Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

3 de jul. de 2012

A Paciência

 

A paciência, diz o Apóstolo, vos é necessária para que, fazendo a vontade de Deus, alcanceis o que Ele vos tem prometido. Sim, nos diz Jesus Cristo, possuireis vossas almas pela paciência. O maior bem do homem consiste, Filotéia, em possuir seu coração e tanto mais o possuímos quanto mais perfeita é nossa paciência; cumpre, portanto, aperfeiçoarmos nesta virtude. Lembra-te também que, tendo Nosso Senhor nos alcançado todas as graças da salvação pela paciência de Sua vida e de Sua morte, nós também no-las devemos aplicar por uma paciência constante e inalterável nas aflições, nas misérias e nas contradições da vida.
Não limites a tua paciência a alguns sofrimentos, mas estende-a universalmente a tudo o que Deus te mandar ou permitir que venha sobre ti. Muitas pessoas há que de boa mente querem suportar os sofrimentos que têm um certo cunho de honroso: ter sido ferido numa batalha, ter sido prisioneiro ao cumprir seu dever, ser maltratado pela religião, perder todos os seus bens numa contenda de honra, da qual saíram vencedores, tudo isso lhes é suave; mas é a glória e não o sofrimento o que amam. O homem verdadeiramente paciente tolera com a mesma igualdade de espírito os sofrimentos ignominiosos como os que trazem honra. O desprezo, a censura e a deseducação dum homem vicioso e libertino é um prazer para uma alma grande; mas sofrer esses maus tratos de gente de bem, de seus amigos e parentes, é uma paciência heróica. Por isso aprecio e admiro mais o Cardeal São Carlos Borromeu, por ter sofrido em silêncio, com brandura e por muito tempo, as invectivas públicas que célebre pregador duma ordem reformada fazia contra ele do púlpito, do que ter suportado abertamente os insultos de muitos libertinos; pois, como as ferroadas das abelhas doem muito mais que as das moscas, assim as contradições procedentes de gente de bem magoam muito mais do que as que provêm de homens viciosos. Acontece, no entanto, muitas vezes que dois homens de bem, ambos bem intencionados, pela diversidade de opiniões, se afligem mutuamente não pouco. Tem paciência não só com o mal que sofres, mas também com as suas circunstâncias e conseqüências. Muitos se enganam neste ponto e parecem desejar aflições, recusando, entretanto, sofrer suas incomodidades inseparáveis. Não me afligiria, diz alguém, de ficar pobre, contanto que a pobreza não me impedisse de ajudar a meus amigos, de educar meus filhos, e de levar vida honrosa. E eu, declarava um outro, pouco me inquetaria disso, se o mundo não atribuísse esta desgraça à minha imprudência. E eu, dizia ainda um terceiro, nada me importaria esta calúnia, contanto que não achasse crédito em outras pessoas. Muitos há que estão prontos a sofrer uma parte das incomodidades conjuntas aos seus males, mas não todas, dizendo que não se impacientam de estar doentes, mas do trabalho que causam aos outros e da falta de dinheiro para se tratar. Digo, pois, Filotéia, que a paciência nos obriga a querer estar doentes, como Deus quiser, da enfermidade que Ele quiser, no lugar onde Ele quiser, com as pessoas e com todos os incômodos que Ele quiser; e eis aí a regra geral da paciência! Se caíres numa enfermidade, emprega todos os remédios que Deus te concede; pois esperar alívio sem empregar os meios seria tentar a Deus; mas, feito isso, resigna-te a tudo e, se os remédios fazem bem, agradece a Deus com humildade e, se a doença resiste aos remédios, bendize-o com paciência. Sou do parecer de S. Gregório, que diz: Se te acusarem de uma falta verdadeira, humilha-te e confessa que mereces muito mais que esta confusão. Se a acusação é falsa, justifica-te com toda a calma, porque o exigem o amor à verdade e a edificação do próximo. Mas, se tua escusa não for aceita, não te perturbes, nem te esforces debalde para provar a tua inocência, porque, além dos deveres da verdade, deves cumprir também os da humildade. Assim, não negligenciarás a tua reputação e não faltarás ao afeto que deves ter à mansidão e humildade do coração. Queixa-te o menos