Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

15 de fev. de 2011

Artigo do Prof. Felipe Aquino: Teológos "modernos".


O Papa Bento XVI disse que pior do que os ataques que a Igreja sofre de fora dela, são os problemas internos, especialmente gerados por aqueles que a dividem, sobretudo, contestando o ensino do sagrado Magistério da Igreja.
Nesta linha perversa, mais um duro ataque interno contra a Igreja surge por parte de um grupo de 143 teólogos “modernos”, professores de seminários de teologia da Alemanha, Áustria e Suiça. (zenit.org – 6/2/2011).
Em um manifesto chamado “Igreja 2011: uma mudança necessária”, esses teólogo, de modo inconveniente, pedem, mais uma vez, o fim do celibato, o sacerdócio feminino e a participação popular na eleição de bispos. O episcopado alemão imediatamente expressou seu desacordo, uma vez que esses assuntos já foram exaustivamente analisados pelo Magistério recentemente, tendo havido claros pronunciamentos do próprio Papa João Paulo II e Bento XVI. O padre Langendörfer deixou claro que “sobre uma série de questões o documento está em desacordo com as convicções teológicas e as declarações da Igreja”.
No entanto, a cantilena inconveniente de uma ala “moderna” dentro da Igreja insiste nesses assuntos, querendo alterar algo que já foi dito várias vezes que não se pode mudar. É o desejo de se criar uma “Igreja popular”, onde suas normas não venham mais do Pai e do Filho, mas do povo. Ora, se a Igreja fosse popular, se fosse nascida do povo, seria uma igreja que não passaria do primeiro século. A Igreja é infalível quando ensina a doutrina e invencível, exatamente porque vem de Deus, e não do povo.
O que desejam esses teólogos professores de seminários europeus? Criar um Igreja sem Magistério, sem a garantia que Cristo nela colocou para guardar o “fidei depositum”?
A decisão, definitiva, da Igreja de não ordenar mulheres, foi confirmada pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 maio 1994).
A Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano foi consultada se esta posição do Papa era definitiva e irrevogável, e respondeu que SIM. Portanto, a discussão desse assunto deve ser encerrada na Igreja, e os católicos e católicas devem aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina que o Papa e o Magistério da Igreja definiram como verdade de fé. Sugiro que os fiéis leiam a importante Carta Apostólica do Papa João Paulo II sobre a dignidade e a vocação da mulher: “Mulieris Dignitatem”, para melhor entender o assunto.
Em 28/10/95 esta Congregação emitiu uma Nota que confirma o caráter definitório e irrevogável do pronunciamento do S. Padre João Paulo II. O Papa afirmou que segundo a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, em relação ao sacramento da Ordem, nem Jesus Cristo nem algum sucessor de Apóstolo conferiu a ordenação sacerdotal a mulheres, tanto entre os cristãos ocidentais como entre os orientais. O Papa se baseou no procedimento do próprio Cristo, que não chamou mulheres para a Última Ceia (na qual instituiu e conferiu o sacramento da Ordem). Segundo ele a Igreja não tem autorização para mudar este ponto.
Eis o que disse o Papa João Paulo II:
“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.
As dúvidas foram levadas à Congregação para a Doutrina da Fé, que em Nota datada de 28/10/95, respondeu em favor da irrevogabilidade da sentença.
Dúvida: “Se a doutrina segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica “Ordinatio sacerdotalis”, deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.”
Resposta: Afirmativa.
“Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé.”
O Papa João Paulo II, aprovou a presente Resposta, em 28 de outubro de 1995. (Revista Pergunte e Responderemos, n. 407/1996, pp. 153-155 e Nº 492 – Ano 2003 – Pág. 266).
Portanto, tornar a insistir sobre esse assunto é falta de respeito ao Magistério da Igreja, e ao Papa de modo especial, especialmente grave, partindo de professores de Seminários de teologia.
Sobre o celibato sacerdotal o Papa Bento tem explicado exaustivamente que é a marca de uma adesão total a Cristo e a Igreja. Cristo foi celibatário, e os demais sacerdotes devem imitá-lo. É a prova definitiva para a vocação sacerdotal. Jesus elogiou o celibato daqueles que se fazem eunucos pelo amor do Reino de Deus. Insistir contra isso é ofender o Magistério e o próprio Papa.
Durante a vigília de encerramento do Ano Sacerdotal, o Papa explicou aos milhares de sacerdotes “o celibato sacerdotal, hoje tão questionado, supõe uma consequência da união do “eu” do sacerdote com Cristo. É importante que nos deixemos penetrar novamente por esta identificação do ‘eu’ de Cristo conosco, desse ser ‘tirados’ e conduzidos ao mundo da ressurreição. Neste sentido, o celibato é uma antecipação” do céu”. (Zenit.org – 16/6/2010)
Sobre a eleição popular de bispos é preciso entender que a Igreja não é uma democracia, pois não nasceu do povo, mas de Deus. “É um projeto nascido no coração do Pai”, diz o Catecismo (§759) e “instituída por Cristo” (§763).
A escolha de um bispo é algo muito sério, é um Pastor, Apóstolo do Rebanho do Senhor, algo que não pode ser confiado a qualquer um. Numa universidade não são os alunos que escolhem os professores, mas a Direção, mediante criterioso exame de seleção entre aqueles que possuem o título de doutor na disciplina. “Mutatis mutandis” o mesmo vale para a Igreja; pedir que o povo escolha os bispos é semelhante a pedir que os alunos escolham seus professores. Ora, desejar que o povo escolha os bispos é mais uma tentativa de eliminar o Magistério da Igreja e criar uma igreja popular, como a da Reforma protestante.
Por tudo isso, é preciso que os católicos fiéis ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja se manifestem contra essas exigências descabidas de teólogos “avançados”.

Prof. Felipe Aquino



14 de fev. de 2011

Militantes da teologia da libertação: Falam demais e sabem de menos.


É grande o numero de militantes da heresia da libertação no Brasil, o que mais impressiona é que boa parte destes militantes não são conscientes do que defendem, são vitimas de persuasões de bispos, presbíteros ou leigos mais “estudados”. Incontáveis são as pessoas que não tem nenhuma noção sobre as condenações que o magistério da Igreja fez a teologia da libertação, não sabem do maleficio que este movimento esta causando na Igreja Católica Apostólica Romana.


O problema seria bem mais fácil de resolver se os conservadores tivessem a oportunidade de liderar alguma pastoral ou movimento, tivessem a chance de falar nos púlpitos e de dar suas catequeses, porém na maioria das paroquias da “libertação” o cerco é fechado para eles. Eu particularmente não consigo ser ministro da palavra, não consigo dar catequese e muito menos coordenar alguma pastoral e movimento na minha paroquia. Por que eles não deixam? Por que eles sabem que poucas verdades pronunciadas podem acabar com o castelo de mentiras que eles ergueram. Não pensem que sou destes conservadores chatos que vivem dando sermões nos revolucionários, tento ser gente boa, convivo de forma sadia com todos, só demonstro minha posição quando estamos conversando sobre assuntos eclesiais. Porém mesmo sendo educado e cultivando amizades com todos, as portas não se abrem para ações pastorais.


A única saída é montar associações de fieis para estudar e evangelizar segundo o coração do papa, mas não pensemos que estas associações é uma saída fácil , qualquer coisa que se faça é motivo de perseguição provenientes dos membros do movimento da libertação. A minha equipe missionaria (Equipe Missionaria Santo Redil) sofre na diocese com os ativistas que nem se quer sabem o que defendem.


Como os leitores assíduos sabem, eu sempre escrevo artigos relacionados à teologia da libertação, não por que seja prioridade escrever sobre o tema, a questão é que eu respiro esta heresia diariamente na minha cidade, e frente a tantos problemas este é o assunto que escrevo com mais propriedade. O fato é que alguns militantes da teologia da libertação resolveram se manifestar contra os artigos, o pior é que são militantes da minha cidade, estão fazendo o maior “barraco”, comunicando os padres, os coordenadores, espalhando os artigos para boa parte do povo e colocando as pessoas contra o trabalho da minha equipe missionaria.


Os militantes não quer nem saber do conteúdo do artigo, das citações de santos, dos papas e dos documentos oficiais da Igreja Católica, nem sequer tem a capacidade de ler o conteúdo dos artigos, só procuram saber o nome do escritor e o tema. De imediato distribuem calunias, maledicências e falsos julgamentos a respeito do nosso trabalho, falam demais e sabem de menos.


