400.000 pessoas de todo o país se reuniram na segunda-feira 23 de janeiro em Washington DC na célebre Marcha pela Vida que a cada ano pede pelos não nascidos nos Estados Unidos. Como já é tradição os grandes meios de comunicação ignoraram o evento.
A reunião congregou a jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio. A marcha foi realizada um dia depois do aniversário número 39 da decisão judicial Roe V. Wade da Corte Suprema que legalizou o aborto nos Estados Unidos.
Os manifestantes se reuniram no National Mall para escutar as dissertações de deputados e líderes pró-vida. O Presidente da Câmara de Representantes, John Boehner (Republicano-Ohio), afirmou aos manifestantes que “a vida e a liberdade” são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para “formar o núcleo de nosso caráter nacional.”
A morte violenta de crianças inocentes não é um valor americano. (Deputado Chris Smith)
“Quando afirmamos a dignidade da vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade”, disse. Quando não somos capazes de defender a vida, a liberdade se vê diminuída.”
Boehner –que tem 11 irmãos– pronunciou umas palavras de abertura na marcha, nas quais recordou que “a vida humana não é uma mercadoria política ou econômica. A defesa da vida não é uma questão de partido mas tema de princípios”.
Por sua Marcha, o deputado Chris Smith (Republicano-Nova Jersey), explicou ante a multidão que a morte violenta de crianças inocentes “não é um valor americano”. Ele agradeceu aos presentes na marcha pela seu “abnegada luta pela oração, o jejum e as obras” para participar do que ele chamou “o maior movimento de direitos humanos na terra.”
Imprensa em silêncio
Assim como no Brasil, a imprensa americana se calou ante as manifestações contra a descriminalização do aborto. Ainda assim deseja ser chamada de "imparcial".
Os cantos e gritos dos manifestantes se escutaram em toda o percurso mas foram ignorados por meios importantes como o jornal New York Times.
Kristen Walker, vice-presidenta da organização pró-vida New Wave Feminists, disse que há quem “quer faze-nos acreditar que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas cada ano pelo aniversário da decisão Roe Vs. Wade não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos”.
Além disso, denunciou que há outros meios como o Washington Post que deram certa cobertura ao evento, mas reduzindo-o a um enfrentamento com os abortistas e alguns comentários em seus blogs online.
O Washington Post “manipulou um evento no qual centenas de milhares de americanos livres de todo o país se reuniram na capital de sua nação para fazer que sua voz seja ouvida, e o apresentou como um pequeno e feio confronto entre fanáticos”.
Cerca de 400 mil pessoas foram as ruas. Definitivamente o povo não deseja a descriminalização do aborto!
Segundo Walker, a intenção da imprensa secular majoritariamente abortista é apresentar os pró-vida como “um grupo marginal de fanáticos” e desmoralizar os organizadores.
“Quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. Estamos em inferioridade numérica, mas não nos calaremos. A chave para ganhar a guerra da informação quando se trata do aborto está nos novos meios de comunicação como as redes sociais”.
A Virgem do Rosário e o Purgatório, Manuel Sepúlveda, 1781 - Óleo sobre tela, Museu de Arte Religiosa, Coleção da Arquidiocese de Popayán (Colômbia)
O Dogma do Purgatório
O Pe. Francisco Xavier Schouppe S.J., missionário jesuíta que viveu em fins do século XIX e início do XX, foi um profícuo autor de obras de caráter teológico e exegético bíblico. Deixou vários livros populares, dentre os quais destaca-se um sobre o Purgatório, do qual extraímos os textos abaixo. Das obras que escreveu, esta é a mais conhecida e recomendada.
O Dogma do Purgatório é muito esquecido pela maioria dos fiéis; a Igreja Padecente — onde há tantos irmãos para socorrer, e para onde sabem que um dia devem ir —, parece-lhes terra estranha.
