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14 de set. de 2011

Novena a São Pio de Pietrelcina (14/09 A 22/09)


Novena a São Pio de Pietrelcina (14/09 A 22/09)

Compreendeu desde o início o seu caminho de Cruz...
Padre Pio e a cruz
De 1918 a 1968, ano de sua morte, os estigmas o fizeram sofrer muito. Tudo suportava pela salvação das almas. Unia suas dores às de Jesus na cruz, por amor.
Sofreu insultos, calúnias, foi investigado, até proibido de celebrar Missas para os fiéis. Os médicos realizaram exames em suas chagas e disseram que se tratavam de algo sobrenatural.

Padre Pio buscava no apostolado da Cruz de Nosso Senhor toda a força e a sabedoria para viver a sua missão. Compreendeu desde o início o seu caminho de Cruz e o aceitou imediatamente como vontade de Deus. Por amor, levou sua cruz ao longo da vida.
Suportou com serenidade o sofrimento causado pelas chagas. Respondeu com silêncio às afrontas que lhe faziam, recorrendo à mortificação e às longas horas de oração. (Do Devocionário a São Pio de Pietrelcina)

Primeiro dia
Amado São Pio de Pietrelcina, que trouxeste no teu corpo os sinais da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tu que carregaste a Cruz por todos nós, suportando os sofrimentos físicos e morais que flagelavam a alma e o corpo em um martírio contínuo, intercede junto a Deus a fim de que cada um de nós saiba aceitar as pequenas e as grandes cruzes da vida, transformando cada sofrimento em um seguro vínculo que nos liga à vida eterna.
"Convém acostumar-se com os padecimentos, que agradará a Jesus mandar-vos. O Senhor que não pode sofrer de manter-vos em aflição, virá a solicitar-vos e a conforta-vos com o infundir no vosso espírito nova coragem". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
COROA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
1 - Ó meu Jesus, que dissestes: "Em verdade vos digo, pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e ser-vos-á dado!" Eis que bato, procuro e peço a graça... Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!
2 - Ó meu Jesus, que dissestes: "Em verdade, vos digo, qualquer coisa que pedis ao meu Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá!" Eis que ao Vosso Pai, em Vosso nome, eu vos peço a graça... Pai Nosso, Ave Maria e Glória
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!
3 - Ó meu Jesus, que dissestes: "Em verdade, vos digo, passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão!" Eis que, apoiado na infalibilidade das Vossas santas palavras, eu Vos peço a graça... Pai Nosso, Ave Maria e Glória
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!
Oração: Ó Sagrado Coração de Jesus, a quem uma única coisa é impossível, isto é, a de não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós, míseros pecadores, e concedei-nos as graças que Vos pedimos por intermédio do Coração Imaculado da Vossa e nossa terna Mãe. São José, Amigo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.
Rezar a Salve Rainha.
Segundo dia
São Pio de Pietrelcina, que junto Nosso Senhor Jesus Cristo, soubeste resistir as tentações do maligno. Tu que sofreste os golpes e as vexações dos demônios que queriam levar-te a abandonar a tua estrada de santidade, intercede junto ao Altíssimo a fim de que também nós, com o teu auxílio e com aquele de todo o paraíso, encontremos a força para renunciar o pecado e conservar a fé até o dia de nossa morte.
"Tenha ânimo e não temas as obscuras iras de Lúcifer. Lembra-te para sempre disto: 'Que é bom sinal quando o inimigo faz barulho e ruge em torno de tua vontade - uma vez que isto demonstra que ele não está dentro'". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.
Terceiro dia
Virtuoso São Pio de Pietrelcina: que tanto amaste a Mãe Celeste ao ponto dela receber cotidianas graças e consolações, intercede por nós junto da Virgem Santa depondo nas tuas mãos os nossos pecados e as nossas frias orações, a fim de que assim em como em Cana de Galiléia, o Filho diga sim a Mãe e o nosso nome ser escrito no livro da vida.
"Maria seja a estrela, que vos aclare o caminho, mostre os a via segura para ir ao Pai Celeste; ela seja como ancora a qual deveis sempre mais estreitamente unir-vos no tempo da prova" . Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.

Quarto dia
Casto São Pio de Pietrelcina, que tanto amastes o teu Anjo da Guarda, o qual te guiava, defendia e era o teu mensageiro. A ti as figuras angélicas levaram as preces dos teus filhos espirituais. Intercede junto ao Senhor, a fim de que também nós aprendamos a servir-nos do nosso anjo do Anjo da Guarda, que por toda a nossa vida está pronto a sugerir-nos o caminho do bem e dissuadir-nos da realização do mau.
"Invoca o teu Anjo da Guarda, que ele te iluminará e conduzirá. O Senhor colocou-o perto de ti precisamente para isto.Por isso, serve-te dele". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.

Quinto dia
Prudente São Pio de Pietrelcina, que nutriste uma grandíssima devoção pelas almas do purgatório, pelas quais te ofereceste como vítima expiatória, roga ao Senhor a fim de que infunda em nós o sentimento de compaixão e de amor que tu tinhas por estas almas, de modo de que nós também consigamos reduzir os seu tempo de exílio, buscando ganhar para elas, com o sacrifícios e orações, a santas indulgências que lhe são necessárias.
"Vós Senhor, suplico-te de quer derramar sobre mim os castigos que estão preparados aos pecadores e as almas do purgatório; multiplicai-os da mesma forma sobre mim, desde que convertas e salves os pecadores e livres logo as almas do purgatório". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.

Sexto dia
Obediente São Pio de Pietrelcina, tu amastes aos enfermos mais do que a ti mesmo vendo neles Jesus. Tu que em nome do Senhor operaste milagres de curas no corpo, devolvendo a esperança de uma vida e renovamento no Espírito. Roga a Senhor a fim de que todos os enfermos, por intercessão de Maria Santíssima, possam experimentar teu potente patrocínio e através da cura corporal possam tirar vantagens espirituais para agradecer e louvar o Senhor Deus eternamente.
"Se depois eu sei que uma pessoa está aflita, seja na alma ou no corpo, o que eu não faria junto do Senhor para vê-la livres dos seus males? Com prazer me carregaria para vê-la salva de todas as suas aflições, cedendo em seu favor os frutos de tais sofrimentos, se o Senhor mo permitisse". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.
Sétimo dia
Bendito São Pio de Pietrelcina, tu que aderiste ao projeto de salvação do Senhor oferecendo teus sofrimentos para desligar os pecadores dos laços de satanás, intercede junto a Deus a fim de que os que não crêem tenham a fé e se convertam. Os pecadores se arrependam do fundo do coração, os tíbios, se afervorem na sua vida crista e os justos perseverem no caminho da salvação.
"Se a pobre alma pudesse ver a beleza da alma na graça, todos os pecados, todos os incrédulos se converteriam no mesmo instante". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.

Oitavo dia
Puro São Pio de Pietrelcina, que tanto amaste os teus filhos espirituais, muitos dos quais conquistaste a Cristo a preço do teu sangue, concede também a nós que não te conhecemos pessoalmente, considerarmos teus filhos espirituais, assim que com a tua paterna proteção, com a sua santa guia, e com a força que obterás do Senhor para nós, poderemos, no momento da morte, encontrar-te as portas do Paraíso na espera da nossa chegada.
"Se me fosse possível, quereria obter do Senhor somente uma coisa; quereria ser me dissesse: 'vá ao Paraíso', quereria obter esta graça:'Senhor, não me deixes ir ao Paraíso até que o último de meus filhos, a última das pessoas confiadas aos meus cuidados sacerdotais não tenha entrado antes de mim'". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.
Nono dia
Humilde Padre Pio de Pietrelcina, que tanto amaste a santa madre Igreja intercede junto ao Senhor a fim de que mande operário para sua messe e dê a cada um deles a força e inspiração dos filhos de Deus. Pedimos-te alem disto, que intercedas junto da Virgem Maria, a fim de que guie os homens em direção da unidade dos cristãos, recolhendo-os em uma única grande casa, a qual seja o farol de salvação no mar de tempestade que é a vida.
"Permaneça sempre agarrado a Santa Igreja católica, porque só ela te pode dar a verdadeira paz, porque só ela possui Jesus Sacramentado que o verdadeiro Príncipe da Paz". Padre Pio
Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
Rezar a Salve Rainha.
23/09 - FESTA DE SÃO PIO

Rafinha bastos e sua piadas Diabólicas


Rafinha Bastos, o boçal que faz piada da vítima do estupro, cristãos e de Deus.

Portal Comunique-se
Silvana Chaves

A presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina São Paulo (CECF), delegada Rose Corrêa, disse em entrevista ao portal Comunique-se que se dispõe a esclarecer e orientar o humorista do CQC a respeito do trauma causado pelo estupro a uma mulher, após o humorista ter feito uma 'piada' sobre o crime.

“Se ele nunca viu o estado que uma mulher fica depois de ter sido estuprada, eu me disponho a levá-lo em qualquer Delegacia de Proteção à Mulher para que ele veja de perto o que é isso, como é isso e não faça piadas com um assunto tão delicado.”

Em um de seus shows de comédia stand-up em São Paulo, o comediante proferiu a seguinte ‘piada’ – que foi citada em reportagem da revista Rolling Stone de maio deste ano: "Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho. Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso [estupro] não merece cadeia, merece um abraço", disse o humorista.

Rose Corrêa critica ainda as palavras irreverentes usadas por Rafinha Bastos ao tratar do tema: “Essa forma de falar a respeito de um assunto tão sério mostra uma falta de senso, de cautela. Porque só quem viu o estado que uma mulher que é estuprada fica, sabe como é. E eu sei como é isso porque eu fui a fundadora da Primeira Delegacia da Mulher no Estado de São Paulo e atendia por 12, 13 horas diárias mulheres vítimas de estupro. Sabe, isso abala a estrutura da pessoa, destrói casamentos, marca demais a vida de quem passa por essa situação. Fora o constrangimento que a mulher passa em todo o processo”, reforça a delegada.

Repúdio
A polêmica declaração levou a Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Conselho Estadual da Condição Feminina São Paulo a publicarem notas de repúdio contra as declarações do humorista.

Em seu pronunciamento, o CECF afirma que a 'piada' feita por Rafinha Bastos é de conteúdo machista e preconceituoso, além de encorajar os homens a praticarem a violência contra a mulher, que na Constituição Brasileira, é considerada crime hediondo.

