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25 de jan. de 2012

25% dos doentes de AIDS em todo mundo são acompanhados por instituições Católicas.




Vejam as coisa de bom que a Igreja fez.Informação destinada aos anti católicos

“25% dos doentes de AIDS em todo o mundo, hoje, são acompanhados por instituições católicas. [...] a Igreja é a única instituição verdadeiramente próxima das pessoas, muito concretamente: no prevenir, no educar, no auxiliar, no aconselhar, e no estar ao lado; e porque como ninguém mais, cuida de tantos doentes de AIDS e, em particular, de inúmeras crianças atingidas por esta doença.”

Igreja Católica é responsável por mais de um quarto de toda a assistência sanitária prestada aos soropositivos no mundo.

Fonte: Livro Luz do Mundo (entrevista com BentoXVI)

. E não somento isso, a Igreja Católica é maior instituição caritativa do mundo, ninguém fez ou faz tanto quando a Igreja aos mais nescessitados e faz a mais tempo que qualquer outra instituição do planeta, veja um pouco que já foi feito pela Igreja Católica:

A Igreja e as crianças:

. A Igreja Católica pregou contra e aboliu a prática do infanticídio que era considerada moralmente aceita pelos antigos gregos e romanos. Platão disse por exemplo, que um velho pobre e doente que não pode trabalhar, poderia ser abandonado a morrer; Le Goff afirma que Sêneca escreveu: “Nós afogamos as crianças que nascem doentes e anormais”.

A Igreja e as mulheres:

. A Igreja Católica promoveu a mulher e sua dignidade quando:

Ensinou que adultério não é só a traição da esposa para com o marido, mas também do marido para com a esposa.

Só pelo Catolicismo foi possível existir as comunidades religiosas de mulheres que se auto-governavam; algo que jamais houve no mundo antigo.

Onde as mulheres eram capazes de manter sas próprias escolas, conventos, colégios, hospitais e orfanatos fora da Igreja?

A Igreja lutou contra a imposição do casamento; numa época em que os pais escolhiam com quem a filha deveria se casar.

Não será por isso e por tantas outras coisas que as mulheres amam mais a Igreja que os homens? Não será por isso também que 70% do rebanho da Igreja é de mulheres? Ninguém as defendeu tanto ao longo da história.

INQUISIÇÃO:

. Muito se fala erroneamente sobre a inquisição, sobre as cruzadas e se quer analisá-las fora do contexto da época, isso é um absurdo histórico;

ninguém pode entender um fato fora do seu contexto: moral, social, psicológico, cultural, da época.

. Muitos não sabem que a inquisição era prática social dentro do contexto da época e que a Igreja entrou com o julgamento aos acusados, anos mais tarde, e deu a eles o direito de defesa, por esse motivo salvou milhares da morte.

Antes da Igreja intervir, muitos, para serem condenados, bastava uma simples acusação.

  • O único caso de pessoa alvo da Inquisição por ter defendido idéias estritamente científicas foi Galileu Galilei, por defender o heliocentrismo. Mesmo nesse caso, sua condenação envolve elementos muito mais complexos do que uma simples controvérsia entre “fé” e “ciência”. Galileu não morreu na fogueira. Ele foi colocado em prisão domiciliar, onde pôde receber visitas e continuou tendo acesso a instrumentos científicos. Foi nessa época que ele elaborou conceitos sobre o movimento dos corpos que se tornaram os fundamentos da dinâmica;

O erro está em tentar interpretar um acontecimento fora de seu contexto. E a verdade é que não se estuda de fato a história dentro de seu contexto é mais cômodo acreditar no que diz o revoltado professor da escola.

CIÊNCIA E RELIGIÃO, FÉ E RAZÃO:

Pra começar,o número de cientistas religiosos ao longo da história é infinitamente superior ao número de cientistas materialistas, e os materialistas sempre foram representados por cérebros inferiores, porque são incapazes de entender as coisas além de um certo nível, como por exemplo:Epicuro, Zenão, Demócrito,etc.

O próprio fato de crer na existência de Deus não é artigo de fé, é matéria de prova racional; a teodicéia, a metafísica deixa muito isso claro.

Não se pode admitir que a totalidade da religião é matéria de fé, de pura irracionalidade; de forma alguma; Existem sim matérias dentro da religião que são exclusivamente de fé, mas na totalidade, a religião exige racionalidade e concepções lógicas.

