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22 de mar. de 2012

Best-seller “A Cabana” ficção ou heresia? Confira série de erros teológicos do livro.



Há algo de errado com “A Cabana”

Muito tem se falado sobre o best-seller intitulado “A Cabana” (“The Shack”, original em inglês), escrito pelo canadense William P. Young. Bem resumidamente, trata-se de uma obra de ficção que conta a história de Mack, um homem abalado pela perda de sua filha brutalmente assassinada por um predador sexual em uma cabana, e que anos depois, recebe um bilhete assinado por Deus, convidando-o para retornar ao local do crime. Lá ele encontra-se com as três pessoas da Santíssima Trindade, e com elas trava diversos diálogos sobre a vida, morte, o sentido do sofrimento, o perdão.

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A reação mais comum dos leitores, pertencentes à diversas religiões, tem sido de “profunda transformação”, ou um “entendimento mais profundo sobre a natureza divina”. Não são poucos os católicos que o leram e disseram achar linda a história, sendo esta uma “bela versão sobre a relação entre Deus e o homem”, ou ainda digam que, acredite-se, não acharam nenhuma contradição entre o conteúdo livro e a fé católica.

Há que se perguntar: o que se passa na cabeça de um católico de hoje, para perder seu tempo lendo um livro de “ficção religiosa” escrito por um ex-protestante que diz hoje já não seguir mais nenhuma igreja, nem mesmo protestante, e ainda um livro cuja contracapa já deixa claro de início o caráter irreverente com que vai tratar do assunto? Só pelo fato de ser um dos livros de ficção mais vendidos da atualidade, já não era para se desconfiar, ou ao menos buscar informações antes de, na melhor das hipóteses, sendo alguém com alguma formação doutrinária, perder um tempo precioso, ou na pior das hipóteses, se expor a um monte de imagens falsas que a literatura nos passa, e que invariavelmente se solidificam em nossas ideias? A impressão que se tem é que, já que o Index dos livros proibidos foi abolido, agora qualquer tolice deve ser não somente lida, como recomendada aos amigos.

REPRESENTANDO DEUS

A literatura, da mesma forma que as artes plásticas, tem o poder de transmitir e inculcar imagens e ideias, cujo poder de fixação e doutrinação não pode ser menosprezado. Não é à toa que as gravuras, pinturas e vitrais das catedrais medievais sempre foram uma forma de catequese primária, que para as crianças ou mesmo para as pessoas menos instruídas, serviam como forma de solidificar os conceitos da fé.

Deixando de lado os horrores da arte moderna, as representações da Santíssima Trindade sempre destacaram a infinita glória e majestade de Deus, a quem devemos um culto único e absoluto. Deus é “Aquele que É” (Êxodo), a Suprema Majestade, o Deus dos Exércitos, Criador do Universo, e comparada a Ele, toda a criação resume-se a nada. É o princípio e o fim de todas as coisas. É nosso Salvador, e também nosso Juiz.http://reporterdecristo.com/wp-content/uploads/2012/03/trindade.jpg

Em diversas passagens da Bíblia, vê-se que Abraão, Moisés, e todos que tiveram alguma visão de um simples anjo de Deus, sempre caíram por terra e reconheceram sua insignifcância perante o Criador ou seus mensageiros. Moisés, quando viu Deus na sarça ardente, escondeu o rosto e não ousava olhá-Lo diretamente. Jó trava diálogos com Deus e a Ele dirige diversas perguntas, inquirindo sobre a causa de seus sofrimentos, mas não recebe as respostas do jeito como queria. Ao contrário, Deus devolve diversas questões a Jó, evidenciando Sua majestade e onipotência, e como dito, Jó reconhece sua pequenez e cala-se.

Mas na cabana, não é este o caso.

No livro, Deus Pai é apresentado como uma “enorme senhora negra chamada Elouisa, mas que pede para ser chamada simplesmente de ‘Papai’”. Jesus é como um carpinteiro judeu, vestido em trajes de jardineiro, e o Espírito Santo é uma “mulher oriental, de corpo espiritual, chamada Sarayu”.

Vejamos alguns trechos para demonstrar o caráter debochado desta representação:

Quando Deus Pai (Papa) encontra Mack pela primeira vez, ela o abraça e diz:

- Mack, olha só para você! – ela praticamente explodiu. – Aí está, e tão crescido! Eu estava ansiosa para vê-lo cara a cara. É tão maravilhoso tê-lo aqui conosco! Minha nossa, como eu amo você! – E, ao dizer isso, o abraçou de novo.

