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14 de set. de 2010

Artigo do Padre Inácio José do Vale: O Sofrimento

A grande mística e a primeira Doutora da Igreja Santa Teresa de Ávila dizia: “Quando penso nos sofrimentos que o Senhor suportou sendo inteiramente inocente, não sei onde vem à cabeça lamentar-se dos meus sofrimentos. O mérito consiste no sofrer e amar”.

É do sofrimento que nasce a sabedoria e o heroísmo. Os gregos já diziam que “sofrimento é escola”. E o ínclito sábio Santo Agostinho afirmava: “A cruz é uma escola”.

O sofrimento é uma experiência bastante dolorosa é inesquecível e deixa profundas marcas na alma. Não importa que seja curto ou prolixo.

Muitas das vezes o sofrimento é causado pela doença, enfermidade, falta de caridade de certas pessoas, ingratidão, injustiça, abandono, rompimento de uma paixão, saudade, solidão, tristeza, desemprego, miséria, fome, separação conjugal, angústia profunda, envelhecimento e a perda de um ente querido.

O pensador latino Publílio Siro disse: “A dor da alma é muito mais penosa que a do corpo”. Aqui entra o contexto psicológico do sofrimento na alma, causado pela depressão, traumas, recalque, melancolia, fobias, frustrações e vários tipos de complexos.

Muita gente não agüenta a dura realidade da vida. Não suporta viver gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Brandam contra este desterro de dor e infortúnio.

O vale de lágrimas, vale tenebroso ou vale da sombra da morte, contém as mazelas da vida: traição, covardia, calúnia, difamação, cobiça, soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja, preguiça e boçalidade.

Como viver com tudo isso? De maneira aguerrida. “Nenhum mal temerei, pois Deus está junto a mim” (Salmo 23,4).

Do Calvário ao Paraíso, resta a fé, a paciência e a esperança.

Enquanto isso, diz a sentença latina: “Opus divinum est sedáre dolórem – É obra divina aliviar a dor alheia”.

IGNORÂNCIA DO SOFRIMENTO

Muitos líderes religiosos fraudulentos e charlatões usam o sofrimento do povo para construir seus impérios financeiros. Outros pela ignorância teológica dão explicações erradas sobre o sofrimento. Respostas sem exegese bíblica que vão desde um ‘Deus catastrófico’ ao pensamento deísta.

Os lideres religiosos, em vez de fornecer respostas satisfatórias sobre esse assunto, muitas vezes aumentam ainda mais a confusão. Vamos concentrar-nos agora em apenas três das suas respostas mais comuns.

Primeiro: muitos líderes religiosos ensinam que Deus provoca catástrofes para punir pessoas más. Por exemplo, nos Estados Unidos, depois de a cidade de Nova Orleans, Louisiana, ter sido devastada pelo furacão Katrina, alguns ministros religiosos afirmaram que Deus havia castigado a cidade. Eles se referiram à prevalecente corrupção, jogatina e imoralidade como motivos para isso. Alguns até mesmo citaram a Bíblia como prova disso, lembrando ocasiões em que Deus destruiu os maus por meio de dilúvio ou fogo. Essas afirmações, porém não refletem o que a Bíblia ensina. (Gálatas 6,7-9).

Segundo: alguns clérigos afirmam que Deus tem suas razões para fazer com que calamidades sobrevenham à humanidade, mas que essas razões estão além da nossa compreensão. Muitas pessoas ficam insatisfeitas com essa explicação. Elas se perguntam: “Será que um Deus amoroso faria tais maldades, recusando-se depois a explicar seus motivos aos que anseiam receber consolo e clamam: ‘Por quê’?” Essa é uma boa pergunta, pois a Bíblia diz que “Deus é amor”. (1 João 4,8).

