25 de mar. de 2009

EM DEFESA DA MATERNIDADE DIVINA DE MARIA PELA DIVINDADE DE JESUS CRISTO

Por Rondinelly Ribeiro

Senhor “U”(protestante): rondinelly, não preciso argumentar o repetitivo discurso que já proferido por alguns aqui,apenas fico vendo que tipo de respostas vc dará pra tentar encobrir a idolatria a Maria,visto que é um fato GRITANTE e que vc tenta de todas as formas negar,é sempre assim,o negócio é negar até a morte como fez maluff diante dos papeis assinados.O que tem a ver isso? sabemos que dentro da igreja católica os fieis oram a maria ela é a rainha do céu está em pé de igualdade e quando não é posta como maior que JESUS,vários e diversos atributos dados a ela pela ICAR,nunca na biblia se viu nada atribuido a ela além do que está de maneira simples dita,então não há o que argumentar,é só observar o seu esforço para defender a sua crença onde a ICAR distorceu e torceu toda a escritura.

Senhor “E”(protestante): Amigo!! Entenda, Maria não é mãe de Deus, porque Deus não pode ser gerado!! Deus é Espírito e não foi gerado no ventre de Maria!! Deus estava encarnado através de Cristo, sim, quando Cristo nasceu, mas não quer dizer que Deus nasceu!! Deus já existia antes de Maria gerar a Cristo. esse negócio de Concílios sucessivos que estabelecem dogmas e doutrinas, postulando verdades a respeito de conceitos bíblicos que geram discussões não me interessam. Pois pra mim o que vale é o texto por ele mesmo. O que o texto está dizendo??? Não aceito nada que ofenda a minha inteligência!!