Mack, ao indagar o homem vestido de jardineiro e calças jeans se ele é Jesus, recebe a seguinte resposta:

- Jesus? Sou. E pode me chamar assim, se quiser. Afinal de contas, esse se tornou o meu nome comum. Minha mãe me chamava de Yeshua, mas também posso ser conhecido como Joshua ou até mesmo Jessé.Logo adiante, ao questionar Jesus se “devo acreditar que Deus é uma negra gorda com um senso de humor questionável?”, Mack recebe a seguinte resposta: “Ela é uma piada! Adora surpresas e tem uma noção de tempo sempre perfeita”.

Ao perguntar à ‘Papai’ sobre que música estaria escutando, este responde:

- Um barato da Costa Oeste. É um disco que ainda nem foi lançado, chamado “Viagens do Coração”, tocado por uma banda chamada Diatribe. Na verdade – ela piscou para Mack -, esses garotos ainda nem nasceram. (…) É mais tipo funk e blues eurasiano, com uma mensagem fantástica (…)

Mas que tolice, para dizer o mínimo, se não fosse pela falta de respeito! Não há porque se delongar aqui, porque os exemplos dos tópicos seguintes ilustrarão ainda mais a irreverência do autor. Deus é tratado como ‘um cara legal’, um ‘colega e amigo’, um ‘brother’. Talvez na ânsia de fugir da ideia, também errada, de um Deus vingativo, punitivo e cruel, que alguns pensadores sempre quiseram atribuir à Deus como apresentado no Velho Testamento, o autor no apresenta um deus que é nosso parceiro de sinuca!

Se tivermos o dever de respeitar o santo nome de Deus, como pensar que isso não se aplica a qualquer tipo de representação Sua, seja por imagens, ou por descrições literárias?

A IGREJA, O MUNDO E A SALVAÇÃO.

O autor foi criado por pais protestantes missionários, e hoje diz já não pertencer a nenhuma igreja. É o tão conhecido “Cristão sem Igreja” que se encontra facilmente hoje em dia. Não é de se estranhar então que sua aversão por uma religião organizada será endossada por sua versão de Deus.

Mais adiante, segue-se um diálogo onde Papai ataca a noção de hierarquia:

- Os humanos estão tão perdidos e estragados que para vocês é quase incompreensível que as pessoas possam trabalhar ou viver juntas sem que alguém esteja no comando (…)- Esse é um dos motivos pelos quais é tão difícil para vocês experimentar o verdadeiro relacionamento – acrescentou Jesus. –Assim que montam uma hierarquia, vocês precisam de regras para protegê-la e administrá-la, e então precisam de leis e da aplicação das leis, e acabam criando algum tipo de cadeia de comando que destrói o relacionamento, em vez de promovê-lo. Raramente vocês vivem o relacionamento fora do poder. A hierarquia impõe leis e regras e vocês acabam perdendo a maravilha do relacionamento que nós pretendemos para vocês.

Pois vejam: o autor nos apresenta um deus que é contra qualquer tipo de hierarquia, regras ou leis. Um deus anarquista! A verdadeira forma de viver que Deus nos proporia seria uma sociedade sem hierarquia e regras opressivas, cuja plenitude se daria através dos relacionamentos, tanto interpessoais, como com Deus. Até no trabalho não deveria haver hierarquias, pois isso destrói a ‘maravilha do relacionamento que nós pretendemos para vocês’. Em matéria de trabalho, seria este um deus comunista!

E é mais que evidente que desta forma, Deus seria contra qualquer tipo de igreja organizada ou sacramental. Ou será que estou lendo com um olho muito crítico e extrapolando as palavras do autor? Pois vejamos: mais à frente, Mack trava um diálogo com Jesus, onde este lhe conta sobre “a mulher por quem ele (Jesus) é apaixonado”, ou seja, a Igreja:

- É uma imagem da minha noiva, a Igreja: indivíduos que juntos formam umacidade espiritual com um rio vivo fluindo no meio e nas duas margens árvores crescendo com frutos que curam as feridas e os sofrimentos das nações. Este cidade está sempre aberta e cada portão que dá acesso a ela é feito de uma única pérola… (…)

Mack diz ter quase certeza de que não conhece essa ‘mulher’, e certamente não é o lugar onde ele vai aos domingos, ao que Jesus responde:

- Mack, isso é porque você só está vendo a instituição, que é um sistema feito pelo ser humano. Não foi isso que eu vim construir. O que vejo são as pessoas e suas vidas, uma comunidade de vive e respira, feita de todos que me amam, e não de prédios, regras e programas.

