Eu vi uma notícia interessante que merece alguns rápidos comentários: Padre católico espanhol impede batizado ao descobrir que padrinho é gay. A notícia me trouxe um misto de alento e de desespero.
Primeiro, a justificativa da mãe da criança é francamente estapafúrdia:
“Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria”, explicou ela.
Sério? Jamais passou pela cabeça desta senhora que o fato do candidato a padrinho ser sodomita público (nos dois sentidos – de notoriedade e legalidade civil) era relevante? Ela nunca pensou em dizer este “detalhe” nas entrevistas preparatórias para o Batismo? Será que esta senhora tem alguma noção de que a Doutrina Católica condena os atos homossexuais? Será possível que ela nunca tenha ouvido falar que os padrinhos têm que ser exemplo de vida para os seus afilhados? Será que ela não se apercebeu de que um pecador público, ao contrário de ser “exemplo de vida”, é na verdade um escândalo ambulante?
E ainda vem dizer que o sujeito cumpria as normas! O que significa esta declaração? É um cinismo farisaico (ah, casado ele era, mas você não perguntou se ele era casado com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto!) ou é uma demonstração preocupante de esquizofrênica alienação da realidade (ela de fato não sabia que a Igreja condena os atos homossexuais)?
Segundo, a família disse que ia levar o caso aos tribunais. Como assim, “aos tribunais”? O que ela pretende? Acaso ela espera que o Estado obrigue a Igreja a batizar o menino com um padrinho sodomita? Ou será que ela vai pedir (o que considero mais provável) “danos morais” pelo constrangimento… que ela própria causou?
A Igreja tem as Suas próprias regras e, francamente, não dá para alegar desconhecimento. Por exemplo, todo mundo sabe que a Igreja não aceita segundas núpcias. Suponhamos que fulano seja casado na Igreja, separe-se e queira casar de novo. Aí fulano vai para a Igreja, faz tudo “certinho” e, quando perguntam se ele é solteiro, diz que sim. Quando chega a papelada, percebem que ele já é casado. O padre diz que não vai celebrar o casamento. Aí fulano dá um piti e diz que cumpriu todas as normas, pois perguntaram se ele era casado e não se já tinha sido casado alguma vez na vida. Isto faz sentido para alguém?
Tremenda má fé desta gente que quer impôr à Igreja o seu próprio padrão de (i)moralidade! Não estamos falando de uma seita obscura, estamos falando da Igreja cuja Doutrina moral é amplamente conhecida. E, antes que venham com as “argumentações” de que outras faltas morais seriam “toleradas” com mais benevolência, a resposta é não. Se a madrinha fez um aborto e ninguém sabe (a não ser os mais próximos), o padre não tem como adivinhar isso. Se a madrinha é dona de uma clínica de aborto, e isto é público e o padre toma conhecimento, isto é um escândalo e ela não pode ser madrinha. Se o padrinho “pula a cerca” e trai a mulher com uma vizinha e algumas pessoas no prédio sabem e comentam, o padre não tem como adivinhar. Se ele abandonou a mulher para morar com a vizinha tendo inclusive um segundo casamento civil, isto é um escândalo público e o padre tem mais é que negar este candidato a padrinho mesmo. Custa acreditar que isto seja difícil de entender!
Por fim, causa alento que o padre tenha deixado de lado todo o respeito humano e cancelado a cerimônia, bem como que o bispo o tenha apoiado:
A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida “congruente”.
A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: “deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”.
Esta fidelidade deste prelado católico e esta santa intransigência do cura de almas não passarão despercebidas d’Aquele que habita os Céus. Os nossos parabéns aos representantes da Igreja que, na contramão das tendências modernas, não abdicaram de sua fidelidade a Cristo. Que neste Natal o Menino Deus os possa confirmar na Fé Católica, no estreito e difícil caminho que conduz aos Céus. E que a atitude deles inspire outros, a fim de que as almas não se percam pela desorientação daqueles que as deviam conduzir.
código de direito canônico capítulo IV dos padrinhos cân.872-874.
ResponderExcluira parte mas importante q a mãe esqueceu fui a
874.
3° seja católico, confirmado, já tenha recebido o sacramento da eucaristia e leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir;
Justamente, Igor!
ResponderExcluirLogo, o padre não está errado nem sendo preconceituoso em impedir que o escolhido seja padrinho, pois na falta do comprimento dos deveres cristãos pelos pais, os padrinhos é quem deverão assumir.
Obrigada por ter trazido o Código de Direito Canônico para os comentários.
Deus o abençoe.
Por favor, só pq o cara é gay deus não vai ama-lo como qualquer outro? -.-'
ResponderExcluirAgora só por que o padrinho do menino é gay, não pode ser batizado? Quem disse que só por que ele é gay não pode ser um exemplo? Igreja Catolica é preconceituosa, Deus ama todos, da maneira que cada 1 é, não se segue votos ou não
Querido irmão em Cristo Jesus,Deus ama o pecador mas abomina o PECADO,que exemplo esse Senhor teria para dar uma Criança se ele mora com outro Homem,DEUS AMA A TODOS OS PECADORES,MAS ABOMINA TODOS OS PECADOS,e a PRATICA HOMOSSEXUAL É PECADO. veja na Palavra de Deus
ResponderExcluirPor isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
Romanos 1:26,27
“Não te deitarás com homem como se deita com mulher; é uma abominação.” (Levitico18:22)
“Se alguém se deitar com homem como os que se deitam com mulher, os dois cometeram abominação;levitico 20,13
As Escrituras do Apóstolo Paulo
“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não os enganeis: nem os imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os afeminados, nem os homossexuais, nem os ladrões, nem os avaros, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes herdarão o reino de Deus.” (1 Cor 6:9-10).
