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Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

27 de jan. de 2012

O que faz a seita Moon no Pantanal?


Desde os anos 90, a Igreja da Unificação do reverendo Moon, através da Associação das Famílias para a Unificação e a Paz Mundial, instalou-se no oeste do Mato Grosso do Sul, comprando enormes extensões de terra, abrindo vários projetos, como a fazenda New Hope, de 22 mil hectares, em Jardim, além de outras terras no Paraguai.
No lado brasileiro, seriam 83 mil hectares entre Porto Murtinho, Corumbá, Guia Lopez da Laguna, Miranda e Jardim. O projeto instalado na fazenda Salobra, por exemplo, no município de Miranda, quer transformar um antigo hotel de pesca existente no local, numa fazenda “de ecoturismo cultural para desenvolver um turismo mundial e favorecer as famílias dos moradores que poderão ter no turismo uma atividade de desenvolvimento sustentável, através de uma exploração racional dos recursos naturais do Pantanal”.
No Paraguai, as terras compradas são ainda maiores: 350 mil hectares! A compra dessas áreas, conforme o presidente da Associação pela Unificação das Famílias para Unificação e a Paz Mundial brasileira, Maurício Raimundo Baldini, foi possível graças a doações vindas legalmente do exterior, através do Banco do Brasil, e que não puderam ser enviadas para fora do País. O capital serviria para o desenvolvimento da obra de Moon, como a compra de fazendas, casas, implantação do trabalho missionário, centros esportivos, escolas e um hotel. Na realidade, porém, a Associação já recebeu uma multa de mais de 3,7 milhões de reais das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, Turismo e Cultura, por irregularidades ambientais cometidas na fazenda New Hope de Jardim, e outra de mais de 47 mil reais pela retirada sem autorização dos órgãos de fiscalização competentes, de 60 toras. A Associação ainda teve obras embargadas na fazenda Loma Porá, em Porto Murtinho, devido à ampliação de 10 km de uma estrada que avançava numa reserva ambiental.
Os jornais de Campo Grande, Correio do Estado e a Folha do Povo, na edição do dia 1 de dezembro de 2001, denunciaram que haveria uma pressão sobre os trabalhadores rurais dessas fazendas para que adiram ao projeto New Hope, inclusive através de casamentos, geralmente decididos pelo rev. Moon.
Quais os reais interesses do rev. Moon no Pantanal?
Todo esse interesse de ampliar imensamente as propriedades nesses dois países, em regiões de fronteira de segurança nacional, separados somente pelo rio Paraguai, será que se restringe somente a motivos religiosos?
Esse acúmulo de terras, de fato, está levantando as suspeitas das autoridades nacionais, civis e militares de que haveria outros interesses menos “espirituais”. Como denunciou o gen. Sérgio Ernesto Conforto, do Comando Militar do Oeste, as terras compradas pelo rev. Moon são de pouca viabilidade para uma economia rentável, especialmente para a agropecuária: são terrenos que, uma vez desmatados, perdem rapidamente sua fertilidade agrícola e “ninguém gastaria tanto dinheiro à toa, sem esperar retorno desse capital”, enfatiza o general.
Outro ponto de suspeita é que, naquela região, não há tanta gente para evangelizar, a menos que se assentem mais pessoas, mas aquela área, geograficamente, não as suportaria. Num discurso na ONU, em outubro do ano passado, o rev. Moon manifestou o desejo de adquirir 1,2 milhão de hectares nos países do Mercosul para organizar áreas destinadas a absorver refugiados e imigrantes de outras nações e desenvolver nelas uma ação para educar famílias para a paz. Será que esse projeto começaria nessas áreas pantaneiras, que possuem um solo pobre, mas um subsolo muito rico?
Quais seriam, então, as verdadeiras intenções de todos esses investimentos em terras de segurança nacional? Essas intenções estão sendo investigadas pelo Exército e não se descarta a suspeita de que o rev. Moon queira juntar as áreas brasileiras e paraguaias numa espécie de feudo pessoal. Também não se descarta a hipótese de lavagem de dinheiro, conforme notícias veiculadas pelos jornais locais.
A audiência pública em Campo Grande
Diante dessas suspeitas bastante fundamentadas, a Assembléia do Mato Grosso do Sul realizou, no dia 30 de novembro, uma sessão especial com audiência pública, para que se esclarecessem todas as dúvidas que pairam no ar. Dela participaram representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, obviamente, da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), além do gen. Conforto, comandante militar da região pantaneira, e o representante jurídico da Associação.
A audiência realizada na mesma Assembléia estadual confirmou ainda mais essas suspeitas, embora o representante jurídico da Associação, Neudir Simão Ferrabolli, tentasse justificar todas as atividades como um serviço à fé pregada pela seita Moon: “As atividades econômicas em Mato Grosso não são fim, mas sim o meio. No Pantanal o objetivo é desenvolver o turismo contemplativo”. Citando ainda o projeto New Hope em Jardim, Neudir afirmou que este gera mais de 400 empregos e atende
a mais de 300 alunos. “Queremos estabelecer um plano modelo em educação que possa atingir 33 cidades”.

