28 de jul. de 2010

O Hábito não faz o monge… o santifica!


Certamente alguns dos que lêem este texto agora, irão lembrar-se de sua infância. Um grupo de crianças brinca na rua, sem perigo de violência ou preocupação com maldades. Canções de roda, ou de pular corda enchem o ar do bairro de uma alegria pura, inocente. Lá ao longe se avista aquele distinto senhor. Todos o identificam rápida e facilmente: um chapéu preto e redondo, nas mãos um breviário; vestindo sua batina preta e surrada; talvez cerzida em alguns pontos e até desbotada. Todos já sabem: “aí vem o ‘seu’ vigário!” A ele as crianças acorrem para pedir uma bênção e ganhar um ‘santinho’ ou um doce, sem risco de pedofilia.

 Este sacerdote segue seu caminho e, certamente, o encontraremos visitando uma família, ou confortando um enfermo pela Extrema Unção, ou, quem sabe, na sua Paróquia de joelhos na nave central da Igreja, diante do Sacrário, ou ainda, dentro de um confessionário.


Onde estão estes padres hoje?

Sl 76(77)
–8 Será que Deus vai rejeitar-nos para sempre? *
E nunca mais nos há de dar o seu favor?
–9 Por acaso, seu amor foi esgotado? *
Sua promessa, afinal, terá falhado?
–10 Será que Deus se esqueceu de ter piedade? *
Será que a ira lhe fechou o coração?
–11 Eu confesso que é esta a minha dor: *
‘A mão de Deus não é a mesma: está mudada!’
“A mão de Deus não é a mesma: está mudada!” Está mudada porque aqueles que deveriam ser as mãos, os pés, os lábios, os braços de Nosso Senhor na terra, os padres, estão mudados.





Há quem diga esta famigerada frase: “O hábito não faz o monge”. Esta frase é profundamente tola, pois se trata de uma falácia! Certa vez, conversando com algumas daquelas pessoas que acham que o padre é um homem comum e que, por isso, deve se vestir como um homem comum para ‘dialogar’ com o mundo moderno, ouvi este absurdo: “A batina não é o mais importante, mas o sacerdócio que o padre recebeu. Ele vai ser mais padre ou menos padre por estar de batina?” Então eu respondi: “Mas é claro que não! O sacerdócio é muito maior que uma simples veste. E a Igreja NUNCA afirmou coisa em contrário. Mas, agora, permita-me fazer duas perguntas: a faca é um utensílio tão necessário em nosso dia-a-dia; utilizada para picar, descascar e cortar. Mas ela também é capaz de tirar uma vida. Você a deixaria de usar definitivamente por causa disso? Você deixaria de dirigir o seu carro, mesmo sabendo que ele, um dia, pode atropelar e matar alguém, ou, num acidente, matar a você mesmo?” Obviamente que a resposta foi “Não”. É claro que sabemos que a batina não é o fundamento da nossa fé, esperança e caridade; A batina não é o centro da vida da Igreja; Eu não vou ser mais padre por estar de batina. Tudo isso já sabemos. Contudo nada disso justifica o desuso da mesma. Da mesma forma que tenho que ter a consciência de utilizar uma faca ou dirigir o meu automóvel com sabedoria e prudência, devo saber utilizar a batina com a mesma sabedoria, prudência e, sobretudo, humildade. Não adianta ser um “cavalo de batina”!