Rafinha se defende
Em contato com a nossa reportagem via e-mail nesta manhã, o apresentador afirmou o seguinte: “Se os comediantes tiverem que responder por toda piada que fazem, não vão ter tempo pra mais nada na vida. Nem pra fazer comédia".


Comentário de Danilo Fernandes

Eu faço humor e às vezes exagero, o que é o risco de qualquer forma de expressão. Tanto mais se a sua audiência é grande e o humor é usado para encorajar as pessoas a se engajarem em causas relevantes, denunciar desmandos e crimes, alertar enganados. Sempre haverá alguem incomodado, a começar pelos enganadores, risos.

Humor, como tudo na vida. deve ser usado com sabedoria. Entretanto, alegar que o humor censurado deixa de ser humor e o mesmo que dizer que a policia controlada deixa de ser polícia. Ora, a polícia serve a nossa segurança, se passa a servir ao mal, passa a ser elemento de insegurança. Isto vale para tudo na vida.

O sr. Rafinha é mais raso ainda. Alega que se usasse de sabedoria no humor não teria tempo para mais nada, o que em outras palavras significa confessar que é tão estúpido que se fosse pensar um pouquinho sobre o que diz e faz não teria tempo para mais nada, nem mesmo para pastar. Passou atestado de idiota e reconheceu firma no cartório da insensatez.

O humor é também uma forma de expressão a ser usada na defesa de causas maiores. Uma das mais relevantes e com a vantangem de não ser violenta, ao contrário faz rir e pensar.

Contudo, mesmo aqui deve ser usada com sabedoria. Não é o caso do que ocorre com Rafinha Bastos, Danilo Gentilli do CQC e a turma do Pânico, ultimamente.

Há muito eles ultrapassaram a boa fase da crítica política e social e hoje estão empenhados na exploração da pornografia e da fórmula do escândalo puro e simples - quem vai chocar mais.

Já os vi brincando com o holocausto dos judeus, Jesus Cristo (o verdadeiro, não o dos apóstolos picaretas de hoje) e a dignidade humana. São piadas racistas a toda hora e outras bizarras, em especial com as mulheres que são tratadas como carne de açougue.

Outras servem apenas ao extremo mau gosto. Outro dia, vi uma mulher que ao entrevistar alguem, do nada, arrota e flatula na presença do convidado. Esqueça os bons modos, a moça merecia o convívio dos porcos!

Em resumo, Rafinha, sinto muito, foi boçal. Ofendeu o humor como arte, bem como, a racionalidade.

Não creio, mesmo, que todo humor tenha de ser engajado. O humor também serve a alegria, pura e simples. Contudo, quando humor serve ao mal, como é o caso do desprezo à dignidade da mulher, racismo e ao incentivo a violência social, o humor nada mais é do que um presente de Deus para a alegria do homem usurpado pelo diabo para a destruição. Assim mesmo. Da mesma forma que o sexo entre os casais que é para a nossa alegria é deturpado pela pornografia e a prostituição.

Com o prestígio do Sr. Rafael Bastos indo às alturas, sendo considerado a pessoa mais influente do twitter mundial, fica claro que os valores mundanos estão no esgoto.

Rafinha, faça piada dos governantes, políticos, corruptos, ladrões, etc. respeite as vitimas de violência, as mulheres, os perseguidos... Fico a imaginar se a sua filha fosse vítima de estupro seguido de morte, se o senhor iria suportar se, no cemitério, alquem lhe perguntasse se ela se divertiu?

Deus tenha misericórdia!


Falso profeta enganando o povo oremos

Blog Protestante expõe a pregação de Anderson Luís contra a Ditadura Gay

Enquanto nossos irmãos católicos (não todos, é claro) omitem-se na luta pelas Famílias e a Verdade Evangélica, nossos irmãos protestantes encontram coragem em Cristo e postam a séria e corajosa pregação do irmão Anderson, missionário católico.

O Link pode ser acessado aqui: http://cirozibordi.blogspot.com/2011/07/jovem-fundamentalista-catolico-revolta.html

Leia alguns comentários no blog:


Penso que a ousadia deste jovem da igreja católica, mostra e demonstra que os gays arrumaram confusão.
O HOMOSSEXUALISMO causa nojo e por isso Deus considera o HOMOSSEXUALISMO uma A.B.O.M.I.N.A.Ç.Ã.O. e não adianta o STF, levantar-se a favor desta A.B.O.M.I.N.A.Ç.Ã.O., diante de Deus, com a sensibilidade de que existe o Estado é laico.


Cabra macho esse Irmão Católico. Deus o abençoe.


Enquanto se calamos, Deus precisa levantar "atalaias". Parabéns à coragem desse rapaz.


Fico feliz em ver o posicionamento das pessoas de diversas dominações, a favor de assegurar nossos direitos, para que eles não sejam tirados. Esse moço católico está de parabèns.


Parabéns a esse jovem. Temos de pregar a verdade, doa a quem doer...


Que bom seria se tivessemos uma "meia-dúzia" de jovens ousados como este pregador católico em nossas igrejas evangélicas! Excelente vídeo, e vou tomar a liberdade de postá-lo em meu humilde blog. Deus continue lhe abençoando.




Façamos, agora, a nossa parte, irmãos Católicos! Se você tem um blog, com ousadia, divulgue esta pregação!



Valdemiro Santiago passa a perna no Malafaia e o tira da Band




Apóstolo Valdemiro Santiago paga mais que o dobro e tira Silas Malafaia do ar na Band, que responde: “Traira!”





O Apóstolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, conseguiu “por de baixo dos panos” tirar um dos mais famosos televangelistas brasileiros do ar em seu principal meio de divulgação.
Com uma proposta irrecusável oferecida no começo de junho deste ano, Valdemiro ofereceu mais que o dobro do valor que Silas Malafaia paga à Band para ficar com o horário do Pastor nas famosas madrugadas na emissora. De acordo com informações, o valor oferecido foi 150% a mais do que já é pago pelo horário, os valores exatos não são divulgados, mas devem girar acima da casa dos 10 milhões de reais por mês.

O Apóstolo Valdemiro se tornou o dono da madrugada da Band, já que com a oferta também tirou o Missionário R. R. Soares do ar, que tinha seu teleculto exibido após o programa do Pastor Silas. A nova programação do horário das 2 horas às 6:45 da manhã com a Igreja Mundial do Poder de Deus no comando começará a ser exibida em outubro. Os contratos já foram assinados.

“Traira!”

O Pastor Silas Malafaia foi procurado pela reportagem para comentar a mudança. Por meio de assessoria de imprensa, Valdemiro Santiago foi classificado como “traira” pela atitude. Na mensagem enviada a assessoria do Pastor afirma que “o Ap. Valdemiro Santiago é um verdadeiro TRAÍRA! Tudo que ele falou do R.R. Soares e Igreja Universal ele fez agora muito pior. (…) Ap. Valdemiro Santiago, QUE VERGONHA! QUE ABSURDO! QUE TRAÍRA!”

Na nota ainda é lembrado que o Pastor Silas Malafaia defendeu o próprio Apóstolo Valdemiro Santiago quando este comprou os horários do Missionário R. R. Soares na CNT tirando-o do ar no canal. Também é dito que o líder da Vitória em Cristo foi quem solicitou junto a direção da TV Globo para que eventos da Igreja Mundial fossem noticiados pela emissora, como já aconteceu, além de afirmar que teria o ajudado “em outras ‘coisitas’ mais que não interessa falar aqui…”

A assessoria ainda ataca indiretamente a Igreja Universal do Reino de Deus ao afirmar “Entendemos que de onde ele veio o DNA não podia ser diferente, isso é ESPÍRITO DE ESCORPIÃO! Pede ajuda e depois mata quem o ajudou!”.

Disputas

O Apóstolo Valdemiro e o Pastor Silas estavam na disputa pela compra dos horários na madrugada no SBT. Após Malafaia se retirar da disputa, Santiago chegou a acertar valores, mas devido a burocracia gerada pela emissora de Silvio Santos decidiu mudar a estratégia e investir o dinheiro em outras formas de divulgação de sua igreja, uma delas seria a compra de um canal em São Paulo. A outra foi a compra do horário do Pastor Silas Malafaia.

Malafaia continuará no ar com seu Programa Vitória em Cristo em afiliadas de diversas emissoras no país e na Rede TV!, não se sabe se voltará a disputa pelo espaço no SBT.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/08/valdemiro-santiago-passa-perna-no.html#ixzz1XwUAjI42
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Reze a Via Sacra neste dia da Exaltação da Santa Cruz

"Fulgurante resplandece a Santa Cruz;
por ela o mundo recupera a Salvação;
reina a cruz, triunfa a cruz, vence o pecado.
Aleluia!"

Liturgia das Horas


 Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.
(Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo).

O vídeo abaixo traz comentários sobre a festa da Santa Cruz. Como bem já deixou claro o Bruno em seu artigo neste site, pela Santa Cruz fomos salvos!

Aproveite a oportunidade para rezar a Via Sacra, meditando em cada estação o amor de Jesus em Seu Calvário, carregando na cruz a nossa remissão.

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ


A devoção e o culto à Santa Cruz, na qual Cristo deu a sua vida por nós, remonta aos começos do cristianismo. Na Liturgia, aparece desde o século IV. A Igreja comemora hoje o resgate da Cruz do Senhor pelo imperador Heráclio, na sua vitória sobre os persas. Nos textos da Missa e da Liturgia das Horas, a Igreja canta com entusiasmo a Santa Cruz, pois foi o instrumento da nossa salvação; se a árvore a cuja sombra os nossos primeiros pais pecaram foi causa de perdição, a árvore da Cruz é origem da nossa salvação eterna.

I. PELA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR Jesus Cristo, a Cruz não é um patíbulo de ignomínia, mas um trono de glória. Resplandece a Santa Cruz pela qual o mundo alcança a salvação. Ó Cruz que vences!, Cruz que reinas!, Cruz que limpas todo o pecado! Aleluia1.