Quem é o rev. Moon
O rev. Sun Myung Moon nasceu na Coréia em 1920, filho de uma família de fazendeiros convertida ao cristianismo. Em 1939, estudou engenharia na universidade de Waseda, no Japão.
Em 1945, iniciou seu ministério público, tendo já organizado o conteúdo doutrinal da Igreja da Unificação que fundou, oficialmente, em 1954, com o nome de “Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial” e simplificado de “Igreja da Unificação”.
A partir de então, a seita de Moon difunde-se pelo mundo afora. No Brasil, em fevereiro de 1999, ele iniciou, no mato Grosso, o projeto New Hope, realizando cerimônias religiosas em hotéis da região, como o Hotel Nabileque e Americano, pregando a libertação e arrepen-dimento de Satanás. Depois da benção de 360 milhões de casais (sic), conforme biografia de Neudir Ferabolli, “O Fenômeno Moon”, Satanás rendeu-se diante de Deus.
A doutrina
É difícil e complicado fazer uma síntese doutrinal da Igreja da Unifi-cação, pois é muito contraditória em si mesma. Citamos no quadro abaixo, frases de discursos de Moon, retira-das da biografia (aliás, bajulatória e exaltada) já citada de Neudir Ferabolli e que resume todo o conteúdo sobre a doutrina.
Apesar de tantas contradições doutrinais, o rev. Moon construiu um grande império econômico espalha-do em muitos países, fundou muitas associações, entre as quais, a Associação das Famílias para Unifi-cação e Paz Mundial, lançada em Washington, em 1966. Na visão do fundador, a família é o principal meio de salvação dos homens, a chave para a paz social, nacional e mundial.