Esse verdadeiramente deplorável esquecimento constituía um grande sofrimento para São Francisco de Sales: “Hélas”, disse esse pio Doutor da Igreja, “nós não nos lembramos suficientemente de nossos caros falecidos; sua memória parece esvanecer-se com o som fúnebre dos sinos”.
As principais causas disso são ignorância e falta de fé; nossas noções sobre o Purgatório são muito vagas, nossa fé é muito fraca.
Então, para que nossas idéias se tornem mais precisas e nossa fé vivificada, devemos olhar mais de perto essa vida além túmulo, esse estado intermediário das almas justas ainda não dignas de entrar na Celeste Jerusalém.
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O Purgatório ocupa um importante lugar em nossa santa Religião: forma uma das principais partes da obra de Jesus Cristo, e representa um papel essencial na economia da salvação do homem.
Lembremo-nos de que a Santa Igreja de Deus, considerada como um todo, é composta de três partes: a Igreja Militante [nesta Terra], a Igreja Triunfante [no Céu] e a Igreja Padecente ou Purgatório. Essa tríplice Igreja constitui o Corpo Místico de Jesus Cristo, e as almas do Purgatório não são menos seus membros que os fiéis na Terra e os eleitos no Céu. .... Essas três igrejas-irmãs mantêm incessantes relações entre si e uma contínua comunicação, que denominamos a Comunhão dos Santos.
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Rezar pelos falecidos, fazer sacrifícios e sufrágios por eles, forma parte do culto cristão, e a devoção pelas almas do Purgatório é a que o Espírito Santo infunde com caridade nos corações dos fiéis. “Santo e salutar pensamento é rezar pelos mortos”, diz a Sagrada Escritura, “para que sejam purificados de seus pecados” (II Mac. 12, 46).
A Justiça de Deus é terrível, e pune com extremo rigor mesmo as faltas mais triviais. A razão é que tais faltas, leves a nossos olhos, não o são diante de Deus. O menor pecado desagrada-O infinitamente, e, por causa da infinita Santidade que é ofendida, a menor transgressão assume enorme proporção e exige enorme expiação. Isso explica a terrível severidade das penas da outra vida, e deveria nos penetrar de santo temor.
Purgatory — Illustrated by the Lives and Legends of the Saints, versão norte-americana da TAN Books and Publishers, Inc., Rockford, Illinois, 1973, pp. V e ss.
Além dos pecados mortais (pecados graves) e dos pecados veniais (pecados leves), há uma outra qualificação de pecados justamente por serem pecados especiais e com um alcance de malicia diferenciado... Irei tratar mais abaixo dessa qualificativa diferenciada.
Os pecados mortais (que são pecados graves) nos afastam de Deus e nos levam ao inferno. Somente através de uma boa confissão é que somos perdoados. Para se fazer uma boa confissão é preciso ter fé que o padre tem o poder de absolver-te (poder esse dado pelo próprio Jesus Cristo: Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos - São João 20, versículo 23). É preciso também estar arrependido de ter pecado e prometer nunca mais faze-lo novamente.
Os pecados veniais (que são pecados leves, como, por exemplo, uma pequena mentira, que não prejudique ninguém, uma gulodice que não traga prejuízos sérios à saúde, etc...) também nos afasta de Deus, mas não merecemos o inferno por causa deles, por que são culpas leves. Se morrermos com pecados veniais, iremos pagar nossas culpas no purgatório, e depois iremos ao céu. Sendo Deus puríssimo, inadmissível que se fique em Sua Divina presença com alguma mancha por menor que seja. Os pecados veniais são perdoados rezando-se um Ato de Contrição, ou com arrependimento praticando um outro ato de piedade.
Mas no entanto, por causa do alto grau de malícia que existe em alguns tipos de pecados, recebem um outro tipo de qualificação. Como, por exemplo, “Pecados que Bradam aos Céus e clamam a Deus por vingança” (homicídio voluntário, por exemplo).
Mas hoje, em especial, irei tratar dos PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO para os quais não há perdão.
