19 de jan. de 2012

Jovens amasiados não se casam por medo de divórcio


Jovens amasiados não se casam por medo de divórcio

Thaddeus Baklinski
ITHACA, N.Y., EUA, 20 de dezembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um estudo conduzido na Universidade Cornell revelou que jovens amasiados não estão se casando porque temem as devastações do divórcio.
O estudo, “The Specter of Divorce: Views from Working and Middle-Class Cohabitors” (O Espectro do Divórcio: Opiniões de Amasiados da Classe Trabalhadora e da Classe Média), foi publicado na revista Family Relations (dezembro de 2011) e tem a autoria conjunta de Sharon Sassler, professora de administração e análise de políticas públicas na Cornell, e de Dela Kusi-Appouh, doutoranda da Cornell na área de sociologia de desenvolvimento.
“Os jovens americanos cada vez mais expressam apreensão com sua incapacidade de administrar bem relacionamentos íntimos. Parcialmente em resposta, a coabitação se tornou a norma durante as últimas décadas”, escreveu a Dra. Sassler.
A publicação do estudo coincide com o lançamento de um relatório do Centro de Pesquisa Pew que revelou que apenas 51% dos adultos nos Estados Unidos estão atualmente casados, o índice mais baixo de toda a história, e que o número de novos casamentos nos EUA declinou em 5% entre 2009 e 2010.
As pesquisadoras da Cornell entrevistaram 122 casais amasiados da classe trabalhadora e da classe média e constaram que dois terços, ou cerca de 70 por cento, dos entrevistados confessaram que têm preocupações sobre lidar com as consequências sociais, legais, emocionais e econômicas de um divórcio.
Entretanto, as pesquisadoras descobriram diferenças em atitudes baseadas na classe a que os entrevistados pertenciam.
O estudo revelou que os casais amasiados da classe trabalhadora são mais propensos a ver o casamento como “apenas um pedaço de papel”, praticamente idêntico ao seu relacionamento existente. Eles têm uma probabilidade duas vezes maior de confessarem temores de estarem presos no casamento sem nenhuma saída logo que estejam se apoiando na parte da renda de seu parceiro para sobreviver.
“As mulheres da classe trabalhadora, de modo particular, veem o casamento de maneira menos favorável do que os homens e as mulheres da classe média, em parte porque elas veem o casamento como difícil de sair e relutam em assumir restritivos papéis sexuais”, escreveram as pesquisadoras.
Entretanto, elas descobriram que “os amasiados da classe média têm mais probabilidade de ter concretos planos de casamento e acreditam que o casamento significa um compromisso maior do que a coabitação”.
As autoras disseram que esperam que suas descobertas poderiam ajudar os conselheiros pré-maritais a adaptarem melhor suas aulas para amenizar os temores generalizados de divórcio e para mirar as necessidades específicas de várias classe socioeconômicas.
A Fundação Família das Américas (FFA), uma organização profundamente preocupada com as devastações que o divórcio provoca em indivíduos e famílias, declara que a hesitação para se casar devido ao divórcio está ligada à falta de compromisso no casamento por causa do controle de natalidade artificial, esterilização e aborto.
Mercedes Arzú Wilson da FFA disse que a solução para esse problema é a adoção do Planejamento Familiar Natural para substituir os meios artificias de regulação da concepção e aborto.
Arzú Wilson aponta para um estudo realizado pelo sociólogo Dr. Robert Lerner da Universidade de Chicago que revelou uma correlação absoluta entre casais que usam o PFN e casamentos felizes e bem-sucedidos.
O resumo das descobertas nesta análise de três pesquisas independentes constatou que os usuários de PFN têm um índice de divórcio dramaticamente baixo (0.2%), em comparação com o índice nacional dos EUA de 50%.
“Todos concordariam em que o divórcio é a maior tragédia que pode sobrevir a uma família”, disse Wilson. “O alicerce mais importante da sociedade para se manter segura e saudável de modo físico, moral e espiritual é a família. Se a família está sofrendo decadência física, mental e espiritual, a sociedade é colocada em grave perigo, como tem sido frequentemente o caso nas civilizações passadas”, concluiu Arzú Wilson.
Um resumo do estudo da Universidade Cornell está disponível aqui.
Fonte:http://noticiasprofamilia.blogspot.com/
Artigos relacionados:

A revolução da coabitação: as crianças estão pagando o preço
Coabitação ligada a aumento exponencial em risco de relacionamentos fracassados
Ligação de coabitação e filhos fora do casamento com maior probabilidade de separações
Casais casados formam uma minoria de domicílios pela primeira vez nos EUA
Casais amigados têm muito mais probabilidade de sofrer abusos do parceiro
Anarquia sexual: o legado de Kinsey
Casamento reduz pobreza infantil em dois terços
Quem precisa do casamento?
Desintegração da família está custando 41 bilhões de libras ao governo inglês
Poder executivo desenfreado: o crescimento do Estado administrativo
Precisamos de um imposto sobre sexo?
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/study-young-couples-not-marrying-due-to-fear-of-divorce

0 comentários:

Postar um comentário