Quero neste texto pedir duas coisas aos irmãos adeptos da teologia da libertação que estão gastando tempo na procura dos meus artigos e minhas pregações. O primeiro pedido é o seguinte: Façam o favor de observar o conteúdo das pregações e dos artigos, coloquem na cabeça de vocês que a única coisa que faço é ser católico, é ser romano, discípulo do Sumo Pontífice e nada mais. Se tiver alguém fazendo algo de errado, estes são vocês, que dentro da Igreja pregam conteúdos que divergem das verdades provenientes da Santa Sé. Estudem pelo amor de Deus, se toquem, observem onde vocês estão, acorda para realidade, a Igreja do Brasil não é nenhuma ONG marxista e muito menos a casa da “mãe Joana” onde se faz as coisas arbitrariamente.


A segunda coisa que peço aos leitores que se dizem “católicos comunistas” é o seguinte: tirem da cabeça de vocês que nós temos ódio dos militantes da TL, isto é mentira, nós fazemos de tudo para amar cada um de vocês. Quando evidenciamos os fatos que acontecem nas paroquias, de forma alguma temos a intenção de diminuir as pessoas ou levar a Igreja a odiar padres, bispos ou lideranças. O que queremos é que a humanidade entenda que nós não somos assim. A humanidade precisa saber que a Igreja Católica não é revolucionária, que não fazemos sincretismo religioso, não amamos o Che Guevara, o povo precisa saber que respeitamos a liturgia, que amamos o papa, que acreditamos em milagres, que cremos na Igreja católica, em fim, que o que a Igreja é, esta longe de ser o que vocês dizem ser.


Querem calar quem defende o papa? Querem brigar com quem abomina o terrorismo do MST? Querem amordaçar quem não gosta de Missa Afro? Querem processar quem odeia briga de classes e o desgraçado do socialismo? Querem humilhar quem prega a teologia moral da Igreja? Se estes são os vossos desejos, façam-nos o favor de saírem da Igreja, pois a Igreja que vocês foram batizados e crismados, a Igreja que dá para vocês todos os dias o Sacramento da Eucaristia na Santa Missa e a Igreja que ordena os seus Sacerdotes é tudo isto que vocês odeiam e querem o fim. Um conselho, antes de sair, reze a Deus pedindo humildade e faça a seguinte pergunta para si mesmo: Será que estou certo?


Vejo todos como vitimas de uma terrível enganação diabólica, o nome desta enganação é marxismo. O meu irmão de equipe Islei esta coberto de razão quando disse: Esta mais fácil converter o pior dos protestantes a fé católica do que um militante da TL ao verdadeiro catolicismo. A única saída é rezar para que Nossa Senhora, que é sede de sabedoria, converta milagrosamente estas pessoas.


Oremos também para que a Virgem Maria nos ajude na pastoral abrindo portas missionarias.


Salve Maria!


Bruno Cruz
bhc.vida@hotmail.com
Contato missionário: 031-88802212

11 de fev. de 2011

Vaticano divulga aumento de 1,4% no número de sacerdotes


11.02.2011 - A nova edição do Anuário Estatístico da Igreja Católica revela um aumento de 1,4% no número de padres em todo o mundo entre 1999 e 2009, adiantou hoje o Vaticano. O volume, que vai ser apresentado nos próximos dias, elenca 410 mil sacerdotes, dos quais mais de 275 mil diocesanos e cerca de 135 mil de ordens e congregações religiosas. Pela primeira vez desde 1999 o número de ordenações supera o de falecimentos e abandonos.
Segundo os dados fornecidos esta sexta-feira pela Rádio Vaticano, o número de padres ordenados em 2009 ultrapassou o dos sacerdotes que faleceram ou abandonaram este ministério, situação que não acontecia desde 1999. Na Europa, contudo, o número de mortes continua a ultrapassar o das ordenações sacerdotais.
O novo Anuário Estatístico da Igreja mostra que o número de padres e de católicos aumenta na África, Ásia e América Latina, caindo na Europa e América do Norte.
A Agência Ecclesia recorda também que o «Annuarium Statisticum Ecclesiae 2009» é redigido pelo departamento central de estatística da Igreja e publicado pela Livraria Editora Vaticana.

Fonte: ACI

Fonte: RAINHA MARIA

Pesquisa revela alto índice de cristãos viciados em pornografia


10.02.2011 - Uma pesquisa feita por uma revista cristã americana diz que cerca de 50% das pessoas entrevistadas admitiram ter problemas com a pornografia na Internet. O estudo recente foi realizado pelo grupo “ChristiaNet”, mostrou uma incrível quantidade de problemas com a pornografia entre seus leitores.
Para Clay Jones, da entidade “Second Look”, existem fatores que favorecem esse desejo em acessar sites pornográficos. Um deles seria o acesso secreto e anônimo que a vida virtual oferece.
Jones e seu ministério estão usando dados da ChristiaNet para tentar alertar a igreja sobre esta situação: “Eu vi outra pesquisa, que incluiu os pastores aqui, e um terço deles admitiu ser viciado em pornografia na Internet.”
“O problema da pornografia não se limita a um determinado grupo de homens. Vão desde pastores, membros das igrejas, vizinho, a família … estamos todos vulneráveis “, diz o Dr. Dennis Frederick que trabalha quase que exclusivamente com vícios sexuais devido ao número crescente de pessoas que chegam a ele com este problema no centro de aconselhamento cristão.
Em seu livro “Conquistando Pornografia” Frederick cita o caso de um pastor de renome, que foi viciado em pornografia de 10 anos e que vai a cada semana para aconselhamento pastoral.
Apesar do número de homens viciados em pornografia ser maior, não significa que não haja mulheres com esse problema. A matéria da revista americana diz que cerca de 17% delas também estão envolvidas nessa prática.
Para se livrar desse vício, Frederick ensina que primeiramente é necessário reconhecer o problema e parar de se enganar. A próxima etapa é limpar a casa e se livrar de todo o material pornográfico. Fora isso, de acordo com Frederick a pessoa precisa se arrepender e determinar: “Eu quero ser uma pessoa livre. Não quero isso controlando a minha vida. ”
Alguns especialistas acreditam que a dependência de pornografia é um vício que é executado através de mecanismos químicos no cérebro e, portanto, precisam de terapia profissional. Clay Jones acredita nesses processos químicos e físicos e, para ele, os doentes precisam aprender a interromper esses processos para que haja uma mudança real. Em seguida, ele deve aceitar que esta área será sempre um ponto fraco na armadura da personalidade.
Frederick e Jones acreditam que a igreja pode e deve fazer mais para ajudar os cristãos a estar livre do vício sexual: “É tempo que a Igreja remover a cabeça do buraco e começar a resolver estas questões de forma aberta e honesta”, diz Jones.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Fonte: RAINHA MARIA

9 de fev. de 2011

A Cabana e minhas observações

Depois de partilhar algumas particularidades a uma amiga, esta me emprestou - sem eu pedir - o livro A Cabana, que está em auge nos dias atuais. Pediu que eu o lesse, sem fazer exigências. Apenas que eu lesse.

Confesso que peguei o livro meio que sem a mínima vontade de ler. É que não sou fã de best sellers. Acho-os sempre muito no nível do senso comum, não consigo aproveitar ao máximo. Mas como esta amiga é alguém especialíssima pra mim, não me senti no direito de recusar.

Li o livro em 04 dias. Como gosto de ler, não foi assim tão difícil. Faço agora as minhas observações.

Para mim, o livro traz uma mensagem (que é a mensagem central do texto) em que nós devemos ter um relacionamento de liberdade com Deus, e que isto so é possível se confiarmos nEle inteiramente, tal qual uma criança confia em sua mãe. E será esta confiança o ponto de partida para um relacionamento de amor abundante, curador e restaurador. Porém, o livro faz uma sopa de letrinhas a respeito de Deus. Explico.

O autor é amigo do personagem principal que vive uma experiência significativa com a Santíssima Trindade. Ele conta a história de seu amigo que perdeu sua filha num acampamento. Ela foi capturada por um homem e assassinada em uma cabana. A partir disto, o pai nunca mais foi mesmo. Sentia-se culpado, bem como uma de suas filhas, que estava presente no acampamento. Um belo dia ele encontra na caixinha de correspondências um bilhete em que constava um chamado de Deus para que ele fosse à cabana. Relutante, o homem foi. Lá ele se encontrou com a Santíssima Trindade, sendo curado e transformado.

