Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

16 de jul. de 2011

Francisco Fernández Carvajal medita sobre o joio da má doutrina.



I. O SENHOR PROPÕE‑NOS no Evangelho da Missa a parábola do trigo e do joio1. O mundo é o campo em que o Senhor semeia continuamente a semente da sua graça: semente divina que, ao arraigar nas almas, produz frutos de santidade. Com que amor Jesus nos dá a sua graça! Para Ele, cada homem é único, e, para redimi‑lo, não vacilou em assumir a nossa natureza humana. Preparou‑nos como terra boa e deixou‑nos a sua doutrina salvadora. Mas enquanto os homens dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi‑se.

O joio é uma planta que nasce geralmente no meio dos cereais e que cresce ao mesmo tempo que eles. É tão parecido com o trigo que se torna muito difícil ao olho experiente do lavrador distingui‑lo do trigo antes de se formarem as espigas. Mais tarde, diferencia‑se pela sua espiga mais fina e pelo fruto minúsculo; distingue‑se sobretudo porque o joio não só é estéril como, além disso, misturado com a farinha boa, contamina o pão e é prejudicial ao homem2. Semear joio entre o trigo era um caso de vingança pessoal que se dava não poucas vezes no Oriente. As pragas de joio eram muito temidas pelos camponeses, pois podiam chegar a inutilizar toda a colheita.

Os Santos Padres viram no joio uma imagem da má doutrina, do erro3, que, sobretudo nos começos, pode confundir‑se com a própria verdade, “porque é próprio do demônio misturar o erro com a verdade”4 e é difícil distingui‑los; mas, depois, o erro sempre produz conseqüências catastróficas no povo de Deus.

A parábola não perdeu atualidade: muitos cristãos dormiram e permitiram que o inimigo semeasse a má semente na mais completa impunidade; surgiram erros sobre quase todas as verdades da fé e da moral. É necessário que vigiemos dia e noite, e não nos deixemos surpreender; que vigiemos para podermos ser fiéis a todas as exigências da vocação cristã, para não deixarmos prosperar o erro, que leva rapidamente à esterilidade e ao afastamento de Deus. É necessário que vigiemos sobretudo o nosso coração, sem falsas desculpas de idade ou de experiência, pois o coração é um traidor, e tem que estar fechado a sete chaves5.

II. O ERRO E A IGNORÂNCIA produziram muitos estragos. O profeta Oséias, olhando para o seu povo e vendo‑o longe da felicidade para a qual estava chamado, escreveu: O meu povo definha por falta de ciência6. Quantas pessoas não andam metidas na tristeza, no pecado, no desconsolo, na maior das desorientações, por desconhecerem a verdade de Deus! Quantos não se deixam arrastar por modas ou pelas idéias que uns poucos homens situados em lugares de influência impõem, ou são arrastados por falsos raciocínios, com a cumplicidade tão freqüente das más paixões!

O inimigo de Deus e das almas sempre lançou mão de todos os meios humanos possíveis. Vemos, por exemplo, que ora se desfiguram umas notícias, ora se silenciam outras; ora se propagam idéias demolidoras sobre o casamento, por meio dos seriados de televisão de grande alcance, ora se ridiculariza o valor da castidade e do celibato; propugna‑se o aborto ou a eutanásia, ou semeia‑se a desconfiança em relação aos sacramentos e se dá uma visão pagã da vida, como se Cristo não tivesse vindo redimir‑nos e lembrar‑nos que o Céu nos espera. E tudo isto com uma constância e um empenho incríveis. O inimigo não descansa.

Nós, que queremos seguir os passos do Mestre, não vamos ficar calados, como se as coisas fossem irreparáveis e já nada tivesse remédio. Pode‑se imprimir um rumo diferente à história, porque não está predestinada para o mal e Deus nos deu a liberdade para que saibamos conduzi‑la até Ele.