Caros irmãos em Cristo senhor “U”, senhor “E” e todos os demais “Maluffs” dessa comunidade, desculpem a ausência, mas os atributos seculares não dão descanso.
Um dos principais meios nos quais os protestantes erram ao avaliar as doutrinas dos seus opositores é a estipulação de um tipo padrão. Esse padrão, que será o alicerce de toda a refutação, é então posto junto à parede de onde são despejadas todas as pretensas refutações, contra-argumentações, piadinhas, contribuições á lá senhor “U”, etc.
Depois de tudo feito, os protestantes jactam-se da glória da vitória sobre a doutrina derrubada. Aquele tipo já está enterrado, morto, sem nada dentro. Com a Sola Scriptura numa mão e a Sola Fide na outra, acham que sua doutrina insurge qualquer outra, principalmente a católica, essa pobre heresia ambulante bimilenar...
Esse, entretanto, é o pior estilo de disputa, e os protestantes se valem dele a torto e a direito, sem se dar conta da invalidez das suas tentativas, e do viés que cometem em argumentar contra algo que não existe.
Isso se chama “argumento do espantalho”. Se ninguém jamais ouviu falar disso, saibam que o praticam toda hora, nessa comunidade, nas suas igrejas, infelizmente até nas suas vidas.
Os protestantes criam o espantalho, criam-no ao seu modo, ao que lhes parece mais fácil de, no futuro, derrubar, queimar, dar fim. O espantalho, criatura humana, sem vida, repleto apenas de palha e panos, não fala, não escuta, não pensa, não tem vida, só palha.
E nesse espantalho os protestantes colocam, além do recheio habitual, o que lhes convém acreditar como doutrinas. Quando o espantalho a ser abatido é chamado de Igreja Católica Romana, põe-se no inviável toda sorte de doutrinas que lhes basta crer que caiba dentro e lhe caia bem. Mas nada tão pesado ou resistente, assim o espantalho não cai quando começarem os serviços braçais.
Espanta que no espantalho protestante colocam-se até os mais preciosos dos estofamentos, mas o caro artífice protestante não parece muito interessado no quê entra, contato que saia bem fácil, com pouco trabalho, nada muito estressante, afinal, hoje em dia se quer a todo custo evitar a fadiga, e, como bons protestantes, quanto menos, melhor (menos Igreja, menos doutrina, menos mistérios, menos...tudo, melhor).
Pois no assunto, delicado, desse tópico, furto da empolgação do caro senhor “E” em rapidamente, tão rápido quanto provavelmente abre e fecha a sua Bíblia quando o assunto é doutrina, repudiar o título da bem-aventurada de Mãe de Deus.
O espantalho criado pelo protestantismo, quando por nome atende por “doutrina católica da maternidade divina de Maria”, é recheado de poucas palhas, finas, frágeis, que basicamente são definidas por Maria ser mãe de Deus, no sentido em que Maria estava no infinito, antes de Deus, e que gerou Deus – a Trindade – e que, por isso, os católicos, quando dizem que Maria é mãe de Deus, querem dizer que ela é a deusa que criou Deus.
Tal espantalho é realmente uma aberração, frágil até o chapéu, não se sustenta ao mais simples tiro de espoleta, dado por qualquer protestante que abra sua Bíblia e veja que Maria é uma criatura de Deus, que Maria foi mãe de Jesus, e que Deus não tem mãe, Deus não foi criado por ninguém. Jesus é Deus, mas Maria foi mãe apenas de Jesus.
E o espantalho católico caiu, derrotado pela ágil e triunfante mão dos protestantes, biblistas por excelência, doutos por natureza, infalíveis por consciência.
Mas essa retórica de nada adiantaria se um simples detalhe não permeasse de negro, se não jogasse a mais terrível água no chope dos triunfantes protestantes: esse espantalho não existe, é falso. Infelizmente, de nada adiantou o esforço dos nobres companheiros de comunidades, dos tantos e tantos “Maluffs” aqui dispostos a ver esse debate. Jogam pedras, queimam, repudiam, refutam algo que não existe, somente em seus mais apaixonados devaneios de mentes protestantes adestradas por quem menos ainda sabe que tal espantalho não existe.
A doutrina católica da maternidade divina de Maria não é o que os protestantes dizem que ela é. Parece simples entender essas poucas palavras, mas a recorrência na heresia nestoriana que hoje os protestantes, principalmente os pentecostais, neo-pentecostais, e aqueles protestantes que, sem saber, apesar de dizerem que não o são, são de fato, caem, reproduzem como copistas míopes de uma idéia separada do tronco principal, de cuja árvore corre a verdadeira seiva da sã doutrina, da verdade, cuja Igreja é a coluna e o fundamento.
 Os protestantes de hoje, assim como Nestório no século 5, afirmam que Maria é somente mãe da humanidade Jesus, e não de sua divindade. Somente a natureza humana de Jesus nasceu de Maria, não a natureza divina. Maria seria mãe de Cristo, não mãe de Deus.
Quando aparece o que é a verdade, e não o que é construído por aqueles que querem opor, a claridade é mais aceita, e não repudiada, como o é o espantalho com aquela cara feia e recheio de heresias.
O caro senhor “E” repete à exaustão que Maria não pode ser mãe de Deus porque Deus não pode ser gerado, que Deus não nasceu de Maria, pois somente quando Cristo nasceu é que Deus “se encarnou”. Maria não pode ser mãe de Deus porque Deus já existia antes de Maria gerar Cristo.
Belas conclusões, sábias palavras, pena que atiradas para derrubar apenas um espantalho, que não existe.
Vamos às palavras do caro senhor “E”:
Maria não é mãe de Deus, porque Deus não pode ser gerado
Ora, caro senhor, acaso esse é o seu entendimento acerca do assunto?
Se você tem alma (claro que tem), posso, então, dizer que, com todo respeito, a senhora sua mãe não pode ser sua mãe porque ela não gerou a sua alma?
Caríssimo, é a mesma coisa. São formas idênticas de atribuições aqui.