Libertei-me da Seita Moon

Libertei-me da Seita Moon

Steve Hassan conta como se libertou da seita do rev. Moon, revelando as técnicas de conquista utilizadas pelas seitas
Um autônomo, um fantoche, pronto para matar ou ser morto a um sinal de comando do ver. Moon, o líder da Igreja da unificação. Assim era Steve Hassam, nos anos 70, após ter sido recrutado pela seita, aos 19 anos e com um promissor futuro de estudioso de literatura inglesa. Por causa de Moon, tinha abandonado tudo: livros, basquete , música e qualquer outro interesse que tinha até então. Não se encontrava mais com os pais nem com os amigos: entregara toda sua vontade de viver e a sua conta bancaria à seita de Moon.
Dessa trágica experiência, Hassan saiu por um milagre. Vítima de uma acidente em 1976, devido ao estresse no trabalho, foi obrigado a um período de repouso por alguns meses. Nesse tempo, Hassam voltou a viver na casa dos pais que há tempos, não encontrava. Foi nesse momento que seus pais decidiram "desprogramá-lo", ou seja obrigaram-no a falar alguns ex-membros da seita Moon que tinham se desvinculados das garras do líder. Essa conversa fez com que ele enxergasse a realidade.
Desde então, Steve Hassam vem se dedicando a combater todas as religiões destrutivas que podem representar um perigo, em particular para os jovens. Publicou vários livros, sendo o último Como sair de uma seita. Após sua libertação, conseguiu o titulo de mestre em Psicologia em Cambridge e dirige em Somerville - Massachusets -EUA, o centro para liberdade da mente (www.fremofmd.com), uma organização para ajudar famílias, cujos filhos foram conquistados pelas seita ou grupos para- religiosos.
Prof. Hassam, algumas características que o sr. Atribui aos chamados "cultos destrutivos" são típicas de grupos sociais e também da sociedade, em seu conjunto: aos indivíduos pede-se que assumam determinados comportamentos, em vista de seu próprio bem ou porque é importante obedecer a um líder; quem pensa de maneira diferente, geralmente, é afastado do grupo. O que distingue uma seita destrutiva, com efeitos negativos sobre o individuo, de uma grupo social que tem uma influencia benéfica?
A primeira característica das seitas é o engano e o logro. Elas acham que estão acima da lei e não lhes importa a legalidade dos meios para conseguir arrebanhar os fiéis. A segunda é suprimir no adepto a capacidade crítica diante da seita. Eu, por exemplo, quando fazia parte da seita de Moon, não achava nada de negativo. As seitas têm uma estrutura piramidal: o chefe consegue dominar seus seguidores para que se comportem como ele. Não existe respeito pelo individuo nem pela sua livre vontade.
O que é feito para evitar as críticas doas adeptos a respeito da seita?
Existem métodos para incutir a técnica de controle mental, que ajudam o adepto a evitar pensamentos críticos a respeito da seita. Por exemplo, Moon possuía uma fabrica de armas, mas quando meu pai me lembrou esse fato, não acreditei e comecei a fazer umas orações que me ajudassem a rejeitar essa influência satânica que - estava mais do que convencido - se manifestava através das palavras de meu pai.
Porque pessoas entram para uma seita?
Eu não diria que as pessoas entram para uma seita, mas que elas são recrutadas e isso é uma diferença enorme, como demonstram minhas pesquisas.
Em geral, nós pensamos que se uma pessoa é psicológica ou intelectualmente sadia, não entra para uma seita, mas essa é uma convicção totalmente infundida. As seitas possuem técnicas de controle da mente que, conjugadas com mentiras e os enganos, são praticamente irresistível. Trata-se de um sistema muito sofisticado: se você é uma pessoa culta, eles falam de cultura, se é uma pessoa espiritual, de espiritualidade e assim por diante, em outros casos.
Eu , por exemplo, havia me separado recentemente de minha namorada e fui abordado por um grupo de mulheres que não disseram claramente seguidoras de Moon. Se tivesse sabido que eram adeptas de Moon, eu teria ficado atento para não ser pego, mas não foi assim.
Como a seita consegue controlar o comportamento das pessoas?
As seitas seguem aquilo que eu chamo de bitemodel cuja sigla bite significa behaviour (comportamento), information, (informação), thoutght (pensamento), emotion (emoções).
Controlado todas essas tarefas da vida de uma pessoa, as seitas controlam o individuo, criando uma falsa identidade, isto é, uma identidade fundada sobre um sistema de valores diferente daquele que o individuo seguiu até aquele momento. Em se tratando de uma falsa identidade, acontecem alucinações e alterações no estado psicológico, mas isso é considerado pela pessoa como uma nova "experiência espiritual".
Um ponto muito importante a ser destacado é que essa nova identidade, construída sobre a identidade do líder reprime, mas não elimina a verdadeira. Os seguidores são levados a pensar, sentir, agir como o líder.
Um pouco como acontece com as crianças?
Justamente, mas com uma diferença. Enquanto a dependência das crianças em relação aos pais ajuda a entrar na realidade e construir sua individualidade, seus interesses, suas capacidades específicas, no caso dos seguidores das seitas, as características da individualidade são demolidas, através do afastamento da realidade. Incutiram em mim que eu não tinha mais pais e que Moon e sua mulher eram meus genitores; que a poesia, a literatura e o basquete eram coisas satânicas, porque não combinavam com as exigências da nova fé. Os meus amigos que recusaram a ser doutrinados, como eu fui, construíram uma influência satânica assim como meus cabelos compridos. Eles diziam que Deus outros planos para mim.
Os lideres das seitas estão conscientes de que estão enganando os adeptos ou, por sua vez, estão convencidos das idéias com as quais controlam as mentes dos seguidores?
Pela minha experiência, sua inteligência não funciona de maneira diferente daquela de outros adeptos, ou seja, não estão conscientes de que os seguidores alimenta neles a convicção de serem pessoas de delírio coletivo do qual adeptos e chefes fazem parte.