. Impressiona o número de padres cientistas na Idade Média; Isso mostra que nunca houve para a Igreja antagonismo entre Ciência e Religião, entre Razão e Fé, uma vez que ambas procedem do mesmo Deus.

Alguns poucos exemplos:

Pe. Nicholas Steno ( considerado o “o pai da geologia” )

Pe. Athanasios Keicher (o pai da egiptologia)

Pe. Giambattista Riccioli (a primeira pessoa a medira a taxa de aceleração de um corpo em queda livre)

Pe. Robert Boscovich (considerado o pai da teoria atômica moderna)

Os Jesuítas ( a sismologia veio a ser conhecida como a “Ciência Jesuítica”Especializaram-se em Terremotos.

Trinta e cinco crateras da lua foram nomeadas por cientistas e matemáticos Jesuítas.

Monge Franciscano Roger Bacon (foi considerado precursor do método científico moderno, defendendo como método a experiência; Fez importantes descobertas sobre a ótica com estudo sobre refração, aberração esférica e reflexão, além de ter feito invenções mecânicas como a máquina a vapor, navios mecânicos, carruagens; desenvolveu a câmera para observação de eclipses, e deixou cálculos matemáticos em relação à lentes e inventou os óculos)

Bispo Silvestre II, (seis séculos antes de Galileu, sofreu incompreensões e perseguições por causa de suas ideias científicas, e seus perseguidores não foram da Igreja;)

Bispo Robert Grosseteste (1168-1253) (Fundou a Escola Oxford , escreveu tratados de ótica, som, astronomia, geometria e aritmética.)

Pe Nicolau Steno, (estabeleceu os princípios básicos da geologia moderna e chamado de “pai da estratigrafia”, estudo das camadas da terra.)

Pe Christóforo Scheiner (1573-1650) (Descobriu as manchas solares em Janeiro de 1612, Galileu as descobriu em Março. Fabricou o primeiro telescópio; descreveu a determinação do raio da curvatura da córnea.)

Pe. Francisco de Vitória, (professor que ganhou o título de “pai da lei internacional”;)

Pe. Atanasius Kircher, (criador da geologia moderna; foi o primeiro a defender que as doenças eram causadas por microorganismos)

Pe. Rudjer Josef ( precursor da teoria atômica; esboçou algumas idéias da teoria da relatividade)

Pe Mateo Ricci e companheiros Jesuítas ( influenciou fortemente o desenvolvimento científico na China, quando a China ainda estava “anos luz” do desenvolvimento da Europeu; Escreveu mais de-20 livros de ciência para Chineses,; construiu o quadrante solar na China , relógios, esferas celestes e terrestres; elaborou o primeiro Mapa da China que o Ocidente conheceu; recebeu dos Chineses o título de Doutor Mateus ‘Li Matheus”.

Redigiu o tratado de geometria Euclidiana em Chinês; Provou ao imperador que o calendário Chinês continha erros. Etc.

A lei canônica foi o primeiro sistema legal da Europa, o que deu início ao primeiro corpo docente de leis.

A Igreja ensinou que conflitos, estatutos, casos e doutrina podem ser reconciliadas por análise e síntese.

A Igreja Católica deu mais suporte financeiro e Social ao estudo da astronomia, por mais de seis séculos, do que qualquer outra instituição.

E como eu já disse, a Igreja Católica é a maior obra caritativa do planeta. Nenhuma instituição no mundo faz mais ou tanto quanto a Igreja pelos que mais precisam.

Foram os monges copistas da Igreja que preservaram a herança literária do mundo antigo, após a queda de Roma diante dos Bárbaros em 476.

Os Monges deram à toda Europa um rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de educação,

O monge São Bento é chamado de “O pai da Europa”

Etc,etc,etc.

A Igreja Católica berçou a Civilização Ocidental em todos os seus campos:

arte, filosofia, física, matemática, música, arquitetura, direito, economia, moral, ciência, letras, língua,etc.

. A única instituição que resistiu após a queda de Roma diante da invasão dos Bárbaros no ano de 476. A Igreja soube lidar com eles e catequiza-los à longo prazo.

O que é a França se não os Bárbaros convertidos?