Mais adiante, ainda Jesus falando:

- O casamento não é uma instituição. É um relacionamento. – Jesus fez uma pausa e retomou com voz firme e paciente: – Como eu disse, não crio instituições. Essa é uma ocupação dos que querem brincar de Deus. Portanto, não, não gosto muito de religiões e também não gosto de política e economia. – A expressão de Jesus ficou notavelmente sombria. – E por que deveria gostar? É a trindade de terrores criada pelo ser humano que assola a Terra e engana aqueles de quem eu gosto. Quantos tormentos e ansiedades relacionados a uma dessas três coisas as pessoas enfrentam!(…)- Falando de modo simples, religião, política e economia são ferramentas terríveis que muitos usam para sustentar suas ilusões de segurança e controle. As pessoas têm medo da incerteza, do futuro. Essas instituições, essas estruturas e ideologias são um esforço inútil de criar algum sentimento de certeza e segurança onde nada disso existe. É tudo falso! Os sistemas não podem oferecer segurança, só eu posso.

Aí vemos que o deus do autor, como conseqüência natural de seu anarquismo, possui uma tendência hippie de ser contra religião, política e economia. É um deus-humano, alienado e que não quer saber de ler jornal, mas só de cuidar do jardim, cozinhar e ouvir um funk.

Há de se perguntar: será que ao menos esta caricatura de Cristo espera que sejamos cristãos, ou ainda que haja algum modo preferível de ser cristão? Pois quem esperava que ao menos o autor defendesse um cristianismo genérico e ecumênico, também se deu mal: este Jesus-hippie defende a salvação universal, dizendo ainda que nem é preciso de cristão.

Ao ser perguntado por Mack sobre o que significa ser cristão, Jesus sai com essa:

- Quem disse alguma coisa sobre ser cristão? Eu não sou cristão. (…)- Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos. Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados.

Ainda adiante:

- A religião usa a lei para ganhar força e controlar as pessoas de que precisa para sobreviver. Eu, ao contrário, dou a capacidade de reagir e sua reação é estar livre para amar e servir em todas as situações.É fácil perceber que o autor simplesmente transpõe as suas próprias desilusões com as igrejas protestantes ao seu deus fictício.

A ABOLIÇÃO DA LEI

A patacoada do autor não seria completa se ele não repetisse o erro de Lutero, ao afirmar que a Lei teria sido abolida. Já vimos alguns parágrafos atrás que Jesus não gostaria muito de “regras e programas”.

Antes vejamos como esse assunto é tradado pelo próprio Cristo na Sagrada Escritura:

http://reporterdecristo.com/wp-content/uploads/2012/03/Sermon-on-the-mount-by-Bloch1.jpgAquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele. (São João 14,21)

E ainda, no Sermão da Montanha: ”Não julgueis que Eu vim abolir a Lei” (Mateus, 5, 17)

Na cabana, encaminhando-se para o final do livro (finalmente!), segue-se o seguinte diálogo:

(Disse Sarayu, o Espírito Santo)- Deixe-me responder com uma pergunta. Por que você acha que nós criamos os Dez Mandamentos?(Reponde Mack:)- Acho, pelo menos foi o que me ensinaram que é um conjunto de regras que vocês esperavam que os humanos obedecessem para viver com retidão e em estado de graça perante vocês.- Se isso fosse verdade, e não é – respondeu Sarayu -, quantos você acha que viveram com retidão suficiente para entrar em nossas boas graças?- Não muitos, se as pessoas são como eu.- Na verdade, só um conseguiu: Jesus. Ele obedeceu a letra da lei e realizou completamente o espírito dela. Mas entenda, Mackenzie: para fazer isso, ele teve de confiar totalmente em mim e depender totalmente de mim.- Então por que vocês nos deram esses mandamentos?
- Na verdade, queríamos que vocês desistissem de tentar serem justos sozinhos. Era um espelho para revelar como o rosto fica imundo quando se vive com independência.- Mas tenho certeza de que vocês sabem que há muitos que acham que se tornam justos seguindo as regras.- Mas é possível limpar o rosto com o mesmo espelho que mostra como você está sujo? Não há misericórdia nem graça nas regras, nem mesmo para um erro. Por isso Jesus realizou todas elas por vocês, para que elas não tivessem mais poder sobre vocês.(…) Mas tenha em mente que, se você viver sua vida sozinho e de forma independente, a promessa é vazia. Jesus afastou a exigência da Lei. Ela não tem mais poder de acusar ou comandar. Jesus é a promessa e o cumprimento.-Está dizendo que não preciso seguir as regras?
- Sim. Em Jesus você não está sob nenhuma lei. Todas as coisas são legítimas
.