Os dez princípios do reverendo Moon

  1. Jesus Cristo fracassou em sua missão redentora por não ter constituído família.
  2. A cruz é o símbolo do fracasso de Cristo porque deferia ter se casado e gerado uma raça pura.
  3. O Espírito Santo não faz parte da Trindade, mas é a fusão de vários espíritos bons que servem para auxiliar os vivos.
  4. As orações devem ser feitas em nome do Pai e não em nome de Jesus.
  5. Ao invés de ter sido gerado pelo Espírito Santo, Jesus foi concedido a partir de uma relação sexual de Maria.
  6. O livro Princípios Divino, que contém as revelações de Moon para seus seguidores, tem mais autoridade que a Bíblia.
  7. Somente através do matrimônio é possível entrar em comunhão com Deus. Quem é solteiro não pode alcança a plenitude espiritual.
  8. Orientado por revelações o rev Moon determina pessoalmente o casamento dos seguidores.
  9. As palavras do Novo Testamento perderão sua luz, quando vier o Senhor do Segundo Advento com uma nova palavra.
  10. Os espíritos dos mortos influência e ajudam os vivos.

Hinduístas que martirizaram cristãos se convertem ao catolicismo.

Igreja católica de Raikia, Kandhamal, restaurada

Luis Dufaur

Nas florestas de Kandhamal, no estado indiano de Orissa oriental, os católicos celebraram as festas do fim de ano numa surpreendente alegria, pelo menos para Anto Akkara, correspondente do “National Catholic Register”, dos EUA.

Ninguém teria adivinhado, escreve Anto, que poucos anos atrás naquele local mais de uma centena deles havia sido sadicamente martirizada por fanáticos hinduístas.

Uma das festas católicas se realizou diante das ruínas de uma casa ainda acinzentada, onde um jovem católico aleijado foi queimado vivo naquelas sinistras jornadas.

Como se explica isso?



O soldado aposentado Rabindra Pradhan, irmão mais velho do mártir Rasanand Pradhan, 28, tem a resposta na ponta da língua:

Crescem as conversões de famílias inteiras

“O martírio de meu irmão não foi em vão. Cerca de meia dúzia de famílias hindus estão agora participando regularmente de nossas cerimônias”.

Incapacitado para fugir, Rasanand foi o primeiro mártir que deu a vida pela Fé na pior das perseguições de cristãos na história da Índia.

Nela, além de incontáveis assassinatos, os hinduístas incendiaram 300 igrejas e perto de 6.000 casas. 54.000 cristãos ficaram sem moradia.

Hoje, entretanto, muitos dos assassinos fanáticos estão se convertendo à Fé de Jesus Cristo.

O fazendeiro Kartick Behra é um deles. “Ficamos emocionados com a fé desse pessoal, por isso decidimos nos tornar cristãos”, esclarece Behra, que vai à igreja há um ano.

“Quando eu fiquei doente, eu comecei a ir à igreja e minha doença ficou curada. Não tenho mais medo de ser atacado por aquela turma”, disse.

Furor cristofóbico queria apostasia dos católicos

Durante os ataques anticristãos em Gadragam, alucinados fundamentalistas chegaram a pôr uma espada no pescoço de Behra, que embora fosse da mesma religião pagã, se negava a entregar as famílias católicas que acolheu em sua fazenda.

“Muitas famílias aqui agora querem se tornar católicas”, conta Behra, cuja esposa e quatro filhos também frequentam regularmente a paróquia.

O correspondente do “National Catholic Register”, Anto Akkara, encontrou testemunhas do brutal morticínio na missa de domingo na igreja de Tiangia.

“Vir à igreja me traz paz de alma. Nada vai mudar minha decisão”, explicou a viúva, Jamboti Digal.

Além das centenas de hinduístas que estão abraçando o Catolicismo em Kandhamal, há ainda aqueles que pedem perdão por terem tentado fazer apostatar os católicos pela violência.

Hipólito Nayak, aposentado católico, contou que Lakhno Pradhan, um dos líderes hindus fundamentalistas que promoveram os ataques na região de Tiangia, foi lhe presentear uma flor na manhã do primeiro dia do ano.

Ódio cristofóbico nada poupou. Mas a Providência inverteu o jogo

“Ele pediu perdão pelo que os hindus fizeram aos cristãos. Certamente Deus está tocando seus corações endurecidos”, disse Nayak, cuja casa foi destruída durante as violências.

O Pe. Prasanna Kumar Singh, vigário da paróquia de Pobingia, contou que outro líder fanático pediu perdão pelos danos feitos à igreja católica. Esta só foi reparada e re-consagrada em 2011.

“Ele até participou na missa de Natal e apresentou frutos durante o ofertório”, disse o Pe. Singh.