Até aí parece tudo bem, mas a forma como o autor os expõe é um tanto "diferente". Deus Pai se apresenta como uma mulher, bem como o Espírito Santo. Durante a conversa que tem com eles, a imagem de Jesus é um tanto desligada da imagem divina, como se Cristo fosse um homem que foi divinizado, e não um Deus que quis fazer-se homem. Também passa no livro uma impressão de que Deus não está nem aí para a religião e para as leis. Em suma, o livro quer que aquele que o ler acredite que podemos encontrar a Deus em qualquer lugar sem que para isso precisasse uma Igreja ou algo do tipo.

Fique intrigada com isso. Ora seja, se Deus, então, não quer que haja uma religião, então porque Cristo fundou Sua Igreja em Pedro? É verdade que hoje temos zilhões de crenças, mas Cristo fundou uma única Igreja, que após 1.500 anos Lutero rebelou-se e fundou a sua, como bem fez Calvino e até Edir Macedo, R.R. Soares e afins. O que todos os reformadores admitem? Que foram instigados pelo Espírito Santo a fundarem sua fé. Mas... seria este Espírito tão cofuso, que a um dissesse algo completamente diferente do outro, e ainda assim fazendo crer que tudo é a mesma verdade? Se assim for, então, o que é a verdade? A verdade em si? Sabemos bem que é Cristo, e nEle não pode haver confusão. Logo, tudo o que vem depois dEle não procede. Há sim as sementes do Verbo e Sua graça alcança a todos graças à Sua Misericórdia, mas o que Ele é, é e pronto. Portanto, a confusão do autor da obra procede da  "achologia" humana, aquele pensamento pré-concebido do que eu ACHO de Deus, e não do que Ele É.

É verdade que podemos encontrar a Deus em qualquer lugar? Sim, é verdade. Porém, não é verdade que Cristo não nos queira em Sua Casa. Quando Cristo funda Sua Igreja e institui Seus Sacramentos, elevando-os para nos santificar, Ele quer com isso nos dizer que é lá na Sua Casa que receberemos todo o gás necessário para prosseguirmos em nossa caminhada. Devemos ter em mente que é a partir dos Sacramentos que nos santificamos. Não basta apenas rezar em casa. Se Ele a instituiu é porque precisamos dela. É certo que se não tivermos orações constantes em casa, se não fizermos práticas de misericórdia, se formos hipócritas, de nada adiantará comungar todos os finais de semana. Entretanto, é nossa obrigação estarmos lá, e isso não é porque alguém exigiu, mas Cristo assim o quis e viu que era bom e necessário para nossa salvação.

Outro ponto que me intrigou foi a questão de desconstruir o pensamento hierárquico. Segundo o autor, Deus não quer hierarquia. Isto é uma falácia. Que não haja hierarquia dentro da Santíssima Trindade é uma coisa, mas que Deus a criou é outra completamente diferente. Se Deus não desejasse isso, não teria chamado Pedro a ser o cabeça dos apóstolos, nem contemporizado o valor dos pais e os anciãos. A hierarquia é uma bênção criada por Deus porque Ele sabe que dela precisamos para entender o valor que Ele tem na Criação. É óbvio que muitos, movidos pelos desejo de poder, usaram da autoridade para agirem de autoritarismo, mas aí reduzirmos a religião a apenas um jogo de interesse é desonestidade intelectual. Jamais, mesmo quando Deus tornou-se homem para nos salvar, estaremos no mesmo nível que Ele, mesmo tendo um relacionamento intimíssimo conforme o autor sugere no livro, pois somos criaturas e fomos submetidas ao amor do Criador. E Criador sempre estará acima da criatura, seja em que lugar for.

Por fim eu percebi que o autor põe na boca da Santíssima Trindade uma série de desconstruções: políticas, filosóficas e teológicas. A descontrução do pensamento é algo contemporâneo no meio ocidental. Isto é um fato olulante. Porém, o que deve ficar claro, é que os "intelequituaissss" dos nossos dias descontroem algo que não conseguem construir. E deveriam se lembrar que cada pensamento, fosse na esfera política, teológica ou filosófica, demorou anos para ser contruído. Não surgiu de um sonho ou de uma experiência num final de semana. São João Evangelista, por exemplo, só foi começar a escrever após 90 anos da ressusrreição do Senhor. Como então agora alguém se arvora em "desmistificar" todo este trabalho árduo, feito em oração, em estudo, discussões e pensamentos? A impressão que me deu foi a de que Deus não passa de um ser anárquico. Uma anarquia do bem, alá paz e amor, mas não deixa de ser anárquico.

Talvez não fosse esta análise que minha amiga esperava de mim, e peço-a aqui, neste blog, para que todos vejam, perdão se a ofendi ou magoei. Contudo, foi impossível passar estes detalhes desapercebidos.

Minha humilde opinião? O livro deve ser lido como uma obra ficcional. Há coisas que podem ser levadas a sério? Sim, muitas. A questão da confiança no relacionamento com Deus é a mais importante e séria na obra. Dar a Deus o que Lhe compete fica nítido. E o que mais me emocionou foi a forma em que o autor explicitou a necessidade de entregarmos a Deus tudo mesmo, inclusive a nossa independência, para que Ele trabalhe abundantemente em nós. Isto é algo que o Senhor SEMPRE nos falou, fosse em Suas Palavras na Bíblia, no testemunho dos Santos ou na História. A reforçada que é dada neste quesito é espetacular. Mas de resto é bom tomar cuidado. A quem não tem o devido alicerce teológico e filosófico NÃO recomendo a leitura.

Perseguição anticristã na Europa


09.02.2011- O cristianismo é o último bastião contra o "totalitarismo" do projeto secularista europeu, segundo a diretora do Observatório da Intolerância e da Discriminação contra os cristãos na Europa, Gudrun Kugler .
Um grupo de reflexão austríaco e organização não governamental adverte que a liberdade de expressão religiosa está "em risco" na Europa, devido à intolerância secularista de esquerda. Enquanto os extremistas islâmicos continuam os ataques contra comunidades cristãs no Egito, Iraque, Paquistão e em todo o Oriente Médio e Ásia, as restrições às expressões públicas das crenças religiosas dos cristãos estão aumentando na Europa ocidental, o berço da cristandade.
"Não se pode comparar as injustiças daqui com a situação, por exemplo, da Coreia do Norte, Índia ou Paquistão", advertiu Gudrun Kugler, advogada e diretora do Observatório da Intolerância e da Discriminação contra os cristãos na Europa. "Os cristãos que vivem lá, apesar da feroz perseguição,são nossos grandes modelos".
Disse que o cristianismo é odiado na Europa porque é "o último obstáculo para uma nova visão do secularismo que é tão politicamente correto que raia o totalitarismo".
"Os cristãos são cada vez mais marginalizados e estão aparecendo com mais frequência nos tribunais sobre assuntos relacionados à fé. Penso que assim estamos nos dirigindo a uma perseguição sem derramamento de sangue".
As preocupações da Dra. Kugler foram repetidas pelo Dr. Massimo Introvigne, da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa, um italiano especialista em sociologia da religião, o qual disse esta semana que atualmente os cristãos europeus não são "demasiado sensíveis".
A discriminação contra is cristãos na Europa, disse, "é mais sutil" que nos países onde são perseguidos de forma total, mas é real.
"Ironicamente, uma das análises mais importante desta situação está incluída num discurso que nunca foi feito, embora seu texto tenha sido posteriormente dado a conhecer", disse Massimo Introvigne. "Bento XVI preparou um discurso para uma visita à Universidade La Sapienza, em Roma, em 17 de janeiro de 2008, onde previa debater a marginalização dos cristãos no discurso público ocidental".
No entanto, esse discurso papal foi arquivado depois dos protestos realizados por um reduzido número de estudantes e professores contra a suposta "homofobia" do Papa.
Evidentemente, o incidente confirmou, mais do que aquilo que o Papa pudesse ter dito, que o problema da intolerância contra os cristãos existe realmente no Ocidente".
O Observatório monitora e documenta sistematicamente incidentes de intolerância e discriminação contra os cristãos e o cristianismo em toda a Europa. Elaborou um informe da crônica dos incidentes de discriminação anticristã em instituições europeias entre os anos 2005 e 2010.
Kugler disse a MercatorNet que "privadamente, você pode orar e pensar como quer, mas no âmbito público há cada vez mais restrições. Judeus e muçulmanos experimentam intolerância e discriminação. Mas também as sofrem os cristãos, inclusive se constituem aqui uma maioria nominal".
"Temos recebido muitas informações em que se denuncia a eliminação dos símbolos cristãos, representações distorcidas, estereotipadas e negativas dos cristãos nos meios de comunicação, e os problemas sociais que os cristãos enfrentam, como ser ridicularizados ou desfavorecidos nos lugares de trabalho".
Em geral, o informe do Observatório revela que a principal falha geológica na Europa é o enfrentamento entre as novas leis "igualitárias" postas em curso pelas instâncias dos lobbies políticos homossexualistas e feministas radicais, e a população ainda nominalmente cristã da Europa. Esta ruptura tem sido favorecida por um meio de comunicação institucionalmente anticristão, disse Kugler.
"Tenho a impressão de que os jornalistas e os políticos são frequentemente mais anticristãos que seus concidadãos. Mas eles formam o estado de ânimo do país. Observamos que descrevem os cristãos, cada vez mais, como 'homofóbicos', machistas, intolerantes e sem experiência do mundo".
Quando perguntada sobre o que podem fazer os cristãos, Gudrun Kugler disse: "Falar".
"Muitos cristãos europeus não se dão conta de que defender as próprias crenças é uma forma de falar a favor dos fracos, dos prejudicados e dos indefesos".
É um "ato de caridade cristã insistir nos direitos democráticos próprios de cada um", acrescentou. "Temos de buscar a inspiração em nossos irmãos e irmãs, que com valentia enfrentam formas violentas de perseguição, em vez de silenciar".
Fonte: Religión en Libertad
Tradução: OBLATVS