Os pecados contra o Espírito Santo são seis, e chamam-se estes pecados particularmente pecados contra o Espírito Santo, porque se cometem por pura malícia, o que é contrário à bondade que se atribui ao Espírito Santo (Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã de São Pio X):
1º - Desespero de salvação: Ocorre quando a pessoa já pecou tanto que entra em desespero achando que não há mais salvação para ela. Fica convencida de que não há mais solução e que seu destino é o inferno. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACREDITA QUE NÃO ADIANTA, E QUE ESTÁ DEFINITIVAMENTE CONDENADA.
2º - Presunção de salvação sem merecimento: Ocorre quando a pessoa se acha muito virtuosa que pensa que já está no céu e por isso por mais que possa ter feito algum pecado, Deus lhe perdoará. Implica num sentimento de orgulho achando de que está salva pelo que já fez na vida. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA DESNECESSÁRIO; ACREDITA QUE JÁ ESTÁ SALVA.
3º - Negar a verdade conhecida como tal: Ocorre quando a pessoa se julga “dona da verdade” e por isso não aceita as verdades da fé por puro orgulho. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE NÃO HÁ NADA A SE CONFESSAR. NEM CONSIDERA O PECADO DE DUVIDAR DAS VERDADES DA FÉ, OU MESMO NEGAR AS VERDADES DA FÉ. A PESSOA ACHA QUE ESTÁ CERTA E QUE ESSA CERTEZA É ABSOLUTA. CONSIDERA QUE SABE MAIS DO QUE A PRÓPRIA IGREJA E COM ISSO NEGA QUE O ESPÍRITO SANTO AUXILIA O SAGRADO MAGISTÉRIO DA IGREJA.
4º - Inveja da graça fraterna: Ocorre quando a pessoa tem inveja da graça que Deus dá a outrem. O invejoso irrita-se por que o seu próximo conseguiu algo de bom e por isso revolta-se contra Deus. É o caso de Caim e Abel. Caim matou Abel por inveja. NOTE-SE QUE NESTE CASO A PESSOA NÃO SE CONFESSA POR QUE ESTÁ REVOLTADA CONTRA DEUS E NÃO HÁ ARREPENDIMENTO EM SEU CORAÇÃO.
5º - A obstinação no pecado: É quem peca não por fraqueza, mas por malícia. Peca não por que simplesmente teve tentação, mas por que AMA pecar. ORA, SE AMA PECAR, NÃO SE CONFESSA, POR QUE QUER CONTINUAR NO PECADO.
6º - A Impenitência final: Não é difícil de entender este pecado, pois uma pessoa que vem pecando a vida inteira, no final de sua existência continua sendo impenitente e não arrependido de tudo o que fez de mal. É a suprema e final rejeição à Deus. Mesmo estando no fim da vida e sabendo que vai morrer, a pessoa não quer mudar de vida. ESTA NÃO SE CONFESSA POR QUE REJEITA DEUS ATÉ NESTA HORA EXTREMA.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Como pode se ver, os pecados contra o Espírito Santo são pecados de pura malícia, não de fraqueza, ou seja, a vontade da pessoa está endurecida de uma tal forma que ela JAMAIS SE CONFESSARÁ por que NÃO QUER SE CONFESSAR. Deus dá a todos a chance de se salvar e ir ao céu, mas quem peca contra o Espírito Santo não quer sair da situação em que se encontra, então Deus não pode salvar quem não quer se salvar, e por isso mesmo não tem perdão.
O QUE DIFERENCIA OS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO DE OUTROS PECADOS É A VONTADE DA PESSOA, NÃO O ATO EM SÍ... OU SEJA, É A VONTADE QUE FAZ COM QUE A PESSOA NÃO QUEIRA MUDAR DE VIDA. Por isso se peca contra o Espírito Santo por ato de pura malícia, não por mera fraqueza.