O Padre Subhodh Pradhan, vigário da paróquia de Raikia, a maior de Kandhamal, confirmou que numerosos hindus manifestam o desejo de se tornarem católicos.

A conversão não é fácil, pois as leis do Estado complicam os procedimentos.

“Mas dá na mesma, pois o fato é que Kandhamal está provando que Tertuliano tinha razão”, comentou o Pe. Pradhan, ex-reitor do Seminário Menor de São Paulo, em Balliguda, Kandhamal.

Catolicismo cresce regado com o sangue dos mártires

O historiador da Igreja Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido simplesmente como Tertuliano, é o autor do célebre dito: “O sangue dos mártires é semente de cristãos”.

Isto não quer dizer que as violências cessarão. Embora tenha havido alguns assassinatos praticados por hinduístas em 2011, os crimes por ódio à Fé não mudam a determinação dos catecúmenos e o andamento da disseminada tendência à conversão.

“Os planos de Deus vão além da nossa compreensão”, disse D. John Barwa, arcebispo de Cuttack Bhubaneswar, Diocese de Kandhamal. “O que aconteceu aqui em Kandhamal foi muito dolorido. Mas não foi um retrocesso. E agora está mostrando ter sido uma bênção”, acrescentou o arcebispo.


Fonte: http://www.ipco.org.br

26 de jan. de 2012

Marcha pela Vida reuniu 400 mil pessoas em Washington e a imprensa cala… uma vez mais.

Da ACI Digital

400.000 pessoas de todo o país se reuniram na segunda-feira 23 de janeiro em Washington DC na célebre Marcha pela Vida que a cada ano pede pelos não nascidos nos Estados Unidos. Como já é tradição os grandes meios de comunicação ignoraram o evento.

A reunião congregou a jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio. A marcha foi realizada um dia depois do aniversário número 39 da decisão judicial Roe V. Wade da Corte Suprema que legalizou o aborto nos Estados Unidos.

Os manifestantes se reuniram no National Mall para escutar as dissertações de deputados e líderes pró-vida. O Presidente da Câmara de Representantes, John Boehner (Republicano-Ohio), afirmou aos manifestantes que “a vida e a liberdade” são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para “formar o núcleo de nosso caráter nacional.”

A morte violenta de crianças inocentes não é um valor americano. (Deputado Chris Smith)

“Quando afirmamos a dignidade da vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade”, disse. Quando não somos capazes de defender a vida, a liberdade se vê diminuída.”

Boehner –que tem 11 irmãos– pronunciou umas palavras de abertura na marcha, nas quais recordou que “a vida humana não é uma mercadoria política ou econômica. A defesa da vida não é uma questão de partido mas tema de princípios”.

Por sua Marcha, o deputado Chris Smith (Republicano-Nova Jersey), explicou ante a multidão que a morte violenta de crianças inocentes “não é um valor americano”. Ele agradeceu aos presentes na marcha pela seu “abnegada luta pela oração, o jejum e as obras” para participar do que ele chamou “o maior movimento de direitos humanos na terra.”

Imprensa em silêncio

Assim como no Brasil, a imprensa americana se calou ante as manifestações contra a descriminalização do aborto. Ainda assim deseja ser chamada de "imparcial".

Os cantos e gritos dos manifestantes se escutaram em toda o percurso mas foram ignorados por meios importantes como o jornal New York Times.

Kristen Walker, vice-presidenta da organização pró-vida New Wave Feminists, disse que há quem “quer faze-nos acreditar que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas cada ano pelo aniversário da decisão Roe Vs. Wade não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos”.

Além disso, denunciou que há outros meios como o Washington Post que deram certa cobertura ao evento, mas reduzindo-o a um enfrentamento com os abortistas e alguns comentários em seus blogs online.

O Washington Post “manipulou um evento no qual centenas de milhares de americanos livres de todo o país se reuniram na capital de sua nação para fazer que sua voz seja ouvida, e o apresentou como um pequeno e feio confronto entre fanáticos”.

Cerca de 400 mil pessoas foram as ruas. Definitivamente o povo não deseja a descriminalização do aborto!

Segundo Walker, a intenção da imprensa secular majoritariamente abortista é apresentar os pró-vida como “um grupo marginal de fanáticos” e desmoralizar os organizadores.

“Quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. Estamos em inferioridade numérica, mas não nos calaremos. A chave para ganhar a guerra da informação quando se trata do aborto está nos novos meios de comunicação como as redes sociais”.

