Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

21 de fev. de 2011

Irmã Serafina Micheli, futura beata e a visão de Lutero no inferno


21.02.2011 - Em 1883, a Irmã Maria Serafina Micheli (1849-1911), que será beatificada em Faicchio, na província de Benevent, diocese de Cerreto Sannita (Itália), em 28 maio de 2011, fundadora das Irmãs dos Anjos, estava passando por Eisleben, na Sassonia, cidade natal de Lutero. Naquele dia se festejava o quarto centenário do nascimento do grande herege (10 de novembro de 1483), que dividiu em duas a Europa e a Igreja, deste modo as ruas estavam lotadas, as varandas enfeitadas com bandeiras. Entre as numerosas autoridades presentes aguardava-se, a qualquer momento, a chegada do empreendedor Guglielmo I, que presidiria a celebração solene. A futura beata, embora notasse o grande tumulto, não estava interessada em saber a razão para aquele entusiasmo inusitado, seu único desejo era procurar uma igreja e rezar para poder fazer uma visita a Jesus Sacramentado. Depois de caminhar por algum tempo, finalmente, encontrou uma, mas as portas…
… estavam fechadas. De todo modo, ela se ajoelhou na escadaria de acesso para fazer as suas orações. Sendo noite, não havia percebido que não era uma igreja católica, mas protestante. Enquanto rezava, o Anjo da Guarda lhe apareceu e disse: “Levanta-te, pois esta é uma igreja protestante”. E acrescentou: “Mas eu quero fazer-te ver o local onde Martinho Lutero foi condenado e a pena que sofreu em castigo do seu orgulho”.
Depois destas palavras, ela viu um terrível abismo de fogo, no qual eram cruelmente atormentadas um incalculável número de almas. No fundo deste precipício havia um homem, Martinho Lutero, que se distinguia dos demais: estava cercado por demônios que o obrigavam a se ajoelhar e todos, munidos de martelos, se esforçavam, em vão, em fincar em sua cabeça um grande prego. A Irmã pensou: se o povo em festa visse esta cena dramática, certamente, não tributariam honra, recordações, comemorações e festejos para um tal personagem. Em seguida, quando se apresentou a ocasião, recordou às suas irmãs que vivessem na humildade e no recolhimento. Estava convencida de que Martinho Lutero fora punido no inferno, sobretudo, por conta do primeiro pecado capital, o orgulho.
O orgulho o fez cair em pecado capital, conduziu-o à rebelião aberta contra a Igreja Católica Romana. A sua conduta, sua postura para com a Igreja e a sua pregação foram determinantes para enganar e levar muitas almas superficiais e incautas à ruína eterna. Se quisermos evitar o inferno, vivamos na humildade. Aceitemos não ser considerados, valorizados e estimados por aqueles que nos conhecem. Não nos queixemos quando formos desprezados ou deixados por último por outros que pensamos ser menos dignos que nós. Jamais critiquemos, por qualquer razão, as ações daqueles que nos rodeiam. Se julgarmos os outros, nem sequer somos cristãos. Se julgarmos os outros, não somos sequer nós mesmos.
Confiemos sempre na graça de Deus e não em nós mesmos. Não nos preocupemos excessivamente com nossa fragilidade, mas com nosso orgulho e presunção. Digamos freqüentemente com o salmista: “Senhor, meu coração não se enche de orgulho, meu olhar não se levanta arrogante. Não procuro grandezas, nem coisas superiores a mim.” (Salmo 130). Ofereçamos a Deus nosso “nada”: a incapacidade, a dificuldade, os desânimos, as desilusões, as incompreensões, as tentações, as quedas e as amarguras de cada dia. Reconheçamo-nos pecadores, necessitados de sua misericórdia. Jesus, justamente porque somos pecadores, só nos pede que abramos nosso coração e nos deixemos ser amados por Ele. Esta é a experiência de São Paulo: “porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo “(2 Cor. 12,9). Não impeçamos o amor de Deus para conosco com o pecado ou com a indiferença. Demos sempre a Ele mais espaço em nossa vida, para viver em plena comunhão com Ele no tempo e na eternidade.
Pe. Marcello Stanzione
Fonte: http://fratresinunum.com
Fonte: Rainha Maria

Coisas que fazem rir... Ou seria melhor chorar?


Por Don Henrique,


Recentemente cerca de 145 teólogos de língua alemã tornaram público um manifesto em que pedem uma reforma na Igreja para superar a crise de fé e de frieza de tantos católicos. A proposta inclui o fim do celibato obrigatório, a ordenação de mulheres, uma mudança na avaliação dos pares homossexuais por parte da Igreja, a admissão à comunhão dos casais em segunda união, etc.

Agora os jesuítas norte-americanos defendem uma fórmula para superar o problema dos bancos das igrejas ficando vazios nos países de língua inglesa: fazer que metade dos conselheiros dos bispos nas dioceses sejam leigos, reduzir a 100 o número de cardeais e criar um conselho internacional de leigos composto por 100 membros, que atuaria ao lado dos cardeais, que ajudariam a aconselhar o papa e elegeriam seu sucessor.

Pensando em tais propostas, eu fico imaginando a cabeça dessa gente! Que diploma de teologia perdido, o desse pessoal! Que vida cristã mais vazia! Como é que existe alguém capaz de pensar que bobagens como essas podem ser solução para alguma coisa na vida da Igreja? O mundo, as pessoas, pouco estão ligando para essas tolices! Interessante que os movimentos e congregações fieis ao Evangelho, à doutrina da Igreja e ao Papa, estão cheios de membros animados e vigorosos...

O que enche os bancos das igrejas? Jesus! Jesus pregado com plena fidelidade ao Evangelho e à fé da Igreja! O que enche os bancos das igrejas? Bispos, padres e leigos santos, religiosos que sejam religiosos, que tenham religião! O que enche os bancos das igrejas? Cristãos que acreditem no que creem, deixem de falar bobagens, desistam de namorar com o mundo, deixem de criticar a própria Igreja e cuidam de amar Jesus e, com humildade, santidade e coerência, preguem o Evangelho com todas as suas exigências! O que enche os bancos das igrejas? Mas, espere um momento! E encher banco de igreja deveria mesmo ser a nossa preocupação? Que encher banco de igreja que nada! Nossa preocupação deve ser a fidelidade ao Senhor, à fé apostólica, às exigências do Evangelho. O resto é secundário, é acréscimo, é conseqüência!

Quanto a esses senhores, dão pena! São de fazer rir... Rir, não: chorar!

Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/

Fuga das ocasiões de pecado: um dos mais graves deveres da vida espiritual.


I. Da obrigação de evitar as ocasiões perigosas
Um sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: Infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade!
Falando aqui da ocasião de pecado, temos em vista a ocasião próxima, pois deve-se distinguir entre ocasiões próximas e remotas. Ocasião remota é a que se nos depara em toda a parte e que raramente arrasta o homem ao pecado. Ocasião próxima é a que, por sua natureza, regularmente induz ao pecado. Por exemplo, achar-se-ia em ocasião próxima um jovem que muitas vezes e sem necessidade se entretêm com pessoas levianas de outro sexo. Ocasião próxima para uma certa pessoa é também aquela que já a arrastou muitas vezes ao pecado. Algumas ocasiões consideradas em si não são próximas, mas tornam-se tais, contudo, para uma determinada pessoa que, achando-se em semelhantes circunstâncias, já caiu muitas vezes em pecado em razão de suas más inclinações e hábitos. Portanto, o perigo não é igual nem o mesmo para todos.
O Espírito Santo diz: ‘Quem ama o perigo nele perecerá’ (Ecli 3, 27). Segundo S. Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. São Bernardino de Siena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado.