A festa que celebramos hoje nasceu em Jerusalém, nos primeiros séculos do cristianismo. Conforme um antigo testemunho2, começou a ser comemorada no aniversário do dia em que foi encontrada a Cruz de Nosso Senhor. A sua celebração estendeu-se com grande rapidez pelo Oriente e pouco depois por toda a cristandade. Em Roma, era particularmente solene a procissão que, antes da Missa, se dirigia de Santa Maria Maior a São João de Latrão para venerar a Cruz3.

Nos começos do século VII, os persas saquearam Jerusalém, destruíram muitas basílicas e apoderaram-se das sagradas relíquias da Santa Cruz, que um pouco mais tarde seriam recuperadas pelo imperador Heráclio. Conta uma piedosa tradição que, quando o imperador, vestido com as insígnias da realeza, quis carregar pessoalmente o santo Madeiro até o seu primitivo lugar no Calvário, o seu peso foi-se tornando cada vez mais insuportável. Nesse momento, Zacarias, bispo de Jerusalém, fez-lhe ver que, para levar aos ombros a Santa Cruz, deveria desfazer-se das insígnias imperiais, imitando a pobreza e a humildade de Cristo, que tinha carregado o santo lenho despojado de tudo. Heráclio vestiu então umas humildes roupas de peregrino e, descalço, pôde levar a Santa Cruz até o cimo do Gólgota4.

É possível que tenhamos aprendido desde a nossa infância a fazer o sinal da Cruz sobre a nossa testa, os nossos lábios e o nosso coração, em sinal externo da fé que professamos. Na Liturgia, a Igreja utiliza o sinal da Cruz nos altares, no culto e nos edifícios sagrados. É a árvore de riquíssimos frutos, arma poderosa que afasta todos os males e espanta os inimigos da nossa salvação: Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor dos nossos inimigos, dizemos todos os dias ao persignar-nos. A Cruz – ensina um Padre da Igreja – “é o escudo e o troféu contra o demônio. É o sinal para que não sejamos atingidos pelo anjo exterminador, como diz a Escritura (cfr. Ex 9, 12). É o instrumento para levantar aqueles que caem, o apoio para os que se mantêm em pé, o bastão dos débeis, o guia dos que se extraviam, a meta dos que avançam, a saúde da alma e do corpo. Afugenta todos os males, acolhe todos os bens, é a morte do pecado, a semente da ressurreição, a árvore da vida eterna”5. O Senhor pôs a salvação da humanidade no lenho da Cruz, para que a vida ressurgisse de onde viera a morte, e aquele que vencera na árvore do Paraíso fosse vencido na árvore da Cruz6.

A Cruz apresenta-se na nossa vida de diversas maneiras: doença, pobreza, cansaço, dor, desprezo, solidão... Hoje podemos examinar como é a nossa disposição habitual em face dessa Cruz que às vezes se mostra áspera e dura, mas que, se a levamos com amor, converte-se em fonte de purificação e de Vida, e também de alegria. Queixamo-nos com freqüência das contrariedades? Ou, pelo contrário, damos graças a Deus também nos fracassos, na dor, na contradição? Essas realidades afastam-nos ou aproximam-nos de Deus?

II. A PRIMEIRA LEITURA da Missa7 narra-nos como o Senhor castigou o Povo eleito por ter murmurado contra Moisés e contra Deus ao experimentar as dificuldades do deserto; enviou-lhe serpentes que causavam estragos entre os israelitas. Quando se arrependeram, o Senhor disse a Moisés: Faze uma serpente de bronze e põe-na por sinal; aquele que, tendo sido ferido, olhar para ela, viverá. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e pô-la por sinal; e os feridos que olhavam para ela ficavam curados.

A serpente de bronze era figura de Cristo na Cruz; quem o olha obtém a salvação. Assim o diz Jesus no diálogo mantido com Nicodemos: Como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que o Filho do homem seja levantado, a fim de que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna8. Desde então, o caminho da santidade passa pela Cruz, e ganham sentido todas essas realidades que tanto precisam dele, como são a doença, a dor, as aflições econômicas, o fracasso..., a mortificação voluntária. Mais ainda: Deus abençoa com a Cruz quando quer conceder grandes bens a um dos seus filhos, a quem trata então com particular predileção.

Não são poucos os que fogem em debandada da Cruz de Cristo, e se afastam da verdadeira alegria, da eficácia sobrenatural, da própria santidade; fogem de Cristo. Levemo-la nós sem rebeldia, sem queixas, com amor.

“Estás sofrendo uma grande tribulação? Encontras oposição? – Diz, muito devagar, como que saboreando, esta oração forte e viril:

«Faça-se, cumpra-se, seja louvada e eternamente glorificada a justíssima e amabilíssima Vontade de Deus sobre todas as coisas. – Assim seja. Assim seja».

“Eu te garanto que alcançarás a paz”9.

III. CRUZ FIEL, tu és a mais nobre de todas as árvores; nenhuma outra pode comparar-se a ti em folhas, em flor, em fruto10.

O amor à Cruz produz abundantes frutos na alma. Em primeiro lugar, leva-nos a descobrir Jesus, que sai ao nosso encontro e carrega sobre os seus ombros a parte mais pesada da contradição. A nossa dor, associada à do Mestre, deixa de ser o mal que entristece e arruína, e converte-se em meio de íntima união com Deus. “Se sofres, submerge a tua dor na dele: diz a tua Missa. Mas se o mundo não compreende estas coisas, não te perturbes; basta que te compreendam Jesus, Maria, os santos. Vive com eles e deixa que o teu sangue corra em benefício da humanidade: como Ele!”11

A Cruz de cada dia é uma grande oportunidade de purificação, de desprendimento, de aumento de glória12. São Paulo ensina com freqüência que as tribulações são sempre breves e suportáveis, e que o prêmio desses sofrimentos acolhidos por amor a Cristo é imenso e eterno. Por isso o Apóstolo alegrava-se nas tribulações, gloriava-se nelas e considerava-se feliz de poder uni-las às de Cristo Jesus e assim completar a Sua paixão para bem da Igreja e das almas13.

A única dor verdadeira é afastar-se de Cristo. Os outros padecimentos são passageiros e convertem-se em alegria e paz. “Não é verdade que, mal deixas de ter medo à Cruz, a isso que a gente chama de Cruz, quando pões a tua vontade em aceitar a vontade divina, és feliz, e passam todas as preocupações, os sofrimentos físicos ou morais?

“É verdadeiramente suave e amável a Cruz de Jesus. Não contam aí as penas: só a alegria de nos sabermos corredentores com Ele”14.

O trato e a amizade com o Mestre ensinam-nos, por outro lado, a ver e a enfrentar as dificuldades que se apresentam com um espírito jovem e decidido, sem nenhum assomo de tristeza ou de queixa. À semelhança dos santos, encararemos as contrariedades como um estímulo, como um obstáculo que é preciso transpor neste combate que é a vida. Essa disposição de ânimo alegre e otimista, mesmo nos momentos difíceis, não é fruto do temperamento ou da idade: nasce de uma profunda vida interior, da consciência sempre presente da nossa filiação divina. É uma atitude serena, que cria em todas as circunstâncias um bom ambiente à nossa volta – na família, no trabalho, com os amigos... – e constitui uma grande arma para aproximarmos os outros de Deus.

Terminamos a nossa oração junto de Nossa Senhora.

“«Cor Mariae perdolentis, miserere nobis!» – invoca o Coração de Santa Maria, com ânimo e decisão de te unires à sua dor, em reparação pelos teus pecados e pelos de todos os homens de todos os tempos.

“E pede-lhe – para cada alma – que essa sua dor aumente em nós a aversão ao pecado, e que saibamos amar, como expiação, as contrariedades físicas ou morais de cada jornada”15.

(1) Liturgia da Horas, Antífona de Laudes; (2) cfr. Egéria, Itinerário, BAC, Madrid, 1980, págs. 318-319; (3) cfr. A. G. Martimort, La Iglesia en oración, 3ª ed., Herder, Barcelona, 1987, págs. 989-990; (4) cfr. Croisset, Año mariano, Madrid, 1846, vol. VII, pág. 120-121; (5) São João Damasceno, De fide orthodoxa, IV, 11; (6) Prefácio da Missa da Exaltação da Santa Cruz; (7) Num 21, 4-9; (8) Jo 3, 14-15; (9) Josemaría Escrivá, Caminho, n. 691; (10) Hino Crux fidelis; (11) Ch. Lubich, Meditações; (12) cfr. A. Tanquerey, La divinización del sufrimiento, Rialp, Madrid, 1955, pág. 18; (13) cfr. Rom 7, 18; Gal 2, 19-20; 6, 14, etc.; (14) Josemaría Escrivá, Via Sacra, Quadrante, São Paulo, 1981, II; (15) idem, Sulco, n. 258.

Fonte: http://www.hablarcondios.org

13 de set. de 2011

A alegria de ser mãe supera as falsas promessas da recusa da concepção

Chega a 200 mil o número de crianças brasileiras que deixou de nascer de mães de menos de 19 anos numa década. É o equivalente à população de uma cidade como São Carlos ou Americana (SP).

O governo comemora a queda como um sucesso de suas “ações de conscientização”, que incluem a distribuição de preservativos e anticoncepcionais.

Os promotores desse resultado negativo alegam melhoria no consumo da mãe que sacrificou o filho. Porém, acham que ainda é pouco e que a natalidade ainda existente nessa faixa etária deve ser combatida ainda mais.

Mas as jovens mães vêem as coisas diferentemente. Dados de hospitais como o HC e o Hospital Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de SP) quebram os mitos anti-natalistas a respeito das grávidas adolescentes, escreveu a “Folha de S.Paulo” http://jornaldooeste.com.br/teen/noticias/8133/?noticia=os-200-mil-bebes-que-nao-nasceram.

O jornal cita o caso de Thauany, 16, de Brasilândia (periferia da zona norte de SP). Ela engravidou e, com os R$ 800 que ganha o pai da criança, vão cuidar da pequena Micaely Vitória.

Thauany está feliz, conta o jornal. Na escola onde cursa a oitava série, as amigas “falam que também querem, e que é o sonho delas”.

http://revculturalfamilia.blogspot.com/

Vítimas de pedofilia denunciam o Papa ao TPI


Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Papa Bento 16 e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade.

Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana "Centro para Direitos Constitucionais", entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por "responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo".

A organização acusa o chefe da Igreja católica de "ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo".

À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia.