“25% dos doentes de AIDS em todo o mundo, hoje, são acompanhados por instituições católicas. [...] a Igreja é a única instituição verdadeiramente próxima das pessoas, muito concretamente: no prevenir, no educar, no auxiliar, no aconselhar, e no estar ao lado; e porque como ninguém mais, cuida de tantos doentes de AIDS e, em particular, de inúmeras crianças atingidas por esta doença.”
Igreja Católica é responsável por mais de um quarto de toda a assistência sanitária prestada aos soropositivos no mundo.
Fonte: Livro Luz do Mundo (entrevista com BentoXVI)
. E não somento isso, a Igreja Católica é maior instituição caritativa do mundo, ninguém fez ou faz tanto quando a Igreja aos mais nescessitados e faz a mais tempo que qualquer outra instituição do planeta, veja um pouco que já foi feito pela Igreja Católica:
A Igreja e as crianças:
. A Igreja Católica pregou contra e aboliu a prática do infanticídio que era considerada moralmente aceita pelos antigos gregos e romanos. Platão disse por exemplo, que um velho pobre e doente que não pode trabalhar, poderia ser abandonado a morrer; Le Goff afirma que Sêneca escreveu: “Nós afogamos as crianças que nascem doentes e anormais”.
A Igreja e as mulheres:
. A Igreja Católica promoveu a mulher e sua dignidade quando:
Ensinou que adultério não é só a traição da esposa para com o marido, mas também do marido para com a esposa.
Só pelo Catolicismo foi possível existir as comunidades religiosas de mulheres que se auto-governavam; algo que jamais houve no mundo antigo.
Onde as mulheres eram capazes de manter sas próprias escolas, conventos, colégios, hospitais e orfanatos fora da Igreja?
A Igreja lutou contra a imposição do casamento; numa época em que os pais escolhiam com quem a filha deveria se casar.
Não será por isso e por tantas outras coisas que as mulheres amam mais a Igreja que os homens? Não será por isso também que 70% do rebanho da Igreja é de mulheres? Ninguém as defendeu tanto ao longo da história.
INQUISIÇÃO:
. Muito se fala erroneamente sobre a inquisição, sobre as cruzadas e se quer analisá-las fora do contexto da época, isso é um absurdo histórico;
ninguém pode entender um fato fora do seu contexto: moral, social, psicológico, cultural, da época.
. Muitos não sabem que a inquisição era prática social dentro do contexto da época e que a Igreja entrou com o julgamento aos acusados, anos mais tarde, e deu a eles o direito de defesa, por esse motivo salvou milhares da morte.
Antes da Igreja intervir, muitos, para serem condenados, bastava uma simples acusação.
O único caso de pessoa alvo da Inquisição por ter defendido idéias estritamente científicas foi Galileu Galilei, por defender o heliocentrismo. Mesmo nesse caso, sua condenação envolve elementos muito mais complexos do que uma simples controvérsia entre “fé” e “ciência”. Galileu não morreu na fogueira. Ele foi colocado em prisão domiciliar, onde pôde receber visitas e continuou tendo acesso a instrumentos científicos. Foi nessa época que ele elaborou conceitos sobre o movimento dos corpos que se tornaram os fundamentos da dinâmica;
O erro está em tentar interpretar um acontecimento fora de seu contexto. E a verdade é que não se estuda de fato a história dentro de seu contexto é mais cômodo acreditar no que diz o revoltado professor da escola.
CIÊNCIA E RELIGIÃO, FÉ E RAZÃO:
Pra começar,o número de cientistas religiosos ao longo da história é infinitamente superior ao número de cientistas materialistas, e os materialistas sempre foram representados por cérebros inferiores, porque são incapazes de entender as coisas além de um certo nível, como por exemplo:Epicuro, Zenão, Demócrito,etc.
O próprio fato de crer na existência de Deus não é artigo de fé, é matéria de prova racional; a teodicéia, a metafísica deixa muito isso claro.
Não se pode admitir que a totalidade da religião é matéria de fé, de pura irracionalidade; de forma alguma; Existem sim matérias dentro da religião que são exclusivamente de fé, mas na totalidade, a religião exige racionalidade e concepções lógicas.