A batina nos impõe um COMPROMISSO solene e terrível. Quando estou revestido do sagrado hábito devo agir com prudência. Devo medir minhas palavras e gestos. Não devo me sentar de qualquer forma. Não devo andar de qualquer forma. Não devo subir ou descer escadas de qualquer forma. Estando de batina devemos pensar muito sobre nossas atitudes e palavras! Não posso me esquecer que todos os olhos estarão voltados para mim. Devo ser um exemplo no agir, no falar, enfim, em tudo. Usando o sagrado hábito não posso me esquecer de que carrego comigo a responsabilidade de toda uma instituição, e não apenas de uma pessoa física! Tudo o que o padre faz, já dizem logo que é a Igreja que faz! Por isso não se deve usar a batina de qualquer forma. Aliás, este é o motivo pelo qual muitos padres hoje não querem usá-la. Sob uma FALSA modéstia dizem: “não uso para não chamar atenção”. Isso é uma desculpa esfarrapada! A VERDADE é que não querem usá-la (e nem ao menos o Clergyman) para não serem identificados e, portanto, não serem incomodados. SEMPRE que estou de batina na rua aparece alguém pedindo uma bênção, ou para tirar uma dúvida ou até para desabafar! Já ouvi inclusive uma confissão (literalmente auricular) na Linha 1 do Metrô! Mas, é claro, que é muito mais cômodo estar no meio da rua e não ser identificado. Conheci sacerdotes que me chamaram atenção porque eu os chamei de “padre” no meio da rua! Fui imediatamente repreendido (e não foi em nome de Jesus): “Por favor, na rua me chame pelo meu nome”. A questão é que revestido do Clergyman ou Batina ‘fica mal’ ele parar num bar e tomar uma cerveja; ‘fica mal’ ele fumar quase um maço de cigarro; ‘fica mal’ ele não controlar os seus olhares apetitosos para uma bela moça (ou, quem sabe, um rapaz) na rua. Há até padres que, movidos pela Passione, deixam de celebrar a Santa Missa e mandam um Ministro Extraordinário fazer uma celebração em seu lugar…

Certa vez, fazendo uma meditação, me perguntei por que a batina incomoda tanta gente. E logo – ironicamente – me veio uma antiga musiquinha à mente; claro que com as devidas adaptações não-pastorais:
“Um elefante incomoda muita gente.
Uma batina incomoda, incomoda, incomoda muito mais!”
Não sou um psicólogo, contudo minha meditação me fez chegar à seguinte conclusão: creio que exista aqui uma questão de CONSCIÊNCIA. Por isso a batina incomoda tanto.
Alguns não a usam porque tem consciência de que não possuem nem a força espiritual e nem a volitiva quer sejaimanente ou emanente de se portarem como o hábito exigiria. Só de pensar, isso já causa neles certa repulsa.
Outros têm consciência de sua falta de disciplina e de ascese. Parece-me que quase não há mais hoje em dia a pré-disposição a “oferecer sacrifícios de amor a Nosso Senhor” como outrora faziam os santos. Hoje todos buscam o mais cômodo o mais confortável: é a busca incessante pelo bem-estar!
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram.”
(Mt 7, 13-14)
Há aqueles sacerdotes que NÃO USAM o hábito, mas adoram comentar e criticar os que usam; estes senhores, bem no fundo de suas almas, sentem o incômodo da consciência, porque sabem que a presença daquele hábito é para eles uma constante lembrança de suas infidelidades e que deveriam viver a sua consagração com mais dedicação.
Mas a batina não atinge apenas a consciência dos ministros ordenados, mas igualmente a dos leigos. Vejamos alguns exemplos:


Um sacerdote que passa de batina nas ruas faz aquele que está afastado da Igreja há algum tempo lembrar que ele precisa se reconciliar com Deus; Às vezes a pessoa está em seus afazeres diários e nem está pensando em Deus; mas ao ver aquele padre passar, DUVIDO que dentro de sua cabeça e de seu coração a vozinha da consciência não diga “já faz tempo que você não vai à Igreja” ou “você tem tanto tempo pra tudo… precisa de um tempo para Deus também”.
Até mesmo os ateus ou os hereges sentem a consciência arder quando um sacerdote passa de batina. Nem que seja para dar-lhe um olhar de desdém ou cantarolar uma música pentecostal (que não é, em absoluto, para louvar a Deus, mas, antes, para ‘provocar’ o padre). Se eles REALMENTE não ligassem e não se importassem, ficariam em silêncio e ignorariam o sacerdote. Se fazem algum gesto, por menor que seja, é porque algo dentro deles diz: “você está errado e precisa de conversão!”
O irônico da história toda é que os que julgam ser o hábito eclesiástico somente uma exterioridade são, na sua maioria, pessoas superficiais. Se perguntarmos a eles qual é o significado do hábito talar, por certo não saberão dizê-lo. Pelo contrário vão logo dizer:“isso é coisa do passado” ou ainda “isso não se usa mais”. São Ignorantes da LEI de sua própria Igreja (Código de Direito Canônico) que diz:
Cân. 284 - Os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pelas conferências dos Bispos e com os legítimos costumes locais.
Nota de rodapé do cânone 284: Após entendimentos laboriosos com a Santa Sé, ficou determinado que os clérigos usem, no Brasil, um traje eclesiástico digno e simples, de preferência o “clergyman” (camisa clerical) ou “batina”.