A SNAP possui membros nos Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Bélgica, quatro países muito afetados pelo grande escândalo de pedofilia que envolve a Igreja.

"Crimes contra a dezenas de milhares de vítimas, a maioria crianças, foram escondidos pelos líderes nos mais altos níveis do Vaticano. Neste caso, todos os caminhos levam a Roma", declarou a advogada Pamela Spees.

Os bispos e, em alguns casos, o próprio Vaticano rejeitou ou ignorou muitas das queixas das vítimas de padres pedófilos.

O escândalo desacreditou a Igreja em vários países na Europa.

O Papa Bento 16 expressou sua vergonha e pediu desculpas, apelando para a tolerância zero contra os pedófilos. Ele também pediu aos bispos do mundo, que têm a responsabilidade primária sobre seus sacerdotes, a plena cooperação com os tribunais criminais.

A SNAP não acredita nesse desejo de transparência e justiça, e não moderou suas acusações.

fonte: yahoo


http://domhilario.blogspot.com/2010/04/bento-xvi-e-pedofilia-na-igreja.html

ver tambem:

DENÚNCIA: Folheto O DOMINGO, via da Teologia da Libertação e do Ateísmo

O texto é do meu amigo Everth Queiroz. Vale muito a pena a leitura e a ação.
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/2011/08/28/teologia-da-libertacao-o-caminho-da-perdicao/

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Há, como já foi denunciado pelo querido padre Paulo Ricardo, um poder paralelo na Igreja do Brasil, isto é, tem alguns teólogos por aqui subestimando o Santo Padre e se enveredando por “novas formas de fazer teologia”, coisa de quem rejeita e vilipendia um dos preceitos religiosos mais importantes: a obediência. O problema é novamente a Teologia da Libertação. Hoje não adianta mais uma doutrina ser condenada pelo Papa pra ela deixar de ser propagada… Pelo contrário. Parece que é quando chega a desaprovação de Roma que se tem cada vez mais desejo de difundir a heresia. Trágico.
O folheto litúrgico-dominical “O Domingo”, da Editora Paulus, já há algum tempo tem sido promotor de confusão por muitas paróquias Brasil afora. Na última edição do guia, temos mais um exemplo de cretinice teológica. Foi publicado um texto extraído do livro Caminhos de existência, obra do pe. João Batista Libanio. No trecho referido, ele exalta o secularismo, cita Leonardo Boff e faz até um elogio à militância ateia. Segue uma fotografia do material, publicada pelo Thiago Carvalho no seu Facebook (clique na imagem para ampliar).


“Não poucos cristãos desencantaram-se da trajetória religiosa tradicional que levavam. Embarcaram de peito aberto no processo de secularização. Aprenderam a valorizar as realidades terrestres, a reconhecer-lhes a autonomia, a entusiasmar-se pelo compromisso social. Tiveram a graça de encontrar nesse novo caminho não a perda da fé, mas purificação e aprofundamento.” Definitivamente, o processo de secularização não é esta joia formosa que tenta descrever pe. Libânio. A tentativa de tirar Deus da esfera política, de impedir manifestações religiosas cristãs nos espaços públicos sob a alegação de que o Estado é laico, estas são manifestações verdadeiramente secularistas. E ao atentarmo-nos a examinar as suas conseqüências práticas, veremos não “purificação e aprofundamento”, mas sim “perda de fé”! Quando um católico começa a dizer que a discussão da descriminalização do aborto não pode abarcar os argumentos preciosos oferecidos pela bioética cristã, por exemplo, está trilhando justamente este caminho de rejeição prática da fé. Quando não se importa em ver símbolos religiosos sendo retirados de lugares públicos, quando se alegra com o fato de que os sacerdotes deixem de usar batina, igualmente. É deste “humanismo” pernicioso que estamos falando, do “humanismo” que tem vergonha de Deus? Então, definitivamente, não há nada de proveitoso nisto.
Libânio, no entanto, tem uma carta na manga. E esta consiste em defender o referido secularismo utilizando como base a Encarnação do Verbo (recorre-se inclusive ao herege e enganador Leonardo Boff). Funciona mais ou menos assim: ora, se Deus mesmo se fez homem, por que não o secularismo? É como se, ao se fazer Homem, Deus tivesse deixado de sê-Lo… Absurdo, não?! Pois é isto o que esta gente quer nos fazer acreditar: que é perfeitamente possível andar com Cristo sem precisar adorá-Lo, que é perfeitamente normal passar diante do Santíssimo e não fazer sequer uma genuflexão para reverenciar o Rei, que é perfeitamente possível ser “católico” mesmo não querendo obedecer à Igreja e curvar-se diante da autoridade do Papa e dos bispos em comunhão com Ele… Ora, Cristo chama a seus discípulos de amigos, sim, mas não os dispensa da necessidade de adorá-Lo, servi-Lo, temê-Lo e, sobretudo, obedecê-Lo. Ele é verdadeiramente Homem, padeceu por nossos pecados, e, neste sentido, realmente “trilhou aqui na terra trajetória humana até o extremo”; mas isto – por que têm tanta dificuldade em aceitar isto? – não lhe tirou a divindade. Ele continua sendo o Verbo, consubstancial ao Pai, gerado por este deste todos os séculos. Esta é a fé da Igreja.
No último parágrafo do texto, a coisa fica ainda mais escandalosa. Pe. Libânio se refere ao socialista ateu – o termo utilizando é “militante ateu”, e não “ateu militante” – como aquele “que dedica heroicamente (!) a vida à libertação dos pobres e à construção de sociedade justa e fraterna”. E, de acordo, com as normas da gramática, o uso da vírgula torna explicativa a oração subordinada adjetiva. Ou seja, ele quis dizer não que alguns militantes ateus são heróis – o que já seria escandaloso de se ler num texto católico -, mas que todos eles são modelos de luta social a serem seguidos. Não bastava humanizar o Cristo a ponto de secularizá-Lo, parte-se à divinização dos materialistas…
Esta é a Teologia da Libertação, filha mais nova do bolchevismo ateu, que é, segundo Pio XI, um “sistema cheio de erros e sofismas, igualmente oposto à revelação divina e à razão humana; sistema que, por destruir os fundamentos da sociedade, subverte a ordem social, que não reconhece a verdadeira origem, natureza e fim do Estado; que rejeita enfim e nega os direitos, a dignidade e a liberdade da pessoa humana” (Divini Redemptoris, n. 14).
Estamos com o Papa.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

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Caso queira efetuar reclamações, entre neste link: http://www.paulus.com.br/ e efetue- no módulo "Fale Conosco".

Movimento revolucionário, feminismo e aborto

O que existe na cabeça de um revolucionário? Certamente essa é uma questão que geraria uma ótima pesquisa científica no campo psiquiátrico, afinal, não são poucas as pessoas a dizer que tais rebeldes sofram de uma grave patologia. Seria Esquizofrenia ou psicopatia? Bom, o certo é que o revolucionário é aquele carinha que “acredita” em si mesmo, tanto acredita que, ao analisar o mundo com suas teses pseudo-científicas, ele percebe certa anomalia entre o real, ou seja, o existente, e a sua ideologia do estado perfeito das coisas. Logo, se a realidade não condiz com o paraíso celeste idealizado por essa mente “brilhante”, ela deve ser alterada drasticamente, através de uma revolução, derrubando o “sistema opressor” e instaurando a paz e a liberdade sonhada por todos.

É exatamente assim que pensaram Karl Marx, Lênin, Hitler, Fidel Castro e tantos outros pensadores e ditadores dos últimos séculos. É bom ressaltar também a quantidade de perfis ditatoriais envolvidos no meio desse raciocínio. Engana-se quem pensa ser pura coincidência. Faz parte da revolução a instauração de ditaduras; sangrentas, importante salientar. Foi assim na Rússia, foi assim na China, foi assim na Alemanha, e é assim em Cuba, o paraíso almejado por Frei Betto aqui no Brasil.

Por conseguinte, toda revolução, por mais justa que pareça ser a priori, é um movimento genocida e carniceiro. Seja no campo político, seja no cultural, seja onde for. Para os seus seguidores, o que importa é a “causa”. É como naquele velho ditado: “os fins justificam os meios”. Daí a justificação para a defesa de campos de concentração nazistas, comunistas, como os gulags, ou como os campos de concentração modernos, das clínicas de armazenagem de embriões congelados. E se a revolução não acontece, não é a ideologia maluca, sofista e fantasiosa criada por eles que está errada e deve ser revisada, ou simplesmente jogada no lixo, como deveria ser o caso do marxismo, mas é o “povo” que está alienado pelo “status quo”, pelo “sistema opressor”.

Vejamos o caso do feminismo radical, por exemplo. Esse movimento padece do mesmo mal. Basta analisar suas ideias: aborto, contracepção, lesbianismo, gayzismo... Na boca de uma feminista sempre haverá um pérfido veneno sofista de dizer os mais terríveis argumentos contra a maternidade e contra a diferença natural dos sexos. Elas jamais aceitarão que a vocação natural da mulher é ser mãe e a vocação natural do homem é ser pai. Qualquer simples mortal percebe isso, mas para elas não pode ser assim. Para elas, isso é fruto da educação “opressora”, “machista” e “reacionária”.

Há tantos sofismas e hipocrisias nesses tipos de movimentos e reivindicações que chega a ser cômico. Ora, é notável a diferença entre um homem e uma mulher, tanto no aspecto físico, quanto no psicológico. O homem tem uma tendência ao objetivo, a mulher tem uma tendência ao subjetivo. O homem gosta de números, a mulher de pessoas. Basta conferir nas faculdades: enquanto na área de exatas percebe-se um número elevado e muito superior de homens em relação às mulheres; na área de humanas acontece o contrário, o número do sexo feminino é maior. E isso não é uma vantagem nem para um nem para outro, muito menos motivo de preconceitos entre as partes. Isso é fruto natural da criação.

Mas de todas as reivindicações feministas radicais, uma delas não é somente baseada em sofismas e pensamentos egocêntricos; é baseada em puro satanismo, atrevo-me a dizer. Falo do aborto. É engraçado que a luta delas seja exatamente contra o preconceito, “defendendo” a mulher, defendendo a causa gay, defendendo os negros (o que é justo), defendendo o MST, mas martirizando e descriminando o menor e mais indefeso ser humano existente: o embrião.