É uma tarefa de todos: a cada cristão, esteja onde estiver, compete‑lhe a missão de tirar os homens da sua ignorância e dos seus erros. Ainda que haja profissões que possam ter uma maior influência na vida pública, todos podemos e devemos semear a boa semente com simpatia, com amabilidade, com oportunidade, na própria família, entre os amigos, entre os colegas de trabalho ou de estudo: esclarecendo os erros com a serenidade e a segurança de quem tem a verdade do seu lado, facilitando aos outros os meios de formação oportunos, como umas palestras de formação religiosa, aconselhando‑lhes um bom livro de conteúdo doutrinal sério, animando‑os com o exemplo pessoal a comportar‑se como bons cristãos.

Muitos sentir‑se‑ão fortalecidos pela nossa conduta serena e firme, e estimulados por sua vez a enfrentar essa avalanche de má doutrina que parece irreprimível: eles próprios se converterão em focos de luz para muitos que andam na escuridão. E veremos como em tantos casos se cumprirão aquelas palavras dirigidas por Tertuliano ao mundo pagão que rejeitava a doutrina de Jesus Cristo: Deixam de odiar os que deixam de ignorar7.

Devemos tirar o máximo proveito das mil oportunidades que a vida ordinária nos oferece, para semear a boa semente de Cristo: numa viagem, ao ler o jornal, ao falar com os vizinhos, a propósito da educação dos filhos, ao participar nos organismos de classe... Em muitas ocasiões, elas surgirão espontaneamente, como parte da vida; noutras, com a ajuda da graça e com garbo humano, saberemos provocá‑las. Assim estaremos a serviço de Cristo; somos a sua voz no mundo. Assim não cairemos no sono, que foi a ocasião que o inimigo aproveitou para semear o joio.

III. A ABUNDÂNCIA DE JOIO só pode ser enfrentada com maior abundância ainda de boa doutrina: vencer o mal com o bem8, com o exemplo da vida e a coerência da conduta. O Senhor chama‑nos para que procuremos a santidade no meio do mundo, no cumprimento dos deveres quotidianos; e esta chamada reclama de nós uma presença ativa nas realidades humanas nobres que de alguma maneira nos dizem respeito. Não basta lamentar‑se perante tantos erros e perante meios tão poderosos para difundi‑los, sobretudo num momento em que “uma sutil perseguição condena a Igreja a morrer de inanição, expulsando‑a da vida pública e, sobretudo, impedindo‑a de intervir na educação, na cultura, na vida familiar.

“Não são direitos nossos: são de Deus, e foi Ele que os confiou a nós, os católicos..., para que os exerçamos!”9

É hora de sairmos à luz do dia de peito descoberto, com todos os meios, poucos ou muitos, que tenhamos ao nosso alcance, e com a disposição de não deixar de aproveitar uma só ocasião que se nos apresente. Devemos também dizer aos nossos amigos, aos que seguem ou começam a dar os primeiros passos em seguimento do Mestre, que Ele precisa de nós para que tantas pessoas não fiquem sem conhecê‑lo e sem amá‑lo. Hoje podemos perguntar‑nos na nossa oração: o que posso eu fazer – na minha família, no meu trabalho, na escola, no agrupamento social ou esportivo a que pertenço, entre os meus vizinhos... – para que Cristo esteja realmente presente com a sua graça e a sua doutrina nessas pessoas? De que meios posso servir‑me com mais proveito para aproximá‑los de Deus?

As modas passam, e, quanto àqueles aspectos contrários à doutrina de Jesus Cristo que possam perdurar, nós os mudaremos com empenho, com alegria, com santa persistência humana e sobrenatural. A primeira Leitura da Missa anima‑nos a confiar no poder de Deus: Tu mostras o teu poder àqueles que duvidam de que sejas soberanamente poderoso, e confundes a audácia dos que não te reconhecem10. Nada é inevitável, tudo pode tomar outro rumo, quando há homens e mulheres que amam a Cristo e estão santamente empenhados em fazer com que os costumes estejam mais de acordo com o querer de Deus.