Fonte: http://domvob.wordpress.com

O Purgatório.

A Virgem do Rosário e o Purgatório, Manuel Sepúlveda, 1781 - Óleo sobre tela, Museu de Arte Religiosa, Coleção da Arquidiocese de Popayán (Colômbia)

O Dogma do Purgatório

O Pe. Francisco Xavier Schouppe S.J., missionário jesuíta que viveu em fins do século XIX e início do XX, foi um profícuo autor de obras de caráter teológico e exegético bíblico. Deixou vários livros populares, dentre os quais destaca-se um sobre o Purgatório, do qual extraímos os textos abaixo. Das obras que escreveu, esta é a mais conhecida e recomendada.


O Dogma do Purgatório é muito esquecido pela maioria dos fiéis; a Igreja Padecente — onde há tantos irmãos para socorrer, e para onde sabem que um dia devem ir —, parece-lhes terra estranha.
Esse verdadeiramente deplorável esquecimento constituía um grande sofrimento para São Francisco de Sales: “Hélas”, disse esse pio Doutor da Igreja, “nós não nos lembramos suficientemente de nossos caros falecidos; sua memória parece esvanecer-se com o som fúnebre dos sinos”.
As principais causas disso são ignorância e falta de fé; nossas noções sobre o Purgatório são muito vagas, nossa fé é muito fraca.
Então, para que nossas idéias se tornem mais precisas e nossa fé vivificada, devemos olhar mais de perto essa vida além túmulo, esse estado intermediário das almas justas ainda não dignas de entrar na Celeste Jerusalém.

* * *
O Purgatório ocupa um importante lugar em nossa santa Religião: forma uma das principais partes da obra de Jesus Cristo, e representa um papel essencial na economia da salvação do homem.
Lembremo-nos de que a Santa Igreja de Deus, considerada como um todo, é composta de três partes: a Igreja Militante [nesta Terra], a Igreja Triunfante [no Céu] e a Igreja Padecente ou Purgatório. Essa tríplice Igreja constitui o Corpo Místico de Jesus Cristo, e as almas do Purgatório não são menos seus membros que os fiéis na Terra e os eleitos no Céu. .... Essas três igrejas-irmãs mantêm incessantes relações entre si e uma contínua comunicação, que denominamos a Comunhão dos Santos.

* * *
Rezar pelos falecidos, fazer sacrifícios e sufrágios por eles, forma parte do culto cristão, e a devoção pelas almas do Purgatório é a que o Espírito Santo infunde com caridade nos corações dos fiéis. “Santo e salutar pensamento é rezar pelos mortos”, diz a Sagrada Escritura, “para que sejam purificados de seus pecados” (II Mac. 12, 46).
A Justiça de Deus é terrível, e pune com extremo rigor mesmo as faltas mais triviais. A razão é que tais faltas, leves a nossos olhos, não o são diante de Deus. O menor pecado desagrada-O infinitamente, e, por causa da infinita Santidade que é ofendida, a menor transgressão assume enorme proporção e exige enorme expiação. Isso explica a terrível severidade das penas da outra vida, e deveria nos penetrar de santo temor.

Purgatory Illustrated by the Lives and Legends of the Saints, versão norte-americana da TAN Books and Publishers, Inc., Rockford, Illinois, 1973, pp. V e ss.

Fonte: Revista Catolicismo

Os pecados contra o Espírito Santo


Além dos pecados mortais (pecados graves) e dos pecados veniais (pecados leves), há uma outra qualificação de pecados justamente por serem pecados especiais e com um alcance de malicia diferenciado... Irei tratar mais abaixo dessa qualificativa diferenciada.

Os pecados mortais (que são pecados graves) nos afastam de Deus e nos levam ao inferno. Somente através de uma boa confissão é que somos perdoados. Para se fazer uma boa confissão é preciso ter fé que o padre tem o poder de absolver-te (poder esse dado pelo próprio Jesus Cristo: Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos - São João 20, versículo 23). É preciso também estar arrependido de ter pecado e prometer nunca mais faze-lo novamente.

Os pecados veniais (que são pecados leves, como, por exemplo, uma pequena mentira, que não prejudique ninguém, uma gulodice que não traga prejuízos sérios à saúde, etc...) também nos afasta de Deus, mas não merecemos o inferno por causa deles, por que são culpas leves. Se morrermos com pecados veniais, iremos pagar nossas culpas no purgatório, e depois iremos ao céu. Sendo Deus puríssimo, inadmissível que se fique em Sua Divina presença com alguma mancha por menor que seja. Os pecados veniais são perdoados rezando-se um Ato de Contrição, ou com arrependimento praticando um outro ato de piedade.

