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14 de jun. de 2010

O sacerdote é um dom do Coração de Cristo, diz o Papa em Ângelus

- Milhares de fiéis e peregrinos se reuniram este meio-dia na Praça de São Pedro para rezar o Ângelus dominical com o Papa Bento XVI, quem ao introduzir a oração mariana recordou que os frutos do ano sacerdotal não poderão jamais ser medidos mas que certamente são vistos desde já e ainda estão por ver-se muitos mais.

“O sacerdote é um dom do Coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo. Do coração do Filho de Deus, transbordante de caridade, brotam todos os bens da Igreja, e de modo particular tem sua origem a vocação daqueles homens que, conquistados pelo Senhor Jesus, deixam tudo para dedicar-se inteiramente ao serviço do povo cristão, sob o exemplo do Bom Pastor”, disse o Pontífice.

O Santo Padre descreveu o sacerdote como aquele que é “plasmado pela mesma caridade de Cristo, aquele amor que o levou a dar a vida por seus amigos e perdoar a seus inimigos”.

“Por isso –continuou- os sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor. E com isso penso em tantas figuras de sacerdotes, algumas elevadas aos altares e outras cuja lembrança permanece indelével nos fiéis”.

Bento XVI exortou que todos os sacerdotes peçam sempre a intercessão de São João Maria Vianney de modo que “seu ‘ato de amor’ que tantas vezes recitamos durante o Ano Sacerdotal continue alimentando nosso dialogo com Deus”.

O Pontífice recordou também o encerramento do Ano Sacerdotal, enfatizando a vivência de “jornadas inesquecíveis com a presença de mais de 15 mil sacerdotes de todas as partes do mundo. Concluída na solenidade do Sagrado Coração do Jesus, que tradicionalmente é a ‘jornada de santificação sacerdotal’; esta vez ela foi de um modo especial”.

Mais adiante o Papa quis também recordar a figura de outro sacerdote: o polonês Jerzy Popieluszko, sacerdote e mártir, quem “exercitou seu generoso e valente ministério junto a quantos lutavam pela liberdade, pela defesa da vida e sua dignidade. Tal obra de serviço ao bem e à verdade era um sinal de contradição pelo regime que então governava na Polônia. O amor do Coração de Cristo o levou a dar a vida, e seu testemunho foi a semente de uma nova primavera na Igreja e na sociedade”.

Finalmente o Papa ressaltou que ao contemplar atentamente a história, “observa-se quantas páginas de autêntica renovação espiritual e social foram escritas pelo aporte decisivo de sacerdotes católicos, animados somente pela paixão pelo Evangelho e pelo homem, por sua verdadeira liberdade, religiosa e civil. Quantas iniciativas de promoção humana integral partiram da intuição de um coração sacerdotal!”

A seguir o Papa rezou o Ângelus, saudou os presentes em diversos idiomas e repartiu sua Bênção Apostólica.