possível do mal que te fizeram; pois queixar-se sem pecar é uma coisa raríssima; nosso amor-próprio sempre exagera aos nossos olhos e ao nosso coração as injúrias que recebemos. Se houver necessidade de te queixares ou para abrandar o teu espírito ou para pedir conselhos, não o faças a pessoas fáceis de exaltar-se e de pensar e falar mal dos outros. Mas queixa-te a pessoas comedidas e tementes a Deus, porque, ao contrário, longe de tranqüilizar a tua alma, a perturbarias ainda mais e, em lugar de arrancares o espinho do coração, o cravarias ainda mais fundo. Muitos numa doença ou numa outra tribulação qualquer guardam-se de se queixar e mostrar a sua pouca virtude, sabendo bem (e isto é verdade) que seria fraqueza e falta de generosidade; mas procuram que outros se compadeçam deles, se queixem de seus sofrimentos e ainda por cima os louvem por sua paciência. Na verdade temos aqui um ato de paciência, mas certamente duma paciência falsa, que na realidade não passa dum orgulho muito sutil e duma vaidade refinada. Sim, diz o Apóstolo, tem de que gloriar-se, mas não diante de Deus. Os cristãos verdadeiramente pacientes não se queixam de seus sofrimentos nem desejam que os outros os lamentem; se falam neles é com muita simplicidade e ingenuidade, sem os fazer maiores do que são; se outros os lamentam, ouvem-nos com paciência, a não ser que tenham em vista um sofrimento que não existe, porque, então, lhes declaram modestamente a verdade; conservam assim a tranqüilidade da alma entre a verdade e a paciência, manifestando ingenuamente os seus sofrimentos, sem se queixarem. Nas contrariedades que te sobrevierem no caminho da devoção (pois que delas não hás de ter falta), lembra-te que nada de grande podemos conseguir neste mundo sem primeiro passarmos por muitas dificuldades, mas que, uma vez superadas, bem depressa nos esquecemos de tudo, pelo íntimo gozo que então temos de ver realizadas as nossas aspirações. Pois bem, Filotéia, queres absolutamente trabalhar para formar a Jesus Cristo, como diz o Apóstolo, em teu coração, como em tuas obras, pelo amor sincero de Sua doutrina e pela imitação perfeita de Sua vida. Há de custar-te algumas dores, sem dúvida; mas hão de passar e Jesus Cristo, que viverá em ti, há de encher tua alma duma alegria inefável, que ninguém te poderá furtar. Se caíres numa doença, oferece as tuas dores, a tua prostração e todos os teus sofrimentos a Jesus Cristo, suplicando-Lhe de os aceitar em união com os merecimentos de Sua paixão. Lembra-te do fel que Ele bebeu por teu amor e obedece ao médico, tomando os remédios e fazendo tudo o que determinar por amor de Deus. Deseja a saúde para O servir, mas não recuses ficar muito tempo doente para obedecer-Lhe e mesmo dispõe-te a morrer, se for a Sua vontade, para ir gozar eternamente de Sua gloriosa presença. Lembra-te, Filotéia, que as abelhas, enquanto fazem o mel, vivem dum alimento muito amargo e que nunca nós outros poderemos encher mais facilmente o coração desta santa suavidade, que é fruto da paciência, do que comendo com paciência o pão amargo das tribulações que Deus nos envia; e quanto mais humilhantes forem, tanto mais preciosa e agradável se tornará a virtude ao nosso coração.
Pensa muitas vezes em Jesus crucificado; considera-O coberto de feridas, saturado de opróbrios e dores, penetrado de tristeza até ao fundo de Sua alma, num desamparo e abandono completo, carregado de calúnias e maldições; verás então que tuas dores não se podem comparar às Suas, nem em quantidade, nem em qualidade, e que jamais sofrerás por Ele alguma coisa de semelhante ao que Ele sofreu por ti. Compara-te aos mártires, ou, sem ires tão longe, às pessoas que sofrem atualmente mais do que tu e exclama, louvando a Deus: Ah! meus espinhos me parecem rosas e minhas dores, consolações, se me comparo àqueles que vivem sem socorros, sem assitência e sem alívio, numa morte contínua, opressos de dores e de tristezas

São Francisco de Sales, FILOTÉIA, trad. Frei João José P. de Castro, O.F.M., págs. 180-186, Editora Vozes, 16ª edição, 2008]

Sobre o Amor - aprendamos com os santos.

