é acusada de esforçar-se demasiado para proteger a vida".
Para o sacerdote, esta atitude contraditória de alguns "nasce de uma visão utilitarista: escolhe-se o que, de acordo às circunstâncias, parece mais conveniente. É uma visão que indevidamente leva a posições relativistas sobre os valores éticos e as opções morais".
Sobre o trabalho que faz o Pontifício Conselho para a Cultura sobre as células estaminais (células tronco) e seu impacto na sociedade, em colaboração com o Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde e a Pontifícia Academia para a Vida, o Pe. Trafny disse que com esse trabalho "queremos demonstrar que a Igreja olhe para frente, explorando possíveis tendências de desenvolvimento da investigação científica".
Com estes avanços, acrescentou, seu dicastério "se interroga sobre o impacto cultural a curto e longo prazo. Isto também constitui um modo para responder àqueles que consideram que a Igreja está em perene atraso em relação aos progressos da ciência".
O próximo congresso de novembro de 2011 levará como título "Células estaminais adultas: a ciência e o futuro do homem e a cultura". Nele serão tratadas três áreas específicas: aplicações clínicas da ciência sobre as células estaminais, considerações éticas da medicina regenerativa e as implicâncias culturais da mesma incluindo o impacto sócio-cultural.
Fonte: ACI
O diretor do departamento de Ciência e Fé do Pontifício Conselho para a Cultura no Vaticano, Pe. Tomasz Trafny, explicou que não é "obscurantismo" a defesa que a Igreja, fiel à sua missão, faz do direito à vida de todo ser humano.
Em entrevista concedida ao jornal vaticano L’Osservatore Romano pela ocasião do próximo congresso sobre células estaminais adultas que seu dicastério promove entre os dias 9 e 11 de novembro deste ano, o sacerdote disse que "as acusações de obscurantismo são com freqüência paradoxais".
"Durante e logo depois da Segunda guerra mundial, a Igreja foi acusada de não ter feito o suficiente para salvar muitas vidas humanas. Os ecos destas acusações não cessaram por décadas. Hoje, em vez disso, é acusada de esforçar-se demasiado para proteger a vida".
Para o sacerdote, esta atitude contraditória de alguns "nasce de uma visão utilitarista: escolhe-se o que, de acordo às circunstâncias, parece mais conveniente. É uma visão que indevidamente leva a posições relativistas sobre os valores éticos e as opções morais".
Sobre o trabalho que faz o Pontifício Conselho para a Cultura sobre as células estaminais (células tronco) e seu impacto na sociedade, em colaboração com o Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde e a Pontifícia Academia para a Vida, o Pe. Trafny disse que com esse trabalho "queremos demonstrar que a Igreja olhe para frente, explorando possíveis tendências de desenvolvimento da investigação científica".
Com estes avanços, acrescentou, seu dicastério "se interroga sobre o impacto cultural a curto e longo prazo. Isto também constitui um modo para responder àqueles que consideram que a Igreja está em perene atraso em relação aos progressos da ciência".
O próximo congresso de novembro de 2011 levará como título "Células estaminais adultas: a ciência e o futuro do homem e a cultura". Nele serão tratadas três áreas específicas: aplicações clínicas da ciência sobre as células estaminais, considerações éticas da medicina regenerativa e as implicâncias culturais da mesma incluindo o impacto sócio-cultural.
Fonte: ACI
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