A batina é um sinal de consagração a Deus. Sua cor negra é sinal de luto. O padre morreu para o mundo, porque tudo o que é mundano não lhe atrai mais. Ela é ornada de 33 botões na frente, representando a idade de Nosso Senhor. São 5 botões nas mangas, representando as 5 chagas de Nosso Senhor. Também possui 2 presilhas laterais que simbolizam a humanidade e a divindade de Nosso Senhor. O padre a usa com uma faixa na cintura, símbolo da castidade e do celibato. Algumas possuem mais 7 botões na parte superior do braço, simbolizando os 7 sacramentos, com os quais o padre conforta os fiéis.
A batina é, também, um santo remédio contra a vaidade. Enquanto um homem comum precisa gastar tempo em frente ao seu guarda-roupas ou a um espelho verificando se este paletó combina com aquela camisa ou se a cor da gravata está adequada, o padre veste sua batina e pronto. Nem precisa perguntar “o que eu vou vestir hoje?”. Sua roupa é uma só! Por isso ela também é símbolo de fidelidade e constância. Nos batizados, o padre usa a batina. Se for um casamento: batina! Se for um aniversário: batina! E se for um funeral? Batina! Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença… é sempre a mesma coisa. E não podia ser diferente, uma vez que o padre é o representante de Nosso Senhor Jesus Cristo que é o mesmo: ONTEM, HOJE e SEMPRE!
Aprendi em filosofia que expressamos no exterior o que há no interior. Aliás, essa idéia foi expressa por Nosso Senhor: “a boca fala do que o coração está cheio” (Mt 12,34). Talvez esteja aí a resposta para o desleixo e o desmazelo que há hoje na Igreja e no clero. Perdoe-me, caro leitor, se “pego pesado” demais. Mas penso que se a Igreja tivesse mantido a rígida disciplina do passado, metade do nosso atual clero não seriam padres hoje. Jesus conta uma parábola no Evangelho de São Lucas sobre um administrador INFIEL, que, ao ser descoberto, está prestes a perder seu emprego:
“O administrador refletiu então consigo: Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.” (Lc 16,3)
Tenho a impressão de que muitos sacerdotes vivem hoje do mesmo modo que esse administrador infiel. Como não se sentem capacitados para realizar outra atividade, por isso, se servem da Igreja. Vão “empurrando com a barriga” o seu ministério. Em nome de uma “simplicidade” cometem as maiores atrocidades: Missas celebradas de qualquer maneira; desrespeito às coisas sagradas; paramentos terrivelmente feios ou sujos; igrejas que mais parecem caixotes e não expressam piedade, etc. Parece que nem sequer acreditamos mais naquilo que fazemos. Hoje, por exemplo, eu estava de batina caminhando pelas ruas do centro da cidade. Passei por um seminarista e ele me cumprimentou: “E aí, padre? Beleza?”. A menos de cinqüenta metros à frente, um mendigo que estava sentado à porta de uma loja também me saudou: “a bença seu padre…”.
Salmo 73 (74)
=2 Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes, † desta tribo que remistes para ser a vossa herança, * e do monte de Sião que escolhestes por morada!
–3 Dirigi-vos até lá para ver quanta ruína: * no santuário o inimigo destruiu todas as coisas;
–4 e, rugindo como feras, no local das grandes festas, * lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos.
–5 Pareciam lenhadores derrubando uma floresta, * 6 ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos.
–7 Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário! * Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais!
–8 Entre si eles diziam: ‘Destruamos de uma vez!’ * E os templos desta terra incendiaram totalmente.
–9 Já não vemos mais prodígios, já não temos mais profetas,* ninguém sabe, entre nós, até quando isto será!
–10 Até quando, Senhor Deus, vai blasfemar o inimigo? * Porventura ultrajará eternamente o vosso nome?
–11 Por que motivo retirais a vossa mão que nos ajuda? * Por que retendes escondido vosso braço poderoso?
–18 Recordai-vos, ó Senhor, das blasfêmias do inimigo * e de um povo insensato que mal diz o vosso nome!
–19 Não entregueis ao gavião a vossa ave indefesa, * não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres!
Termino dizendo uma frase que há muito eu disse num sermão: Não tenho medo dos lobos que vêm em pele de cordeiros… tenho medo daqueles que vêm em pele de pastores!
“Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos” (2Cor 4,8)