. Impressiona o número de padres cientistas na Idade Média; Isso mostra que nunca houve para a Igreja antagonismo entre Ciência e Religião, entre Razão e Fé, uma vez que ambas procedem do mesmo Deus.
Alguns poucos exemplos:
Pe. Nicholas Steno ( considerado o “o pai da geologia” )
Pe. Athanasios Keicher (o pai da egiptologia)
Pe. Giambattista Riccioli (a primeira pessoa a medira a taxa de aceleração de um corpo em queda livre)
Pe. Robert Boscovich (considerado o pai da teoria atômica moderna)
Os Jesuítas ( a sismologia veio a ser conhecida como a “Ciência Jesuítica”Especializaram-se em Terremotos.
Trinta e cinco crateras da lua foram nomeadas por cientistas e matemáticos Jesuítas.
Monge Franciscano Roger Bacon (foi considerado precursor do método científico moderno, defendendo como método a experiência; Fez importantes descobertas sobre a ótica com estudo sobre refração, aberração esférica e reflexão, além de ter feito invenções mecânicas como a máquina a vapor, navios mecânicos, carruagens; desenvolveu a câmera para observação de eclipses, e deixou cálculos matemáticos em relação à lentes e inventou os óculos)
Bispo Silvestre II, (seis séculos antes de Galileu, sofreu incompreensões e perseguições por causa de suas ideias científicas, e seus perseguidores não foram da Igreja;)
Bispo Robert Grosseteste (1168-1253) (Fundou a Escola Oxford , escreveu tratados de ótica, som, astronomia, geometria e aritmética.)
Pe Nicolau Steno, (estabeleceu os princípios básicos da geologia moderna e chamado de “pai da estratigrafia”, estudo das camadas da terra.)
Pe Christóforo Scheiner (1573-1650) (Descobriu as manchas solares em Janeiro de 1612, Galileu as descobriu em Março. Fabricou o primeiro telescópio; descreveu a determinação do raio da curvatura da córnea.)
Pe. Francisco de Vitória, (professor que ganhou o título de “pai da lei internacional”;)
Pe. Atanasius Kircher, (criador da geologia moderna; foi o primeiro a defender que as doenças eram causadas por microorganismos)
Pe. Rudjer Josef ( precursor da teoria atômica; esboçou algumas idéias da teoria da relatividade)
Pe Mateo Ricci e companheiros Jesuítas ( influenciou fortemente o desenvolvimento científico na China, quando a China ainda estava “anos luz” do desenvolvimento da Europeu; Escreveu mais de-20 livros de ciência para Chineses,; construiu o quadrante solar na China , relógios, esferas celestes e terrestres; elaborou o primeiro Mapa da China que o Ocidente conheceu; recebeu dos Chineses o título de Doutor Mateus ‘Li Matheus”.
Redigiu o tratado de geometria Euclidiana em Chinês; Provou ao imperador que o calendário Chinês continha erros. Etc.
A lei canônica foi o primeiro sistema legal da Europa, o que deu início ao primeiro corpo docente de leis.
A Igreja ensinou que conflitos, estatutos, casos e doutrina podem ser reconciliadas por análise e síntese.
A Igreja Católica deu mais suporte financeiro e Social ao estudo da astronomia, por mais de seis séculos, do que qualquer outra instituição.
E como eu já disse, a Igreja Católica é a maior obra caritativa do planeta. Nenhuma instituição no mundo faz mais ou tanto quanto a Igreja pelos que mais precisam.
Foram os monges copistas da Igreja que preservaram a herança literária do mundo antigo, após a queda de Roma diante dos Bárbaros em 476.
Os Monges deram à toda Europa um rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de educação,
O monge São Bento é chamado de “O pai da Europa”
Etc,etc,etc.