FONTE: RAINHA MARIA

João Paulo II: acesse site com informações do fututo beato.


Leonardo Meira
Da Redação, com informações da Rádio Vaticano

O Vicariato de Roma lançou um site especial com todas as informações referentes às Causas de Beatificação e Canonização do Papa João Paulo II. O endereço está disponível em sete línguas: inglês, francês, espanhol, italiano, polonês, romeno e português.

O Papa polonês será beatificado no dia 1º de maio, conforme autorizou Bento XVI com a assinatura do decreto que reconheceu um milagre operado por intercessão de Karol Wojtyla, no último dia 14 de janeiro.

Acesse:

http://www.karol-wojtyla.org/

O site está dividido nas seguintes categorias: João Paulo II; A Causa; Notícias e Eventos; Mosteiros On-Line; Boletim Totus Tuus; As Iniciativas; O Milagre e um convite para participar da Cerimônia de Beatificação, no Vaticano.

Informações sobre a vida, escritos, devoção mariana e reflexões de João Paulo II e espaço para fazer pedidos de oração estão acessíveis, bem como mais detalhes sobre as etapas do processo que culminou na beatificação próxima, como testemunhos, sessões e postuladores.

Até agora, a única cerimônia confirmada por conta da beatificação é a vigília de oração no Círculo Máximo, em 30 de abril, na noite que antecede a cerimônia na Praça de São Pedro.

O Vicariato de Roma e o Departamento das Celebrações Litúrgica do Sumo Pontífice recordam aos peregrinos que desejem participar da celebração que a entrada é gratuita e que a Igreja nunca cobrará ingresso para qualquer cerimônia similar. O aviso é feito por conta da circulação de alguns sites que vendem ingressos falsos para a beatificação.


Fonte: CN

8 de fev. de 2011

Mais de 1500 extremistas muçulmanos atacam igrejas cristãs na Indonésia devido à lei de blasfêmia



Roma, 08 Fev. 11 / 02:19 pm (ACI/EWTN Noticias)

Mais de 1500 extremistas islâmicos atacaram hoje duas igrejas protestantes e uma católica na cidade de Temanggung (Indonésia), porque um tribunal não condenou à morte a um cristão que teria violado a lei de blasfêmia. A pena do cristão foi de cinco anos de cárcere.

A agência Fides informou que os extremistas -entre os quais poderia haver membros do Fronte de Defesa Islâmico-, consideraram "muito leve" a condenação imposta ao cristão Antonio Bawengan, de 58 anos, acusado de distribuir panfletos ofensivos contra o Islã. Os manifestantes exigiam a pena de morte, mas os juízes aplicaram a máxima pena prevista para este delito.

Durante o vandalismo resultou ferido o pároco da igreja católica de São Pedro e São Paulo, o Pe. Saldanha, atacado por evitar que os fundamentalistas islâmicos profanassem a Eucaristia. Foram necessários mil agentes de segurança para que a situação retornasse à normalidade.

Ataques preparados

O Secretário da Conferência Episcopal do Indonésia, Dom Johannes Pujasumarta, disse à agência vaticana Fides que "Temanggung é normalmente um lugar tranqüilo. Os extremistas vieram de fora. Isto nos faz pensar que se trata de uma violência planejada e organizada". O Prelado fez um chamado à paz porque "a violência nunca é uma boa solução".

Por sua parte, o Pe. Ignacio Ismartono, durante anos responsável pelo diálogo inter-religioso, disse que a intolerância está aumentando na Indonésia e isto "sugere que existem forças escuras que querem alimentar a tensão na sociedade". Ele afirmou que "a violência em Temanggung estava sendo preparada há dias, mas a polícia não fez nada para prevenir os distúrbios".

O sacerdote disse que a Lei de Blasfêmia está sendo usada para cometer abusos. Ele recordou que um comitê liderado pelo líder muçulmano e ex-presidente indonésio Abdhrrahman Wahid, pediu suprimir e revisar esta norma, mas isso foi rechaçado no ano passado pela Corte Constitucional.

Segundo um relatório do Instituto Setara para a Paz e a Democracia, em 2010 houve mais de 216 casos de violações flagrantes da liberdade religiosa na Indonésia, o país com o maior número de muçulmanos no mundo.

A Lei de Blasfêmia agrupa várias normas contidas no Código Penal inspiradas diretamente na Xaria -lei religiosa muçulmana- para sancionar qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão. A ofensa pode ser denunciada por um muçulmano sem necessidade de testemunhas ou provas adicionais e o castigo supor o julgamento imediato e a posterior condenação à prisão ou à morte do acusado.

A lei é usada com freqüência para perseguir a minoria cristã, que está acostumada a ser explorada no trabalho e discriminada no acesso à educação e nos postos de função pública.

Fonte: ACI Digital

5 de fev. de 2011

Quanto mais vísivel for a santidade, tanto menos pode ficar oculto o demônio.


Tem um padre da minha diocese que esta complicando as coisas na sua paroquia, a famosa paroquia Cristo Libertador (o nome já diz tudo). Ele desde sempre em suas homilias nega explicitamente a existência do diabo. Com uma mentalidade materialista fala que só acreditara no demônio depois que o mesmo se apresentar para ele. Mentes como esta têm em vários lugares do mundo, sobretudo no meio do clero, é lógico que eles aprenderam isto na escola dos teólogos modernistas inimigos a Igreja.


O que mais irrita é que estas teologias modernistas “batizadas” no existencialismo e materialismo são propagadas nos púlpitos das Igrejas, e no fim das contas o povo de Deus se perde por falta de pastores. O documento “Presbyterorun Ordinis” do Concílio Vaticano II diz o seguinte:” ..Como ninguém se salva sem fé, os padres, como cooperadores dos Bispos, têm o dever precípuo de levar a todos o Evangelho de Deus, no cumprimento do mandamento do Senhor: “Vão ao mundo inteiro e preguem o Evangelho a toda criatura” (Mc.16,15), constituindo e fazendo crescer o Povo de Deus”..Infelizmente o Evangelho que um grande numero de sacerdotes esta pregando não é o revelado por Deus em Cristo Jesus, ou seja, não salva ninguém.


Sobre a existência do demônio como um espirito real e tenebroso a Bíblia é muito clara, sobretudo no novo testamento. Na realidade o antigo testamento não expõe tanto a figura de Satanás e seus demônios por que existia uma grande preocupação dos hagiógrafos de a mentalidade politeísta vir a influenciar o povo a adorarem Satanás e seus anjos rebelados como divindades. Com o advento da fé no Deus Uno o Pai revelou mais explicitamente a existência destes espíritos malignos pervertedores que estão entre nós para nos levar para a condenação eterna. Ou seja, no antigo testamento a demonologia é tratada de forma secundaria e no novo de forma mais evidente.