Terceiro: outros líderes religiosos talvez concluam que, afinal, Deus não é nem todo poderoso nem amoroso. Essa idéia também levanta perguntas sérias. Será que Aquele que ‘criou todas as coisas’ – incluindo o magnífico e insondável Universo - é incapaz de evitar o sofrimento neste planeta, a Terra? (Apocalipse 4,11). Como é possível que Aquele que nos deu a capacidade de amar, e cuja Palavra, a Sagrada Escritura, o descreve como sendo a própria personificação do amor sem limite, seja indiferente ao sofrimento das pessoas? (Gênesis 1,27; 2,1-3; Isaías 49,15; João 3,16).

A PERMISSÃO DO SOFRIMENTO

Diante do sofrimento e da dor, muita gente pergunta “por quê isso acontece comigo?” “Por quê eu tenho que sofrer?”. “Por quê Deus não me livrou dessa desgraça, da miséria e da tormenta?” “Por quê os bons sofrem tanto e os maus não?”.

É normal a nossa revolta e indignação no confronto com os problemas e as dificuldades. O bom Deus não leva em conta a nossa raiva diante das adversidades.

Como José do Egito, nós não entendemos o mal que está acontecendo em nosso redor – em parte sim, em parte não – mas, com o passar do tempo, as coisas vão se revelando e nós começamos entender o porquê do fato ter acontecido (Gênesis 50,18-21). É claro! Nem tudo podemos entender os mistérios desta vida. Aguardemos a eternidade.

O ilustre rabino Henry Sobel disse: “A fé não é a ausência da dúvida. Eu como rabino tenho muitos problemas com Deus, como Deus deve também ter problemas comigo. Mas nem por isso desisto. Faço da minha dúvida a vontade de conhecer melhor”. O rabino diz que, quando perdeu a mãe, questionou a justiça de Deus: “Por quê?”. Depois, entendeu que a pergunta não era “por quê?”, mas “para que?”

“Aprendi que a dor deve servir a uma finalidade maior. Existe uma missão na vida, e essa missão é enriquecida pela dor”. Afirma Sobel: “A fé é a coragem de continuar”.
Ás vezes quando uma pessoa pergunta “por que?”, ela não está somente em busca de respostas, mas também de consolo, pois talvez tenha sofrido uma grande perda. A Sagrada Escritura fornece esse consolo? Considere três importantes verdades bíblicas relacionadas a esse assunto.
Primeiro: não é errado perguntar por que Deus permite o sofrimento. Alguns têm receio de fazer uma pergunta dessas porque acham que isso significa falta de fé em Deus ou falta de respeito por ele. Isso não é verdade. Se você faz essa pergunta com sinceridade, não é o único. O santo profeta Habacuque perguntou a Deus: “Por que me fazes ver tanta maldade? Por que toleras a injustiça? Estou cercado de destruição e violência; há brigas e lutas por toda parte.” (Habacuque 1,3- Bíblia na Linguagem de Hoje). Deus não repreendeu Habacuque por ter dito essas palavras. Em vez disso, fez com que as perguntas desse homem fiel fossem registradas para que todos nós as lêssemos. (Romanos 15,4).

Segundo: é importante saber que Deus sente compaixão quando você passa por uma situação difícil. Ele não é indiferente e misterioso; ele “ama a justiça” e detesta a maldade e o sofrimento que essa causa. (Salmo 37,28; Provérbios 6,16-19). Nos dias de Noé, Deus sentiu-se “magoado no coração” porque a violência se espalhava pela Terra (Gênesis 6,5,6). Deus não mudou; seus sentimentos em relação ao que acontece atualmente são os mesmos. (Malaquias 3,6). Os homens mudam e não deveriam mudar para pior.

Terceiro: Deus não é a causa do sofrimento. A Sagrada Escritura deixa muito claro isso. Devido a desobediência do primeiro casal no Jardim do Édem, surgiu os desabores da vida (Gênesis 3,1-24). Aqueles que atribuem ao Senhor Deus a culpa por coisas catastróficas e a maldade no mundo estão difamando o Criador, ou seja, blasfemando Aquele que é o “Sumo Bem”. “Todas as obras de Deus procedem de sua bondade para felicidade dos bem-aventurados”, afirma Santo Tomás de Aquino.