Portanto,afirmar que a Igreja impediu ou impede o avanço científico ou qualquer outro avanço, seja cultural, moral, democrático,etc, é no mínimo covardia intelectual.

FONTE: Livro “uma história que não é contada” Prof Felipe Aquino.

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O que é amar?

Retirado do livro Namoro do professor Felipe Aquino, editora Cléofas.

O namoro é um aprendizado do amor. Fomos criados para viver o amor. Sem ele o homem e a mulher não podem ser felizes. Mas, afinal, o que é amar? O que leva muitos casamentos ao fracasso é a noção falsa que se tem do amor hoje. Há no ar uma “caricatura” do amor. Se eu lhe der uma nota de cem reais falsa, você não aceitará, pois ela não vale nada, e você ainda poderia ser incriminado por causa dela. Se você construir uma casa usando cimento falsificado, cuidado por que ela poderá desabar sobre a sua cabeça. Se você levar para o casamento um amor falso, ele certamente desabará, pois o “cimento” da união é o amor. Para mostrar bem claro o que é amar, vamos iniciar mostrando o que não é amar. Amor não egoísmo; isto é, preferência por mim, mas pelo outro. Se você come uma fruta com gosto, não pode dizer que a ama. Se você treme de paixão diante de uma menina, e lhe diz : “eu te amo”, esteja certo de que você está mentindo, pois esta tremedeira é sinal de que você quer saciar o seu ego desejoso de prazer. Isto não é amor, é paixão carnal, é egoísmo. Se você está encantada com a beleza dele e se desdobra em declarar o seu amor por ele, saiba que isto também não é ainda amor, pois amor não é pura emoção ou sentimento.

Amar é muito mais do que isso, pois não é satisfazer a si mesmo, mas ao outro. Quando você disser a alguém “eu te amo”, esteja certo de que você não quer a sua própria satisfação ou felicidade, mas a do outro. Cuidado com as “caricaturas” do amor porque são falsas, e não podem fazer a felicidade do casal. Todo jovem tem sede de amar, mas muitas vezes o seu amor é mascarado e se apresenta falso e perigoso. Amar não é apoderar-se do outro para satisfazer-se; é o contrário, é dar-se ao outro para completá-lo. E para isto é preciso que você se renuncie, se esqueça. Você corre o risco de, insatisfeito, querer apaixonadamente agarrar aquilo que lhe falta; e isto não é amar. Assim o amor morre nas suas mãos. Você só começará a compreender o que é amar, quando a sua vontade de fazer o bem ao outro for maior do que a sua necessidade de tomá-lo só para si, para satisfazer-se.São precisos oito anos para formar um médico, dez anos para se defender uma tese de doutorado. Para amar de verdade, será preciso uma longa preparação, porque somos egoístas. Sabemos, que a pressa é inimiga da perfeição. Há um provérbio chinês que ensina que tudo aquilo que quisermos construir sem contar com o tempo, ele mesmo se incumbe de destruir. Se você pintar uma parede que ainda está molhada, vai perder o serviço e a tinta. Se você tirar a comida do fogo antes de cozinhá-la, você vai comê-la ainda crua. Se você não aprender de verdade a amar, poderá construir um lar oscilante e de paredes frágeis, que poderão não suportar o peso do telhado.