 



"É só o amor que conta."
    Santa. Teresa

 "Pequenas coisas feitas por amor são aquelas que encantam o Coração de Cristo ... e ao contrário, as obras mais brilhantes, quando feitas sem amor, nada são ."
   Santa. Teresa

    "O verdadeiro amor é encontrado apenas em completo auto-esquecimento, e é somente depois de ter-nos destacado de todas as criaturas que encontramos Jesus."
    Santa. Teresa

    "O que o amor se parece? Ele está nas mãos para ajudar os outros. Está nos pés para ajudar aos pobres e necessitados. Está nos olhos para ver a miséria. Está nos ouvidos para ouvir os suspiros e as tristezas dos homens. Isso é o que o amor se parece. "
    Santo Agostinho

    "O amor é a mais necessária de todas as virtudes, do amor a pessoa que prega a palavra de Deus é como fogo em um mosquete .Se uma pessoa estivesse a lançar uma bala com suas mãos, ela dificilmente faria um arranhão em qualquer coisa; Mas se a pessoa toma a mesma bala e inflama a pólvora por trás dela, pode matar. É a mesma coisa com a palavra de Deus, Se ela é falada por alguém que é preenchido com o fogo da caridade -.. o fogo do amor de Deus e o próximo - que vai funcionar maravilhas ".
    Santo Antônio Maria Claret

    "A maior prova de amor ,é sofrer por quem você ama."
    São Padre Pio

    "Você aprende a falar por falar, a estudar por estudar, a ser executado através da execução, a trabalhar por trabalhar, e só assim, você aprende a amar, amando. Todos aqueles que pensam que aprenderão de qualquer outra forma enganam a si mesmos."
    São Francisco de Sales

    "O que é a prova do amor para o seu próximo? Não para buscar o que é para seu próprio benefício, mas o que é para o benefício do ente querido, tanto no corpo como na alma."
    São Basílio, o Grande

    "Quando você olha para o crucifixo, você entende então o quanto Jesus te amou . Quando você olha para a Sagrada Hóstia, você entende o quanto Jesus o ama agora."
    Beata Madre Teresa

    "Nós podemos curar doenças físicas com medicina, mas a única cura para a solidão, desespero e desesperança é o amor. Existem muitos no mundo que estão morrendo por um pedaço de pão, mas há muitos mais que estão morrendo por um pouco de amor. Não nos sintamos satisfeitos apenas dando dinheiro. Dinheiro não é o suficiente, o dinheiro pode ser obtido, mas eles precisam de seu coração para amá-los. Então, espalhe o amor onde quer que vá. "
   Beata Madre Teresa

    "Não se esqueça que o amor verdadeiro não põe condições, não calcula ou reclama, mas simplesmente ama."
    Beato João Paulo II

    "Nós nos tornamos o que nós amamos e quem nós amamos as formas que nos tornamos. Se amamos as coisas, tornamo-nos uma coisa. Se amamos o nada, nós nos tornamos nada. Imitação não é uma imitação literal de Cristo, ao contrário, significa tornar-se a imagem de a pessoa amada, uma imagem divulgada através da transformação. Isto significa que estamos a nos tornar vasos de amor compassivo de Deus para os outros."
    Santa Clara de Assis

    "A prova de amor está em obras. Onde o amor existe, que funciona de grandes coisas. Mas quando se deixa de agir, ele deixa de existir."
    São Gregório, o Grande

Fonte: cmmnamodestia.blogspot.com.br  (com adaptações)

Pedro morou em Roma e foi enterrado em Roma

 