Se fores, pois, tentado, e especialmente se te achares em ocasião próxima, acautela-te para não te deixares seduzir pelo tentador. O demônio deseja que se se entretenha com a tentação, porque então torna-se-lhe fácil a vitória. Deves, porém, fugir sem demora, invocar os santos nomes de Jesus e Maria, sem prestar atenção, nem sequer por um instante, ao inimigo que te tenta. S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: ‘Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar’ (I Ped 5, 8). São Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘eis a porta pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se se tratar de um pecado impuro. É a razão por que ao demônio mais desagradam os propósitos de fugirmos das ocasiões de pecado, que as promessas de nunca mais ofendermos a Deus, porque as ocasiões não evitadas tornam-se como uma faixa que nos venda os olhos para não vermos as verdades eternas, as ilustrações divinas e as promessas feitas a Deus.
Quem estiver, porém, enredado em pecado contra a castidade, deverá, para o futuro, evitar não só a ocasião próxima, mas também a remota, enquanto possível, porque em tal se sentirá muito fraco para resistir. Não nos deixemos enganar pelo pretexto da ocasião ser necessária, como dizem os teólogos, e que por isso não estamos obrigados a evitá-la, pois Jesus Cristo disse: ‘Se teu olho direito te escandaliza, arranca-o e lança-o de ti’ (Mt 5, 29). Mesmo que seja teu olho direito deverás arrancá-lo e lançar fora de ti, para que não sejas condenado. Logo, deves fugir daquela ocasião, ainda que remota, já que, em razão de tua fraqueza, tornou-se ela uma ocasião próxima para ti.
Antes de tudo devemos estar convencidos que nós, revestidos de carne, não podemos por própria força guardar a castidade; só Deus, em Sua imensa bondade, nos poderá dar força para tanto.
É verdade que Deus atende a quem Lhe suplica, mas não poderá atender à oração daquele que conscientemente se expõe ao perigo e não o deixa, apesar de o conhecer, pois, como diz o Espírito Santo, quem ama o perigo perecerá nele.
Ó Deus, quantos cristãos existem que, apesar de levarem uma vida piedosa, caem finalmente e obstinam-se no pecado, só porque não querem evitar a ocasião próxima do pecado impuro. Por isso nos aconselha S. Paulo (Fil 2, 12): ‘Com temor e tremor operai a vossa salvação’. Quem não teme e ousa expor-se às ocasiões perigosas, principalmente quando se trata do pecado impuro, dificilmente se salvará.

II. De algumas ocasiões que devemos evitar cuidadosamente
Como queremos salvar nossa alma, é nosso dever fugir da ocasião do pecado. Principalmente devemos abster-nos de contemplar pessoas que nos suscitam maus pensamentos. ‘Pelos olhos entra a seta do amor impuro e fere a alma’, diz S. Bernardo (De modo bene viv., c. 23), e essa seta, ferindo-a, tira-lhe a vida. O Espírito Santo dá-nos o conselho: ‘Desviai vossos olhos de uma mulher adornada’ (Ecli 9, 8).
Para se livrar de tentações impuras, um antigo filósofo arrancou os olhos. Nós, cristãos, não podemos assim proceder, mas devemos cegar-nos espiritualmente, desviando os olhos de objetos que possam ocasionar-nos tentações. São Luís Gonzaga nunca olhava para uma mulher e, mesmo em conversa com sua própria mãe, tinha os olhos postos no chão. É claro que o mesmo perigo existe para mulheres que cravam seus olhares em homens.
Em segundo lugar, deve-se evitar todas as más companhias e as conversas e entretenimentos em que se divertem homens e mulheres. Com os santos te santificarás e com os perversos te perverterás. Anda com os bons e tornar-te-ás bom, anda com os desonestos e tornar-te-ás desonesto.
O homem toma os hábitos daqueles que convivem com ele, diz São Tomás de Aquino. Se estiveres metido numa conversação perigosa, que não possas abandonar, segue o conselho do Espírito Santo: Cerca teus ouvidos de espinhos para que os pensamentos impuros dos outros não achem neles entrada. Quando São Bernardino de Siena, ainda pequeno, ouvia uma palavra desonesta, sentia o rubor subir à sua face, e por isso seus companheiros tomavam cuidado para não pronunciar tais palavras em sua presença. E Santo Estanislau Kostka sentia tal asco ao ouvir tais palavras, que perdia os sentidos.
Quando ouvires alguém conversando sobre coisas impuras, volta-lhe as costas e foge. Assim costumava proceder São Edmundo. Havendo uma vez abandonado seus companheiros por estarem conversando sobre coisas desonestas, encontrou-se com um jovem extraordinariamente belo, que lhe disse: Deus te abençoe, caríssimo. Ao que o Santo perguntou, admirado: Quem és tu? Ele respondeu: Olha para minha fronte e lerás meu nome. Edmundo levantou os olhos e leu: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. Com isso Nosso Senhor desapareceu e o Santo sentiu uma alegria celestial em seu coração.
Achando-te em companhia de rapazes que conversam sobre coisas desonestas e, não podendo retirar-te, não lhes dês atenção, volta-lhes o rosto e dá-lhes a conhecer que tais conversas te desagradam.
Deves também abster-te de considerar quadros menos decentes. São Carlos Borromeu proibiu a todos os pais de família conservarem tais quadros em suas casas. Deves igualmente evitar a leitura de maus livros, revistas e jornais, e não só dos que tratam ostensivamente de coisas imorais, como também dos que tratam de histórias insinuantes, como certos poetas e romancistas.
Vós, pais de famílias, proibi a vossos filhos a leitura de romances: estes causam muitas vezes maiores danos que os livros propriamente imorais, porque deixam nos corações dos jovens certas más impressões que lhes roubam a devoção e os induzem ao pecado. São Boaventura diz (De inst. nov., p. 1 , c. 14): ‘Leituras vãs produzem pensamentos vãos e destroem a devoção’. Dai a vossos filhos livros espirituais, como a história eclesiástica, ou vidas de santos e semelhantes.

Proibi a vossos filhos representar um papel qualquer em comédia inconveniente e mesmo a assistência a representações imorais. ‘Quem foi casto para o teatro, de lá volta manchado’, diz São Cipriano. Se para lá se dirigiu aquele jovem ou aquela donzela, em estado de graça, de lá voltam ambos em estado de pecado. Proibi também a vossos filhos a ida a certas festas, que são festas do demônio, nas quais há danças, namoros, canções impudicas, gracejos e divertimentos perigosos. Onde há danças, celebra-se uma festa do demônio, diz Santo Efrém.
Mas que há de ruim quando se graceja? dirá alguém. Esses tais gracejos não são gracejos, mas crimes, responde São João Crisóstomo, são graves ofensas contra Deus. Um companheiro do padre João Vitellio, contra a vontade deste servo de Deus, se dirigiu uma vez para um tal divertimento em Nórcia. Que lhe aconteceu? Perdeu primeiramente a graça de Deus, entregou-se em seguida a uma vida desregrada e foi finalmente assassinado por seu próprio irmão.
Poderás aqui perguntar-me se é pecado mortal namorar. Responderei a essa pergunta na segunda parte, c. 6, § IV. Aqui só direi que tais namoros tornam-se ocasião próxima do pecado. A experiência ensina que em tais casos só poucos deixam de pecar. Se não pecam já no começo, caem no decorrer do tempo. No princípio se entretêm só por mútua inclinação; esta torna-se, porém, em breve, paixão, e a paixão, uma vez arraigada, cega o espírito e arrasta a muitos pecados de pensamentos, palavras e obras.