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O autor não pode ser mais claro: Deus teria nos dado os mandamentos, não para serem seguidos, mas somente para nos ridicularizar, e estes podem ser solenemente ignorados pelo simples fato de que não conseguiríamos segui-los à risca. É justamente o que afirma o heresiarca Lutero, quando diz: “Todos os mandamentos devem ser abolidos. São mandamentos de Satanás”, ou ainda “Peque muitas vezes, mas tenha fé”.

É a doutrina torta que afirma que, sendo infinitos os méritos de Cristo, Ele já teria pagado todos os nossos pecados na cruz, aplicando-se inclusive para os que não O aceitam, e por isso podemos continuar pecando sem preocupações. Ficou tudo “na conta do Abreu”. Se ele não pagar, nem eu! É a salvação universal “pro omnia” que defendem os modernistas e os sincretistas adeptos da Nova Era, e não “pro multis” como ensina a Igreja. Na verdade, Nosso Senhor morreu para que todos tenham vida, mas seus méritos são aproveitados somente àqueles que se convertem.

http://reporterdecristo.com/wp-content/uploads/2012/03/lp_hedonism_resort_1.jpgTUDO É PERMITIDO! Eis as palavras que a civilização moderna tanto quer ouvir, mesmo que seja em historietas pseudo-cristãs. Chega de Mandamentos! Não temos pecados! Deus não liga para nossas ações ou pensamentos! Sejamos senhores do bem e do mal, implantemos a civilização do hedonismo e tenhamos confiança em Deus, ou melhor, no mais simpático e permissivo trio Papai-Jesus-Sarayu.

A EUCARISTIA

Tendo já negado a divindade da Igreja, a própria necessidade de ser cristão ou de seguir qualquer mandamento, qual alfinetadinha faltava para o autor desferir e fechar em grande estilo? O Santíssimo Sacramento da Igreja Católica.

Se durante todo o encontro na cabana, ‘Papai’ passa a maior tempo preparando guloseimas para todos ali desfrutarem, na despedida, conta-nos o autor:

- Sem qualquer ritual nem cerimônia, eles saborearam o pão quente, compartilharam o vinho e riram lembrando os momentos mais estranhos do fim de semana.

Pois por que mencionar ‘sem qualquer ritual nem cerimônia’? Pois se falamos de pão e vinho, vá lá, poderia se alegar que estou vendo pêlo em ovo. Mas juntando na mesma frase pão, vinho, cerimônia e ritual, é claro que está se falando pouco veladamente sobre a Santa Missa e a Eucaristia, que o autor quer simbolicamente transformar numa refeição informal onde se fala com a boca cheia!

O IMPACTO NOS LEITORES

Suponhamos que alguém me diga que o livro trata-se de uma obra de ficção, o que realmente é, e duvide que a ficção possa influenciar as pessoas, bastando-se para isso ter uma leitura crítica, como o fiz. Mas quem disse que as pessoas, costumeiramente, mergulhem na ficção e não sejam influenciadas? Quem não tem um parente que, torcendo diariamente pelo adultério na novela das oito, acabe sendo a isto indiferente na realidade? Conte-se nos dedos quem tem uma pulga atrás na orelha com estas bobagens, e separa a ficção da realidade!

A própria reação das pessoas ao ler livro O Código da Vinci, que após lerem esta ficção alegam terem “seus olhos abertos pelas barbaridades cometidas pelas Igreja Católica”, nos mostra que, inexplicavelmente, as pessoas tomam a ficção pela verdade com a maior naturalidade, nos confirmando a advertência bíblica:

Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si.Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. (II Timóteo, 4, 2-4)

Vejamos alguns pequenos depoimentos pinçados em sites de relacionamento na Internet. Todos eles foram recolhidos em 02/12/2009, às 19h30 (hora de Brasília). Os nomes foram alterados propositalmente para preservar a identidade.