Não há motivo racional ou emocional de desconsiderar o feto como ser humano. Ele nada mais é que o fruto de uma ação sexual entre dois indivíduos da mesma espécie e de sexos diferentes. Uma ursa não irá gerar um macaco, assim como uma mulher não poderá gerar um girino. O pequeno embrião não é somente um amontoado de células, mas o princípio da vida humana já devidamente organizado, dando os primeiros passos de sua existência. Desde a publicação da obra epistolar De Ovi Mammalium et Hominis Genesis (Sobre o óvulo dos mamíferos e a origem do Homem), de Karl Ernst Von Baer, em 1827, que a ciência tem provado de forma cabal o início da vida já na concepção.

Contudo, o abortismo e sua defesa não devem ser somente tributados ao feminismo radical, mas a todo o movimento revolucionário dos séculos XIX e XX. Ele nada mais é que fruto da orgia científica entre darwinismo, teoria maltusiana e as ideias estapafúrdias de Friedrich Nietzsche. Ele também é primo do comunismo de 100 milhões de mortos e do nazismo do massacre de seis milhões de judeus. Na sua conta de mortes constam 50 milhões, somente na América das “democracias”. Podemos dar o nome ao seu “maravilhoso”, “seguro” e “legal” feito de: Holocausto Silencioso.

Assim, diante de tanta carnificina, é muito fácil perceber e constatar que o revolucionário realmente sofre de uma patologia grave, muito grave. Sua autoconfiança o cega e o torna louco. O feminismo também é louco, porque é autoconfiante, é revolucionário, é cego para a verdade, é egoísta e desordeiro, cético. Seu obscurantismo leva seus adeptos não somente a matarem, mas também a se autodestruírem, pois fogem daquilo que é o certo, e se embrenham em matas desconhecidas, rumo à própria morte, como Nietzsche fez, negando a verdade e morrendo maluco internado num hospício. Em verdade vos digo: Ai daqueles que lhes derem ouvido!

Fontes:
Lógica do abortismo - http://www.olavodecarvalho.org/semana/101014dc.html


Assistam esses videos:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=rDlrz9QrN6E




12 de set. de 2011

O Calvário da Romênia


Queridos irmãos em Cristo, estou postando um artigo de muita importancia, referindo-se a perseguição sofrida pela Igreja Católica pelos comunistas, uma parte da história não divulgada pela mídia, não contada nas escolas e universidades, e omissa pela maioria dos Padres que deveriam divulgar, para que os fiéis católicos saibam o que ocorreu e ainda ocorre pelo mundo vitimando milhóes de cristãos, católicos, ortodoxos e protestantes por todo o mundo. Nós católicos nunca ficamos sabendo sobre as perseguições que sofremos, como salientou o professor Alexandre del Valle, professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz, França, e consultor de Geopolítica em diversas importantes instituições europeias, “as notícias divulgadas pela mídia são apenas a ponta do iceberg da perseguição que os cristão sofrem”. Por esse motivo, cabe a nós divulgarmos todas as atrocidades cometidas contra nós que professamos a fé em Jesus Cristo.