III. Fúteis objeções contra as sobreditas verdades

Objetar-me-ás: Mudei duma vez de vida; não tenho nenhuma má intenção, nem mesmo uma tentação quando vou visitar fulana ou sicrana. Respondo: Conta-se que há uma espécie de ursos que caçam macacos: ao avistar o urso, fogem estes para as árvores. Mas que faz o urso? Deita-se debaixo da árvore e faz-se de morto. Descem os macacos com esse engano e então, de um salto, captura-os e devora-os. É o que pratica o demônio: representa a tentação como morta, e assim que desceres, isto é, logo que te expuseres ao perigo, desperta-a de novo, e ela te tragará. Oh! Quantos cristãos, que se davam ao exercício da oração e da comunhão e, mesmo, levavam uma vida santa, não caíram nas garras do demônio, porque se expuseram ao perigo.
A história eclesiástica narra que uma mulher mui piedosa se ocupava em obras de caridade e, em especial, em enterrar os corpos dos Santos Mártires. Encontrando uma vez o corpo de um mártir que ainda dava sinais de vida, levou-o para sua casa, curou-o e o mártir restabeleceu-se. Mas que aconteceu? Por causa da ocasião próxima, esses dois santos – pois esse nome mereciam – primeiramente perderam a graça de Deus e depois a Fé.
Mas a visita àquela casa, a continuação daquela amizade, me traz proveitos, dizes. Sim, porém, se notares que ‘aquela casa é o caminho para o inferno’ (Prov 7, 27), nenhum proveito te trará, e tu a deves deixar se desejas ser feliz. Mesmo que fosse teu olho direito a causa da perdição, deverias arrancá-lo e lançá-lo longe de ti, diz o Senhor. Nota as palavras: lança-o de ti, não deves deixá-lo perto, mas repeli-lo para longe, isto é, deves evitar por completo a ocasião. – Mas daquela pessoa nada tenho a temer, pois ela é tão devota – dizes. A isso responde São Francisco de Assis: O demônio tenta diferentemente os cristãos piedosos que se deram inteiramente a Deus e os que levam uma vida desregrada. Ele não procura prendê-los com uma corda já no princípio; contenta-se com um cabelo, servindo-se então de um fio e, finalmente, de uma corda, arrastando-os ao pecado.
Quem quiser ser preservado deste perigo deve já no começo evitar todos os fios, todas as ocasiões, quer sejam saudações, quer presentes.
Ainda uma observação importante: Um penitente que nunca evitou seriamente as ocasiões perigosas, nas quais tem regularmente caído em pecado mortal, apesar de todas as suas confissões, deverá fazer uma confissão geral, visto terem sido inválidas as confissões feitas em tal estado, em razão da falta de propósito de evitar a ocasião próxima. O mesmo se deve dizer a respeito dos que confessam seus pecados, mas nunca deram sinal de emenda, continuando logo depois da confissão a cometer os mesmos pecados, sem empregar nenhum meio contra a queda. Só uma confissão geral poderá trazer-lhes garantia e tranqüilidade, servindo de base para uma verdadeira emenda; feita a confissão, poderão encetar uma vida nova e perfeita, pois os maiores pecadores, como acima provamos, poderão, com a graça de Deus, alcançar a perfeição.”


(Santo Afonso Maria de Ligório, Escola da Perfeição Cristã,Compilação de textos do Santo Doutor pelo padre Saint-Omer, CSSR, IV Edição, Editora Vozes, Petrópolis: 1955, páginas 44-48) .


Fonte: Réporter de Cristo

20 de fev. de 2011

Analise as situações que se repetem em sua vida e os hábitos que estão por trás disso

Se você é como a maioria das pessoas, já deve ter notado alguns hábitos na sua vida. Por hábitos referimo-nos a situações que parecem ter a tendência de repetir-se. As circunstâncias podem parecer totalmente diferentes, mas os resultados finais são sempre os mesmos.


Por Raúl Candeloro


Essas situações repetitivas, por si só, não são boas ou más. Elas podem ser a fonte de muitas alegrias, ou frustrações tremendas, abundância econômica ou dificuldades financeiras. De fato, é bem capaz que você tenha essas tendências – boas e más -, trabalhando atualmente em sua vida.

É claro que nem todos esses hábitos trazem angústia; muitos são positivos e têm excelente propósito. Mas se analisar honestamente sua vida, verá que você mesmo criou alguns hábitos que servem aos seus propósitos, outros que podem estar freando seu progresso. Como você já deve ter adivinhado, muitos desses hábitos começam na infância. Numa idade bem tenra formamos nossa opinião sobre nosso lugar no mundo, e o que é possível conseguirmos.

Nossos pais são a fonte de muitos hábitos. Afinal, fomos criados vendo-os agir (como eles nos tratavam, com tratavam os outros, sua relação com o trabalho, como lidavam com o dinheiro etc.). Na maioria das vezes, de maneira consciente ou não, adotamos muitos de seus sentimentos e comportamentos como se fossem nossos. (Outras pessoas desenvolvem hábitos e comportamentos exatamente opostos aos dos pais, mas isso é mais a exceção do que a regra, e mesmo assim ainda mostra a importância da sua influência).

Se você notou alguns hábitos negativos, cuidado! Este artigo não vai ajudá-lo a culpar os outros, principalmente seus pais, pela sua situação atual. Esse tipo de pensamento não trará nenhum tipo de benefício. Ao contrário. Jeffrey Keller, presidente da Attitude is Everything, sugere que você comece a desenvolver certa sensibilidade em relação aos seus hábitos, e comece a mudá-los se quiser que sua vida mude de direção.

Na raiz da maioria dos problemas está um sistema de crenças (suas expectativas em relação ao que pode conseguir) e seu nível de autoestima (como você se sente em relação a si próprio). Por exemplo, se você não acredita que é capaz de ganhar certa quantidade de dinheiro, você poderá mudar de emprego o quanto quiser – provavelmente continuará recebendo o tanto de dinheiro que considera seu limite.

Da mesma maneira, se sua autoestima é baixa, você verá que, uma relação após a outra (tanto pessoalmente quanto no campo profissional), você tenderá a atrair pessoas que o 'puxam' para baixo. Se esse é o caso, não é preciso entrar em pânico. Da mesma maneira que escolheu entrar nessa situação, você pode também escolher sair dela.

Vamos ver alguns passos específicos que Keller diz que podemos tomar para criar novos hábitos que melhorarão todas as áreas de nossas vidas:

Identifique seus hábitos atuais: Analise os resultados que você produziu nas seguintes áreas:

- Sua carreira.

- Sua situação financeira.

- Sua saúde.

- Suas relações profissionais.

- Suas relações pessoais.


Você está avançando continuamente na sua carreira, ou fica pulando de emprego em emprego – ou, pior ainda, 'empacou' numa posição que detesta? Você vive uma vida de abundância, ou o dinheiro é uma preocupação constante? Você está em boa forma, ou vive gripado, com dor de cabeça ou péssima disposição? Você sente que seus colegas apreciam sua presença na equipe, ou você vive sendo criticado sem motivo aparente? E suas relações com a família – você está satisfeito?


1. Faça uma lista com suas crenças. Depois de descobrir seus hábitos, pergunte-se: "No que eu acredito que possa contribuir para estes resultados?". Por exemplo, você pode acreditar que só vai ganhar dinheiro depois que (fizer alguma coisa, tiver mais experiência, conhecimento etc.). Mas será que isso realmente tem que ser assim? E, se for, porque não começar a agir agora mesmo?

