Revelação irá abafar escândalo de filme de pedofilia que vem assombrando sua vida e carreira durante décadas?
Julio
Severo
No programa Fantástico de domingo passado, Xuxa alegou que sofreu abusos
sexuais na infância. Supostamente, foram três homens.
Xuxa, no Fantástico, revelando-se vítima de pedofilia |
Xuxa vem travando uma batalha
judicial sem tréguas para que o filme, que tem perturbado sua carreira e fama,
não seja oficialmente comercializado em DVD. Seus produtores haviam chegado a
exigir 100 mil reais por ano para manter o filme “extinto”. O desgaste com o obsceno
filme pró-pedofilia tem sido um flagelo na fama e bolso da atriz.
Xuxa, em filme pró-pedofilia, fazendo sexo com um menino |
Qualquer homem moralmente são teria
dificuldade de visitar uma casa onde o pai permite que sua filha de oito, dez
ou doze anos ande “ao natural”. Não chega a ser “fora do normal” um lar com
nudez descarada produzir abusos sexuais. É um ambiente produtor de tentações.
Tais lares, além de tornarem suas crianças
vulneráveis aos oportunistas sexuais, não veem nada de errado em revistas
pornográficas.
Xuxa como capa da Playboy: ganhando muito dinheiro |
Mesmo com esse histórico moralmente
turbulento, ela acabou entrando no mercado infantil, com um programa
primeiramente na TV Manchete e depois na TV Globo, onde dançarinas mirins com
trajes curtos e a garotada garantiram para ela e para a TV Globo IBOPE e
audiência. Ela passou de coelhinha da Playboy
à rainha dos baixinhos.
É uma carreira infantil de sucesso
alicerçada em assombrações pornográficas e pedofílicas.
Ela não era, é claro, o exemplo
ideal para as crianças. Mas o mundo imundo da TV tem valores inversos de uma
família que protege os filhos com valores morais.
Durante o governo de Lula, Xuxa
encabeçou a campanha nacional “Não Bata, Eduque!”, lançada por Lula em
Brasília. A campanha, de modo ostensivo, buscava a criminalização de pais e
mães que aplicam castigos físicos como disciplina para o mau comportamento dos
filhos.
Xuxa mostrou sua rebelião a esse
mundo com limites para as crianças. Talvez ela anseie um mundo onde as crianças
possam tranquilamente andar livres dentro de casa — livres de roupas — e assim
estar mais preparadas para ver com naturalidade o sexo e a revista Playboy.
Mas a experiência de uma infância
sem limites e sem roupas não trouxe felicidade para a menina Xuxa. Trouxe, pelo
que alega ela, estupros. E trouxe, pelo que mostra seu currículo, seu estrelato
num filme de pedofilia explícita e participação em revistas pornográficas.
Em todas essas décadas, Xuxa jamais
reclamou de ter sofrido peso na consciência pela óbvia incoerência entre sua
vida no mercado pornográfico e no mercado infantil. O que importava, talvez, fosse
obter dinheiro, fosse de qual fosse a procedência.
Na entrevista ao Fantástico, Xuxa se queixa de um pai
ausente, mas quando ela teve oportunidade de fazer diferença na sua vida, ela
escolheu ter uma filha sem um pai. Ela determinou que a figura do pai ficasse ausente
da vida de sua filha.
Depois de sua recente confissão de
abuso sexual na infância, Xuxa deveria abandonar seu ativismo contra os
direitos dos pais disciplinarem seus filhos e imporem limites — inclusive o uso
de roupas — neles. Abuso e violência não é impor limites nos filhos, conforme
hoje esbraveja Xuxa com sua campanha anti-pais, mas a falta de limites.
Seu ativismo agora deveria se
limitar aos malefícios da nudez dentro de casa, de como essa prática torna as
crianças presas fáceis de pedófilos, do sexo casual e da pornografia.
O ativismo dela deveria também
incluir uma campanha de alerta para que os pais bloqueiem toda pornografia em
seus lares.
E ela poderia também aproveitar e
aparecer novamente no Fantástico para
pedir perdão às famílias e crianças do Brasil pelo filme “Amor estranho amor”,
onde ela mesma, já adulta consciente e com fome de grana, fez descarada propaganda
pró-pedofilia.
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