O Calvário da Romênia

O Cristianismo chegou primeiramente na Romênia em 106 a.C., quando os exércitos do imperador romano Trajano conquistaram a região conhecida como Dacia, levando com eles a nova fé. Embora a Romênia, situada na Europa oriental, sofresse naturalmente influência eslávica há muitos séculos — principalmente pelas invasões búlgaras nos séculos seis e sete — ela conservou uma profunda conexão com a civilização latina. E mesmo hoje, quase dois mil anos após a conquista romana, o Romeno é classificado por lingüistas como uma língua basicamente latina. No decurso da longa história do Cristianismo romeno, a população dividia-se entre os Ortodoxos, de longe a maior denominação, abrangendo cerca de 87 por cento da população, os Católicos somando 6 por cento, e os Protestantes com 5 por cento. Embora as cifras do censo não sejam inteiramente confiáveis, isso significa que, em termos concretos, havia cerca de 1.560.000 católicos na Romênia antes do advento do Comunismo em 1948. (Em contraste, o Partido Comunista na Romênia não possuía mais do que mil membros quando o regime Marxista foi imposto à Nação através de tramas internas e pressão soviética.) Porém, após cinqüenta anos de uma das piores perseguições do século, ainda existiam mais de meio milhão de católicos na Romênia1.
Os católicos romenos dividiam-se principalmente em dois grandes grupos. A Igreja Católica Romana de rito latino situava-se primeiramente em Timisoara (uma grande cidade de uma região cujos católicos eram predominantemente de ascendência alemã) e na Transilvânia (uma área de concentrações relativamente grandes de católicos húngaros). Essa Igreja Latina, embora fortemente pressionada, provou-se surpreendentemente resistente às perseguições do comunismo romeno, devido talvez à sua particular composição étnica. Infelizmente isso não ocorreu com a Igreja Católica Grega romena. Conforme ocorrido na Ucrânia liderada pelos soviéticos, as autoridades comunistas romenas organizaram um conselho ilegítimo de padres dessa igreja, o qual nenhum bispo católico romeno, mesmo sob tortura e outras pressões, concordou em participar. O conselho foi forçado a declarar que era desejo dos fiéis tornarem-se ortodoxos, embora a Ortodoxia romena estivesse disponível como opção para qualquer um que desejasse se converter há muitos séculos. Em outubro de 1948, a Igreja Católica Grega foi liquidada, suas milhares de igrejas confiscadas e convertidas para o uso ortodoxo. A data foi escolhida para entrar em atrito, visto ser o 250º. Aniversário da Declaração de Unificação da Igreja com o Vaticano em 1698. A justificativa pelo ato foi propaganda pura: a de que os bispos católicos gregos “haviam se distanciado das pessoas para servir a interesses imperialistas, obedecendo ao Papa de Roma” 2. Havia seis bispos católicos gregos na Romênia nessa época. Todos foram presos no fim de 1948. Cinco morreram na prisão (Ion Suciu, Valeriu Traian Frentiu, Alexandru Rusu, Vasile Aftenie e Ion Balan). O único sobrevivente, o bispo de Cluj-Gherla, Iuliu Hossu, ficou os próximos vinte dois anos na prisão e em prisão domiciliar antes de sua morte, ainda sob detenção3.
Os secretários de dois bispos também foram aprisionados: os padres Alexander Rusu e Foisor. Mas a limpeza foi ainda maior: forças de segurança apreenderam o Vigário Geral de Blaj Victor Macavei, cônegos Victor e Nicholae Pop, Ion Moldovan, Dumitru Neda e Ion Folea, juntamente com os professores de Teologia Septimius Todoran e Eugen Popa. A Côrte de Bucareste inteira foi presa: os padres Liviu Chinezu, Ion Chertes e Mare Vasile, e muitos outros. Em todos os lugares os detidos eram claramente escolhidos para enfraquecer a liderança católica: na cidade de Cluj, o padre Joseph Bal e o cônego Dumitru Manu; em Oradea, o cônego Juliu Hirtea; e em Lugoj, o padre Vasile Teglasiu4. Ion Ploscaru, consagrado bispo em 1948, foi também aprisionado no ano seguinte.
No início, todos os bispos eram mantidos em Dragoslavele, a residência de verão do patriarcado ortodoxo. O patriarca Justinian visitava-os freqüentemente, insistindo para que se tornassem ortodoxos. O Governo criara propaganda informando que os bispos estariam fora devido a um “retiro espiritual” 5. O regime necessitava que pelo menos um bispo cometesse apostasia para alegar a unificação da Igreja Católica com a Ortodoxa como lícita. Nenhum bispo os favoreceu. Quando falhou a persuasão por meios não violentos, os bispos foram então separados e mandados para diferentes localidades. Em 10 de maio de 1950, Vasile Aftenie, após sofrer terríveis torturas na prisão de Vacaresti, enlouqueceu e morreu, embora fosse ainda relativamente jovem e gozasse de boa saúde6. Os destinos dos outros bispos logo seguiram passos similares. Seiscentos membros do clero foram presos, cerca de um terço deles na União Soviética; apenas a metade sobreviveu7. O papa Pio XII reagiu à esse massacre com um tocante manifesto, na carta apostólica Veritatem Facientes, de 27 de março de 1952: “Desejamos beijar as correntes daqueles que, aprisionados injustamente, choram e se afligem pelos ataques contra a Religião, a ruína das instituições sagradas, pela salvação eterna de seu povo, agora correndo perigo, mais do que pelos seus próprios sofrimentos e liberdade perdida”.
Infelizmente, mais ou menos um quarto do clero católico grego romeno desistiu e se tornou formalmente ortodoxo durante a perseguição, temendo as repercussões para si mesmos e suas famílias. Como, antes do início do regime comunista, houvesse diversas oportunidades para que esses homens se tornassem parte da majoritária Igreja Ortodoxa Romena caso o desejassem, não há razão para acreditarmos que nenhuma dessas conversões “voluntárias” fosse sincera. (Muitos se retrataram mais tarde8). Os meios necessários para convencê-los são a prova: um padre foi atirado num esgoto cheio de ratos por dois dias. Acabou cedendo. Outro foi lançado num pântano, com resultados similares. Na cidade de Oradea, o padre Damian foi submetido à tortura por fogo e eletricidade até que cedesse. Em Sibiu, padre Onofreiu sobreviveu miraculosamente após ser pendurado, quando a corda arrebentou. Ele ainda se recusava a aceitar a Ortodoxia, e foi então declarado como louco e liberado — temporariamente. É fácil compreender porque um quarto do clero, sujeitado a tratamento desse quilate em tantos lugares diferentes, não foi forte o suficiente para opor-se a tudo isso.
O povo católico grego, porém, não se sujeitou facilmente a essa mudança forçada. O bispo de Oradea, Ion Suciu, antes de sua prisão, apelou ao seu povo por apoio financeiro após a suspensão do pagamento dos professores católicos pelo Governo. Os paroquianos responderam fervorosamente: o bispo recebeu mais do que o necessário para manter as escolas funcionando9. Enquanto os ataques anti-católicos se fortaleciam, o mesmo se dava com a defesa dos leigos. Quando agentes da polícia secreta romena, a Securitate, pretendiam prender o monastério inteiro em Bixad, a população local forçou o destacamento a abortar a missão. Entretanto, poucos dias depois, quinze caminhões cheios de agentes retornaram e levaram os monges remanescentes enquanto cercavam as pessoas com suas armas. Os monges apanharam e eram obrigados a renunciar ao Papa. Eles se recusaram. Um membro do grupo Securitate gritou: “Esses monges idiotas se importam mais com o papa do que com Deus e a Igreja. Vamos ver se depois de calarmos suas bocas o Papa virá salvá-los” 10. Padres, monges e freiras ortodoxos foram instalados à força nesse e em outros monastérios, conventos e igrejas. Onde houvesse resistência, eram presos e mandados à cadeia. Mas o povo freqüentemente boicotava o novo regime religioso.
As catedrais de Blaj, Oradea, Cluj e Lugoj foram “reconsagradas” como ortodoxas por bispos ortodoxos colaboradores. Em Lugoj, os fiéis tiveram de ser expulsos. Um deles, observando que a polícia estava lacrando as portas, gritou: “Lacrem quantas quiserem, senhores; os judeus também lacraram a tumba de Cristo, mas ele ressuscitou no terceiro dia” 11. Desnecessário dizer que a doutrina ortodoxa não permite conversão forçada ou o confisco de igrejas de seita diferenciada. Setenta e seis corajosos padres ortodoxos recusaram-se a se responsabilizar por igrejas confiscadas e participar desse abuso de poder político e religioso. Foram, então, encarcerados12. E pelo menos um bispo ortodoxo que se recusou a colaborar com os outros, Nicolas Popovici, foi preso e morreu — talvez por envenenamento — em 195813. Mas no geral a liderança ortodoxa foi responsável por grande injustiça contra os católicos.
Entretanto, os próprios ortodoxos também sofreram. Os antigos metropolitanos ortodoxos, Mihalcescu e Criveanu, não sendo simpáticos ao Comunismo, foram trocados pelo Governo por “abades do povo”. Para atingir esse objetivo, os abades e o regime difamaram os antigos líderes e pressionaram as instituições religiosas a removê-los de seus cargos. O próprio Mihalcescu teve provavelmente uma morte digna de um mártir. Após sua substituição e exílio em um monastério, onde gozava somente de liberdade limitada, é provável que tenha sido envenenado14.
Ironicamente, algumas das personalidades católicas marcadas pelo sofrimento foram generosas com os ortodoxos quando a situação se reverteu. De 1940 a 1944, a Hungria ocupou parte da Romênia, e o bispo Iuliu Hossu defendeu os direitos dos judeus15 e também dos ortodoxos, particularmente o bispo de Cluj, Nicolae Colan. Porém, quando o regime comunista ganhou poder, o mesmo bispo Colan confiscou e reconsagrou a catedral do bispo que havia sido seu benfeitor16. Compreensivelmente, eventos como esse e outros supracitados criaram um profundo racha entre ortodoxos e católicos durante todo os anos de governo comunista e nos anos pós-comunismo.
Em Paris, o superior de mosteiro Stefan Lucaciu escreveu ao Papa pedindo que rezasse para que fosse dada graça abundante aos católicos perseguidos. Em outra carta, ele lamentou o tratamento dado aos católicos gregos e romanos na Romênia, advertindo: “O oportunismo religioso que o regime comunista exibe hoje, amanhã se voltará furiosamente contra a Igreja Ortodoxa, pretendendo-se transformar lentamente numa plataforma política para alcançar objetivos políticos” 17. De fato, o governo romeno logo estaria perseguindo todos os grupos religiosos: Judeus, Ortodoxos, Católicos e Protestantes. Um dos mais emocionantes e aclamados relatos da perseguição nesse período é do pastor protestante Richard Wurmbrand, em seu Torturado por Cristo18. O rabino chefe da Romênia, Alexandru Safran foi sumariamente deposto e exilado. A campanha anti-católica, em razão da colocação religiosa e social especial dos católicos na Romênia, foi particularmente virulenta.
Ainda assim a cruel campanha não foi completamente bem sucedida. Em 1949, o ministro de cultos Stoian Stanciu, reclamou num discurso público dos sentimentos pró-catolicismo de alguns intelectuais19. “Pró-catolicismo” aqui pode significar tanto um apoio real à Igreja quanto uma simpatia generalizada pelos cristãos injustiçados. Em ambos os casos, porém, havia claramente uma séria oposição secular à política religiosa. Havia um precedente histórico para as inclinações pró-católicas entre os intelectuais romenos. I. C. Bratianu, figura de liderança político democrata no século dezenove, converteu-se ao Catolicismo em seu leito de morte. E Iuliu Maniu, líder do Partido Camponês Nacional, o mais importante político anti-fascista e democrata da nação, era um devotado católico grego (morreu nos anos 50 numa prisão comunista). Dentre a liderança ortodoxa, entretanto, a pressão governamental e a longa crença de que o catolicismo grego era ilegítimo na Romênia acabaram causando atos vergonhosos. O ilustre catedrático de religião Mircea Eliade externou a simpatia dos romenos pelos irmãos e irmãs católicos da época e lamentou que “não soubesse de um único bispo ortodoxo que tenha declarado publicamente seu desagravo à violência” 20.