O dom da maternidade inclui o nascimento de uma pessoa completa, não apenas do corpo. A mãe não origina a alma, que é criada e infundida no corpo diretamente por Deus, mas é correto afirmar que o fruto de todo o processo que envolve a maternidade é o nascimento de uma pessoa inteira, não somente o seu corpo físico. Maria não deu à Jesus sua natureza divina, que existe desde toda eternidade. Ela concebeu a pessoa de Jesus Cristo, deu a ele sua natureza carnal, porém desde que a natureza humana, carnal, de Cristo não pode ser separada de sua natureza divina (união hipostática, hypostasis – realidade permanente), podemos dizer corretamente que Maria concebeu um filho que era verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem.
Da mesma forma que é correto chamar Jesus de filho de Deus, mesmo que Deus não tenha lhe dado a natureza humana, inseparável de sua natureza divina, que veio de Maria, corretamente podemos chamar Maria de mãe de Deus, mesmo que Maria não tenha lhe dado a natureza divina, que veio de Deus.
O Verbo de Deus se fez carne, encarnou-se em Maria. A encarnação do Verbo de Deus é que, na realidade, é o ponto em disputa sobre toda essa discussão sobre a maternidade de Maria. Se Maria não deu à luz a uma criança que era homem-Deus, o Verbo não encarnou, e é vã a nossa esperança de redenção.
Maria não é a entidade geradora da divindade. Deus é eterno, não teve começo nem terá fim. Porém o mistério da encarnação de Deus, quando Deus vem ao mundo e se reveste da carne do homem que virá a redimir, dá a todos a chance de proclamar a todos os povos que “Deus está conosco” – Emanuel. Deus, assim, entrou no tempo, submeteu-se à carne (menos no pecado), nasceu de uma mulher.
Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1,35).
O ser que nasceu de Maria, Jesus, não se tornou a encanação de Deus após o seu nascimento, mas desde sua concepção. Do contrário, senhor “E”, você afirma:
Deus estava encarnado através de Cristo, sim, quando Cristo nasceu, mas não quer dizer que Deus nasceu.
Então Deus não nasceu de Maria, caro senhor “E”?
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14)
Segundo a sua afirmação o Verbo só se fez carne depois do nascimento de Jesus. No ventre de Maria, então, não estava Deus, estava apenas a natureza humana de Jesus. Jesus, pelo menos durante os nove meses da gestação da bem-aventurada, não era Deus.
Vês, caro senhor, tu tens consciência do tamanho e da responsabilidade que levas com as tuas afirmações? Não “ofende a tua consciência” chegar ao ápice da negação da divindade de Cristo, ao menos por um certo período de tempo, como se tal período nos ensinasse a Bíblia, que, como disse você, “é o que vale”? Os demais leitores protestantes partilham do mesmo?
Qual não será o julgamento aos que ferem tão precioso tesouro, da verdade e do milagre da encarnação do Verbo ainda no ventre de Maria, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína (2Pd 3,16).
Não nascem das genitoras as naturezas dos seus filhos. Nascem as pessoas. De Maria nasceu Jesus, ser em cuja pessoa estavam unidas em essência as duas naturezas de sua única existência: a humana e a divina.
De Maria nasceu Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Desse modo Maria é a mãe do meu Senhor (Lc 1, 43).
“Senhor”.
Negam, também, os “Maluffs” aqui presentes que a palavra “Senhor” se refere a “Deus”, ou tal pensamento “ofende a consciência” de vocês?
Maria não é mãe de Deus para que ela seja considerada deusa, mas para que Jesus seja considerado Deus. Há erro em dizer que Maria é mãe de Jesus-Deus? Se podemos chamá-la de Mãe de Jesus, chamá-la de Mãe de Deus qual ferida causará à verdade de que Jesus é Deus, encarnado, nascido de Maria?
Pior fazem os protestantes quando querem negar algo que é inócuo e cuja única função é resguardar uma verdade que aparentemente aceitam como sólida: a de que Deus se fez carne e nasce de uma virgem.
Mesmo os pais dos protestantes, os criadores das doutrinas que seguem ou dizem seguir, entenderam que essa doutrina em nada exata indignamente a mulher, mas resguarda no filho uma Verdade fundamental:
Lutero: Ela é corretamente chamada não somente mãe do homem, mas também mãe de Deus... É certo que Maria é mãe do verdadeiro e real Deus (Obras de Martinho Lutero, edição de Jeroslav Pelican, volume 24).
Calvino: Izabel chamou Maria de mãe do Senhor, porque a união da pessoa nas duas naturezas de Cristo foi tal que ela poderia ter dito que o homem mortal dentro do ventre de Maria era ao mesmo tempo o Deus eterno (João Calvino, Calvini Opera, volume 45).
A quê deviam os reformadores, patriarcas, a essa suposta doutrina “católica”, se tal não fosse de necessária fé universal, de irrecusável entendimento, e mesmo opositores da Igreja Romana que eram, dela não se desfizeram? Porque tal maternidade divina não “ofendeu a consciência” de tão renomados e doutos reformadores, que conseguiram, segundo até mesmo vocês afirmam, resgatar a verdade do evangelho escondida debaixo de 15 séculos de corrupção e obscurantismo da Palavra de Deus?
É porque eles erraram, dirão os protestantes.
Erraram, erraram sim, e gravemente, erro que vocês hoje seguem e defendem. Mas quando a autoridade das doutrinas se submete ao critério de quem as recebe, na verdade, a autoridade está em quem a recebe, e não em quem a transmite.
Assim são os protestantes, crêem no que lhes aprouver, rejeitam o que lhes é mais fácil e oportuno (mesmo que sejam verdades fundamentais...), tal como homens jogando pedras, queimando, um pobre espantalho.

Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc, et in hora mortis nostrae. Amen.




RIBEIRO, Rondinelly. Apostolado Veritatis Splendor: EM DEFESA DA MATERNIDADE DIVINA DE MARIA PELA DIVINDADE DE JESUS CRISTO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5884. Desde 05/08/2009.

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