Hebert Haag( falecido Teólogo da escola de Tubinger que não acredita em demônios) reconhece que Jesus e os apóstolos via os demônios como espíritos reais, porém ele julga que o Messias e seus seguidores eram vitimas de um judaísmo incipiente. “Para Haag, “demônio” no antigo testamente sempre significou ” pecado” e que foi boa parte dos Judeus que perverteram o conceito “demônio”, influenciando assim Jesus e todo o cristianismo de forma errada. Este teólogo criticou duramente o papa Paulo VI na época que o papa anunciava a presença de Satanás dentro da Igreja, segundo Haag o papa tinha um pensamento que não era conciliável com os tempos modernos.


O papa Bento XVI quando ainda Cardeal rebateu as teorias de Haag em um de seus livros chamado “ Dogma e Anuncio”. Ele criticou Haag em dois pontos de seus pensamentos. Primeiro salientou que Haag erra em não fazer exegese bíblica e sim interpretação subjetiva bíblica, perceba que ele reconhece que Jesus acreditava nos demônios como espíritos reais, mas acusa Jesus, o cristianismo e boa parte do Judaísmo de pervertedores do conceito “demônio”. A segunda crítica é sobre a tentativa de tentar conciliar o evangelho ao mundo moderno de tal forma a negar verdades bíblicas tão claras.


Veja na integra uma orientação que o Papa Bento XVI nos dá no seu livro: é certo de que a fé só pode se realizada por quem crê com a Igreja e não por quem segue os oráculos de decisões particulares sobre aquilo que cada vez deve ser considerado como admissível ou não.


Voltando na história do padre da minha cidade e fazendo analogias ao pensamento de Haag percebo que ele esta encaixado no segundo erro evidenciado pelo Papa Ratzinguer, como a maioria do clero da minha amada diocese, ele é um padre que na filosofia e na teologia estudou muitos pensamentos existencialistas e materialistas e frente a tanta informação ele não consegue conceber que existe um mundo sobrenatural muito mais real do que o mundo que vivemos. Tem outro problema também, a teologia da libertação é mestra em fazer hermenêuticas bíblicas integralmente marxistas, por tanto, para muitos dos padres formados nesta maldita heresia, Satanás e os seus anjos rebelados nada mais são do que o sistema que oprime os pobres. Com se já não bastasse os erros de Haag temos que tolerar estes absurdos provenientes dos Boff,s da vida.


Só que o problema não é só de teologia não, no meio desta crise de fé o problema vai mais além, e o papa Bento VXI nos mostra outro grande problema. V ejamos o que o papa Ratzinguer pensou: Da mesma forma que Deus quis se revelar primeiro até a vinda de Cristo para depois mostrar com mais evidencias e clareza a existência dos demônios, nós precisamos buscar primeiro o conhecimento de Deus para depois conhecer Satanás e seus demônios. Contemplando Deus as escamas caem dos nossos olhos e assim conseguimos enxergar o mundo espiritual, veja a frase do papa: As belas máscaras do demônio não enganam mais a quem esta olhando da parte de Deus. Este olhar para Deus gera santidade e diante da santidade o demônio se dá por vencido. O papa complementa de forma extraordinaria dizendo: Quanto mais vísivel e maior for a santidade, tanto menos pode ficar oculto o demônio.


Eis o problema desvendado caríssimos irmãos leitores, os remédios para esta doença espiritual e intelectual se chama teologia católica, vida de oração e santidade de vida. A ausencia destes remédios pode provocar a morte espiritual de qualquer alma.


Rezemos à nossa senhora para a conversão daqueles que não acreditam na existência do diabo, o que o inimigo mais quer é ser desacreditado.


Salve Maria!


Bruno Cruz
bhc.vida@hotmail.com
Contato missionário: (031)88802212








4 de fev. de 2011

E o beijo de língua, pode?

Quando se fala de pecados de impureza, muitas pessoas pensam: “Se é um pecado mortal, então eu não quero. Mas se for só pecado venial, então não quero perder!”. Precisamos deixar de lado essa idéia minimalista que se foca em “até onde podemos ir sem ofender a Deus”. Mesmo o menor pecado divide, enquanto a pureza faz nascer o verdadeiro amor. Elizabeth Elliot escreveu em seu livro Passion and Purity: “Como posso falar de alguns beijos imprudentes para uma geração que cresceu sendo ensinada que quase todo mundo vai pra cama com todo mundo? Daqueles que vagueiam no mar da permissividade e dos excessos, será que existe alguém que ainda olhe para o céu em busca do farol da pureza? Se eu não acreditasse que existe alguém assim, sequer me importaria em escrever.” [1]


Eu costumava ter como certo que todo mundo sabia que beijo de língua é sexualmente excitante, especialmente para um rapaz. Mas eu tenho encontrado mulheres que se mostram surpresas quando descobrem que um homem fica sexualmente excitado por um beijo ardente (ou antes dele). O beijo de língua é profundamente unitivo, já que a penetração de uma pessoa dentro de outra é parte daquele “tornar-se um” com ele ou ela fisicamente. Esse beijar ardente e sensual diz para o corpo de um homem que este deve se preparar para o ato sexual, e quando um homem fica excitado, geralmente ele não fica satisfeito enquanto não atinge o ápice.
Portanto, o beijo de língua provoca o corpo com desejos que não podem ser moralmente satisfeitos fora do casamento. Para o casal que está guardando o sexo para o casamento, o beijo de língua é como um garoto de quinze anos sentado no carro, na saída da garagem, só acelerando o carro estacionado, porque sabe que não tem carteira de motorista.


Eu acredito que o problema moral com beijo de língua é mais difícil de ser entendido pelas garotas, porque elas tendem a se excitar sexualmente de uma maneira mais gradual do que os rapazes. Se a excitação de uma mulher pode ser comparada com um ferro de passar esquentando pouco a pouco, a de um rapaz poderia ser comparada com o acender quase instantâneo de uma lâmpada elétrica. As reações sensuais em um rapaz tendem a ser mais imediatas, e quando a chama da excitação sexual se acende, um homem geralmente quer ir além.


Ele pode até se contentar por uns tempos somente com os beijos. Mas quando um casal tem episódios recorrentes de “amassos” ardentes, e tentam estabelecer os limites nesse ponto, uma das duas coisas vai acontecer: ou os limites originais vão desaparecer, ou então a frustração vai tomar conta de tudo. No primeiro caso, a excitação sexual vai se tornar rotina, e o casal vai começar a justificar novas formas de intimidade física. Talvez eles consigam parar na primeira, na segunda ou na terceira vez, mas gradualmente os antigos limites vão cedendo, porque eles começam a experimentar esse poder intoxicante de ligação que Deus reservou para os cônjuges no casamento.


No segundo caso, um dos dois poderá acabar ouvindo a mesma coisa que essa garota ouviu: “Meu namorado e eu não passávamos de uns 'amassos', mas recentemente ele me perguntou depois que nos beijamos: ‘Você nunca se sente... entediada? Nunca enjoa disso?’”


Frequentemente eu recebo e-mails de casais abstinentes que dizem que realmente se amam e querem permanecer na pureza, mas continuam sempre caindo de novo e de novo nos mesmos pecados sexuais. Eles estimularam esses desejos, e descobriram que eles não são facilmente controlados, uma vez despertos. Esses casais querem ficar em cima do muro, e manter alguma intimidade sexual ao mesmo tempo em que evitam ir “muito longe”. Mas eles estão descobrindo que homem e mulher não foram feitos para funcionar desse modo. A pureza angelical é mais fácil de se viver do que apenas 50% de pureza, porque você não está constantemente provocando a si mesmo.


Entretanto, algumas pessoas dizem que beijo de língua não é lá esse problema todo, e que não tem muita importância. Mas será que não existe algo em você que gostaria que esses beijos significassem algo? Quanto mais damos de nós mesmos, tanto menos valorizamos o dom do nosso corpo e de todo o nosso ser (e as pessoas respondem nos tratando com menos respeito também).




Pergunte a si mesmo o que valem seus beijos. Será que eles são uma maneira de retribuir a um rapaz por uma noite bacana? Será que eles são uma solução para o tédio em um namoro? Será que eles são um modo de encobrir as dores ou a solidão? E pior, será que eles são apenas por pura “diversão”? Se a resposta para qualquer uma dessas perguntas for um sim, então já esquecemos o propósito de um beijo, e o significado da intimidade. Portanto, não trate partes de sua sexualidade como “sem importância”. Todo seu corpo é de uma importância infinita, e isso inclui seus beijos. Quando percebemos isso, o mais simples dos beijos passa a ter um valor inestimável, “não tem preço”, e traz mais proximidade e alegria do que 100 “ficas” ou encontros sexuais casuais.