Pe. Leonardo Holtz Peixoto (Pai de Amor)

11 comentários:

  1. Que artigo belíssimo!
    Manda já pro Padre Fábio ler!

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  2. Uso as palavras de minha amiga evelyn acima. QUE ARTIGO BELÍSSIMO!
    Oxalá os padres e principalmente os modernistas como o Fábio de Melo entendessem a beleza da batina. Diz uma história que eu ouvi de um santo professor de teologia, que Lenim aquele satânico comunista, em uma conpirção para acabar com a Igreja Católica buscou nos arquivos da KGB,nome de algum ex-sacerdote que poderia contribuir para demolir com a Santa Igreja. Conseguindo localizar o apóstata, perguntou a este ex-padre como fazer para acabar com a Igreja. Ao que o ex-padre respondeu: "Preciso de localizar um considerável número de ex-sacerdotes e com eles articular uma ataque a Igreja!". Lenim responde: "Tudo o que você precisar estará a sua disposição. Dinheiro não é problema". Este ex-sacerdote falsamente veste a BATINA, e se locomove a Roma ao Loservatore Romano (o Jornal do Vaticano). Transfigurado em anjo de luz, mente aos funcionários do referido jornal e diz que está chateado com os ataques ao Papa Pio XII e pede aos funcionários nomes de ex-sacerdotes para reintroduzí-los na Santa Igreja. Com muita ensitência, depois de alguns nãos, este mentiroso e satânico comunista consegue o nome de estes ex-padres. Depois de achá-los marca uma reunião em que expõe o desejo de acabar com a Igreja sendo ela a maior inimiga do comunismo. Todos os ex-sacerdotes concordam mutuamente nesta conspirção maquiavélica. E depois de longas horas de reunião, chegam a duas conclusões em comum para acabar com a Igreja: 1) "- É necessário que se retire o LATIM, pois é a língua oficial da Igreja e conseguirá extinguir os seum mais valiosos documentos e escritos"
    2) "-TIRE A BATINA DOS PADRES e assim SECULARIZE A FIGURA DOS SACERDOTES".

    O plano comunista de acabar com a Igreja a cada dia mais tem seus adeptos dentro do clero e que estão contagiando as massas principalmente pela mídia com seu péssimo exemplo. Parabéns ao senhor padre Fábio de Melo de ser uma extensão do projeto comunista em contribuir com a demolição da Santa Igreja, ridicularizando a Fé Católica no programa do Jô Soares dizendo que não celebra as missas todos os dias por causa dos shows. Senhor padre toma vergonha na sua cara cheia de botox, arrepende-te e se torna católico de verdade, se comporte como um padre verdadeiramente católico e pare de ajudar o comunismo. Edifique a Igreja e não acabe com a Igreja! É possível tanta loucura a ponto de dizer que em breve teremos santos de piercing e tatuagem. De onde vem tanta demência! Caríssimos católicos, tremo de pensar na frase de Pe. Pio, que diz "Ou o sacerdote é um santo, ou um demônio". Precisa de mais clareza? Aproveito este pequeno comentário (hahaha...) para suplicar em oração que Nossa Senhora levante sacerdotes santos e de batina e também agradecer aos sacerdotes católicos que fazem o uso da mesma. O vosso exemplo livrou muitos do inferno. Abraço fraterno e mariano a todos. Anderson Luis dos Reis (Fundador da Equipe Missionária Regina Apostolorum).