2. Pare de culpar os outros ou as circunstâncias externas: Se você identificou alguns hábitos dos quais não gosta, a solução não está em culpar seus pais, seu chefe ou a esposa (marido). E adivinhe só: também não vai adiantar nada culpar-se a si mesmo. Isso só vai fazer você sentir-se pior. A melhor coisa a fazer é simplesmente admitir que você está perpetuando esses hábitos por causa de seus pensamentos e comportamentos. Isso já é uma coisa positiva, porque significa que você tem o poder de iniciar mudanças que provocarão mudanças também positivas em sua vida.

3. Visualize o novo hábito que deseja desenvolver: Neste exato instante, sua mente está recheada de imagens que dão suporte aos seus hábitos atuais. Para livrar-se disso, você deve substituir essas imagens por sucessos que você quer atingir. Então, se quiser ter mais confiança, comece a imaginar-se agindo com mais confiança. Como você é livre para imaginar o que quiser, escolha uma situação profissional que o desafie, e veja-se atacando-a com resultados excepcionais. Crie um 'filme' do seu sucesso, e assista-o regularmente.

4. Preste atenção no que fala: Tenha muito cuidado com o que você diz, tanto para si mesmo quanto para os outros. Palavras e frases que o põem para baixo, ou que descrevem suas limitações vão continuar impedindo-o de estabelecer patamares mais altos de sucesso. Linguagem motivadora e otimista, desde que consistente com seus novos hábitos, vai com certeza ajudá-lo a mover-se na direção correta. Por exemplo, se você vive dizendo para si próprio – e para qualquer um que escutar – que nunca lhe dão projetos importantes, ou que você nunca recebe aumentos ou promoções, pare imediatamente! Ao invés disso, diga: "Vou conseguir o aumento que quero até o fim do ano". Grave isso mentalmente, e repita a gravação regularmente.


5. Esteja disposto a receber: Mesmo que você esteja indo bem em algumas áreas da sua vida, você não vai conseguir alcançar o próximo estágio se não achar que merece. Por exemplo, se alguém te elogia e você responde com rejeição (mesmo inconsciente), dizendo algo do tipo "Isso não foi nada", você está demonstrando que não se acha digno de ser elogiado. Isso acaba bloqueando o fluxo de coisas boas que poderia vir em sua direção. A mesma coisa acontece com presentes e dinheiro que lhe são oferecidos (sem exigências de volta). Se você os rejeita, ou sente-se desconfortável aceitando-os, a mensagem que você envia é a de que não se sente digno de recebê-los. Então seja um presenteador generoso, e aceite da mesma forma generosa tudo que a vida lhe der.

6. Distancie-se daqueles que ainda mantém os velhos hábitos: Se você quer romper uma dependência do cigarro ou da bebida, você não pode continuar saindo com pessoas que fumam e bebem, não é mesmo? Da mesma maneira, se você quer romper as correntes do pensamento negativo, não viva na companhia de pessoas negativas. É impossível criar novos hábitos se continuar preservando o ambiente que estimula os velhos hábitos dos quais você quer se livrar.

7. Tome atitudes que suportam o novo hábito: Por exemplo, aqueles que estiverem tendo dificuldades financeiras podem parar de tentar pechinchar desesperadamente por qualquer centavo.

Tudo bem querer economizar dinheiro, e procurar pelas melhores ofertas, mas se você viver obcecado até com centavos, a mensagem que estará mandando para seu cérebro será: "Está faltando dinheiro e alguns centavos podem fazer a diferença". Se você realmente acreditasse que ia ganhar um bom dinheiro num futuro bem próximo, não estaria tão preocupado assim com os centavos.

Criar novos hábitos requer muita disciplina e a dedicação de pensar e agir de maneira diferente. Você precisa de persistência para melhorar as circunstâncias e viver num plano mais elevado. Como já dizia um antigo ditado, "o Homem é um animal de hábitos". Nossa mente costuma agarrar-se ferrenhamente ao que está acostumada, mesmo que não sejam os melhores hábitos do mundo. Então não fique desencorajado se no começo tudo for meio assustador ou desconfortável.

Comece a prestar atenção em situações repetitivas na sua vida. Elas raramente acontecem por acidente. Pelo contrário, geralmente são um reflexo do que está acontecendo dentro de você. Quando você eleva seus pensamentos sobre o que pode conseguir na vida, e aumenta seu amor próprio e autoestima, você mesmo vai assumir o comando e começar a produzir os milagres que vão mudar sua vida.

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Eu, Evelyn: Além das dicas acima, que a Psicologia já está careca em nos dizer, há outra coisa que devo salientar: nossas emoções devem estar a serviço da razão, e nossa razão deve estar submissa a Deus. Se assim vivermos, tudo o que quisermos, se estiver em acordo com a vontade dEle, e se for para a nossa santificação, então receberemos, pois para nós, em primeiro lugar, o Reino de Deus e Sua Justiça. O resto é acréscimo.

19 de fev. de 2011

Jovens furam o cerco da imoralidade


Em nossa época de propaganda e marketing, talvez nenhum “produto” seja tão promovido e exaltado quanto a imoralidade. Cinema, novelas na TV, anúncios, reportagens nos jornais e revistas, a abundante miscelânea da Internet. Outros itens como modas, patrocínio oficial, atividades a favor dos “direitos humanos”, educação sexual nas escolas, legislação permissiva — tudo colabora no mesmo sentido. Nunca é demais lembrar, infelizmente, a conivência — ou pelo menos a omissão — de não poucos membros do clero “progressista”.


Para ninguém escapar a essa pressão onímoda que se exerce especialmente sobre os jovens, alvo preferencial da onda corruptora, ergueu-se em torno deles um fenomenal muro psicológico, mais danoso para as almas do que os muros e muralhas que se constroem para cercear a liberdade de povos e nações. Trata-se de um muro alicerçado em brincadeiras maliciosas, zombarias, insinuações, visando colocar no ridículo e menosprezar o jovem que ouse sair dos trilhos da corrupção moral.

Somente a sólida convicção em torno de princípios muito claros, apoiada por uma coragem a toda prova, pode habilitar o jovem a não se dobrar a tão grande pressão e furar o cerco. Não se trata portanto de tarefa para tolos tipo maria-vai-com-as-outras, nem para covardes. Segundo o escritor católico francês Paul Claudel, a juventude não foi feita para o prazer, mas para o heroísmo. Um heroísmo que se obtém mediante a oração e a devoção a Nossa Senhora.

O educador e escritor húngaro Mons. Tihamer Toth (1889-1931), em seu livro “O Brilho da Mocidade”, tem este belo pensamento: “Se eu tivesse que dar uma medalha de ouro, escolhendo entre um general que ganhou uma guerra ou um jovem que vive a castidade, eu a daria para este último”.

Por tudo isso, alegra-nos constatar o surgimento, aqui e acolá, de grupos de rapazes e moças que furam o cerco e se unem para enfrentar a onda de imoralidade, guardando a castidade. Lírios nascidos no lodo e banhados pelo sol da pureza, eles merecem todo nosso apoio e incentivo, para que perseverem. Seguem alguns exemplos.