As paixões sensíveis da adolescência não são o autêntico amor, mas a perturbação de um jovem que encontra diante de si os encantos e a novidade da masculinidade ou da feminilidade. É fácil entender que aqueles que quiserem construir um lar sobre este chão de emoções, estarão construindo uma casa sobre a areia. Muitos casamentos desabaram porque foram realizados “às cegas”, sem preparação para que houvesse harmonia, sem o aprendizado do amor. Amar é dar-se, ensina´nos Michel Quoist. É dar a si mesmo ao outro para completá-lo e construí-lo. Mas para que você possa verdadeiramente dar-se a alguém, você precisa primeiro “possuir-se”. Ninguém pode dar o que não possui. Se você não se possui, se não tem o domínio de si mesmo, como, então, você quer dar-se a alguém? Como você quer amar? A aspiração mais profunda do homem é amar, é a sua “razão de ser” ; mas há muitos mal-entendidos sobre o amor. O amor é hoje uma palavra tão mal usada, tão gasta, que é preciso ser redefinida para ser autêntica. O maior engano que existe hoje sobre o amor, é que, na maioria das vezes, quando alguém fala que está amando, na verdade está amando a si mesmo. Isto não é amor; é egoísmo.Há muitas “miragens” do amor.
Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isto é sensibilidade, não chame ainda de amor. Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isto é fraqueza, não chame isto ainda de amor. Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira, e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isto é admiração, ainda não é amor. Mesmo que você esteja até às lágrimas, diante de um fato chocante, isto é mais sensibilidade do que amor. Amar não é “ser fisgado” por alguém, “possuir” alguém, ou ter afeição sensível por ele, ou mesmo render-se a alguém. Amar é, livre e conscientemente, dar-se a alguém para completá-lo e construí-lo. E isto é mais do que um impulso sensível do coração; é uma decisão da razão. Por isso, amar é um longo aprendizado, não é uma aventura como a maioria pensa. Não se aprende a amar trocando a cada dia de parceiro, mas aprendendo a respeitar o mesmo, tanto no corpo quanto na alma. Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão. Amar não é um ato intuitivo, mecânico, é uma decisão livre e consciente. É um ato da vontade, do querer. Para amar é preciso aceitar “perder-se”, esquecer-se, não voltar a si mesmo. É claro que a sensibilidade ajuda você a sair de si mesmo, mas ela não é suficiente para levá-lo a amar. A admiração pelo outro, a afeição, empurram você para ele, mas isto ainda não é amor. Lembre-se, o amor é como uma via de mão única, que sai de você e vai até o outro. Esta é a verdadeira avenida do amor.


É preciso estar sempre atento para não andar na contramão nesta avenida. Isto ocorre quando você está pensando só em você mesmo, se apossando das coisas ou da pessoa do outro, para satisfazer-se. São João Bosco, o grande educador dos jovens, ensinava-lhes que “Deus nos colocou neste mundo para os outros. É o sentido da vida. É o amor! Não existe outra maneira de ser verdadeiramente feliz. A felicidade verdadeira se constrói quando fazemos o outro feliz; quando amamos. Ela é o prêmio da virtude. E a virtude que gera o verdadeiro amor é a renúncia a si mesmo. Quando você agarra um objeto ou uma pessoa só para você, o amor morre em suas mãos; pois o apego é o oposto do amor. Você precisa ter a coragem de examinar a autenticidade do seu amor. Quando quisermos saber se estamos amando de fato, façamos então estas perguntas a nós mesmos: estou me renunciando? Estou esquecendo-me? Estou dando-me? Se a resposta for afirmativa, esteja certo da presença do amor em sua vida. Muito mais do que dar coisas, presentes, abraços, beijos, amar é dar de si mesmo, integralmente, desinteressadamente. Você precisa desenvolver bem os seus talentos exatamente para que possa dá-los aos outros e servi-los melhor. Quando amamos de verdade, nos tornamos livres de fato, pois o amor nos liberta de nós mesmos e das coisas que nos amarram. O seu egoísmo é o seu tirano! É claro que amar não é fácil. É fácil viver as caricaturas do amor, mas o autêntico amor é exigente. A autenticidade do amor se verifica pela cruz.

Todo amor verdadeiro traz o sinal do sacrifício. E é através desse sinal que você identifica o verdadeiro amor e o falso. Não há amor sem renúncia. Depois que o pecado entrou em nossa história, amar tornou-se uma “imolação a si mesmo”, uma verdadeira crucificação própria. Mas os seus frutos são doces. Não foi isto que Jesus nos ensinou? Ele veio a nós para ensinar o amor. A sua lição foi esta: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Ele se apresentou como o “modelo” do verdadeiro amor. Não apenas Ele mandou amar, mas amar “como Eu vos amo”. E como Ele nos amou? Até à cruz! Antes de abraçá-la, Ele disse aos discípulos: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15,12). Esta é a definição divina do amor: “dar a vida”. Isto não quer dizer que para você amar alguém, terá que morrer na cruz por ele, ou morrer de alguma outra forma. Isto significa que você deva “dar a sua vida” pelo outro, até a morte, isto é, o seu tempo, o seu dinheiro, a sua presença, etc. ..., e tudo isto desinteressadamente. Se houver uma “segunda intenção” em nosso amor por alguém, ele deixa imediatamente de ser puro, e morre. A grandeza do amor é a sua gratuidade. No “hino ao amor” (1Cor 13), São Paulo ensina que o “amor não busca o seu próprio interesse”. Este é o verdadeiro amor que sustenta o casamento e a família. O resto é caricatura do amor, miragens falsas e perigosas. Nada mais perigoso do que colocar o amor falsificado na base do casamento, pois ele não sustentará o lar. Todas as grandes obras realizadas neste mundo foram projetos de um amor verdadeiro.