A Igreja Católica berçou a Civilização Ocidental em todos os seus campos:
. A única instituição que resistiu após a queda de Roma diante da invasão dos Bárbaros no ano de 476. A Igreja soube lidar com eles e catequiza-los à longo prazo.
O que é a França se não os Bárbaros convertidos?
Portanto,afirmar que a Igreja impediu ou impede o avanço científico ou qualquer outro avanço, seja cultural, moral, democrático,etc, é no mínimo covardia intelectual.
FONTE: Livro “uma história que não é contada” Prof Felipe Aquino.
Retirado do livro Namoro do professor Felipe Aquino, editora Cléofas.
O namoro é um aprendizado do amor. Fomos criados para viver o amor. Sem ele o homem e a mulher não podem ser felizes. Mas, afinal, o que é amar? O que leva muitos casamentos ao fracasso é a noção falsa que se tem do amor hoje. Há no ar uma “caricatura” do amor. Se eu lhe der uma nota de cem reais falsa, você não aceitará, pois ela não vale nada, e você ainda poderia ser incriminado por causa dela. Se você construir uma casa usando cimento falsificado, cuidado por que ela poderá desabar sobre a sua cabeça. Se você levar para o casamento um amor falso, ele certamente desabará, pois o “cimento” da união é o amor. Para mostrar bem claro o que é amar, vamos iniciar mostrando o que não é amar. Amor não egoísmo; isto é, preferência por mim, mas pelo outro. Se você come uma fruta com gosto, não pode dizer que a ama. Se você treme de paixão diante de uma menina, e lhe diz : “eu te amo”, esteja certo de que você está mentindo, pois esta tremedeira é sinal de que você quer saciar o seu ego desejoso de prazer. Isto não é amor, é paixão carnal, é egoísmo. Se você está encantada com a beleza dele e se desdobra em declarar o seu amor por ele, saiba que isto também não é ainda amor, pois amor não é pura emoção ou sentimento.
Amar é muito mais do que isso, pois não é satisfazer a si mesmo, mas ao outro. Quando você disser a alguém “eu te amo”, esteja certo de que você não quer a sua própria satisfação ou felicidade, mas a do outro. Cuidado com as “caricaturas” do amor porque são falsas, e não podem fazer a felicidade do casal. Todo jovem tem sede de amar, mas muitas vezes o seu amor é mascarado e se apresenta falso e perigoso. Amar não é apoderar-se do outro para satisfazer-se; é o contrário, é dar-se ao outro para completá-lo. E para isto é preciso que você se renuncie, se esqueça. Você corre o risco de, insatisfeito, querer apaixonadamente agarrar aquilo que lhe falta; e isto não é amar. Assim o amor morre nas suas mãos.Você só começará a compreender o que é amar, quando a sua vontade de fazer o bem ao outro for maior do que a sua necessidade de tomá-lo só para si, para satisfazer-se.São precisos oito anos para formar um médico, dez anos para se defender uma tese de doutorado. Para amar de verdade, será preciso uma longa preparação, porque somos egoístas. Sabemos, que a pressa é inimiga da perfeição. Há um provérbio chinês que ensina que tudo aquilo que quisermos construir sem contar com o tempo, ele mesmo se incumbe de destruir. Se você pintar uma parede que ainda está molhada, vai perder o serviço e a tinta. Se você tirar a comida do fogo antes de cozinhá-la, você vai comê-la ainda crua. Se você não aprender de verdade a amar, poderá construir um lar oscilante e de paredes frágeis, que poderão não suportar o peso do telhado.