Testemunhos literários e prova arqueológica

A festa de S. Pedro, neste último domingo, nos coloca uma questão: Pedro morou em Roma, foi enterrado em Roma?
Resolver essa pergunta é importante porque este “morrer de Pedro em Roma e ser enterrado em Roma”, capital do Império Romano, sempre foi interpretado pela Igreja como uma vontade implícita de Cristo, fundador de Cristo, fundador da Igreja, que o Bispo de Roma deve ser considerado o sucessor de Pedro e o seu Vigário na terra.
Temos testemunhos literários que confirmam tudo isso:
1- A carta do Papa Clemente de Roma aos Coríntios (ano 96). Falando da perseguição de Nero, ano 64, escreve: "Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida... A esses homens ... juntou-se grande multidão de eleitos que, em consequência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo" (5,3-7; 6,1).
2- Ireneu (140-203),  Bispo de Lião-França, escreveu uma obra importante “Contra as Heresias”. Nesta nos confirma a chegada de Pedro a Roma: “À maior e mais antiga e conhecida por todos, à Igreja  fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos  Pedro e Paulo” (III, 3, 2); “Os bem-aventurados apóstolos que fundaram e edificaram a Igreja romana transmitiram o governo episcopal a Lino” (III, 3, 3).
3- Tertuliano (160-250), no escrito “Sobre o Batimo”: Não há nenhuma diferença entre aqueles que João batizou no Jordão e aqueles que Pedro batizou no Tibre” (IV, 3).  O Tibre é o rio que atravessa Roma; de tal forma que Tertuliano confirma a presença de Pedro em Roma.
4- Eusébio de Cesaréia  (260-340), na sua “História Eclesiástica": “O  apostolo Pedro  na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar... para o Ocidente, veio para Roma” (História , II, 14, 4-5).  “Nero foi também o primeiro de todos os inimigos de Deus, que teve a presunção  de matar os apóstolos. Com efeito conta-se  que sob o seu reinado Paulo foi decapitado em Roma.  E ali igualmente Pedro  foi crucificado. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e  de Paulo, até hoje atribuidos aos cemitérios da cidade” (História, II, 25, 5).
5- Ainda Eusébio  refere o testemunho do Presbítero Gaio (ano 199)  que viveu durante o pontificado do Papa Zefirino (199-217), no seu escrito contra Proclo, chefe da seita dos Montanistas: "Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de São Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à via Óstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro" (História, II, 25, 6).
6- O mesmo Eusébio nos refere outros testemunhos. No livro II refere o testemunho de Dionísio bispo de Corinto (ano 170): "Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio na mesma ocasião" (História, II,25,8).
7- Orígenes, (185-253),  na obra Comentários ao Gênesis, terceiro livro  (conservado na História  de Eusébio, III,1, 2):  "Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer".
Além desses testemunhos, foram encontrados e decifrados grafites anônimos dos séculos II e III escritos sobre o túmulo de São Pedro localizado durante as escavações arqueológicas realizada debaixo da Basílica do Vaticano nas décadas de 50 e 60 (do séc. XX) que confirmam a sepultura do Apóstolo Pedro em Roma: "Pedro está aqui." (=Petros Eni) , "Pedro, pede a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos sepultados junto do teu corpo", "Salve, Apóstolo!",  "Cristo e Pedro" , "Viva em Cristo e em Pedro",  "Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro".