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  3. Ah se tais sacerdotes levados por tanta vaidade tivessem ao menos uma mínima visão inteligente e sábia do que parece tão simples, porém tão complexo: a vida.

    Lembremo-nos de nosso irmão e santo de Assis que cantava os louvores à irmã morte. Ele sim tinha uma visão sábia da vida, pois contemplava a morte como o começo e não o fim. E o que estes irmãos sacerdotes ignorantes fazem, ou melhor, não fazem, é ter uma visão sensata da vida, da verdadeira vida e por isso se amedrontam a se vestirem de cinza e pó. De preto, cor tão forte e tão bela! Por medo de tirarem suas máscaras? Por ignorância? Por acomodação?...

    Eu acho graça da visão ignorante e exagerada que se dá a determinados comentários feitos por santos homens do nosso século, como o nosso amadíssimo papa João Paulo II. Se ele fala em santos que usam calça jeans e tomam coca-cola, os jovens se afrouxam, relativizam, distorcem e exageram tudo de acordo com seus próprios interesses... “ah, o papa falou que posso ser santo do jeito que eu sou... roqueiro, emo, alcólatra, mulherengo, etc.” NÃO! “Ah, o cardeal Karol Wojtyla (futuro papa) tirou a batina para ter com os governantes de sua época... para não escandalizar sabe?” HIPÓCRITA! Por acaso você vive hoje sobre o pesadíssimo regime da segunda guerra mundial? NÃO! Você vive hoje sobre o regime da tua acomodação! Há uma enorme diferença entre sabedoria no agir pastoral e interesses políticos.

    Que a Virgem Santíssima conduza a Igreja para a verdadeira plenitude sonhada pelo Concílio Vaticano II e não à sua miséria e distorção.

    Paz e bem!
    Ir. Renato, IDM

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  4. Antes de mais nada queria dizer que este artigo é belíssimo e de uma riqueza enorme. TODOS DEVERIAM LER E COMENTAR!

    É de uma urgência necessária que se levantem católicos corajosos que profetizem contra o modernismo dentro da Igreja Católica. Devemos lutar pela identidade de nossa Santa Igreja. Devemos orar por nossos padres para que se portem como verdadeiros sacerdotes católicos e desta maneira ajam como verdadeiros pastores do rebanho de Cristo.

    Muito me entristece em ver uma mentalidade ímpia e secularizada no meio do povo católico concordando com certas atitudes. Concordando até mesmo com a mentalidade de que os padres devem mesmo se atualizarem, se modernizarem. Isto é um absurdo!

    Se o padre é o um "Outro Cristo", e Cristo é o mesmo ontém, hoje e sempre, assim devem ser também os nossos sacerdotes, mantendo sua conduta de verdadeiros sacerdotes, principlamente no uso acíduo da batina ou do clergyman para mostrar sua verdadeira identidade e desta maneira salvar almas para o Senhor.

    Lembremos também que o não uso da batina ou do clergyman é uma mentalidade de teólogos da libertação, que com suas idéias diabólicas querem igualar os sacerdotes com os leigos, tirando dos sacerdotes o hábito clerical.

    Devemos lutar para que isto não se alastre dentro da Igreja e orar com intensidade por nossos padres!

    Deus abençoe e Salve Maria Imaculada!
    Abraço mariano,
    Rafael (Membro da E.M. Regina Apostolorum - Brasília-DF)

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  5. paz e bem!

    irmaos infelizmente esta é uma realidade! lendo este artigo ao mesmo tempo lembrava da pregação do anderson quando ele dizia que por onde sao francisco passava as pessoas iam rasgando suas vestes, depois fiz uma outra colocação onde pensei quantas almas se perderam ! imaginamos aquelas pessoas passando por momentos dificeis na vida ,querendo falar com um sacerdote pra receber uma atençao! quantas almas se perderam? mas resemos pra q Deus possa tocar em seus coraçoes! paz e bem!