As paixões sensíveis da adolescência não são o autêntico amor, mas a perturbação de um jovem que encontra diante de si os encantos e a novidade da masculinidade ou da feminilidade. É fácil entender que aqueles que quiserem construir um lar sobre este chão de emoções, estarão construindo uma casa sobre a areia. Muitos casamentos desabaram porque foram realizados “às cegas”, sem preparação para que houvesse harmonia, sem o aprendizado do amor. Amar é dar-se, ensina´nos Michel Quoist. É dar a si mesmo ao outro para completá-lo e construí-lo. Mas para que você possa verdadeiramente dar-se a alguém, você precisa primeiro “possuir-se”. Ninguém pode dar o que não possui. Se você não se possui, se não tem o domínio de si mesmo, como, então, você quer dar-se a alguém? Como você quer amar? A aspiração mais profunda do homem é amar, é a sua “razão de ser” ; mas há muitos mal-entendidos sobre o amor. O amor é hoje uma palavra tão mal usada, tão gasta, que é preciso ser redefinida para ser autêntica. O maior engano que existe hoje sobre o amor, é que, na maioria das vezes, quando alguém fala que está amando, na verdade está amando a si mesmo. Isto não é amor; é egoísmo.Há muitas “miragens” do amor. Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isto é sensibilidade, não chame ainda de amor. Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isto é fraqueza, não chame isto ainda de amor. Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira, e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isto é admiração, ainda não é amor. Mesmo que você esteja até às lágrimas, diante de um fato chocante, isto é mais sensibilidade do que amor. Amar não é “ser fisgado” por alguém, “possuir” alguém, ou ter afeição sensível por ele, ou mesmo render-se a alguém. Amar é, livre e conscientemente, dar-se a alguém para completá-lo e construí-lo. E isto é mais do que um impulso sensível do coração; é uma decisão da razão. Por isso, amar é um longo aprendizado, não é uma aventura como a maioria pensa. Não se aprende a amar trocando a cada dia de parceiro, mas aprendendo a respeitar o mesmo, tanto no corpo quanto na alma. Amar é uma decisão. E a decisão não é tomada apenas com o coração, empurrado pela sensibilidade. A decisão é tomada com a razão. Amar não é um ato intuitivo, mecânico, é uma decisão livre e consciente. É um ato da vontade, do querer. Para amar é preciso aceitar “perder-se”, esquecer-se, não voltar a si mesmo. É claro que a sensibilidade ajuda você a sair de si mesmo, mas ela não é suficiente para levá-lo a amar. A admiração pelo outro, a afeição, empurram você para ele, mas isto ainda não é amor. Lembre-se, o amor é como uma via de mão única, que sai de você e vai até o outro. Esta é a verdadeira avenida do amor.
É preciso estar sempre atento para não andar na contramão nesta avenida. Isto ocorre quando você está pensando só em você mesmo, se apossando das coisas ou da pessoa do outro, para satisfazer-se. São João Bosco, o grande educador dos jovens, ensinava-lhes que “Deus nos colocou neste mundo para os outros”. É o sentido da vida. É o amor! Não existe outra maneira de ser verdadeiramente feliz. A felicidade verdadeira se constrói quando fazemos o outro feliz; quando amamos. Ela é o prêmio da virtude. E a virtude que gera o verdadeiro amor é a renúncia a si mesmo. Quando você agarra um objeto ou uma pessoa só para você, o amor morre em suas mãos; pois o apego é o oposto do amor. Você precisa ter a coragem de examinar a autenticidade do seu amor. Quando quisermos saber se estamos amando de fato, façamos então estas perguntas a nós mesmos: estou me renunciando? Estou esquecendo-me? Estou dando-me? Se a resposta for afirmativa, esteja certo da presença do amor em sua vida. Muito mais do que dar coisas, presentes, abraços, beijos, amar é dar de si mesmo, integralmente, desinteressadamente. Você precisa desenvolver bem os seus talentos exatamente para que possa dá-los aos outros e servi-los melhor. Quando amamos de verdade, nos tornamos livres de fato, pois o amor nos liberta de nós mesmos e das coisas que nos amarram. O seu egoísmo é o seu tirano! É claro que amar não é fácil. É fácil viver as caricaturas do amor, mas o autêntico amor é exigente. A autenticidade do amor se verifica pela cruz.