Fonte: catolicismo.com

Jovem sacerdote é assassinado na Tunísia


18.02.2011 - Não se sabe se foi vítima de roubo ou fundamentalismo religioso
TÚNIS- O corpo do padre Marek Rybinski, jovem missionário salesiano na Tunísia, foi encontrado sem vida nesta sexta-feira, na escola salesiana de Manouba. A polícia ainda não sabe se ele foi vítima de roubo ou do fundamentalismo religioso.
Dado que o sacerdote, de origem polonesa, não esteve presente na oração da noite anterior nem na missa da manhã de sexta-feira, o padre Lawrence Essery, diretor dos salesianos em Manouba, ficou preocupado de não encontrá-lo em seu dormitório e avisou a polícia.
Após as buscas, o corpo do padre foi encontrado em um armário da escola, com a garganta cortada. É o segundo religioso que aparece morto nestes tempos de distúrbios sociais na Tunísia.
No dia 31 de janeiro, festa de São João Bosco, os salesianos de Manouba encontraram em sua caixa de correio uma carta anônima que ameaçava os religiosos de morte caso eles não pagassem uma quantia em dinheiro.
Por esse motivo, a polícia ainda não se pronunciou sobre as razões do assassinato, que podem ser o roubo via suborno ou o fundamentalismo religioso.
O padre Rybinski, de 33 anos, foi ordenado sacerdote em maio de 2005. Em setembro de 2007 chegou a Manouba.


Fonte: www.zenit.org
Fonte: Rainha Maria

18 de fev. de 2011

Dom Ranjith declara guerra aos desvios litúrgicos


04.03.2010 - Colombo (Sri Lanka), Dom Ranjith declara guerra aos desvios litúrgicos: “Vetados os cantos e danças durante a missa, obrigatória a comunhão de joelhos”

“Queridos irmãos e irmãs,

Recentemente, algumas pessoas e movimentos católicos de renovação desenvolveram muitos exercícios para-litúrgicos não previstos pelo calendário paroquial ordinário. Apreciando as numerosas conversões, o valor do testemunho, o entusiasmo renovado pela oração, a participação dinâmica e a sede da Palavra de Deus, como bispo diocesano e administrador geral dos mistérios de Deus na igreja local a mim confiada, sou o moderador, o promotor e o guardião da vida litúrgica da arquidiocese de Colombo. Como tal, vos convido a refletir sobre os aspectos litúrgicos e eclesiológicos relacionados a esta nova situação e vos peço insistentemente que respeiteis as diretrizes enunciadas na presente circular de efeito imediato. A Eucaristia é a celebração do mistério pascal por excelência dado à Igreja pelo próprio Jesus Cristo. Jesus Cristo é o princípio de toda liturgia na Igreja e por esta razão toda liturgia é essencialmente de origem divina.

Ela é o exercício da Sua função sacerdotal e, portanto, não é certamente um simples empreendimento humano ou uma inovação piedosa. Na verdade, é incorreto definí-la uma simples celebração da vida. É muito mais do que isso. É a fonte e o ápice do qual todas as graças divinas enchem a igreja. Este sagrado mistério foi confiado aos apóstolos pelo Senhor e a Igreja cuidadosamente preservou a celebração ao longo dos séculos, dando vida à tradição sagrada e a uma teologia que não cedem à interpretação individual ou privada. Nenhum padre, conseqüentemente, diocesano ou religioso que seja, proveniente de uma outra arquidiocese ou mesmo do exterior, está autorizado a modificar, adicionar ou suprimir qualquer coisa no rito sagrado da missa. Não se trata de uma novidade, mas de uma decisão tomada em 1963 pela Constituição “Sacrosanctum Concilium” (22, 3), a Constituição Dogmática sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II, posteriormente reiterada várias vezes em documentos como “Sacramentum Caritatis”, de Sua Santidade Bento XVI, e “Ecclesia de Eucharistia” do Papa João Paulo II, de venerada memória. A este respeito, convém mencionar explicitamente alguns elementos: os sacerdotes não estão autorizados a modificar ou improvisar a Oração Eucarística ou outras orações imutáveis da Missa — mesmo quando se trata de dar detalhes sobre um elemento já presente — cantando respostas ou explicações diferentes. Devemos compreender que a liturgia da Igreja é estreitamente ligada à sua fé e sua tradição: “Lex orandi, lex credendi”, a regra da oração é a regra de fé! A liturgia nos foi dada somente pelo Senhor, ninguém mais, portanto, tem o direito de mudá-la; as manifestações do tipo “Praise and Worship” (literalmente “louvor e adoração”, mas aqui diz respeito a uma corrente musical de estilo gospel, NdT) não são permitidos no rito da Missa. A música desordenada e ensurdecedora, as palmas, os longos discursos e os gestos que perturbam a sobriedade da celebração não são autorizados. É muito importante que compreendamos a sensibilidade cultural e religiosa do povo do Sri Lanka. A maioria dos nossos compatriotas são budistas e por este motivo estão habituados a um culto profundamente sóbrio; por sua vez, nem os muçulmanos nem os hindus criam agitação em sua oração.

Em nosso país, além do mais, há uma forte oposição às seitas cristãs fundamentalistas e nós, como católicos, nos esforçamos para fazer compreender que os católicos são diferentes dessas seitas. Alguns destes chamados exercícios de louvor e adoração se assemelham mais aos exercícios religiosos fundamentalistas que a um culto católico romano. Que seja permitido respeitar a nossa diversidade cultural e a nossa sensibilidade; a Palavra de Deus prescrita não pode ser alterada aleatoriamente e o Salmo responsorial deve ser cantado e não substituído por cantos de meditação. A dimensão contemplativa da Palavra de Deus é de suma importância. Em alguns serviços para-litúrgicos as pessoas hoje têm a tendência a se tornar extremamente faladoras e tagarelas. Deus fala e nós devemos escutá-Lo; para ouvir bem, o silêncio e a meditação são mais necessários que a exuberância cacofônica; os sacerdotes devem pregar a Palavra de Deus sobre os mistérios litúrgicos celebrados. É expressamente proibido aos leigos pregar durante as celebrações litúrgicas; a Santíssima Eucaristia deve ser administrada com extremo cuidado e máximo respeito, e exclusivamente por aqueles autorizados a fazê-lo.

Todos os ministros, ordinários e extraordinários, devem estar revestidos dos ornamentos litúrgicos apropriados. Recomendo a todos os fiéis, inclusive religiosos, receber a comunhão com reverência, de joelhos e na boca. A prática da auto-comunhão é proibida e pediria humildemente a cada sacerdote que a permite que suspendesse imediatamente esta prática; todos os sacerdotes devem seguir o rito da missa como determinado, de modo a não dar espaço a comparações ou opor as Missas celebradas por alguns sacerdotes às outras Missas ditas pelo resto dos sacerdotes; as bênçãos litúrgicas são reservadas exclusivamente aos ministros da liturgia: bispos, sacerdotes e diáconos. Todos podem rezar uns pelos outros. Recomenda-se insistentemente, entretanto, não usar gestos que podem provocar fantasias, confusões ou uma interpretação errônea.

17 de fev. de 2011

Seria o bullying um nome doce para o mal?

Bullying é a mais nova "onda" do momento. Não a atitude em si, que já é antiga, mas o nome. Hoje é um dos assuntos que mais têm motivado os meios sociais, educacionais, e até religiosos. Nas escolas, por exemplo, professores propõem trabalhos interdisciplinares onde o tema é o objeto a ser considerado. Há também trabalhos com psicológos e assistentes sociais para conscientizar os alunos sobre os males desta atitude, suas consequências, por vezes, imutáveis. Mas o que me faz refletir sobre isso é: seria o bullying um nome doce, algo suave para justificar um mal?