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  6. Salve Maria Imaculada...
    Que formação!Em?
    Até incomodou bastante meu coração...e vejo como é mais que nunca é nescessário a radicalidade do evangelho,como mais do que nunca devemos pagar o preço pelos sacerdotes.Pedirei a Virgem Maria para que coloque em nossa alma o desejo de rezarmos cada vez mais para os Sacerdotes! Rezemos meus irmãos, rezemos...
    Vivi Maria

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  7. "Um clero sem batina eqüivale a um exército sem farda.
    Um exército sem farda vira bando, pois perde a identidade.
    Os padres, frades e freiras, hoje, -- seguidores do Vaticano II -- fazem questão de perder a sua identidade religiosa. Por isso, querendo ser iguais a todos, acabam por querer se casar, como todos.
    Daí a grande vontade que eles manifestam de ter sogra.

    Dizem eles que o hábito não faz o monge.
    Muito menos o calção de banho ou as bermudas!

    O hábito não faz o monge, mas ajuda.
    O pior é que a única coisa que lhes restava de religioso era a batina, o hábito. Abandonando-a, eles abandonam o último sinal exterior que os ligava à vida religiosa. E o que nunca se exterioriza, se estiola e morre.
    Quem perde a própria identidade, não compreende e nem defende o que é. Pobres padres sem identidade. Pobres freiras iguaizinhas a todo o mundo.
    Quando vier o Esposo, esses pobres padres sem batina, e essa pobres freiras sem hábito -- e decotadas -- estarão como as virgens loucas: sem óleo em suas lâmpadas.
    Sem fé em suas almas.
    Rezemos pelo clero e pelos religiosos."

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  8. É, Anderson. Infelizmente estamos vivendo uma época em que não é importante ter identidade, porque tudo está tão relativizado que as pessoas mesmo não sabem quem são.
    Certíssimo esta Jesus ao dizer que apenas um resto irá salvar-se. Espero que estejamos nele.

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  9. " homens do nosso século, como o nosso amadíssimo papa João Paulo II. Se ele fala em santos que usam calça jeans e tomam coca-cola, os"

    Sabe o que é pior, Renatim? É que esta frase NÃO É do Papa João Paulo II. Este texto que circula na internet só tem uma frase que é dele, onde fala que temos que ser Santos. O resto foi pego pelos marketeiros das empresas para fazerem suas propagandas. Até porque, o Papa não teria interesse algum em dizer que os jovens tinham que ser santos de calça jeans, tênis Nike - que financia o aborto e a escravidão na China -, Mac Donald's e assim por diante.

    Isso sim é triste. Usar as sábias palavras do Santo Padre para desqualificá-la. Estes marketeiros não perdem tempo.

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  10. A Equipe Missionária Regina Apostolorum fica feliz com os comentários postados, isso indica que ainda a pessoas que querem viver o evangelho em sua linha da verdade, o nosso desejo e evangelizar as almas e denunciar as trevas para que o nome do nosso Senhor Jesus seja exaltado e glorificado, por isso pedimos para a Virgem Maria rainha dos apostolos que nos guarde até a hora de nossa morte.

    Padres nos amos vocês por isso queremos ver todos vocês de batina ou clergyman.

    Rafael de Paula.
    Membro da Equipe Regina Apostolorum.

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  11. Um belo artigo... Temos q lutar pelos valores da Igreja de Jesus... q está sendo tomada por essa treva do inferno chamada "relativismo"...
    Assim como o Anderson disse em uma pregação:
    "Temos que ser jovens dispostos a dar o 'sangue' pela igraja de Jesus"...
    Irmãos... Abraços...
    A Pax do Senhor Jesus Cristo e o Amor ed Maria Santissima...

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