Em 1953 foi achado um antigo túmulo hebraico com a inscrição “Simão filho de Jonas”.
Provas arqueológicas.
Em 1939, o Papa Pio XII iniciou uma série de escavações debaixo da basílica de São Pedro. Nessas buscas descobriu-se, entre outros restos, o que se julga ser o túmulo de São Pedro.   A descoberta foi anunciada pelo Papa Pio XII no Ano Santo,  Radiomensagem de natal, 23 de dezembro de 1950:
"As escavações debaixo da  Confissão mesma, pelo menos enquanto se relacionam com a tumba do Apóstolo ... e seu exame científico, foram, durante este Ano jubilar, concluídas muito bem. Este resultado foi de suma riqueza e importância. Mas a questão essencial é esta: A tumba de São Pedro foi realmente achada? A tal pergunta a conclusão final dos trabalhos e dos estudos responde com um claríssimo Sim. A tumba do Príncipe dos Apóstolos foi encontrada. Uma segunda questão, subordinada à primeira, diz respeito às relíquias do Santo. Estas já foram descobertas? Na beira do túmulo foram encontrados restos de ossos humanos, que no entanto não é possível provar com certeza que pertencem aos restos mortais do Apóstolo. Isto deixa, portanto, intacta a realidade histórica da tumba. A cúpula gigantesca foi erguida justamente sobre o sepulcro do primeiro Bispo de Roma, do primeiro Papa; sepulcro originalmente muito humilde, mas sobre o qual a veneração dos séculos posteriores com maravilhosa sucessão de obras ergueu o maior templo do Cristandade".
Paulo VI continuou as escavações. A resposta positiva a apresentou na Audiência Geral da Quarta-feira, 26 de junho de 1968: “Uma segunda questão, subordinada à primeira, diz respeito às relíquias do Santo. Elas foram encontradas? A resposta então dada pelo venerável Pontífice foi duvidosa. Novas investigações pacientíssimas e precisas foram feitas mais tarde com resultados que Nós, confortados pelo juízo de prudentes e valiosas pessoas competentes, acreditamos que seja positivo: também as relíquias de São Pedro foram identificadas... Temos razão para acreditar que foram encontrados os poucos, mas sacrosantos restos mortais do Príncipe dos Apóstolos, de Simão, filho de Jonas, do Pescador chamado Pedro por Cristo, daquele que foi eleito pelo Senhor como fundamento da sua Igreja, e ao qual o Senhor confiou  as chaves supremas do seu reino, com a missão de apascentar e de reunir o seu rebanho, a humanidade redimida, até a sua última vinda gloriosa".
Os estudos continuaram. O mesmo Paulo VI, na Audiência Geral da quarta-feira, 28 de junho de 1978, voltou ao assunto: “Sim, a prova histórica, não somente da tumba, mas também dos seus veneradíssimos restos mortais, foi encontrada. Pedro está aqui, onde a análise documentária, arqueológica, cheia de indícios e lógica finalmente nos indica... Nós temos assim o consolo de ter um contato direto com a fonte da tradição apostólica romana mais segura, aquela que nos garante a presença física do Chefe do Colégio dos primeiros discípulos de Jesus Cristo em Roma”.