O patriarca romeno Justinian teve um papel particularmente ruim nesse processo. Após a queda do Comunismo, seu nome foi lembrado com muita afeição pelos ortodoxos romenos pelos seus enérgicos esforços em favor da Igreja Ortodoxa21. Eliade, porém, pontificou que o patriarca brincava com fogo: “Hoje, em todo o mundo, o Cristianismo está sendo inteiramente atacado sem piedade, é atacado por aqueles que tempos atrás o condenaram à morte, e essas mesmas pessoas são as mesmas que acolheram Justinian... Hoje ou amanhã os bispos ortodoxos poderão estar junto aos seus irmãos na prisão e no exílio. Eles também serão mártires, mas após terem sido expostos e degradados sob os olhos dos fiéis”. Reconhecendo que ninguém tem o direito de exigir que outro se torne um mártir, Eliade apelou aos bispos que aceitassem que, sem o desejo de se tornar mártir pela verdade, os assessores do bispo tornam-se apenas madeira e metal.
Quaisquer que fossem as racionalizações históricas dos líderes ortodoxos contra a legitimidade da Igreja Católica Grega romena, elas não poderiam ser usadas também contra a Igreja católica Romana de rito latino. As igrejas romanas estavam, em sua maioria, localizadas na Transilvânia e na Moldavia e eram ligadas por etnias minoritárias historicamente conectadas à Roma desde os séculos XII e XIII. Essas igrejas estavam florescendo, e contavam com cerca de 1.200.000 adeptos antes do advento do Comunismo. Ainda assim, seus direitos plenos não poderiam ser reconhecidos sem o risco de reivindicações do reconhecimento do Estado das igrejas católicas gregas também. O reconhecimento de qualquer uma dessas igrejas nunca foi uma real possibilidade. Gheorghiu-Dej, Secretário do Partido Comunista, anunciou peremptoriamente em fevereiro de 1948 que o único obstáculo à “democracia” na Romênia era a Igreja Católica22. E continuou: “A nova Constituição romena não permitirá que os cidadãos católicos submetam-se às diretrizes de um mandante estrangeiro; não será permitido aos romenos serem tentados pelo filhote de ouro americano, em cujos pés o Vaticano deseja levar seus fiéis.” 23.
Quando as igrejas católicas romanas insistiram no reconhecimento oficial, o Regime Comunista romeno adotou a dupla estratégia de tentar silenciá-los com uma mão enquanto, com a outra, encorajava uma Igreja Católica Romana dividida e subserviente ao Estado — tudo isso sob a cobertura legal de impedimento dos “agentes do imperialismo” e proteção da “segurança do Estado”. Dois bispos foram acusados em nome de atitudes anti-democráticas: Aron Marton de Alba Julia na Transilvânia e Anton Durcovici de Jassy na Moldavia. Atos secretos começaram a ser usados para extirpar o clero recalcitrante. Em junho de 1949, Anton Bisoc, o Superior franciscano, recebeu um telegrama, provavelmente do bispo Durcovici, pedindo que fosse vê-lo imediatamente. Bisoc partiu e nunca mais foi visto novamente. Seu assistente, padre Herciu, foi procurá-lo. Ele também desapareceu sem deixar vestígios24. A mensagem era clara: a insistência da Igreja Romana seria tratada da mesma forma que com os católicos gregos.
Os bispos Marton e Durcovici logo foram presos. As outras quatro dioceses, sem os seus bispos, já haviam sido impedidas sob um caráter técnico legal: o Governo exigia que uma diocese tivesse pelo menos 750.000 fiéis para ser reconhecida — o que não seria problema para os ortodoxos, mas um impedimento virtual para quase todos os centros católicos. Durcovici foi tão maltratado na prisão que, ao ser atirado nu na cela, estava irreconhecível. Logo depois desapareceu e nunca mais ouviu-se falar dele. Padre Rafael Friedrich, um outro prisioneiro que passava por sua cela, ouviu seus gemidos. Dizendo “Laudetur Jesus Christus” [“Louvado seja Jesus Cristo”] para que o bispo soubesse que era católico, o padre ouviu a resposta: “Hic Antonius moribundus” [“Antônio está morrendo aqui”]. Por volta de 1949 não havia mais bispos católicos romanos na ativa na Romênia. Quase todas as igrejas estavam fechadas. Os católicos romanos eram marcados em suas carteiras de identidade. Na diocese de Jassy, 106 paróquias foram ocupadas por milícias. Durante uma das ocupações em Faraoani, os militares e o povo entraram em guerra. Foram ouvidos tiros. Uma pessoa caiu morta e quatro foram seriamente feridas nos degraus da igreja25. Cenas semelhantes ocorreram em vários lugares.
Em 1950, todas as nações comunistas estavam usando suas igrejas como apoio ao movimento anti-nuclear centralizado no Apelo de Estocolmo. Em termos restritos, qualquer cristão poderia apoiar uma oposição à guerra nuclear. Mas na verdade o apelo transformou-se numa arma ideológica contra o Ocidente e um apoio internacional para a União Soviética. A Igreja Católica Romana da Romênia teve especial importância nessa campanha promocional. Se seus líderes apoiassem o Governo, poder-se-ia argumentar plausivelmente que repudiavam o Vaticano e a política supostamente pró-Ocidente da Santa Sé.
O Governo romeno levou cerca de cem padres, leigos e líderes de paróquias de rito latino para um congresso em Targu-Mures para induzi-los a assinar uma petição e aceitar a posição que desejava que ocupassem dentro da sociedade do país. Eles se recusaram, porém acabaram cedendo após extremas ameaças. Foram ordenados então a conseguirem aprovação dos vigários que haviam substituído os bispos na posição de líderes de diversas dioceses — o que não conseguiram realizar. Mas no estado de fraqueza no qual se encontrava a Igreja, o Governo tentou outra trama, preparando um Estatuto da Igreja, na verdade uma espécie de concordata, que parecia dar à Igreja Católica Romana tudo que desejava: o Papa como líder moral e dogmático supremo, os bispos como soberanos em suas dioceses, assim como concessões em outros pontos contestados. O último artigo do estatuto, porém, estipulava que o exercício desses direitos seria dado apenas com a aprovação do Governo, o que efetivamente anulava tudo que havia antes. Mais além, o contato com a Santa Sé somente poderia realizar-se através dos Ministros do Culto e de Assuntos Exteriores. Ficava claro, até mesmo para os líderes católicos restantes, que era impossível assinar tal documento. Em maio de 1950 o Governo realizou sua última cartada. O vigário geral de Alba Iuliua, Louis Boga, foi preso, e Marcu Glasser, vigário de Jassy, preso, torturado e morto em 25 de maio26.
Os comunistas romenos também aboliram qualquer contato com o Vaticano. (Até mesmo nos anos 60, aos bispos católicos romenos não era permitida a presença no Segundo Concílio do Vaticano, e padres ainda eram presos27). O Governo começou a cisão com o Vaticano ao expulsar o Embaixador Papal, Monsenhor Gerald O’Hara, americano de nascimento, marcado como espião da CIA e agente do Imperialismo americano. Sob ordens de Pio XII, O’Hara consagrou em segredo diversos bispos e administradores apostólicos. Esses homens — Ion Ploscaru, Ion Dragomir, Ion Chertes, Iuliu Hirtea e Alexandru Todea (mais tarde feito Cardeal) enfrentaram tremendas dificuldades; quase todos sobreviveram às perseguições, mostrando que a estratégia de Pio XII havia tido sucesso. Eles providenciaram uma certa continuidade à Igreja no momento de sua reerguida após a queda do Comunismo em 1989. Mais além, antes da expulsão de O’Hara, bispos católicos de rito grego e latino editaram uma declaração conjunta ao Governo protestando que “três milhões de cidadãos estão sendo tratados como inimigos do povo”. Duas centenas de padres foram presos por conta disso. Muito embora o governo tramasse lentamente contra os católicos de rito latino por medo de provocar uma reação por parte das Nações — Hungria, Alemanha, Croácia, Eslováquia e Bulgária — de cujos lugares provinham essas minorias étnicas católicas, ele se movia firmemente buscando a eliminação do Catolicismo. Todos os leais padres católicos listados na Embaixada acabaram na prisão28.
Podemos ter uma vaga idéia do notadamente terrível tratamento que os prisioneiros católicos receberam na Romênia através dos relatos dos que sobreviveram para contar suas próprias histórias e as dos outros internos. Um dos mais proeminentes dentre estes, padre Tertullian, antigo vigário-geral da diocese de Cluj, foi preso durante as primeiras ondas de repressão em 1947. Seu crime, de acordo com o juiz que deu-lhe a sentença: “Não há evidências contra você, mas desde o momento que está preso, deve ser culpado. Culpado por ter sido preso” 29. Com essa compreensão de Justiça por parte do Regime, não é surpresa para nós que tenha sido solto somente dezessete anos depois, após acumular diversas experiências na prisão.
Como muitos que sobreviveram às injustiças, padre Langa retomou a liberdade acreditando que “fui preso como parte de um plano para realizar a santificação de minha vida”. Ele confortou e acabou por converter muitos prisioneiros, aprendendo algo sobre os sofrimentos necessários à vida cristã: “A prisão para mim foi como um seminário nunca freqüentado antes”. E os dezessete anos foram “os mais belos e produtivos de minha existência” 30. É claro que somente um homem especial poderia dizer essas palavras, e os fatos terríveis que testemunhou para tirar essas conclusões fazem sua declaração ainda mais notável.
Uma das punições mais brutais era a que os presos chamavam de “maratona”. Ela consistia em fazê-los correr ou marchar enquanto um cachorro, treinado especialmente para saltar neles se parassem de se mover, seguia-os passo a passo. A ordem durava tanto que, às vezes, padre Langa começava a ter alucinações. Num episódio, “eu parecia estar andando sobre diamantes, mas na verdade as solas de meus pés tinham ficado completamente inchadas. Então comecei a ver, como se olhando através das paredes da cela, um belo jardim, um pomar cheio de maçãs...Então caí, inconsciente, batendo a cabeça na parede”. Naturalmente o cachorro o atacou e a dor o trouxe de volta. Começou então a correr novamente sem saber o que fazia. “Mais tarde, o guarda contou-me que continuei correndo por 59 horas sem parar. Parece inacreditável, mas por que o guarda iria mentir?” 31
Em outro exercício sádico, os presos descobriram que as autoridades haviam ordenados que fossem mortos por exposição ao frio. A única forma de se defenderem contra o congelamento mortal era caminharem fortemente sem parar. O preso da cela ao lado de Langa parou num dia. Ele levantou-o e fez com que se movesse novamente. O homem ressentiu ter sido acordado de um sonho belo: “Eu rezei ajoelhado para que Deus trouxesse a lua em minha cela e Ele ouviu minhas preces. Ele mandou-me a lua e estava me preparando para comê-la quando você me acordou”. Na manhã seguinte o corpo do homem foi levado embora. Seus colegas acreditaram que talvez seu sonho tivesse sido uma espécie de consolo, um símbolo Eucarístico, antes que ele deixasse este mundo32.
Vários outros também sucumbiram. Padre Langa atribui parcialmente sua sobrevivência aos “mestres espirituais” que teve a sorte de encontrar quando jovem, incluindo padre Iosif Pop, Ion Miclea (um filósofo amigo de Jacques Maritain) e Monsenhor Vladimir Ghika, todos que acabaram se tornando mártires ou confessores. Langa também fornece informações sobre alguns dos líderes religiosos que desapareceram cedo com as perseguições. Vasile Aftenie, o vigário geral de Bucareste, foi o primeiro bispo mártir na Romênia. Como sempre, as autoridades comunistas tentaram cooptá-lo, oferecendo imediatamente a ele a Sé Episcopal Ortodoxa da Moldavia, com a promessa de fazê-lo mais tarde um patriarca ortodoxo em Bucareste, se ele rompesse com Roma. Aftenie recusou-se, dizendo: “Minha Nação e tampouco minha fé estão à venda”. O resultado foi predestinado: “Ele foi subseqüentemente torturado até a morte. Seu corpo foi desfigurado, e os braços deslocados não se conectavam mais ao tronco” 33.
Igualmente corajoso foi o bispo Ion Suciu, um jovem cheio de energia que, antes de sua prisão, proclamara publicamente num discurso na Catedral de rito latino de São José em Bucareste: “Devemos ter a coragem e a dignidade de sermos cristãos mesmo nesse período de Comunismo e ateísmo”. Quando o procurador soviético Vychinski ouviu seu pronunciamento, disse: “Essa boca deve ser calada” — o que logo foi feito pelas autoridades romenas. Um outro bispo, Liviu Chinezu, consagrado secretamente, morreu em 195534 na prisão Sighet, uma instituição notoriamente terrível que era o lugar preferido para a detenção de líderes romenos religiosos e políticos. O diretor da prisão, Vasile Ciolpan, aparentemente desejou fingir que o bispo morrera de causas naturais. Ele ordenara que a janela de sua cela permanecesse aberta, apesar do tempo gelado do meio de janeiro. Chinezu então congelou até a morte35. Num período de cinco anos, sabe-se que pelo menos 52 presos de Sighet morreram, e provavelmente muitos desconhecidos morreram também36.