O que acontece com o jovem bem intencionado é que a intimidade inicial e a excitação de um beijo se enfraquece quando ele ou ela começa a dar esses beijos indiscriminadamente, como quem aperta uma mão. O significado profundo dos simples atos de afeição lentamente se perde. O mundo gosta de nos dizer que estamos ficando mais “habilidosos” no namoro, mas na verdade estamos apenas nos tornando insensíveis.


Então, antes de fazer tudo de novo, pense em guardar a paixão ardente para seu esposo ou esposa. Não apenas sua pureza será um dom e presente para seu cônjuge, ela vai fazer a afeição dele ou dela mais única para você também. No longo prazo isso vai unir os dois muito mais do que todas as “experiências” que o mundo recomenda que você tenha antes de se casar.


No colégio, eu não pensava duas vezes antes de dar esse tipo de beijo. Meu pensamento era que outras pessoas estavam fazendo coisas piores, então não tinha muito problema o que eu fazia. Agora eu desejaria ter guardado esses beijos para minha esposa, ao invés de distribuí-los por aí com garotas que nunca mais vi de novo depois que terminou o tempo de colégio. Mas na época eu não pensava no futuro. Eu apenas via meus colegas de sala e achava que esse era o modo como as coisas eram. Quando meus relacionamentos amadureceram e se aprofundaram, e eu comecei a rezar por eles, eu deixei esse tipo de beijo de lado, porque ele sempre acendia o desejo de ir além. Ele também estava levando os outros aspectos do relacionamento a um segundo plano. Eu sabia no meu coração que não poderia dizer com segurança que esse tipo de intimidade estava agradando a Deus.


Então eu tive uma conversa com uma namorada no começo de um relacionamento, e nós concordamos em fazer esse sacrifício. Isso foi uma grande bênção, e eu imediatamente pude ver como o relacionamento era mais santo e cheio de alegria. Nós nunca éramos perfeitos, mas pela primeira vez eu vi que, quanto mais beijos ardentes havia no relacionamento, menos havia de qualquer outra coisa. Isso foi uma coisa que não pude entender enquanto não experimentei.


Eu encorajo você a dar uma chance, tentar. Deixe de lado os beijos de língua nos namoros, e guarde-os para o casamento. Mantenha a afeição simples. Se é muito difícil para você aceitar isso, então tenha a honestidade de se perguntar porque. Se você não pudesse dar um beijo de língua no seu namorado, isso iria impedir sua capacidade de amá-lo? Será que, deixando de dar um beijo de língua em sua namorada, isso vai impedir sua capacidade de glorificar a Deus ou de levá-la para o céu? O quanto nossas intenções estão direcionadas para nossa gratificação pessoal, e o quanto estão direcionadas para a glorificação de Deus?


Falando em termos simples, a moralidade sexual diz respeito a glorificar Deus com nosso corpo. O modo com que você usa sua sexualidade deve refletir seu amor por Deus e deve expressar o amor de Deus para os outros. Se uma área parece cinzenta, então não entre nela. Faça apenas as coisas que você seguramente sabe que glorificam a Deus.


Se você tem dificuldades nesse assunto, leve isso para a oração. Se você deseja verdadeiramente conhecer a vontade de Deus com relação à pureza, eu sei que Ele vai lhe mostrar. Você tem só que ficar com Ele o tempo suficiente para ouvi-lo. Com certeza, isso é difícil, mas o amor está pronto a sacrificar grandes coisas, bem como as pequenas, pelo bem da pessoa amada.


É cada vez mais comum eu ouvir casais que guardam seu primeiro beijo para o dia do casamento. À primeira vista isso pareceu loucura para mim, mas então eu percebi que eles não estavam evitando os beijos porque achavam que era pecado ou porque não conseguiam se controlar, mas sim porque eles estimavam tanto, viam tanto valor em um simples beijo, que eles desejavam que Deus e o mundo testemunhassem o seu primeiro. Seu primeiro beijo poderia ser oferecido como uma oração.


Com tudo isso que foi dito, não devemos ficar presos em saber o quão próximos podemos chegar do pecado. Quando nossos corações estão bem com Deus, estamos preocupados com o que é verdadeiramente puro, e em como podemos glorificar a Deus com nossos corpos. Queremos que cada um de nossos atos de afeição seja um reflexo do fato de que Deus vem em primeiro lugar em nossas vidas. Enquanto não chegarmos a esse ponto, teremos dias muito difíceis tentando discernir entre o que é amor e o que é luxúria.


Fonte: Por Jason Evert (castidade)
Extraído de http://missaomaterrosarium.blogspot.com/2011/02/e-o-beijo-de-linguapode.html

Aniversário de casamento hoje!

Ontem eu comemorei 26 anos de batismo. Hoje eu comemoro 5 anos de casada. Há cinco anos atrás eu e o Leandro sonhávamos em subir ao altar e selar nossa união diante de Deus e dos homens.

Nestes cinco anos várias coisas aconteceram: passamos apuros financeiros, sofremos com problemas que são próprios de um casamento, tivemos o Bernardo - que é uma bênção maravilhosa! - mas estamos aqui dando o nosso sim diário a Deus e a nós.

Há cinco anos atrás, quatro de fevereiro era um sábado. Escolhemos este dia por ser o primeiro sábado do mês, dedicado a Nsa Sra.  Casamos às 18h. Iniciamos a celebração rezando o Ângelus. Depois a Bíblia e uma imagem do Imaculado Coração de Maria entraram para que, ao final da cerimônia, fôssemos consagrados a Deus e à sua Mãe Santíssima. O Salmo lido foi o117,a leitura foi de Isaías 42 e o Evangelho foi o de João 2, onde a pedido de sua Mãe, Cristo salva um casamento. Sim, ele não salva a festa, mas o casamento, pois na cultura judaica o vinho tem valor de fartura. Um casamento que começasse sem vinho suficiente não seria farto, muito menos abençoado. E a passagem não foi escolhida a toa. Queremos sempre vinho que nos traga fartura e bênçãos, tanto a nós quanto aos nossos filhos.

Peço ao Senhor que nos abençoe, bem como a todos os casais que comemoram neste dia.

Imaculado Coração de Maria, sede a nossa salvação.

3 de fev. de 2011

Aniversário de batismo hoje!

No dia 03 de fevereiro de 1985, meu irmão e eu fomos batizados na Igreja Nossa Senhora Rainha da Paz. Foi um dia bonito, com um sol belíssimo. Temos as roupinhas que usamos no dia até hoje, além de o mais importante: Cristo vivo em nós.

Às vezes as pessoas acham engraçado ver alguém comemorando o dia do batizado, mas isso deveria ser uma prática comum entre nós, como já o foi em outras épocas, pois o dia do batizado é muito mais importante que o dia do nosso nascimento. Sim, o é e não exagero. O dia em que fomos batizados é o dia em que o Senhor nos recebeu, limpou a mancha da culpa original em nós. É o dia em que ganhamos acesso ao Reino Eterno.

Bom, se pensarmos assim, então por que já não entramos direto no céu após nossa morte? Porque enquanto vivemos esta vida, fazemos nossas escolhas, e estas escolhas, pautadas pela nossa liberdade, é o que farão valer a nossa vida para a eternidade. Tudo o que fazemos aqui ecoa na vida eterna. Nosso batismo é o primeiro eco.

Espero que você que lê este texto possa descobrir o dia do seu batizado e comemorá-lo a partir de então.

Pax!

Artigo de Paulo Jacobina: As Escolas católicas tem vergonha de sua identidade?