Para isso é necessária a ajuda da graça, que não falta, e é necessário que cada um, cada uma, queira realmente ser instrumento do Senhor no lugar em que está, para mostrar com o seu exemplo e com a sua palavra que a doutrina de Jesus Cristo é a única que pode trazer a felicidade e a alegria ao mundo:
“«Influi tanto o ambiente!», disseste‑me. E tive que responder: – Sem dúvida. Por isso é mister que [...] saibais levar convosco, com naturalidade, o vosso próprio ambiente, para dar o «vosso tom» à sociedade em que viveis.

“– E, então, se apreendeste esse espírito, tenho a certeza de que me dirás com o pasmo dos primeiros discípulos ao contemplarem as primícias dos milagres que se operavam por suas mãos em nome de Cristo: «Influímos tanto no ambiente!»”11
(1) Mt 13, 24‑43; (2) cfr. F. Prat, Jesucristo, su vida, su doctrina, su obra, 2ª ed., Jus, México, 1948, vol. I, pág. 289; (3) cfr. São João Crisóstomo, Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, 47; Santo Agostinho, em Catena aurea, vol. II, pág. 240; (4) São João Crisóstomo, em Catena aurea, vol. II, pág. 238; (5) cfr. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 188; (6) Os 4, 6; (7) Tertuliano, Ad nationes, 1, 1; (8) cfr. Rom 12, 21; (9) Josemaría Escrivá, Sulco, n. 310; (10) Sab 12, 17; (11) Josemaría Escrivá, Caminho, n. 376.

Fonte: http://www.hablarcondios.org/pt/meditacaodiaria.asp

Comentário do Evangelho do XVI Domingo do Tempo Comum Ano A 17/07/2011. Nas palavras do Padre Mateus Maria.



Continuação da Parábola do Semeador. Na continuação desta parábola o Senhor diz que a semente agora que cai em terra boa, dá frutos, mas neste campo, que é o nosso coração, nele ainda é semeado pelo maligno o joio, o mal, o qual será separado após o tempo da graça, no dia da colheita... para meditar, assista o vídeo.
Caso não abrir clique: http://pt.gloria.tv/?media=175447

Carta aos consagrados

Se você é um consagrado conforme a fórmula de São Luís Maria Montfort, ou pretende sê-lo, você precisa ler esta carta!







Muitos de nós, no ano passado, tivemos a graça de fazer a nossa CONSAGRAÇÃO TOTAL à Nossa Mãe Santissima, pelo método que São Luis Maria Montfort nos ensina no seu maravilhoso "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem", em uma campanha que veio do Coração de Maria, envolveu e chamou atenção dos católicos de todo o Brasil.




Porém, sabemos que a Consagração Total NÃO é um fim, mas um ÍNÍCIO: o alistamento em um exército, o Exército da Mulher Vestida de Sol (Ap 12), Temível como um Exército em Ordem de Batalha (ct 6,10); uma batalha pelo cumprimento dos planos de Maria, para trazer para o mundo o Triunfo do Seu Imaculado Coração, como Ela prometeu em Fátima, a começar por este Triunfo em nossas vidas. 





Isto se dará através da nossa tomada de posse do que significa ser um CONSAGRADO, o que para nós precisa ser uma busca diária.





O Beato João Paulo II, Beatiificado hoje pelo Santo Padre Bento XVI, se e consagrou totalmente a nossa Mãe Santíssima com o lema "Totus Tuus" ("Todo Teu", "Todo de Maria..."), e é para nós MODELO DE CONSAGRAÇÃO.

Hoje, no dia 01 de Maio, primeiro dia do Mês de Maria, data que o Céu inteiro se alegra pela Beatificação do "Papa de Maria", nossa Santa Mãe Igreja nos confirma, este caminho de Consagração a nossa Mãe Santíssima, que João Paulo II tão bem viveu e testemunhou.