Orkut, comunidade “A Cabana – livro – li e amei”

Tópicos diversos: O q mudou na sua vida despois de ler A CABANA?

Mic??? - Em minha vida mudou radicalmente o modo como eu entendia o amor de Deus. hoje vejo seu amor de forma maior, porem, mais simples do que nunca.

Cle???

Encontrei respostas

Saí de uma teologia para entrar numa visão mais profunda de Deus entendendo que ele me ama de uma forma especial, que não preciso de cerimônias para estar com ele e que intimidade começa quando Jesus e o Espírito Santo dominam minha vida, assim tenho encontros profundos com Deus. Com isso posso amar de forma mais profunda!!

Isso é fantástico!

Me libertei da Teologia!!!

Kil???

estou acabando de ler

meditei muito e DEUS falou muito ao meu coração através desde livro

este livro é maginifico

é uma revelação de Desus p nossas vidas

minha vida mudou depois dele pode conhecer mais a Desus e deve certeza q posso ter intimidade com PAPAI.

Fel???

Me aprofundei no conhecimento e na intimidade com Deus, assim como me libertei de resquícios de pré-conceitos que que insistem em permacer dentro de nós por mais que tentemos negá-los.

Paz e bem!!!

Lív?? – Sou Catolica Praticante!!!

Li o livro e ele me ajudou mt na relação q tinh com Deus…

Mas num fez me afastar da minha religião…

O fato de Deus gostar ou naum de relião naum sei a respeito.

porém,frequento a igreja e tudo q com ela aprendi,isso não me fez dsrepeitar a Deus,deixar de ama-lo e amar ao próximo.

Mas a cada dia aprendo mais!!!

Gab???? - O livro me ensinou o Perdão. Passei por coisas desagradáveis.. e PERDOEI! Perdoei, sabendo que no fundo de tudo isso, existia amor.

Al???? – eu to terminado, mais me emocienei muito e vi o quanto Deus nos ama , como nós somos, ele é amor e não regras que a igreja ou qualquer tipo de lei tenta nos manipular, Deus não é condenação e sim o amor incondicional ! ele é a vida e o ar que precisamos , a força , ou seja ele é nosso TUDO o nosso GRANDE EU SOU .

Is??? – o que mudou foi a forma q eu via Deus!

Tathi???? - O livro é simplesmente Deus se expressando! Pude entender mais ainda o verdadeiro amor de Deus,

Jea??? - Sou católica apostólica Romana praticante e lendo livro eu vi ali muita coisa que filosofava com meus botões. Deus Amor, do perdão. Quando chegarmos diante Dele (o que acredito) Ele não vai julga-la; nó~s mesmos faremos um exame de consciência e veremos se somos merecedores do Reino de Deus.

Eu sou católico e muito pelo contrário não abalou minha fé!!

Pq o meu relacionamento com Deus depende tbm dos sacramentos da Igreja que são dentre eles : Eucaristia, Batismo, Confissão etc.

É uma forma de me relacionar com Deus!

Vic????

muita coisa , o livro lhe deixa mais intimido de Deus ;)

♫ Lu????

com certeza a imagem de Deus e de todas as coisas da vida,realmente mudou,agora entendo o q sao relacionamentos de amor,e q este nada força,aprendi a viver melhor a vida em busca de ajudar os outros e ter Deus em minha vida de uma forma muito melhor do q eu poderia imaginar.

É inacreditável a facilidade com que as pessoas tomam a ficção pela realidade. Neste caso específico, joga-se fora a noção que temos de um Deus revelado, e as pessoas simplesmente escolhem, assim como o autor, um deus mais palatável. E ainda existem pais que acreditam que, bastando dar algum tipo de advertência aos filhos, estes podem ler qualquer tipo de literatura.

Claro que o autor não é um tolo: ele sabe que a ficção tem este impacto nas pessoas, e não à toa, descreve na ficção exatamente a ideia de Deus que ele declara ter nas entrevistas.