3.02.2011 - Tenho observado com paciência, mas sem poder reprimir uma certa tristeza, a timidez com que a proposta confessional educacional católica tem sido defendida hoje. Não é uma acusação, muito menos a uma escola católica especificamente. Percebo um certo temor, difuso nos meios educacionais católicos, de que uma postura mais confessional espante alunos num momento tão delicado.
Há também um certo entendimento bem difundido nos nossos meios pedagógicos de que a Constituição, ao conceder a liberdade ampla de religião e culto, impediria uma escola católica de professar e ensinar o catolicismo como sua opção fundamental, tendo que respeitar igualmente a todas as religiões cujos pais dos alunos eventualmente professem, sem valorizar a nenhuma mais do que a outra, sob pena de ferir a legislação federal de ensino.
Isso é evidentemente uma má exegese constitucional; equivale a dizer que a Constituição, ao conceder a plena liberdade de religião a todas as confissões religiosas, paradoxalmente teria proibido, na prática, o exercício dessa liberdade por todas elas. Vale dizer, a escola teria garantia constitucional para ter liberdade religiosa, mas não para ter uma religião! Essa é uma conclusão evidentemente absurda. Uma escola confessional é exatamente isso: uma escola confessional. Vale dizer, uma escola que tem uma religião. E todos os pais que colocam os filhos ali sabem que estão consentindo numa proposta pedagógica lastreada nos princípios religiosos e morais católicos. Sei disso e acredito que tais escolas, melhor do que ninguém, também sabem.
Sei também, no entanto, que houve uma certa formação católica equivocada, nos próprios meios religiosos, a partir de uma postura tida como “contemporânea”. Incluindo o fim do uso das roupas distintivas, próprias dos padres e religiosos (apresentado muitas vezes como algo decorrente do “Concílio Vaticano II”, apesar do quanto disposto em contrário no Código de Direito Canônico, cânon 669, § 1º), a formação religiosa no seio da Igreja no Brasil, nos últimos anos, muitas vezes foi sociologizante, com base numa teologia da libertação equivocada, de fundo marxista, da qual não ficaram imunes, em muitos casos, os institutos católicos de educação.
Em todo caso, a formação religiosa dada nas escolas católicas em geral não tem sido uma formação a partir de um paradigma católico, mas uma espécie de “estudo comparado das religiões” em que se procura apresentar igualmente todas as manifestações religiosas como autênticas. Isso em si poderia revelar tolerância, mas pode também revelar uma postura teológica gnóstica ou panteísta, um imanentismo ou um relativismo tão denunciados pelo Vaticano nos últimos anos.
Desse enfoque, às vezes, muitas vezes nem sequer as crianças das séries mais baixas são poupadas, apresentadas que são ao cristianismo como uma das religiões equivalentes ao islamismo, budismo, judaísmo, espiritismo, enfim, mais um caminho para chegar a uma “experiência com Deus”. Muitas vezes, em muitas escolas ditas católicas, mantém-se uma pastoral jovem, mas muito pouco valorizada, quase como um apenso para fins burocráticos.
Sob um discurso de “aprender a respeitar a religião do outro”, o jovem não aprende a respeitar a sua própria religião. Nem sequer ter a oportunidade de optar por ela, simplesmente por desconhecê-la. E a desconhece porque nós nunca a apresentamos convenientemente. Temos pudor demais para fazê-lo.
O fato é que esse enfoque aparentemente humanista e tolerante pode representar, em si mesmo, não uma abertura à mundividência do outro, mas uma renúncia à visão católica do mundo. A Revelação divina passaria a ser um “ato de conhecimento” mediante o qual o homem religioso se dá conta do caráter divino do mundo. Como lembra Massimo Borghesi, na revista 30Dias de fev/mar 2008, “a “Revelação” passa a coincidir com uma gnose salvífica”. Para esse autor, determinadas correntes de pensamento que se alegam católicas defendem que a Revelação consistiria em “dar-se conta” de que Deus, como origem fundadora e amor comunicativo, “já está dentro”, na medida em que habita a criação e nela se manifesta. A revelação permitiria, então, que fosse visto sobretudo no ser humano, procurando levar-nos a descobrir sua presença, vencendo nossa cegueira e quebrando nossas resistências: ‘Noli foras ire: in interiore homine habitat veritas’”.
A revelação religiosa estaria reduzida, então, a um processo imanente, “maiêutico”, socrático. E a Revelação Cristã em Jesus já não seria vista como uma singularidade que traz algo realmente novo – já que, por exemplo, a ideia da sobrevivência após a morte é universal –, mas apenas como um “despertar” que esclareceria e reconfiguraria uma certeza implícita, a mera oportunidade de passar de uma fé confusa para uma fé clara e bem definida. Para essas correntes, como ensina Borghesi, “como maiêutica, a palavra reveladora é necessária [apenas] para despertar e levar os olhos a se abrirem; não introduz algo estranho, mas ajuda a descobrir na própria realidade a presença salvadora que a habita e a dinamiza”. Assim, o autor nos adverte que, “entendido dessa forma, o cristianismo se transforma apenas numa ‘maiêutica histórica’. Cristo é um ‘novo Sócrates’ que ajuda os discípulos a encontrarem, em sua experiência interior, a certeza de uma experiência de ressurreição que não precisa de nenhuma confirmação exterior.”
Dessa forma, como observa Ratzinger num ensaio de 1970, porém sempre atual, “no cristianismo [entendido assim] já não vem a nós algo de fora que podemos acolher como novo e não dedutível de nós mesmos; pelo contrário, torna-se objetivo aquilo que é ainda sempre horizonte de nosso pensamento e de nossa reflexão. Dessa forma, a história, enquanto extra, tornou-se insignificante demais e fundamentalmente perdida em favor da ontologia. Desapareceu a ektasis da fé, substituída pela en-stasis da voragem filosófica”.
Mas Massimo Borghesi prossegue, criticando essas correntes “pseudo-modernas” alegadamente católicas que defendem a equivalência das religiões: “Quando a Revelação é assimilada ao plano da criação, a graça à natureza, a exterioridade – no sentido de Emmanuel Lévinas – à interioridade, somos conduzidos a afirmar que a Revelação está ‘presente em todas as religiões e até mesmo em todo e qualquer conhecimento filosófico’.
Dessa forma, compartilha-se a perspectiva do cristianismo transcendental, ‘anônimo’, já criticada por Henri de Lubac e Hans Urs von Balthasar. Trata-se de um modelo que, de um lado, é herdeiro do idealismo pós-kantiano e, de outro, impôs-se no clima da década de 1970, marcado, culturalmente, pela hegemonia do estruturalismo.” (Idem, Ibdem). A título de formar os jovens para o pluralismo, formá-los-íamos para o niilismo. Criaríamos uma geração que não tem o menor preparo para entender a própria herança cristã ou aceitar a fé da Igreja. Muito menos para defendê-la.
Na verdade, eu já estava mesmo resignado com uma certa tibiez no anúncio evangélico católico nas escolas. Tibiez que não é compartilhada pelas escolas de seitas ou de “religiões” exóticas que vêm crescendo assustadoramente no Brasil, diante do despreparo espiritual do povo católico, como anotaram os Bispos latino-americanos no encontro em Aparecida. Tampouco é compartilhado pelos pseudo-intelectuais ateus agressivos que grassam nos meios acadêmicos, a exibir a destruição da fé dos jovens alunos como troféus de seu racionalismo vaidoso.
Não defendo nenhum proselitismo católico, mas a formação saudável que permita aos jovens um discernimento do que é que a Igreja quer dizer quando proclama Jesus como Verbo Divino e a Igreja como Seu corpo na terra, nos exatos termos da Primeira Epístola de São Padro, 3, 15. Resignei-me, no entanto, diante desse quadro geral tão desfavorável, a dar as razões católicas da esperança a meus filhos em casa e na paróquia, confortado com o pensamento de que, se a escola católica colaborava pouco com sua educação religiosa, pelo menos atrapalharia menos do que uma escola dita laica. Isso nem sempre é verdade.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Fonte: Rainha Maria