* Mons. Vitaliano Mattioli, nasceu em Roma em 1938, realizou estudos clássicos, filosóficos e jurídicos. Foi professor na Universidade Urbaniana e na Escola Clássica Apollinaire de Roma e Redator da revista "Palestra del Clero". Atualmente é missionário Fidei Donum na diocese de Crato, no Brasil.

Fonte: Zenit.org (com adaptações)

Arcebispo de Los Angeles: A ameaça contra a liberdade religiosa nos Estados Unidos é real.

 


O Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos),  a maior arquidiocese do país, Dom José Horacio Gómez, assinalou que as ações propostas pela Administração de Barack Obama mostram que a ameaça contra a liberdade religiosa no país não é um exagero como alguns meios ou pessoas no Governo querem demonstrar.
Em sua última coluna publicada na página em espanhol do grupo ACI, o Prelado se referiu ao mandato que obrigará em 2013 que entidades católicas comprem planos de saúde que dão cobertura para a anticoncepção e o aborto. O bispo disse que este texto atenta contra a liberdade religiosa porque ameaça "nossa capacidade como cristãos individuais para vivermos da maneira que Jesus quer que vivamos" e a capacidade da Igreja para levar adiante sua missão.
Nesse sentido, disse ainda que a iniciativa dos bispos "Fortnight for freedom" (Quinzena pela Liberdade)", deve ser uma ocasião para que os americanos renovem sua "dedicação às liberdades fundamentais que fizeram os Estados Unidos tão excepcional. Se não o fizermos, corremos o risco de esquecer as lições da história e de esquecer por quê essas liberdades tão importantes".
"Como cristãos, também temos o dever de amar a liberdade e defender a liberdade que amamos. A história da Igreja nos ensina que temos que lutar por essas liberdades; elas nunca foram dadas aos cristãos gratuitamente", acrescentou.
Por isso, afirmou que a maior ameaça para os cristãos é "a própria indiferença, ou nosso sentimento de que esta luta realmente não nos diz respeito pessoalmente". Dom Gómez advertiu que a liberdade religiosa não um conceito abstrato, mas sim tem muito que ver com a vida diária.
"Verdade que hoje livres de ir à igreja, de ler nossas Bíblias, de orar em nossas casas, de ler publicações religiosas e de encontrar programação religiosa na televisão e a Internet. Mas a liberdade religiosa significa mais que isso, porque ser cristão significa mais que isso", afirmou.
Nesse sentido, destacou que a iniciativa "Fortnight for freedom" –que culmina no dia 4 de julho-, coincida com a lembrança de importantes Santos que morreram defendendo a liberdade religiosa.
"A quinzena começou na Vigília da Festa dos Santos John Fisher e Thomas More", que foram executados por não dobrar-se "às pressões políticas do rei Enrique VIII, que demandava que eles aceitassem sua ‘supremacia’ sobre a Igreja e que eles negassem os ensinos da Igreja sobre a santidade do matrimônio".
Também recordou São João Batista, "executado por um rei tirano por defender a lei de Deus sobre o matrimônio". Além disso, recordou "os primeiros mártires da Igreja de Roma" e a São Pedro e São Paulo, "os maiores desses primeiros mártires".
"Todos esses valentes homens e mulheres sofreram a morte por defender as liberdades que freqüentemente nós damos por garantidas. Todos eles usaram sua liberdade em Cristo para transformar suas sociedades. De dentro. Pela força do seu amor e seu exemplo. Cada um de nós estamos chamados à mesma missão na nossa sociedade", afirmou.
Por isso, convidou os americanos a pedir a intercessão desses mártires e para que "Nossa Senhora de Los Angeles que nos dê o valor para defender a liberdade da Igreja e nossa liberdade de consciência".

Fonte: ACI Digital

"Devemos pedir a Deus uma fé cada vez mais firme."








O Papa Bento XVI pediu neste domingo na praça de São  Pedro que os fiéis superem a visão horizontal e materialista da vida, e peçam com insistência uma fé firme, “para que o Senhor renove nossa vida”.
Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Santo Padre assinalou que “a Deus nós pedimos tantas curas de problemas, de necessidades concretas, e isto é justo, mas o que devemos pedir-lhe com insistência é uma fé cada vez mais firme”.
Bento XVI se referiu às duas curas apresentadas pelo evangelista Marcos da liturgia dominical que em Roma correspondiam às leituras do 13º domingo do Tempo Ordinário, e indicou que nos dois episódios estão presentes dois níveis de leitura; “o puramente físico: Jesus se inclina sobre o sofrimento humano e cura o corpo; e o espiritual: Jesus veio curar o coração do homem, a dar a salvação e pede a fé nele”.
O Papa explicou que, nas curas de Jesus, “o milagre se realiza em duas fases: primeiro se produz a cura física, mas esta está estreitamente ligada à cura mais profunda, à que doa a graça de Deus a todo aquele que se abre a Ele com fé”.
“Jesus se faz atento ao sofrimento humano e nos faz pensar também em todos aqueles que ajudam os doentes a levarem sua cruz, em particular os médicos, os agentes de saúde e quantos asseguram a assistência religiosa nos hospitais e clínicas. Eles são ‘reservas de amor’, que levam serenidade e esperança aos que sofrem”.
O Santo Padre indicou que uma primeira e fundamental necessidade é a competência profissional dos médicos e agentes sanitários para com os doentes, “mas esta só não basta. trata-se, com efeito, de seres humanos, que têm necessidade de humanidade e da atenção do coração”.
“Peçamos à Virgem Maria que acompanhe nosso caminho de fé e nosso empenho de amor concreto, especialmente para os necessitados, enquanto invocamos sua materna intercessão por nossos irmãos que vivem um sofrimento no corpo ou no espírito”, concluiu.

Fonte: ACI Digital