Essas primeiras mortes foram o prenúncio de maiores atrocidades. No início dos anos 50, aproximadamente 180.000 foram mandados aos campos de concentração, freqüentemente os mesmos campos usados pelos nazistas37. Os comunistas romenos foram os pioneiros no uso de técnicas de lavagem cerebral na Europa Oriental, muitas vezes dando a elas uma aparência satânica. O prisioneiro era forçado a denunciar todos aqueles que mais amava: “amigos e família, sua esposa ou namorada, e seu Deus se fosse um fiel” 38. O carcereiro romeno Eugen Turcanu criou um tratamento especial para seminaristas: “Alguns tiveram suas cabeças repetidamente enfiadas num balde com urina e fezes enquanto os guardas entoavam uma paródia do rito batismal. Uma vítima que havia sido sistematicamente torturada dessa maneira desenvolveu uma resposta automática que perdurou por dois meses: todas as manhãs, para grande deleite de seus re-educadores, ele mesmo enfiava sua cabeça no balde” 39.
Até mesmo uma degradação da religião como essa não foi suficiente:
Turcanu também obrigou os seminaristas a tomarem parte em missas negras regidas por ele mesmo, especialmente durante a Semana Santa ou na Sexta Feira da paixão. Alguns re-educadores participavam como coro; outros vestiam-se como padres. A liturgia de Tuscanu era extremamente pornográfica, e ele repaginava a original de maneira demoníaca.
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Turcanu eventualmente foi preso e executado por “crimes contra a Humanidade, que desacreditaram o regime comunista aos olhos das pessoas e da opinião mundial” 40. De fato, ele estava cumprindo ordens de cima, provavelmente do General Nikolski, para conduzir a experiência de lavagem cerebral. Mil jovens, todos crentes, foram colocados em roda e sujeitados ao sistema “Pitesti”. De acordo com um relato: “Eram torturados de tal maneira que todos – absolutamente todos – tornaram-se delatores, porque foram privados de sua natureza humana, tornando-se meros robôs nas mãos dos oficiais políticos. Foram despersonalizados” 41. Na forma talvez mais brutal de técnicas de controle da mente do século, os meninos foram torturados, física e moralmente, até abandonarem suas antigas crenças. E, ainda pior, uma vez que estivessem dentro do processo, eram obrigados a exercer a mesma lavagem cerebral em outro grupo de estudantes, temendo todo o tempo que o mínimo esgar de fraqueza iria colocá-los novamente dentre os torturados. É fácil imaginar as dores de consciência produzidas por essa tática.
A lavagem cerebral seguia os passos do método Pavloviano. Primeiramente pedia-se aos alunos que abjurassem suas antigas crenças ou seriam torturados. Quando se recusavam, o que a maioria inicialmente fazia, apanhavam, eram obrigados a limpar o chão com um farrapo entre os dentes, e tinham de comer feito animais em tigelas nas quais também defecavam. À noite, um aluno já “re-educado” sentava-se na cabeceira da cama de outro ainda em processo. No momento que o novo aluno adormecia, o outro batia em seus pés com um tubo de borracha. A dor funcionava para condicionar o jovem a ter uma reação inconsciente negativa a tudo que anteriormente era tido como bom42.
Após esses reflexos terem sido estabelecidos, a lavagem cerebral atacava as crenças religiosas. Cometiam-se sacrilégios como os descritos acima. Os sujeitos eram forçados a realizar crimes monstruosos e desvios sexuais tão freqüentes que, confusos pelas pancadas e a falta de sono, começavam a acreditar nos opressores e perder o contato com a verdade. Nesse ponto, eram induzidos a uma nova lealdade ao regime comunista, aos seus próprios torturadores. Eles mesmos tornavam-se torturadores, tendo de demonstrar sua sinceridade sob a constante ameaça de retorno à tortura: “O grande obstáculo... era o medo apavorante, debaixo de cada poro da vítima, de que um dia o terror pudesse recomeçar” 43. Temos a impressão que a experiência somente era interrompida para dar a eles um intervalo para computarem sua efetividade. Um dos jovens que sobreviveram para contar, Roman Braga, eventualmente tornou-se padre ortodoxo. Ele descreve a experiência de forma rigorosa: “Acredito que não haveria outra mente além de Lúcifer capaz de imaginar o sistema Pitesti, que mantém homens perdidos entre ser ou não ser, no limite entre a loucura e a realidade, torturados pela idéia de que possam desaparecer — não como entidade física, mas como um ser espiritual” 44. Embora as torturas fossem calculadas cuidadosamente para não matar os jovens, cerca de quinze deles morreram durante sua re-educação45.
Dentre tanto sofrimento e blasfêmia nas prisões, notavelmente podemos notar também pontos de grande luz. Um deles referia-se à grande figura de Monsenhor Vladimir Ghika, cujo processo de beatificação está em andamento. Ghika era neto do último Príncipe da Moldavia e também obtivera o título de mártir. Sua dedicação à causa católica era inabalável. Ele havia se convertido ao catolicismo anteriormente porque acreditava que ser católico era ser “ainda mais ortodoxo” 46. Um homem de imensa cultura e inteligência e de muitos contatos internacionais, ele escolhera permanecer na Romênia após a Segunda Guerra Mundial, mesmo sabendo dos riscos dessa decisão para alguém com seu passado familiar e religioso. Muitas pessoas nos anos 90 ainda atestavam o fato, na Romênia, de que “deviam tudo a ele”, incluindo a resistência ao Comunismo, suas vocações, e sua própria fé47. Nas prisões, ele fora responsável pelo retorno à crença de muitos fiéis, e também por descrentes que desenvolveram ardentes vocações. Tragicamente terminou sua vida durante esse trabalho, ainda preso48.
Outro heróico líder religioso foi Aron Marton, bispo de Alba Iulia. Conforme já havíamos visto, foi logo preso e ficou de 1949 a 1955 na prisão. Foi gravemente ferido num “acidente de automóvel” criado por agentes do Governo, porém também sobreviveu. Os protestos de seu povo conseguiram soltá-lo e deixá-lo sob carceragem domiciliar. Sua coragem e seu ativismo, porém, a despeito de todas as ameaças, faziam dele uma figura muito adorada. Marton assistia ao culto da igreja grega tanto quanto podia, o que era incomum para um bispo de rito latino. Por décadas, antes de sua morte em 1980, ele precisou fazer seu caminho cuidadosamente por entre restrições impostas pelo Governo, censura, a presença de prováveis padres-espiões, e inúmeras outras dificuldades.
Padre Alexandru Ratiu, um sobrevivente de dezesseis anos no sistema prisional romeno (de 1948 até a anistia geral aos prisioneiros políticos ocorrida em 1964, quando Nicolae Ceaucescu tomou a liderança do país), comenta que a prisão teve efeito inesperado em padres e outros crentes, assim como em antigos ateus: “Na prisão, ou a pessoa enlouquece ou se torna um santo” 49. Para muitos que sofreram encarcerados, com freqüência este era o primeiro momento em suas vidas que eram obrigados a confiar somente na oração e no apoio de Deus: “Nunca fomos tão felizes. Nunca sentimos tão intimamente a presença de Deus; e nunca rezamos tão seriamente, confidencialmente e com tanto sucesso quanto dentro dos alojamentos da prisão” 50. Após os relatos angustiados das torturas, mortes e do sádico tratamento experimentado por todos os presos, essas palavras não devem ser ditas com leveza. Este foi, claro, um caminho terrível em direção à piedade e à virtude. Mas tantas pessoas de países diferentes, mesmo sob regimes divergentes como o Nazismo e o Comunismo, deram relatos similares, que podemos acreditar que talvez essas experiências tenham mesmo um efeito estimulante à espiritualidade, agora que em várias partes do mundo está novamente assegurada a liberdade religiosa.
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A história da perseguição e do martírio romeno não encontra similares no século vinte ou em nenhum outro. Como foi escrito no Osservatore Romano em 1948, quando as perseguições ainda iniciavam: “Nenhum caso similar de violência moral, de perseguições, de Via Crucis pela liberdade, pela personalidade e pela dignidade humana pode ser encontrado em todas as páginas da História” 51. Pelo fato de que a Igreja já existe há dois milênios, essas são palavras fortes, porém verdadeiras. Talvez esse terrível exemplo da Romênia encoraje os povos de boa vontade a tentarem se certificar de que as páginas da história futura nunca mais tolerem tamanha infâmia.
(Robert Royal, “The Catholic Martyrs of the Twentieth Century”, Crossroad Publishing Company, New York, 2000)
  1. 1. Didier Rance, Roumanie: Courage et Fidelité, L’eglise gréco-catholique unie ( Paris: Bibliothèque AED, 1994 ), 22.
  2. 2. Abbé Pierre Gherman, L’âme roumaine écartelée: Faits et documents ( Paris: Les Editions du Cèdre, 1955 ), 135.
  3. 3. R.G.Roberson, “The Church in Romania”, New Catholic Encyclopedia, supplemental vol. 14, 335.
  4. 4. Gherman, L’âme roumaine écartelée, 135-36.
  5. 5. Alexander Ratiu e William Virtue, Stolen Church: Martyrdom in Communist Romania, ( Huntington, Ind.: Our Sunday Visitor Press, 1979 ), 27.
  6. 6. Gherman, L’âme roumaine écartelée, 136.
  7. 7. Alexander F. C. Webster, The Price of Prophecy: Orthodox Churches on Peace, Freedom, and Security ( Washington, D.C.: Ethics and Public Policy Center, 1993 ), 119.
  8. 8. Ion Ploscaru lista esses que se retrataram posteriormente em Lanturi si teroare (Timisoara: Signata, 1993).
  9. 9. Rance, Roumanie, 39.
  10. 10. Gherman, L’âme roumaine écartelée, 136.
  11. 11. Ibid.,142.
  12. 12. Webster, the Price of Prophecy, 119.
  13. 13. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 17.
  14. 14. Ibid., 119.
  15. 15. S. A. Prundus, O.S.B.M., e C. Plaianu, Cardinalu Iuliu Hossu (Cluj: Unitas, 1995), 131-32.
  16. 16. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 17.
  17. 17. Citado em sua carta de 12 de outubro de 1948 ao Cardeal Tisserant na Alemanha, L’âme roumaine écartelée, 148.
  18. 18. Richard Wurmbrand, Tortured for Christ: Today’s Martyr Church (London: Hodder & Staughton, 1967).
  19. 19. Gherman, L’âme roumaine écartelée, 147.
  20. 20. Ibid., 153.
  21. 21. Webster, The Price of Prophecy, 91.
  22. 22. Janice Broun, “The Latin-Rite Roman Catholic Church in Romania”, Religion in Communist Lands 12, no. 2 ( Summer 1984 ): 168.
  23. 23. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 126.
  24. 24. Gherman, L’âme roumaine écartelée, 162.
  25. 25. Ibid., 163.
  26. 26. Ibid., 172.
  27. 27. Broun, “The Latin-Rite Roman Catholic Church in Romania”, 1970.
  28. 28. Ibid., 169.
  29. 29. Rance, Roumanie, 167.
  30. 30. Ibid., 167-68.
  31. 31. Ibid., 170.
  32. 32. Ibid., 172.
  33. 33. Ibid., 166.
  34. 34. Ibid.
  35. 35. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 158.
  36. 36. Stéphane Cortois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek e Jean-Louis Margolin, The Black Book of Communism: Crimes, Terror, Repression, trans. Jonathan Murphy e Mark Kramer ( Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1999 ), 400.
  37. 37. Ibid., 419.
  38. 38. Ibid., 420.
  39. 39. Ibid., 421.
  40. 40. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 111.
  41. 41. Extraído do relato de D. Bacu, The Anti-Humans, em Ratiu e Virtue, Stolen Church, 92.
  42. 42. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 100-101.
  43. 43. De Bacu, citado em ibid., 108.
  44. 44. Ibid., 110.
  45. 45. Ibid., 98.
  46. 46. Rance, Roumanie, 186.
  47. 47. Ibid., 187.
  48. 48. Em Ghika, veja Hélène Danubia, Prince et Martyr: Monseigneur Vladimir Ghika, l’apôtre du Danube (Paris: Pierre Téqui, 1993).
  49. 49. Ratiu e Virtue, Stolen Church, 26.
  50. 50. Ibid., 73.
  51. 51. Citado em Ratiu e Virtue, Stolen Church, 175.