21 de out. de 2011

Atriz Susan Saradon chamou de “nazi” (Nazista) o Papa Bento XVI.


A declaração de Susan Sarandon durante o festival de cinema, em Nova Iorque, está a gerar uma onda de críticas por parte de grupos de católicos e de judeus, com a Liga Anti-Difamação a exigir da atriz um pedido de desculpas. A bomba foi largada durante uma entrevista, no último sábado, com o ator Bob Balaban, quando a também ativista dos Direitos Humanos – Sarandon, criada numa família Católica Romana, é ainda embaixadora da Boa Vontade da UNICEF desde 1999 – revelou ter enviado ao Papa uma cópia do livro que deu origem ao filme de 1995 “Dead Man Walking”, onde contracena com Sean Penn e que lhe valeu um óscar. Bob Balaban questionou então a que Papa se referia Susan Sarandon. A resposta não podia ser mais polémica: “Ao último [João Paulo II]. Não a este nazi que temos agora”, refere o diário nova-iorquino Newsday.

O calibre da resposta originou mesmo um gentil reparo de Balaban, mas isso não evitou que Sarandon repetisse a acusação. Contactado para comentar as declarações da atriz, o seu agente não está a responder aos telefonemas dos jornalistas, de acordo com as agências de notícias. Entretanto, a Liga Católica para os Direitos Civis e Religiosos já lamentou a “ignorância intencional” de Sarandon. A Liga Anti-Difamação – de luta contra o antissemitismo – pede à atriz que se desculpe perante a comunidade católica: “Sarandon pode ter tido os seus problemas com a Igreja Católica, mas isso não é desculpa para andar com analogias sobre o nazismo. Essas são palavras de ódio, de vingança, que apenas logram apequenar a verdade da história e o significado do Holocausto”.


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