O Apocalipse mostra a visão o "Cavaleiro Branco", que "tinha um arco, foi-lhe dada uma coroa e Ele partiu como Vencedor para tornar a vencer" (cap. 6,1). A tradição da Igreja (Papa Pio XII, alocução de 15/11/1946) vê neste Cavaleiro o próprio Jesus, que na Páscoa vence a Morte, o Pecado e o Demônio, e é Hóstia Branca no Altar;  portanto, podemos ver também, no Cavaleiro Branco, a figura do Único Representante de Cristo na Terra, que é o Papa. João Paulo II,, Cavaleiro vestido de branco que percorreu o mundo "como vencedor para tornar a vencer", hoje recebe a Coroa da Beatificação! É o Papa de Maria, que percorreu o mundo como Vencedor, e em suas inumeráveis viagens, levou o Amor de Jesus e Maria aos povos, aos jovens, a filhos que foram inflamados por tão Grande Amor. 

É São Pedro e a Virgem Maria hoje, que como no tempo dos Apóstolos, cuidam da Igreja. Dão a vida (Jo 10,11), dão Vida (Jo 14,6) e alimentam os filhos (Jo 21,15). Estamos com Bento XVI, estamos com João Paulo II, estamos com Maria. Estamos com a Igreja.

E como João Paulo II, nós, enquanto Consagrados a Nossa Mãe Santíssima, somos chamados a ser cada vez mais Dela, tomando posse a cada dia CONSAGRAÇÃO TOTAL que fizemos.



Tomamos, então, a liberdade de apresentar, aos que já fizeram a sua CONSAGRAÇÃO TOTAL pelo método de São Luis Montfort, algumas sugestões para vivermos cada vez mais nossa Consagração:




1. Não passar um dia sequer sem rezar o Terço; e o quanto for possível, caminhar para rezar o Rosário completo (com os 4 terços). O Rosário é o "samba-de-uma-nota-só" das mensagens de todas as Aparições Marianas!




2. Valorizar mais o Santo Escapulário, que a nossa Santíssima Mãe revelou a São Simão Stock (na Inglaterra, em 1251); a Medalha Milagrosa, que Ela revelou a Santa Catarina Labouré (em Rue du Bac, França, 1830), e outras formas externas de Devoção Mariana.





3. Rezar todos os dias a Fórmula da Consagração, escrita por São Luis ("Consagração de si mesmo a Sabedoria Encarnada pelas Mãos da Santíssima Virgem"). Isso lembra os nossos corações daquilo que somos chamados a ser!




4. Reler o "Tratado", tê-lo como "livro de cabeceira, a exemplo do Beato João Paulo II





5. Ler a obra "Glórias de Maria" (de Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Santa Igreja)





6. Ler sobre a vida da Santíssima Virgem, Mistério ainda pra nós bastante desconhecido, através de livros preciosos a tradição católica. Recomendamos: 


- ler, na obra "Glórias de Maria" (de Santo Afonso Maria de Ligório), Tratados II e III da Parte 2 do livro, que falam sobre Sua Vida (os tratados se chamam "As Dores de Maria" e "As Virtudes de Maria"); 


- a parte II do vol. 5 de "A Divina Eucaristia" (de São Pedro Julião Eymard), chamada "A Vida Eucarística de Maria no Cenáculo";


- a obra "A Santíssima Virgem Maria" (da Beata Catarina Emerich, beatificada pelo próprio Beato João Paulo II, a mesma que inspirou Mel Gibson no Filme da Paixão);


- a obra "Mística Cidade de Deus" (da Serva de Maria de Agreda, declarada Venerável pelo Papa Clemente X);






7. Ouvir a Voz de Maria, lendo sobre suas aparições e mensagens. Pode-se usar para isso:





- o livro “Aos Sacerdotes, Filhos Prediletos de Nossa Senhora”, do Pe. Stéfano Gobbi; 





- o livro “Memórias de Irmã Lúcia”, com os relatos das aparições de Fátima; 