Eu sofri bullying. Quando eu era criança, eu era extremamente magrinha, usava óculos e, "pra piorar", nasci com pêlos grossos no pescoço. Sabe aquelas manchas que nascem com pêlos? Pois é. Eu só tinha os pêlos. Por conta deles, meu apelido na escola era "bode". E as atitudes eram ofensivas: levavam esterco de bode para a sala de aula, escreviam meu nome na carteira e desenhavam o animal, gritavam dentro do ônibus... enfim... era uma atitude completamente idiota. E eu ia sofrendo tudo isso sozinha. Meus pais até tentavam ir à escola conversar com os professores e diretora, e estes afirmavam que fariam algo, mas nada faziam. Já a minha irmã resolvia no muque: se encontrasse alguém que fazia coisas deste tipo comigo, sovava. Meu irmão achava engraçado, talvez por causa da idade.

Por anos cresci me achando uma pessoa péssima. Porém, com o tempo, fui observando - com o auxílio da minha mãe - que aquelas crianças viram em mim um Judas para ser malhado. Hoje, quando olho para trás, vejo que, em parte, foi bom o que fizeram comigo. Enquanto eles estão no esterco, eu estou bem. Enquanto eles não conseguiram nada na vida a não ser a colheita dos seus feitos na infância, eu tenho família, um filho maravilhoso, estou formada e batalho por um emprego, além de ter amigos maravilhosos que levo para toda a vida.

Claro que não vou tirar meu corpinho de fora. Quando pude, também fiz bullying. A gente sempre procura alguém vunerável para descontar nossa raiva. Entretanto, minha mãe, uma mulher de fibra, admoestou-me, fazendo-me lembrar de quão mal eu me sentia. "Quer que esta pessoa se sinta como você?" ela dizia. E estas palavras fizeram-me parar.

Engraçado que as pessoas que faziam isso comigo eram justamente aquelas a quem eu ajudava. Enquanto seus pais adoravam saber que estavam em minha companhia, eles - os filhos - pintavam e bordavam comigo. E quando estudamos o bullying, percebemos que os agressores - verbais, morais ou físicos - são sempre pessoas próximas, como nos casos de moléstia. Por que será que machucamos quem está perto de nós? Será que é por que conhecemos seus defeitos? Sabemos os pontos fracos? Sabemos como vamos machucá-los?

Entro neste tocante porque, agora a pouco, eu assistia ao seriado de Law & Order: Special Victimis Unit em que uma garota fora assinada por suas "amigas". O que motivou todo o crime era banal: a líder do grupo de adolescentes arrumara um namorado e resolvera testar uma das amigas. Sem que soubesse do plano, esta amiga recebera convites do namorado da líder para sair. Aceitou sem muita insistência. Diante disso, a líder, com as outras duas garotas que completavam o grupo, assistiram as atitudes cruentas da líder. Ela matou sua "amiga" dando-lhe mais de cem furos com tesoura, um corte no pescoço, além de mais de cem queimadas de cigarro. Para finalizar, colocou-a nua no porta-malas do carro e a deixou lá, definhando até morrer. A polícia só descobriu isso depois de confiscar o celular da vítima. Ela, que fazia parte do bando, fazia bullying com uma colega de turma, que era obesa. Depois de descoberto as assassinas, a vítima de bullying cria que teria paz, mas não teve. Outras pessoas assumiram o lugar de sua agressora e continuara a agir da mesma forma. Movida pelo ódio, pelos constantes tormentos sofridos, depressão e baixa auto-estima, a garota obesa resolveu reinvindicar seus direitos da pior maneira: assassinou a nova agressora.

Quando vemos uma situação como esta ficamos embasbacados. Quer motivo mais torpe para isso? Óbvio que para uma mente psicopata o motivo era justo; porém, a nós, isto parece uma monstruosidade. E são os motivos torpes que lotam os tribunais, os consultórios psicológicos, os manicômios... E por que os motivos torpes existem? Porque somos torpes. Nós buscamos valores onde não têm. Nós nos habituamos a comer as migalhas que caem no chão. Não valorizamos o outro como a nós mesmos porque não sabemos nos valorizar. E a partir daí, tudo dá errado. É difícil viver o que Deus pede? Pode ser. Porém, é gratificante fazer o bem. Quem não o faz, não sabe o que perde.



Pergunto-me o que motiva a nossa sociedade a viver este jogo do poder que o bullying traz. Seria a sensação do ter, do ser e do poder? Egoísmo? Educação (ou má educação)? Loucura? Vemos este jogo nos relacionamentos conjugais, profissionais, familiares... Por que insistimos tanto nesta tática perigosa de relacionamento?

Enquanto as perguntas acima não são respondida, concluo que o que motiva tudo isso é a forma como usamos nossa liberdade. É verdade que somos templos do Espírito Santo, bem como é verdade que o pecado existe em nós. Que caminho escolher? Se nós, homens e mulheres, não tivéssemos o interesse de sempre vencer, de sempre querer alguém que nos obedecesse, se soubéssemos servir mais que exigir servidão, certamente teríamos relacionamentos melhores. Mais: se levássemos a sério os mandamentos divinos, inclusive o maior deles, que é amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo, jamais veríamos o egoísmo motivando tantos outros sentimentos destrutivos.

Retomando minha questão inicial: seria o bullying um nome doce, algo suave para justificar um mal? Certamente não, porque bullying, por mais "inocente" que seja, é mal. E as consequências são catastróficas: depressão, suicídio, assassinato, transtornos...

Como, então, vetar isso? Humanamente isto é impossível, porém, como pais e educadores devemos orientar nossos filhos e alunos sobre como proceder diante dos outros a partir de si mesmo. Por que irei machucar o outro? Como eu estaria na mesma situação? Por que irei xingar outrem? E se eu fosse xingado. A partir dos princípios básicos de moral e ética, precisamos lembrar as gerações que veem que a cada década presenciamos uma ideologia do ser, ter e poder cada vez mais latente. Faz-se necessário batalharmos por uma nova ideologia: a do servir, amar, respeitar. Cada atitude leva à outra. Se continuarmos com a mentalidade que ter algo nos faz melhores que outros, que ser de uma família de classe nos confere direitos que outros não têm, que poder algo nos livra das regras, logo, logo, Sodoma e Gomorra terá medo de nós.

A Igreja militante contra o aborto e o demônio


Esclarecedora entrevista do Pe. Thomas J. Euteneuer relaciona a prática abortiva com a ação diabólica; e aponta certos livros, filmes, jogos, etc, que podem influenciar as almas, deixando-as vulneráveis ao preternatural


O Pe. Thomas J. Euteneuer é presidente de Human Life International, a primeira e maior organização pró-vida em dimensão internacional. É também exorcista ativo, autorizado a efetuar o antigo rito de exorcismo em várias dioceses dos Estados Unidos. Seu livro O Exorcismo e a Igreja Militante foi publicado em maio de 2010.

O Pe. Euteneuer concedeu esta entrevista ao Sr. Elias Bartel – de Crusade Magazine, órgão oficial da TFP norte-americana —, com autorização para reproduzi-la nas páginas de Catolicismo.



Crusade
— É muito interessante e adequado que o presidente de Human Life International seja também exorcista. O Sr. poderia nos dizer como o fato de ser exorcista ajudou-o na luta contra o aborto?

Pe. Euteneuer — Eu realmente tornei-me exorcista através de meu trabalho contra o aborto. É claro que há uma inteligência demoníaca “inspirando”, pode-se dizer, a poderosa e abrangente promoção do aborto. Ninguém poderia levar avante tal modo de destruição maciça com tão perversa eficiência. Do mesmo modo, dei-me conta do seguinte: quem pratica o aborto abre-se de certo modo para o demoníaco. Com efeito, tenho rezado preces exorcísticas e, conforme o caso, realizado o exorcismo em muitas mulheres afligidas pelo demônio, devido ao contacto direto com o aborto ou com seus promotores. Esse é um dos crescentes modos pelos quais as pessoas se abrem diariamente para o mal, e em nosso trabalho exorcístico constatamos muito essa realidade, infelizmente. Ao confrontar o demônio pelo ministério exorcístico, temos uma percepção de que sua inteligência está “inspirando” a cultura da morte.