CONCLUSÃO

O autor tem seus méritos em escrever um livro de tão grande aceitação, e eu não tenho gabarito para julgá-lo do ponto de vista literário. Então demos como certo apenas o que é evidente: trata-se de um fenômeno de vendas, e deve ter sido escrito de uma forma cativante para conseguir tamanha quantidade de indicações boca a boca.

Mas como um simples católico que conhece um pouco de doutrina, não posso deixar de notar que o livro apresenta uma teologia torta, não-cristã, irreverente, e blasfema. O autor pretende criar um Jó moderno, que ao contrário do Jó bíblico, não reconhece sua pequenez diante de Deus, e não demonstra nenhuma reverência ou temor, já que este é um Deus self-servicecom qualidades escolhidas livremente pelo autor. Nega a divindade da Igreja, nega as necessidades da salvação e de ser cristão, de se seguir os mandamentos, ridiculariza a imagem de Deus e trata-O com irreverência.

Desta forma, recomendar tal livro para leitura, ainda que reconhecendo ao menos algumas das incompatibilidades entre o Deus e a Doutrina verdadeiros, com os fantoches correspondentes do livro, é passar um atestado público indiferença à fé católica, e compactuar com a extrema irreverência com que Deus é tratado.

Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. (Gálatas 6,7)

“Sacratíssimo Coração de Jesus, tende piedade de nós.”


Repórter de Cristo - Leia mais: http://reporterdecristo.com/best-seller-a-cabana-ficcao-ou-heresia-confira-serie-de-erros-teologicos-livro/ #ixzz1pqxfTxom



(Video) * A Fé em Cristo e a superação de nossos limites. Muito bom!


“A mentira perdeu” – Dom Luiz Gonzaga Bergonzini


“A mentira perdeu” – Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

[Bela nota! O Wagner Moura me mandou a imagem por email no fim da tarde; e a transcrição eu encontrei depois no site de Dom Bergonzini. Sim, a mentira perdeu. Nós somos muitos, somos jovens, cheios de sonhos e de vontade de mudar o mundo. À nossa frente marcha Aquela Senhora Terrível como um exército em ordem de batalha; ao nosso redor, todos os santos e anjos de Deus. É Ele que nos sustenta e anima. Marchemos pois com confiança sob o estandarte do Crucificado. Nas fileiras do Senhor dos Exércitos. À vitória.]

Nota de Dom Bergonzini sobre a militância virtual católica

A MENTIRA PERDEU (Nota oficial)

Nas eleições de 2010, a candidata Dilma Vana Rousseff e sua coligação pediram a apreensão do documento “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras” sob o argumento de infringir a lei eleitoral por debater o aborto. Também nos atribuíram a “mentira” de Dilma Vana Rousseff e o PT serem a favor da liberação do aborto. Provamos que o PT e Dilma Rousseff eram e continuam sendo a favor da liberação do aborto.

A Vice-Procuradora Geral Eleitoral, Dra. SANDRA CUREAU, encarregada do parecer sobre a apreensão dos impressos, assim se pronunciou: “Aliás, é natural e saudável que temas como esse sejam debatidos durante o período eleitoral, pois isso permite que os candidatos se posicionem, assumam compromissos, esclareçam suas idéias e pactuem com seus eleitores os termos de sua ação política. Em uma sociedade verdadeiramente democrática e plural, o período eleitoral deveria ser justamente o ápice desse tipo de discussão.”

O Tribunal Superior Eleitoral determinou a devolução dos “panfletos”, que podiam ser distribuídos e o serão durante nos próximos meses. Outros documentos novos poderão ser redigidos e impressos, assinados por nós, para serem distribuídos. A morte não pode vencer a vida.

Na época das eleições, e posteriormente, fomos acusados de criminoso por várias pessoas e veículos de comunicação. Hoje, estamos ajuizando açao de indenização por danos morais contra a entidade “Catolicas” pelo Direito de Decidir. Ordenamos aos advogados que busquem outros artigos ou matérias, passadas ou futuras, ofensivas à nossa honra e reputação, para que sejam ajuizadas novas ações. É hora de buscar a Justiça!

A mentira perdeu. A mentira nunca prevalecerá. Hoje daremos o ABRAÇO DA VERDADE, no Forum João Mendes Júnior, da Justiça de São Paulo. A data 21.03.2012 poderá ser o marco da mudança do Brasil, para o BRASIL DA VERDADE. Queremos a CPI da VERDADE sobre o ABORTO, JÁ!