Escreve Jó: “Escutai-me, homens sensatos. Longe de Deus o mal, e do Todo Poderoso, a iniqüidade!” Corrobora com este pensamento São Tiago: “Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Antes, cada qual é tentado péla própria concupiscência, que o arrasta e seduz. Meus amados irmãos, não vos enganeis: todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto e desce do Pai das Luzes, no qual não há nenhuma mudança nem sombra de variação” (Tiago 1.13-17).

Quando você estiver passando pelo sofrimento e terríveis provações, tenha certeza que o bom Deus não é a causa de tais tentações.

Porém, tenhamos ciência que Deus permite tais provações para elevar a alma ao patamar da maturidade espiritual.
“E nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio” (Romanos 8,28).

CONCLUSÃO

Ninguém está livre dos sofrimentos e das incompatibilidades da vida. Surpresas incômodas e indesejadas sempre irão acontecer. Ninguém pede os tsunamis e os katrinas e as tribulações, mas, infelizmente, eles chegam sem a nossa vontade.

“Precisamos aprender a confrontar realidades desagradáveis e entender que o mundo é imperfeito”, diz o mega investidor George Soros.
As vitórias pedem esforço dobrado, suor e sangue, persistência, atitude aguerrida, motivação incessante e centralidade no alvo.
Valentia, coragem e inteligência são atributos dos heróis.
Nesta vida há necessidade de algo a mais para vencer os titãs do sofrimento.
Disse o pai da psicanálise Sigmund Freud: “Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro”.

O ex-ateu, renomado escritor cristão, o irlandês Clive Staples Lewis, escreveu que: “o sofrimento oferece uma oportunidade para o heroísmo” e acrescenta que “essa oportunidade é aceita com surpreendente freqüência”.

Este autor do sucesso mundial ‘As Crônicas de Nárnia’, explica que “o problema de conciliar o sofrimento humano com a existência de um Deus só é insolúvel enquanto associamos um significado trivial à palavra ‘amor’ e considerarmos as coisas como se o homem fosse o centro delas”.
Os que sofrem como verdadeiros cristãos têm consciência que o padecimento tem como objetivo purgar as imperfeições e aumentar a fé, o estado de graça e acender a chama ardente da comunhão com o bondoso Deus.
“Penso, com efeito, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá revelar-se em nós” (Romanos 8,18).

Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
e-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

Maioria de adolescentes americanos é virgem por razões religiosas

Estudo da agência do governo americano Center for Disease Control and Prevention detectou que entre 2006 e 2008, 58% das moças e 57% dos rapazes de 15 e 19 anos se declaram virgens, noticiou EWTN News. Os números são basicamente os mesmos de análoga pesquisa efetivada em 2002.

A principal razão aduzida pelos jovens para se abster de relações sexuais pré-conjugais foi de que estas vão “contra a religião ou a moral”. 41% das moças e 35% dos rapazes deram essa resposta.

Uma larga maioria dos adolescentes (76% das moças e 79% dos moços) declarou que não manteve relações sexuais no mês anterior ao inquérito. O relatório é de junho de 2010 e leva o título “Teenagers in the United States: Sexual Activity, Contraceptive Use, and Childbearing.”

O relatório patenteou que políticas imorais e anti-vida promovidas para a juventude por organizações tipo PlannedParenthood estão desconectadas da realidade e procuram “afastar os jovens da moralidade e da influência religiosa” sob pretexto de “educação sexual”.

A proporção de adolescentes que perderam a virgindade atingiu o máximo em 1988 e desde então vem diminuindo. A influência de Maio de 68 e a falsa impressão de que a Igreja Católica aprovaria os desregramentos morais em decorrência do Vaticano II atingiu seu auge naquela data.

Fonte: http://cnews-catolicaco.blogspot.com/2010/09/maioria-de-adolescentes-americanos-e.html