- outras Aparições Marianas (havendo dúvidas sobre a veracidade, recomendamos que se busque as aparições oficialmente aprovadas por Roma – como Fátima, Lourdes, Rue du Bac, Guadalupe, La Sallete, Akita -; ou ao menos as aparições ou locuções que receberem aprovação dos Bispos Locais para a divulgação); recomendamos que se assista um vídeo confiável sobre as Aparições Marianas; recomendamos este:





http://cormariaeonline.blogspot.com/2011/03/video-aparicoes-marianas-no-sec-xx.html 




8. Propagar a CONSAGRAÇÃO TOTAL; formar grupos para preparar mais pessoas a se Consagrarem; ver o o artigo "Como formar grupos de preparação para a Consagração Total?":


9. Divulgar a proposta do ANO MARIANO em 2012-2013, pelos 300 anos do "Tratado". Rezar por esta intensão, assinar e divulgar a Petição Eletrônica dirigida ao Santo Padre Bento XVI suplicando o Ano Mariano, através de link (com vídeo do Pe. PAULO RICARDO):






10. Divulgar o I Encontro "Consagra-te", que acontecerá no dia 26 de Junho de 2011 em Várzea Grande-MT (ao lado de Cuiabá), com pregação do PE. PAULO RICARDO! Saiba mais em nossa página de divulgação do Consagra-te:





http://cormariaeonline.blogspot.com/2011/04/primeiro-encontro-consagra-te-com-pe.html


Consagrados:


É Tempo da Páscoa. Vivamos este Tempo Pascal com a nossa Mãe Santíssima. 


Diz a tradição católica que Jesus Ressuscitado, antes mesmo de se manifestar a Santa Maria Madalena e aos Santos Apóstolos, se manifestou a Sua Querida Mãe, que viveu a Sua dolorosa "Soledade" no Sábado Santo.


Que a Presença da Santíssima Virgem junto de nós nos traga mais e mais a Presença e a Manifestação do Seu Diviníssimo Filho, que está Vivo e Presente em Corpo Glorioso na Hóstia Consagrada. 





Este é o caminho para um dia ressuscitarmos junto com Jesus e Maria, que já estão com Seus Corpos Gloriosos Ressuscitados e presentes no Céu. E perto, muito perto dos Seus Consagrados e Escravos por Amor!


Não há ser humano mais livre do que aquele que é escravo da Rainha do Céu!




No Jardim do Imaculado Coração da Santíssima Virgem,




Indignos Escravos por Amor, do blog Cor Mariae

A cultura está acima da vida?

Lembro-me de quando trabalhava numa paróquia a visita de alguns chineses à cidade. Passaram na paróquia a pedido da Universidade daqui, não me lembro porquê.

Enquanto olhavam a igreja, perguntaram ao padre sobre Jesus. Não sabiam nada sobre Ele. Nada mesmo. Isso não é novidade, dada a realidade política dos chineses. Contudo, o padre disse-lhes, após explicar sobre quem é Jesus, que jamais uma vida pode estar inferiorizada a uma cultura, seja ela qual for.

Pode parecer estranho alguém dizer isso, haja vista todas as vidas fazerem parte de uma cultura. Mas a cultura é um meio, e não o caminho, de uma vida. É por meio da cultura que conhecemos tudo, que aprendemos valores, que traçamos nossa caminhada. Porém, jamais podemos diminuir a vida em nome de uma cultura, porque sabemos que a vida é o maior bem. Até uma barata, pressentindo o perigo, foge para se salvar. Logo, a qualquer um, a vida é o maior valor.


Sabemos que na Cultura Índigena há uma diversidade. Existem índios que usam do antropofagismo como ritual para fortificar o guerreiro; outras onde há mais pacifismo; outras que, ao perderem um ente querido, cremam-o e comem as cinzas, e outras onde a morte pode ser o preço de algo que, na visão deles, está errado. Exemplo disso é o assassinato de bebês e/ou crianças. Segundo algumas culturas, quando a criança nasce com problemas mentais e/ou físicos, ou quando a mãe pari gêmeos, ambos devem ser mortos. A justificativa é a de que a criança deficiente não conseguirá sobreviver sozinha na selva, e os gêmeos representam um o bem, o outro o mau. Como não se sabe quem é quem, mata-se os dois.