Crusade — O Sr. diz que as oportunidades para as pessoas “abrirem-se ao mal” estão crescendo. Há mais possessos hoje do que no passado?

Pe. Euteneuer — Não há dúvida de que os casos de autênticas atividades demoníacas nas pessoas estão crescendo, e por isso há também a necessidade crescente de exorcistas experientes. Fui autorizado a realizar exorcismos em várias dioceses do país, e não existem meios e tempo disponíveis para atender o grande número de pedidos. Há muitas razões para isso, mas a principal é que o oculto está sendo considerado “normal” pela sociedade ocidental, e as pessoas não se dão conta do dano que lhes pode advir seguindo tais fascinações. Por exemplo, os livros e filmes sobre Harry Potter talvez não abram a pessoa para a possessão, mas certamente as farão encarar como normal a “magia”, e levarão muitos jovens a interessar-se pelo ocultismo. Considere que a autora J.K. Rowling vendeu por volta de 400 milhões de livros! O mesmo se dá com os filmes e videogames sobre demonismo, que freqüentemente ajudam a criar uma obsessão nas pessoas de pouca formação, ou emocionalmente vulneráveis. E contra isso não prevalece a catequese católica, que se acha em deficiente estado, além da falta de alerta sobre o mal. Os cristãos parecem ter se esquecido de que devemos, por causa de nossa fé, rejeitar sempre e categoricamente o demônio e suas obras.

Crusade — Como o Sr. mencionou antes, constata-se o demoníaco entrando na indústria do entretenimento – por exemplo, através de iniciativas como a série sobre Harry Potter, os tabuleiros Ouija e outras – e infelizmente elas são encontradas em redes de lojas de brinquedos como Toys “R” Us. O Sr. não acha isso muito perigoso?

Pe. Euteneuer — Nós, católicos em geral, tornamo-nos cegos para a idéia de sermos seduzidos pelo mal, o que sempre sucede por estágios, começando pelas coisas mais inocentes e sadias até chegar à escolha do mal mais explícito. É difícil culpar as crianças pela sua fascinação pelo oculto, quando seus pais compram essas coisas! Os pais pensam: “Bem, finalmente ela está lendo!” – como se não importasse o que a criança lê! Eles se defendem, dizendo que ninguém jamais se tornou possesso lendo um livro ou vendo um filme. Talvez isso seja verdade, mas tenho exatamente trabalhado com muitos que se abriram espiritualmente para o oculto através de livros e filmes. Pelo menos em um caso, trabalhei com um jovem que realmente tornou-se possesso por se viciar em videogames satânicos.

Carece de objetividade essa defesa dos livros, alegando que não se ouviu dizer que alguém tenha ficado possesso como resultado de os ler, pois os pais falham na educação dos filhos ao não formá-los na fé e não ensinar-lhes claramente a diferença entre o bem e o mal. Faltando uma boa formação cristã, deixa-se livre o campo para uma abertura ao ocultismo. Todas as sociedades pagãs nos mostram isso. O cristianismo sempre foi um antídoto para o paganismo na sociedade. A despeito do que o povo diz, as crianças ouvem seus pais; e se eles apóiam uma coisa má, a criança torna-se vulnerável a ela. O uso muito difundido dos tabuleiros de Ouija é assustador. Muito pouca gente vê que seu real perigo é ser demoníaco, uma dinamite espiritual com a qual nenhuma criança deveria brincar.

Crusade — Em suas palestras, o Sr. insiste na idéia da Igreja Militante. Poderia explicar as razões disso?

Pe. Euteneuer — Foram-se os dias em que a cultura cristã podia manter-nos junto aos sacramentos, auxiliando-nos a reconhecer a diferença entre o bem e o mal, etc. Em nossos dias, o zeitgeist [espírito da época] lança constantemente em nosso caminho novos ventos, aos quais temos que nos opor, e não é suficiente para isso a nossa fé básica, mesmo que ela seja considerada “boa”. Uma apatia em relação a isso transforma-se em morte espiritual, numa cultura agressivamente atraída pelo oculto. Precisamos agora de uma devoção radical e militante à nossa fé, e de habilidade para defender nossas famílias com o zelo de soldados que estão apaixonados por Cristo. Não é mais possível crer nas intenções de nossos professores, líderes políticos, protótipos – e, infelizmente, até de muitos do nosso clero. Necessitamos de uma postura mais batalhadora nesta época de secularismo militante. Necessitamos de mais oração, jejum, sacramentos, formação sólida na fé. Necessitamos de um engajamento para defender-nos e a todos os que são vulneráveis ao mal, que invade a sociedade como um veneno. O termo Igreja Militante nunca foi mais apropriado para designar como devemos ver nosso papel como católicos na sociedade.

Crusade — Última pergunta, não porém a menos importante: há algo que os ativistas pró-vida devam entender melhor ou focalizar melhor, com relação a este problema?

Pe. Euteneuer — Ressalto este último ponto: apenas uma devoção mais radical à nossa fé nos proporcionará as ferramentas para opor-nos à cultura da morte e a nos tornarmos vitoriosos na batalha pela vida. Nós, sacerdotes, devemos rezar para que os padres e bispos entendam e tomem sobre si um papel mais sério para conduzir a Igreja Militante na batalha. Deus ouvirá e responderá às nossas preces. A Igreja Católica tem recursos espirituais para opor ao ataque do mal disseminado em nossa sociedade, e a Igreja Militante tem que empreender seriamente sua luta pela salvação das almas. Está estabelecida a linha entre os verdadeiros e os falsos católicos, e muitos cristãos sérios estão se dando conta de que a única verdadeira Igreja é a única opção existente para opor-se energicamente aos males de nossa época. É um tempo difícil da História para se viver, mas é um grande tempo para manter-se verdadeiramente católico!

Fonte: catolicismo.com

16 de fev. de 2011

A Igreja não pode viver sem o "escândalo" do celibato, afirma Prefeito vaticano


Vaticano, 15 Fev. 11 / 12:11 pm (ACI)

O Prefeito da Congregação para o Clero, o Cardeal italiano Mauro Piacenza, assinalou que a Igreja não pode viver "sem o escândalo do celibato" que dá testemunho de Deus perante o mundo.

O L'Osservatore Romano deu a conhecer este 15 de fevereiro uma análise que fez recentemente o Cardeal Piacenza sobre o celibato desde a perspectiva do Papa Bento XVI.

Esta meditação é parte de uma série de reflexões oferecidas recentemente sobre o magistério dos pontífices do século XX na localidade de Ars, França, terra natal de São João Maria Vianney a quem o Papa dedicou o Ano Sacerdotal concluído em junho de 2010.

O Cardeal recordou que na clausura deste ano jubilar na Praça de São Pedro em Roma, perante milhares de sacerdotes de todo o círculo, o Papa disse que "para o mundo agnóstico, o mundo no qual Deus não entra, o celibato é um grande escândalo, porque mostra que Deus é considerado e vivido como realidade. Com a vida escatológica do celibato, o mundo futuro de Deus entra nas realidades de nosso tempo".

Depois de recordar as palavras do Papa, o Cardeal Piacenza questionou: "como poderia a Igreja viver sem o escândalo do celibato? Sem homens dispostos a afirmar no presente, também e sobre tudo através da própria carne, a realidade de Deus?"