A partir de agora, o Cristianismo conta com um exército virtual de Blogueiros e Internautas da Verdade de Cristo, que mudarão o Brasil.

Jesus Cristo nos disse:

“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10,10) “Eu sou o caminho a verdade e a vida.” (Jo 14,6)

Chegou o tempo do Brasil da Paz e do Bem, do Brasil da Verdade e da Vida, do Brasil de Jesus Cristo!

O Brasil dos Blogueiros e Internautas de Cristo!

São Paulo, 21 de março de 2012.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo Emérito de Guarulhos
Jornalista MTb 123
www.domluizbergonzini.com.br

Falhei como Pai: Aceitei o aborto de meus dois filhos.


O texto que vai abaixo é uma livre tradução do que foi publicado no American Thinker.

Não são poucos os que se congratulam com os avanços científicos sem pensarem ao menos por um segundo nas conseqüências éticas e morais de muitos atos cometidos. Só mesmo a arrogância humana é capaz de pensar que pode prescindir de limites morais para suas ações ou pensar que há mesmo fins bons que justificam meios ilícitos.

O texto abaixo mostra uma das facetas que a indústria da fertilização artificial quer que permaneça oculta da população. Em um mundo em que estrelas de TV e popstars adoram mostrar ao público os benefícios de suas “produções independentes”, ou em um mundo em que tantos casais que não poderiam ter filhos dão o jeitinho de arrumar “barrigas de aluguel”, o drama que segue abaixo parece coisa de uma outra realidade.

O drama relatado pelo pai que sentiu-se impotente diante da firmeza de sua esposa pela escolha da eliminação de dois de seus filhos ainda em seu ventre deixa claro a nossos olhos o que acontece quando o homem insiste em achar que tudo lhe é possível ou que seus atos, principalmente os que envolvem a vida humana, não têm conseqüências.

A Igreja, como não é incomum, está praticamente sozinha na rejeição a procedimenos artificiais de inseminação e a “barrigas de aluguel”. Rejeita-os porque contrários à moral e porque são anti-naturais.

O drama do pai que se força a assistir ao assassinato de seus indefesos filhos mostra bem o que acontece quando o homem deixa de escutar a voz de seu Criador.

***

Há uma nova cicatriz em minha alma

Minha alma carrega uma nova cicatriz. A dor está bem presente e aguda e. embora eu saiba que o tempo irá diminuí-la, sei que jamais me recuperarei do que presenciei e do que fiz. Eu falhei, intencionalmente e com pleno consentimento, com o primeiro dever de um pai: proteger a vida de dois de meus filhos.

Minha esposa e eu queríamos filhos; para isto, precisamos recorrer à inseminação artificial para conseguir este sonho. Após várias implantações de embriões, nós conseguimos uma benção de Deus, um filho, que é a luz de nossas vidas.

Recentemente, resolvemos ter um novo filho.

“Nunca chove, mas há inundação!”, disse o especialista em fertilização — dos três embriões implantados, todos se desenvolveram. Tivemos a notícia de que teríamos trigêmeos. Eu fiquei em choque, pois sabia das dificuldades que isto traria, mas como Deus nos deu três, eu estava preparado para fazer o que fosse necessário para ajudar e prover minha família.

E minha esposa? Algo havia acontecido... Ela insistia que nós fizéssemos uma “redução seletiva” de três para apenas um, ou ela faria um aborto de todos. Ela estava inflexível. Ela não levaria a termo uma gravidez de trigêmeos. Nem mesmo de apenas dois.

Diante de mim estava uma “escolha de Sofia”: salve um ou salve nenhum. Escolhi a primeira opção, embora em inúmeras ocasiões eu tenha tentado convencê-la a ao menos ter gêmeos. Eu falhei.

Fomos informados pelo médico que faria o procedimento que eles injetariam cloreto de potássio na placenta para parar seus corações. Fomos informados que isto seria indolor. Mesmo então, eu sabia que estava sendo enganado, mas dada a escolha apresentada, eu concordei assim mesmo. Meu mantra tornou-se “Salvar um ou salvar nenhum”.