Muitos antropólogos me diriam que eu devo respeitar uma cultura assim; no entanto eu entendo que a vida jamais pode estar aquém de nada. Até porque, é muito fácil discutirmos sobre o poder ou não de uma cultura quando não a vivemos. Enquanto muitos discutem o direito de que índios possam matar seus filhos, crianças estão sendo ceifadas na tenra flor da idade. Não são nossos filhos, nossos netos ou nossos sonhos que são enterrados vivos, mas crianças que perdem a oportunidade de darem voz à sua existência em nome de uma cultura que não os torna livres.

Por mais que a cultura índigena traga semelhanças da realidade selvagem, eles são pessoas dotadas de corpo, alma e espírito. E como seres tridimensionais, devem valorizar o "veículo" que isto carrega, que é a vida, dada por Deus por amor.

Apesar de os Jesuítas terem - e muito - ajudado os índios, a Igreja é vista como má por tê-los catequisado. Má é a nossa omissão em permitir que ainda exista culturas assim, que punam uma vida com a morte. Jamais, por qualquer circunstância, uma vida pode estar abaixo de nada. A catequisazão indígena não foi para privá-los de sua cultura, mas para purificá-la. E isso não ocorreu apenas com eles, mas com todos onde a Igreja colonizou ao longo da história.

Neste vídeo vemos crianças sendo enterradas vivas. Apenas uma é salva pelo irmão, que teve compaixão, que viu naquela vida algo aquém de qualquer cultura. O cacique até diz que teve pena e desejou morrer com o menino que não teve a mesma sorte que a outra menina, porém, ele nada fez, e sim, permitiu que, em nome da cultura, o feito se consumasse.

Até quando veremos cenas como esta? Até quando, em nome de culturas, justificaremos o injustificável?

Faça sua parte! Luta em prol da vida! Clique aqui e saiba como ajudar!
Que Deus tenha piedade das almas dos índios que morrem de maneira tão cruenta, fria e vil.

Do que o meu filho pode brincar?

A foto ao lado gerou a maior polêmica no Face Book de uma amiga. Ela quis comprá-lo para a sua filhinha de um ano e pouquinho. Houve pessoas que acharam o fim da picada. Teve, também, os que defenderam arduamente. Achei tão interessante o debate que resolvi transformá-lo em artigo, que agora faço.

As feministas, que tanto acreditam terem feito um bem às mulheres, dando-lhes a oportunidade de trabalhar fora, mal sabem quanto mais ocupações colocaram nas costas das mesmas. Se elas vissem este brinquedo certamente quereriam queimá-lo em praça pública, de preferência se a mesma fosse em frente a uma Igreja Católica. Aproveitariam até para levarem cartazes apoiando aborto (porque vc sabe, feminista, quando vai a manifestação, mesmo que seja para reclamar do preço da carne, luta pelo aborto. Impressionante!).Costumo dizer que o dia que eu encontrar a feminista que teve a 'brilhante' ideia de queimar sutiã em praça pública vou encher a cara dela de supapo. Por causa dela, eu, Evelyn, tenho que ter dezenas de turnos: em casa, no serviço fora de casa, com filhos... E quem é mãe sabe como isso é corrido. 

Particularmente, eu a-do-ra-ria ficar em casa mais tempo, sabiam? Nossa, como eu queria ter um serviço meio período pra poder cuidar da casa, do marido, do filho... Mas nos dias de hoje o mercado de trabalho não ajuda nossos maridos. Cada dia mais exigem experiência disso, curso daquilo, e vai afunilando, e o salário é baixo... Infelizmente a gente acaba tendo que sair de casa mesmo. Por isso eu acho interessante a ideia de o marido ajudar a esposa em casa quando a mesma trabalha fora para ajudá-lo financeiramente. Se o casal não agir como uma equipe, em que um ajuda o outro, e por amor, fica difícil ser feliz... Agora, como um marido vai ajudar a mulher se nunca brincou com algo 'próprio' de menina, como 'fazer comidinha'?