Todo amor verdadeiro traz o sinal do sacrifício. E é através desse sinal que você identifica o verdadeiro amor e o falso. Não há amor sem renúncia. Depois que o pecado entrou em nossa história, amar tornou-se uma “imolação a si mesmo”, uma verdadeira crucificação própria. Mas os seus frutos são doces. Não foi isto que Jesus nos ensinou? Ele veio a nós para ensinar o amor. A sua lição foi esta: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Ele se apresentou como o “modelo” do verdadeiro amor. Não apenas Ele mandou amar, mas amar “como Eu vos amo”. E como Ele nos amou? Até à cruz! Antes de abraçá-la, Ele disse aos discípulos: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15,12). Esta é a definição divina do amor: “dar a vida”. Isto não quer dizer que para você amar alguém, terá que morrer na cruz por ele, ou morrer de alguma outra forma. Isto significa que você deva “dar a sua vida” pelo outro, até a morte, isto é, o seu tempo, o seu dinheiro, a sua presença, etc. ..., e tudo isto desinteressadamente. Se houver uma “segunda intenção” em nosso amor por alguém, ele deixa imediatamente de ser puro, e morre. A grandeza do amor é a sua gratuidade. No “hino ao amor” (1Cor 13), São Paulo ensina que o “amor não busca o seu próprio interesse”. Este é o verdadeiro amor que sustenta o casamento e a família. O resto é caricatura do amor, miragens falsas e perigosas. Nada mais perigoso do que colocar o amor falsificado na base do casamento, pois ele não sustentará o lar. Todas as grandes obras realizadas neste mundo foram projetos de um amor verdadeiro.
Quando se planta amor, se colhe amor, ensinava São João da Cruz. Muitas vezes você pode ter reclamado de que não recebeu amor, mas será que você semeou amor ali naquele lugar? Se você amar gratuitamente, receberá tudo de volta. Se nos apegarmos ciosamente a nós mesmos e às criaturas, acabaremos perdendo tudo. O mesmo São João da Cruz ensina a “dar tudo pelo Tudo”. Quando aceitamos dar tudo, e não reter nada, o próprio Deus se dará a nós. Se você quiser experimentar a verdadeira felicidade, terá então que dar esse passo difícil, de correr o risco, da renúncia no vazio da noite, da caminhada em direção à morte do ego. E tudo isto dará a você a vida. É difícil se desvencilhar dos amores falsos, porque eles são “lucrativos” , trazem o prazer momentâneo e a satisfação para o ego, mas tudo isto passa rápido, e acaba deixando gosto de morte. Somos enganados e seduzidos pelos amores falsos exatamente pela recompensa imediata que eles nos oferecem. Mas é preciso que você saiba que as suas recompensas são efêmeras e se dissipam como bolhas de sabão. Quanto mais você souber dar-se mais saberá amar. E quanto mais você amar, mais feliz será.
Quando você se dá a alguém, total e gratuitamente, esta pessoa o enriquece, pois o amor faz crescer aquele que ama. Quando você ama alguém de verdade, descobre os tesouros desta pessoa e se enriquece com os talentos dela. E isto vai até o infinito... Alguém já disse que “o mundo pode ser salvo pela vitória do amor”. Mas este amor precisa ser autêntico, gratuito e desinteressado, porque o amor falso, as suas miragens (egoísmo, amor-próprio) só geram a tristeza, a decepção, o envelhecimento e o fracasso. Quando você ama de verdade, não só se abre para outro, mas se abre para Deus, pois “Deus é amor”. “Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito” (1Jo 7,12). “Aquele que não ama não conhece a Deus porque Deus é amor” (1Jo 4,8). Para que o seu namoro seja rico é preciso basear-se neste amor que é doação de si mesmo para construir o outro. Se não houver amor, não haverá crescimento mútuo, e será tempo perdido. O seu namoro só terá sentido se for um aprendizado do autêntico amor. O amor tem muitas faces: a compreensão, a aceitação do outro, o perdão, a busca da verdade, a paciência, a sinceridade, a fidelidade, a bondade, o perdão, e tudo que faz o outro crescer.]