Antes do procedimento, os olhos de minha esposa encheram-se de lágrimas; ela perguntava insistentemente ao médico se eles sentiriam dor, e foi-lhe assegurado que não. Perguntei novamente à minha esposa se ela estava certa sobre sua decisão, pois, uma vez feito, não haveria como desfazer. Ela disse que estava certa, mas suas lágrimas e o deliberado desvio de seu olhar do monitor, assim como seu pedido para que eu também não olhasse, dizia a verdade: ela sabia que aquilo era errado. Eu queria insistir para que ela olhasse, mas penso que sua mente — já traumatizada pela notícia dos trigêmeos — ficaria permanentemente abalada se ela visse as imagens no monitor. E para o bem do escolhido e para o bem do filho que já tínhamos, eu precisava de minha esposa com a mente saudável.

Minha esposa não olhou, mas eu tinha que fazê-lo. Eu tinha que saber o que aconteceria com meus filhos. Eu tinha que saber como eles morreriam.

Cada um deles recuou, afastando-se, quando a agulha penetrou no saco amniótico. Eles não injetaram na placenta, mas diretamente no torso de cada bebê. Ambos se retraíram quando a agulha penetrou seus corpos. Vi o coração do primeiro parar, e o meu também quase parou. O coração do outro lutou, mas, dez minutos depois, quando checaram novamente, este também já havia parado.

Os médicos tiveram a ousadia de chamar o cloreto de potássio, a substância que parou o coração dos bebês, de “remédio”. Eu queria perguntar-lhes o que eles estavam tentando curar — vida? Mas palavras amargas não desfariam tudo o que já havia acontecido. Eu engoli tudo, tenho de dizer…

Eu sabia que eles sentiram dor. Eu sabia que sentiram pânico. E eu sabia que aquilo era assassinato.Eu me confortava em saber que ao menos o sobrevivente estava bem, e também em saber que esta decisão não veio de mim; eu arriscaria ter os trigêmeos, mesmo com todo o trabalho e esforço que isto nos traria. Rezo para que a criança que restou nasça viva e saudável, e sei que ele ou ela terá todo o nosso amor.

Mas esta cicatriz emocional permanecerá durante toda minha vida. Eu vejo o sorriso de meu filho todas as noites e fico pensando no novo sorriso que verei em alguns meses… Mas penso que dois outros sorrisos jamais verei. Todos os dias, ao retornar do trabalho, ouço “Oi, papai!”, e sei que duas outras vozes e dois outros risos eu jamais ouvirei. Eu brinco, abraço meu filho e já espero em fazer o mesmo com o que vai nascer… mas sei que outras mãozinhas jamais me tocarão, jamais verei outros pezinhos, outros abraços jamais serão trocados.

Rezo todos os dias para que Deus esteja com aquelas duas crianças inocentes, que Ele as tenha recebido bem, e também peço perdão todos os dias, como farei todos os dias pelo resto de minha vida. Não sei como minha esposa conseguiu lidar com o assunto tanto mentalmente quanto espiritualmente. Isto é com ela, e é também um peso que estará em sua consciência.

Não se deixe enganar… O procedimento não é indolor para a criança, e quem diz o contrário é um mentiroso. Aborto não é a extração de um monte de células; é infanticídio. Estamos revivendo a prática de sacrifício de crianças aos novos deuses do sexo casual e da conveniência. Nós racionalizamos a realidade do assassinato alterando nossa perspectiva da vida nascente através de eufemismos como “feto” ou descrições de “um amontoado de células”, tal como os nazistas convenciam-se que aquelas pessoas gritando quando eram executadas a tiros ou mortas na câmara de gás eram sub-humanos, para que assim fossem exterminados sem remorsos.

É assim que os mentores de genocídios sempre racionalizaram suas ações. Fazendo o mesmo, nós condenamos nossas almas.

Eu chorei de alegria, há poucos anos, quando vi no monitor os batimentos de meu primeiro filho. E agora eu choro em agonia ao relembrar os corações de meus dois filhos sendo parados. “Salvar um ou salvar nenhum” foi sobreposto por “Sai maldita mancha, sai!”(*) enquanto me pergunto como posso alcançar a redenção.

Se mostrar esta cicatriz para que outros a vejam ajudar a prevenir um aborto, talvez isto auxilie que minhas contas com Deus sejam um pouco ajustadas para quando eu tiver que enfrentar Sua justiça e finalmente encontrar aquelas duas crianças — que espero que me perdoem por ter falhado.

O nome do autor não foi divulgado a seu pedido.

(*) Macbeth – William Shakespeare, Ato V, Cena 1


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/