Mas no entanto, por causa do alto grau de malícia que existe em alguns tipos de pecados, recebem um outro tipo de qualificação. Como, por exemplo, “Pecados que Bradam aos Céus e clamam a Deus por vingança” (homicídio voluntário, por exemplo).

Mas hoje, em especial, irei tratar dos PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO para os quais não há perdão.

Os pecados contra o Espírito Santo são seis, e chamam-se estes pecados particularmente pecados contra o Espírito Santo, porque se cometem por pura malícia, o que é contrário à bondade que se atribui ao Espírito Santo (Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã de São Pio X):

1º - Desespero de salvação: Ocorre quando a pessoa já pecou tanto que entra em desespero achando que não há mais salvação para ela. Fica convencida de que não há mais solução e que seu destino é o inferno. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACREDITA QUE NÃO ADIANTA, E QUE ESTÁ DEFINITIVAMENTE CONDENADA.

2º - Presunção de salvação sem merecimento: Ocorre quando a pessoa se acha muito virtuosa que pensa que já está no céu e por isso por mais que possa ter feito algum pecado, Deus lhe perdoará. Implica num sentimento de orgulho achando de que está salva pelo que já fez na vida. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA DESNECESSÁRIO; ACREDITA QUE JÁ ESTÁ SALVA.

3º - Negar a verdade conhecida como tal: Ocorre quando a pessoa se julga “dona da verdade” e por isso não aceita as verdades da fé por puro orgulho. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE NÃO HÁ NADA A SE CONFESSAR. NEM CONSIDERA O PECADO DE DUVIDAR DAS VERDADES DA FÉ, OU MESMO NEGAR AS VERDADES DA FÉ. A PESSOA ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE ESSA CERTEZA É ABSOLUTA. CONSIDERA QUE SABE MAIS DO QUE A PRÓPRIA IGREJA E COM ISSO NEGA QUE O ESPÍRITO SANTO AUXILIA O SAGRADO MAGISTÉRIO DA IGREJA.

4º - Inveja da graça fraterna: Ocorre quando a pessoa tem inveja da graça que Deus dá a outrem. O invejoso irrita-se por que o seu próximo conseguiu algo de bom e por isso revolta-se contra Deus. É o caso de Caim e Abel. Caim matou Abel por inveja. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ESTÁ REVOLTADA CONTRA DEUS E NÃO HÁ ARREPENDIMENTO EM SEU CORAÇÃO.

5º - A obstinação no pecado: É quem peca não por fraqueza, mas por malícia. Peca não por que simplesmente teve tentação, mas por que AMA pecar. ORA, SE AMA PECAR, NÃO SE CONFESSA, POR QUE QUER CONTINUAR NO PECADO.

6º - A Impenitência final: Não é difícil de entender este pecado, pois uma pessoa que vem pecando a vida inteira, no final de sua existência continua sendo impenitente e não arrependido de tudo o que fez de mal. É a suprema e final rejeição à Deus. Mesmo estando no fim da vida e sabendo que vai morrer, a pessoa não quer mudar de vida. ESTA NÃO SE CONFESSA POR QUE REJEITA DEUS ATÉ NESTA HORA EXTREMA.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Como pode se ver, os pecados contra o Espírito Santo são pecados de pura malícia, não de fraqueza, ou seja, a vontade da pessoa está endurecida de uma tal forma que ela JAMAIS SE CONFESSARÁ por que NÃO QUER SE CONFESSAR. Deus dá a todos a chance de se salvar e ir ao céu, mas quem peca contra o Espírito Santo não quer sair da situação em que se encontra, então Deus não pode salvar quem não quer se salvar, e por isso mesmo não tem perdão.

O QUE DIFERENCIA OS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO DE OUTROS PECADOS É A VONTADE DA PESSOA, NÃO O ATO EM SÍ... OU SEJA, É A VONTADE QUE FAZ COM QUE A PESSOA NÃO QUEIRA MUDAR DE VIDA. Por isso se peca contra o Espírito Santo por ato de pura malícia, não por mera fraqueza.

Fonte: http://almascastelos.blogspot.com