Quando se planta amor, se colhe amor, ensinava São João da Cruz. Muitas vezes você pode ter reclamado de que não recebeu amor, mas será que você semeou amor ali naquele lugar? Se você amar gratuitamente, receberá tudo de volta. Se nos apegarmos ciosamente a nós mesmos e às criaturas, acabaremos perdendo tudo. O mesmo São João da Cruz ensina a “dar tudo pelo Tudo”. Quando aceitamos dar tudo, e não reter nada, o próprio Deus se dará a nós. Se você quiser experimentar a verdadeira felicidade, terá então que dar esse passo difícil, de correr o risco, da renúncia no vazio da noite, da caminhada em direção à morte do ego. E tudo isto dará a você a vida. É difícil se desvencilhar dos amores falsos, porque eles são “lucrativos” , trazem o prazer momentâneo e a satisfação para o ego, mas tudo isto passa rápido, e acaba deixando gosto de morte. Somos enganados e seduzidos pelos amores falsos exatamente pela recompensa imediata que eles nos oferecem. Mas é preciso que você saiba que as suas recompensas são efêmeras e se dissipam como bolhas de sabão. Quanto mais você souber dar-se mais saberá amar. E quanto mais você amar, mais feliz será.

Quando você se dá a alguém, total e gratuitamente, esta pessoa o enriquece, pois o amor faz crescer aquele que ama. Quando você ama alguém de verdade, descobre os tesouros desta pessoa e se enriquece com os talentos dela. E isto vai até o infinito... Alguém já disse que “o mundo pode ser salvo pela vitória do amor”. Mas este amor precisa ser autêntico, gratuito e desinteressado, porque o amor falso, as suas miragens (egoísmo, amor-próprio) só geram a tristeza, a decepção, o envelhecimento e o fracasso. Quando você ama de verdade, não só se abre para outro, mas se abre para Deus, pois “Deus é amor”. “Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito” (1Jo 7,12). “Aquele que não ama não conhece a Deus porque Deus é amor” (1Jo 4,8). Para que o seu namoro seja rico é preciso basear-se neste amor que é doação de si mesmo para construir o outro. Se não houver amor, não haverá crescimento mútuo, e será tempo perdido. O seu namoro só terá sentido se for um aprendizado do autêntico amor. O amor tem muitas faces: a compreensão, a aceitação do outro, o perdão, a busca da verdade, a paciência, a sinceridade, a fidelidade, a bondade, o perdão, e tudo que faz o outro crescer.]

Cegueira voluntária.

Nem o frio nem a chuva demoveram os americanos — em sua maioria jovens — de marcharem na March for Life, manifestação que anualmente reúne cidadãos contrários ao aborto, no aniversário da decisão Roe v. Wade, que legalizou o aborto nos EUA em 1973.

E o episódio nos traz um outro exemplo, após a suposta citação do Papa, de como não se deve confiar na imprensa secular.

A agência France-Presse – AFP – noticiou que “centenas de pessoas pró-vida” participaram da marcha.

Centenas?

Centenas?

Esta mesma notícia, em sua veiculação acrítica pela imprensa brasileira, permaneceu alguns dias citando as tais “centenas” de manifestantes e incluindo entre eles alguns indivíduos “em defesa do direito ao aborto”, como que numa tentativa desesperada de minimizar a manifestação. Ao menos a seção portuguesa da agência acaba de corrigir o número de manifestantes para milhares.

Mas há algum espaço para dúvida quanto ao número dos pró-vidas manifestantes? As fotos falam por si. As estatísticas das últimas manifestações falam em 200 mil pessoas; algumas agências chegam a falar de até400 mil. E o montante poderia ser ainda maior: estima-se que 54 milhões de crianças deixaram de nascer após a medida judicial.

Independente da cifra, reduzir tamanha manifestação a “centenas” de pró-vidas — acompanhados por alguns favoráveis ao “direito ao aborto”, tá bom? — tem um nome: canalhice.