31 de jan. de 2011

Padre John Flynn: Perseguição aos cristãos cresce em todo o mundo


31.01.2011 - A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz O Papa comenta que “também o ano que encerra as portas esteve marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis actos de violência e de intolerância religiosa”.
Infelizmente, 2011 não parece que vá ser melhor. Apenas meia hora depois de ter começado o novo ano, explodia uma bomba no exterior da igreja copta dos Santos, na cidade egípcia de Alexandria, enquanto 1.000 pessoas saíam dela, informou naquele dia Associated Press. A cifra inicial de mortes foi de 21, que aumentaram depois a 25, e cerca de uma centena de pessoas ficaram feridas.
Segundo uma reportagem da BBC de 1 de janeiro, após a explosão, o presidente do país, Hosni Mubarak, chamou a unidade contra o terrorismo de muçulmanos e cristãos. Nos dias que seguiram à explosão, houve vários enfrentamentos entre grupos de cristãos e muçulmanos.
“O sangue de seus mártires se mesclou em Alexandria para dizer-nos que todo Egito é objetivo e que o terrorismo cego não diferencia entre um copta e um muçulmano”, declarou em uma emissão à televisão estatal, informava a BBC.
A BBC assinalava que era o segundo Natal consecutivo amargado pelo derramamento de sangue da comunidade copta do Egito. A 6 de janeiro de 2010, seis fiéis e um oficial de polícia muçulmanos foram assassinados em um tiroteio próximo de uma igreja na cidade de Naga Hamady.
O ataque não dissuadiu as pessoas de voltarem no dia seguinte à missa de manhã, segundo um artigo do New York Times de 2 de janeiro. Segundo a reportagem, os bancos da igreja estavam quase cheios. Bento XVI condenou o ataque. Falando antes de rezar o Angelus no dia 2 de janeiro, o pontífice deplorava tanto o ataque do Egito como as bombas colocadas próximo das casas dos cristãos do Iraque em dias anteriores.
Grave escalada de violência
Os ataques, disse o pontífice, eram uma ofensa a Deus e à humanidade. Ele animava as comunidades eclesiais a perseverar na fé e no testemunho da mensagem de não violência contida nos Evangelhos.
A igreja copta divulgou uma declaração, qualificando o ataque como uma “grave escalada” de violência contra os cristãos, segundo informou no dia 3 de janeiro o Los Angeles Times.
A declaração pedia uma investigação pública do ataque e solicitava das autoridades que fizessem públicos os detalhes do crime o quanto antes.
A bomba no Egito foi precedida da violência no Iraque. Foram colocadas dez bombas próximo de lares de famílias cristãs em Bagdá. As explosões causaram a morte de duas pessoas, com 20 feridos, informava no dia 30 de dezembro o New York Times.
O último ataque aconteceu após outro evento, em que vários pistoleiros entraram na igreja de Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá, em outubro, causando a morte de dezenas de fiéis.
Antes das últimas bombas, muitas igrejas tinham cancelado suas celebrações de Natal, por temor de possíveis agressões dos extremistas islâmicos.
Segundo o New York Times, desde outubro, ao menos 1.000 famílias cristãs abandonaram o Iraque, buscando refúgio na Síria, Turquia e outros lugares. Alguns estimam que mais da metade do 1,4 milhão de cristãos do país tenha abandonado o Iraque desde 2003.
Violência cresce
A Índia é outro país onde os cristãos enfrentam hostilidades e, segundo um informe de Compass Direct, houve um aumento dos episódios de violência.
Segundo o informe de 30 de dezembro, os cristãos da Índia foram o objetivo de mais de 130 ataques por ano desde 2001, com cifras muito mais altas no ano de 2007 e em 2008. Em 2010, houve ao menos 149 ataques violentos.
A maioria dos incidentes aconteceu em quatro Estados: Karnataka, Andhra Pradesh, Madhya Pradesh e Chhattisgarh. Dos 23 milhões de cristãos da Índia, 2,7 milhões vivem nos quatro Estados onde há mais perseguição.
A situação é não menos grave no Paquistão, em particular por causa das leis de blasfêmia. Os cristãos costumam ser objetivo de acusações sob essas leis. O caso mais recente é de Asia Bibi, mãe de cinco filhos, sentenciada à morte após ser acusada de blasfêmia.
Salman Taseer, governador da província de Punjab, foi assassinado por um de seus escoltas após ter falado a favor das mulheres e das minorias religiosas, segundo uma reportagem da Reuters de 4 de janeiro.
O escolta, Malik Mumtaz Hussain Qadr, citou a oposição de Taseer às leis de blasfêmia para justificar sua ação.
“Salman Taseer é um blasfemo, e este é o castigo para um blasfemo”, disse Qadr em comentários difundidos pela televisão.
Tensão na China
A violência não é a única preocupação da Igreja Católica. Em dezembro, aumentaram as tensões com o governo chinês, em consequência da decisão das autoridades de obrigar todos os bispos a participar de uma reunião.
O Papa disse aos bispos católicos que não participassem do encontro, informava a 7 de dezembro o Washington Post. Segundo o artigo, o governo não deu outra opção aos bispos. O texto descrevia uma cena em que a polícia tirava da catedral de Jing, província de Hebei, o bispo Feng Xinmao.
“Mons. Feng foi sequestrado e forçado a participar desta reunião”, disse um frade, entrevistado por telefone pelo jornal.
O artigo observava que a reunião aconteceu só duas semanas depois da ordenação de um novo bispo na província de Hebei, sem a aprovação do Vaticano. Em uma nota com data de 17 de dezembro, o Vaticano criticava a decisão das autoridades chinesas de celebrar a reunião.
Liberdade
“A maneira como se convocou e desenvolveu [a reunião] manifestam uma atitude repressiva em relação ao exercício da liberdade religiosa, que se esperava já superada na China atual”, afirmava a declaração do Vaticano.
“O desejo persistente de controlar a esfera mais íntima da vida dos cidadãos, quer dizer, sua consciência, e de interferir na vida interna da Igreja Católica não faz honra à China”, acrescentava.
Posteriormente, em sua mensagem urbi et orbi, a 25 de dezembro, Bento XVI pedia que a celebração do Natal consolidasse a fé e a valentia da Igreja na China continental.
As autoridades chinesas, no entanto, não mostraram sinal algum de mudança e, como reação à mensagem de Natal do Papa, advertiram que o Vaticano deve “enfrentar os fatos” sobre a religião na China, se quiser melhorar as relações com o país, informou o jornal London Telegraph no dia 28 de dezembro.
“O direito à liberdade religiosa funda-se na própria dignidade da pessoa humana, cuja natureza transcendente não se pode ignorar ou descuidar”, afirma o Papa em sua mensagem para o Dia da Paz.
“A liberdade religiosa – acrescenta o Santo Padre – há de se entender não só como ausência de coação, mas antes ainda como capacidade de ordenar as próprias opções segundo a verdade”. Uma verdade perante a qual parece que nem todos estão abertos.


Fonte: Rainha Maria

28 de jan. de 2011

Artigo do Padre Mateus Maria: Dança Liturgica


28.01.2011 - Por várias vezes já escutei o termo "dança Liturgica", como desculpa esfarrapada para justificar a macaquice de certos padres que durante o "sacrifício da Santa Missa", ficam pulando e cantando de forma estérica e desequilibrada no altar, mandando o povo bater palmas, pular e até quase pedindo para rebolar, tudo isto, em momentos que a Santa liturgia, indica o silêncio e o recolhimento.

É triste notar que estes muitos sacerdotes, com ou sem o apoio do bispo diocesano estão totalmente fora da comunhão liturgica da Igreja, e estão fazendo parte de uma Igreja cismática, pois estão criando uma missa Show, uma 'nova liturgia protestante', para se aparecer, ganhar dinheiro, fazer sucesso, agradar a assembléia com homilias que não dizem nada, e depois no fim da Missa, anunciar o seu "CD", dizendo: "compre o CD, louve o Senhor, e estará ajudando a Igreja". Pura balela! Estará ajudando sim, o padre encher o bolso de dinheiro.

Dói muitas vezes escutar e por outras ver, a Santa Missa ser transformada em uma manifestação teatral, em nome da 'inculturação', que para a maldita Teologia da Libertação e para muitos grupos da Renovação Carismática, tornou-se uma abertura para evangelizar, esquecendo-se que a Liturgia Romana, o rito Latino, não inclui a dança no durante o culto liturgico.

Se pode cantar, louvar, com alegria e com muito estusiasmo, mas não se é permitido "dançar", a não ser que seja fora da celebração liturgica. A Santa Liturgia, incorporou posturas, gestos e hinos, que levam a adoração e ao recolhimento contemplativo do Mistério celebrado, incluindo sim movimentos corporais, como por exemplo, genufletir, ajoelhar-se, traçar o sinal da cruz, abrir e fechar os braços e etc.... mas não pular e dançar como se estivesse em uma 'demoteca'.... me desculpem, em uma 'cristoteca'.

Para ser sincero, alguns poderão me chamar antiquadro, quadrado e bitolado, mas não sou eu quem pensa assim, apenas digo o que pensa e diz a Igreja, pois não posso modificar ou alterar os livros liturgicos, e não posso criar uma liturgia que agrade a gregos e troianos.....

Se vai a Santa Missa para 'Culturar a Deus', de forma recolhida, contemplativa, e exteriormente bem vestidos, sem calção de banho, sunga, decotes, mini-saias, camisa regatas, bermudas e etc...

Peço que assistam o vídeo "Perguntas e Respostas" com o Em.mo Sr. Cardeal Arinze, prefeito emérito da Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Ao que sei a entrevista foi filmada em setembro de 2009, filmado em Familyland, Bloomingdale, Ohio, nos Estados Unidos.

Fonte: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com
Fonte: Rainha Maria