A lei não foi instituída para o justo, e sim para os transgressores e rebeldes, para os ímpios e pecadores, para os irreverentes e profanos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os imorais, homossexuais, seqüestradores, mentirosos, perjuros, e para qualquer outra coisa que é contrária a sã doutrina segundo o glorioso Evangelho do Deus bendito, que me foi encomendado.” (1 Tm 1:9-11).
A Igreja ama o Homossexuais eles são convidados a Viver a Castidade e Buscar a Santidade,e além Disso Jesus pode libertalos da TENDENCIA HOMOSSEXUAL porque Para Jesus nada é impossível,veja no site vários testemunhos de Pessoas que abandonaram a PRATICA HOMOSSEXUAL depois de um encontro COM JESUS CRISTO VIVO. Deus ama o HOMOSSEXUAL MAS ABOMINA A PRATICA HOMOSSEXUAL.
Methius,
ResponderExcluirPor favor! Conforme a doutrina católica, alguém, para ser padrinho de batismo, tem que fundamentar o afihado na fé em que é batrizado. Como alguém que é homossexual vai fazer isso???
E se vc tá achando a Igreja Católica preconceituosa, manda o sujeito ser padrinho numa Mesquita ou numa religião Islâmica, ou ainda na China, onde homossexuais são executados à forca só por ser homossexual. Aí sim vc vai ver o que é preconceito.
Tô de saco cheio desse povo que quer protestar sem respeitar os limites doutrinários de cada religião. Então quer dizer que a Igreja tem que abrir as pernas? Vão se coçar!
Prezados,
ResponderExcluirComo considerar preconceito a aversão a uma prática condenável e abominável? Nós Cristãos não temos preconceito contra homossexuais temos aversão contra suas práticas. Ora, assim teriamos preconceito contra todo e qualquer pecador. Ou não consideramos que tudo que vai de encontro com a criação é pecado? Caso contrário começemos a considerar outras práticas normais, como roubo e assassinato, por exemplo, passemos a defender que temos o direito de matar, estuprar e roubar, já que são práticas e Deus nos acolhe e nos ama do jeito que somos.
Meu caro Methius é muito fácil levantar uma bandeira que está na moda, mas analize bem a situação antes de levar a frente essa sua predileção ao abominável. O "padrinho" escolhido pode até ser uma boa pessoa, mas sua prática vai de encontro com os ensinamentos da Igreja e contra a palavra de Deus. Que bom exemplo esse não? Você sabe qual a função de um padrinho? Não é só uma figura decorativa em um sacro rito, ou o cara que dá presente no natal e no aniversário, ele também coopera para a criação e a formação do caráter do afilhado e principalmente na formação cristã do mesmo. Ora que tipo de exemplo ele dará se está indo de encontro a tudo que a igreja prega através da Bíblia. Indo contra o natural, ou você também acha natural dois machos da mesma espécie se relacionarem? Terão lindos filhos, basta saber quem os gerará, não é mesmo?
Como foi citado pelo Eudes, para Deus nada é impossível, principalmente a conversão de uma pessoa, seja qual for sua prática ou pecado, mas isso só ocorre quando o pecador quer se redimir do seu pecado, Deus não força a barra para que o sigamos, ele nos dá a liberdade de escolha e quando escolhemos a vida de pacado nos afastamos Dele, pois se há algo que Deus repudia é o pecado, mas está sempre de braços abartos para acolher e perdoar o que se arrepender de suas práticas mundanas.
Evelyn Mayer de Almeida, sempre lembro do que Nosso Senhor disse a São João Bosco em seu sonho: "—Não com golpes, mas com mansidão e caridade deverás ganhar estes teus amigos. Coloca-te, pois, imediatamente a lhes fazer uma instrução sobre a feiúra do pecado e sobre a beleza da virtude."
Deus os abençõe e que Maria os cubra com seu manto sempre. Amém.
DAniel,
ResponderExcluirÀs vezes, ser caridoso também é ser duro.
Erram quando pensam que a caridade é só falar baixinho. Há momentos que é preciso falar a verdade numa linguagem que se entenda.
Ou vc acha que não foi uma correção caridosa quando o Senhor mandou embora sob chicotes e gritos os meliantes que estavam na frente do Templo? Ele não foi nem um pouco mansinho...
Caridade não é só falar manso. Vide Santa Tereza de Ávila e São Dom Bosco (a quem vc citou, inclusive). Lendo suas biografias, quando precisavam, falavam grosso, davam broncas e não se deixavam intimidar.
Agradeço a correção fraterna, mas que me conhece de perto (como os escritores deste blog) sabem bem que quando altero a voz, é porque é preciso.
Evelyn Mayer de Almeida,
ResponderExcluirConcordo com você, temos que falar a verdade sempre e doa a quem doer. Não quis te censurar, só dei um conselho e como bom ex-aluno salesiano que sou, sempre lembro, nos momentos em que me exalto das palavras que citei. Continue sempre expressando a verdade, do jeito que sempre fez, pois as vezes crianças só escutam adultos quando levam uma séria bronca, não é mesmo?
Deus te abençõe.
É verdade, Daniel. às vezes a bronca desperta do erro.
ResponderExcluirDeus abençoe.