A grande questão que me fica é: por que não brincar de casinha (a menina E o menino)? Em miúdos: Será que dar aos filhos um brinquedinho que remeta ao serviço doméstico é formar a criança para um destino "amélico"? Cruel?

Eu não tenho filha ainda. Só tenho um menino. E ele adora me ajudar. Quando me vê com uma vassoura em mãos, corre e diz: "Dá, mãe! Minha vez!". Ele ainda não fez três anos, mas está perto. Muitas mulheres poderiam achar isso um absurdo. Os machistas, então.. me crucificariam. Mas qual o problema? Nesta brincadeira o meu filho está aprendendo que cuidar da casa é algo bom. Se não o fosse, eu, sua mãe, não estaria fazendo. Da mesma forma, quando meu marido vai lavar o carro ou limpar suas ferramentas, ele corre ajudar. Acha um barato. E nessa brincadeira ele vê que é bom o que o pai faz.

A questão é que além de ser uma brincadeira em que as crianças imitam seus pais, referenciais por excelência - ou que deveriam ser - é próprio da mulher os afazeres domésticos, bem como o do homem os outros afazeres. Instigar a criança a 'brincar' com coisas que fará na vida adulta não é, nem nunca será, uma forma de 'atrasá-la' intelectualmente, e sim, prepará-la, formá-la para os outros desempenhos que deverá tomar.

Sendo assim, não vejo problema algum em pais que dão às suas filhas brinquedos que arremetam aos afazeres domésticos, nem aos filhos com serviços próprios dos homens (como oficina, jardinagem...). Aliás, eu, como mãe e professora, sou super a favor que os pais, além de darem brinquedos próprios dos sexos, troquem os brinquedos também. Exemplificando: o filho também precisa saber brincar de boneca. Não vai virar um afeminado por isso. A filha também pode ganhar um carrinho sem com isso crescer masculinizada. Vejo isso como uma preparação para o futuro. Quando adulto, seu filho será pai. E se for menina? Como saberá brincar de boneca com ela se nunca teve a experiência? E a menina? Como vai saber lidar com o carro se na infância o pai nunca lhe deu um?

Eu pretendo ensinar o meu filho não só a brincar com brinquedos 'próprios' de meninas, como também os afazeres domésticos, bem como exigirei que meu esposo o ensine tudo que um homem tem que saber (desde trocar uma lâmpada a fazer uma gambiarra no motor do carro até chegar à oficina). Contudo, vou me esforçar em colocar no coração dele que não seja como muitos casais que ficam disputando quem trabalha mais fora e/ou dentro de casa sob pretexto de não se ajudarem. Quero que ele aprenda tudo para fazer por AMOR, além de ser livre, pois quanto mais aprendemos, mais livres somos.

Penso que as brincadeiras - e os brinquedos - ajudam a quebrar paradigmas e tabus que muitas vezes colocamos. Dar aos meninos brinquedos 'típicos' de meninas, e às meninas, 'típicos' de meninos, é fazer com que ambos aprendam como lidar com o mundo do outro. Dar às crianças brinquedos domésticos e/ou que façam menção a profissões é dar-lhes na infância gosto para possíveis profissões  e ações inatas que exercerão no futuro.

Por fim, eu sou gêmea com um menino. Nós brincávamos de carrinho e de boneca juntos. Não disvirtuamos nossa sexualidade por isso, nem somos retrógrados intelectuais por este motivo. Certamente, quando ele tiver um filha, lembrará quando brincava de bonecas, pois brincar de carrinho na infância foi muito útil para mim quando o meu menininho chegou.

Agora, por favor, com licença. Meu neném tá querendo brincando de trator comigo. Fui!