"Tais afirmações tiveram cumprimento e, em certo modo, coroação na extraordinária homilia pronunciada na clausura do Ano Sacerdotal na qual o Papa rezou para que, como Igreja, sejamos livres dos escândalos dos menores, para que apareça o verdadeiro escândalo da história, que é Cristo o Senhor".

O magistério do Papa Bento XVI "sobre o celibato sacerdotal não deixa dúvida alguma" a respeito de sua validez e fundamento, considerado na exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis de 2007 como "uma riqueza inestimável".

Nesse documento, o Papa afirma que "o fato de que Cristo mesmo, sacerdote eterno, tenha vivido até o sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto de referência segura para compreender o sentido da tradição da Igreja".

"Em realidade representa uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo", acrescenta.

"Em unidade com a grande tradição eclesiástica, com o Concílio Vaticano II e com meus predecessores, reafirmo a beleza e a importância de uma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo da dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e confirmo assim a obrigatoriedade para a Tradição latina".

"O celibato sacerdotal vivido com maturidade, firmeza e dedicação é uma maior bênção para a Igreja e para a sociedade mesma".

Fonte: ACI Digital

15 de fev. de 2011

Formada!

Ontem, 14 de fevereiro, celebrei mais uma conquista em minha vida: recebi o diploma que certifica minha formação em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa.

A minha saga para este momento começou em 2002. Assim que eu terminei o ensino médio, fiz vestibular numa faculdade pequena e passei. Contudo, minha mãe achou que eu não deveria fazer, pois além de ser particular, só conseguiria chegar lá fretando uma van mensal. Não tínhamos dinheiro. Então estudei por mais dois anos até que fui aprovada numa universidade estadual. Cursei dois anos Letras Português e Espanhol. Mas aí eu me casei e mudamos para outro estado. Ao chegar lá, imaginei que conseguiria facilmente a transferência, só que eu me enganei. Foi um ano perdido, sem estudar. Prestei vestibular e passei. Comecei, em 2007, pela terceira vez, meu curso. Queria fazer dupla habilitação (a universidade só oferecia em inglês), porém, justo no primeiro ano eu engravidei do Bernardo. Dessa vez eu decidi que não pararia de novo. Desde os 17 anos nesta batalha... ah, não!

Fiz a faculdade com filho pequeno. Não foi fácil, eu confesso. No primeiro ano eu trabalhava numa associação comercial considerável na cidade. No segundo ano vivi do auxílio maternidade e seguro desemprego. Já no terceiro, com estágios obrigatórios a cumprir, vendia pão-de-mel que eu mesma aprendi a fazer. No último ano, também com estágios, eu levantava às cinco da madruga, dava aulas pela manhã no colégio de aplicação da faculdade, depois fazia estágio a tarde toda e à noite, três dias da semana, concluía o curso. Sem contar que neste meio tempo eu cuidava do Bernardo, do meu marido, da casa, dos assuntos evangélicos...

Meu esposo também corria. Dividia seu tempo para cuidar dos serviços profissionais e dos cuidados com o Bernardo. Certamente esta vitória também é dele.

Sinto-me uma vitoriosa em todos os sentidos. Ganhar este diploma deu-me mais vontade de lutar pelos meus sonhos, e é muito bom quando a realização de um destes sonhos não vem de mão beijada. Só eu sei quantas noites sem dormir, quantos esforços, o quanto formar-me para ser uma formadora no futuro fizeram parte da minha rotina nestes últimos quatro anos. Mas valeram a pena. Voltaria atrás e faria tudo de novo se preciso fosse.

Agora estou na luta para entrar no mercado de trabalho. Quero lecionar. Vou continuar meus estudos. E espero ser uma professora que leve aos alunos os valores morais, éticos, cristão e filosófico. Quero olhar todos os alunos que passarem pelas minhas mãos com o mesmo olhar que olho o meu filho. E espero que o Senhor vá me recompensando.

Termino agradecendo a Deus pelos Santos Doutores da Igreja, que lá na Idade Média, em que tanto nossa sociedade insiste em chamar de Era das Trevas, fundaram com Roma as Universidades que nos propiciam momentos maravilhosos de aprendizado. Para alguns são apenas momentos de anarquia, mas não pra maioria.

Obrigada por este feito, Senhor. Aliás, obrigada por tudo.

Artigo do Prof. Felipe Aquino: Teológos "modernos".


O Papa Bento XVI disse que pior do que os ataques que a Igreja sofre de fora dela, são os problemas internos, especialmente gerados por aqueles que a dividem, sobretudo, contestando o ensino do sagrado Magistério da Igreja.
Nesta linha perversa, mais um duro ataque interno contra a Igreja surge por parte de um grupo de 143 teólogos “modernos”, professores de seminários de teologia da Alemanha, Áustria e Suiça. (zenit.org – 6/2/2011).
Em um manifesto chamado “Igreja 2011: uma mudança necessária”, esses teólogo, de modo inconveniente, pedem, mais uma vez, o fim do celibato, o sacerdócio feminino e a participação popular na eleição de bispos. O episcopado alemão imediatamente expressou seu desacordo, uma vez que esses assuntos já foram exaustivamente analisados pelo Magistério recentemente, tendo havido claros pronunciamentos do próprio Papa João Paulo II e Bento XVI. O padre Langendörfer deixou claro que “sobre uma série de questões o documento está em desacordo com as convicções teológicas e as declarações da Igreja”.
No entanto, a cantilena inconveniente de uma ala “moderna” dentro da Igreja insiste nesses assuntos, querendo alterar algo que já foi dito várias vezes que não se pode mudar. É o desejo de se criar uma “Igreja popular”, onde suas normas não venham mais do Pai e do Filho, mas do povo. Ora, se a Igreja fosse popular, se fosse nascida do povo, seria uma igreja que não passaria do primeiro século. A Igreja é infalível quando ensina a doutrina e invencível, exatamente porque vem de Deus, e não do povo.
O que desejam esses teólogos professores de seminários europeus? Criar um Igreja sem Magistério, sem a garantia que Cristo nela colocou para guardar o “fidei depositum”?
A decisão, definitiva, da Igreja de não ordenar mulheres, foi confirmada pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 maio 1994).
A Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano foi consultada se esta posição do Papa era definitiva e irrevogável, e respondeu que SIM. Portanto, a discussão desse assunto deve ser encerrada na Igreja, e os católicos e católicas devem aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina que o Papa e o Magistério da Igreja definiram como verdade de fé. Sugiro que os fiéis leiam a importante Carta Apostólica do Papa João Paulo II sobre a dignidade e a vocação da mulher: “Mulieris Dignitatem”, para melhor entender o assunto.
Em 28/10/95 esta Congregação emitiu uma Nota que confirma o caráter definitório e irrevogável do pronunciamento do S. Padre João Paulo II. O Papa afirmou que segundo a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, em relação ao sacramento da Ordem, nem Jesus Cristo nem algum sucessor de Apóstolo conferiu a ordenação sacerdotal a mulheres, tanto entre os cristãos ocidentais como entre os orientais. O Papa se baseou no procedimento do próprio Cristo, que não chamou mulheres para a Última Ceia (na qual instituiu e conferiu o sacramento da Ordem). Segundo ele a Igreja não tem autorização para mudar este ponto.
Eis o que disse o Papa João Paulo II:
“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.
As dúvidas foram levadas à Congregação para a Doutrina da Fé, que em Nota datada de 28/10/95, respondeu em favor da irrevogabilidade da sentença.
Dúvida: “Se a doutrina segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica “Ordinatio sacerdotalis”, deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.”
Resposta: Afirmativa.
“Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé.”
O Papa João Paulo II, aprovou a presente Resposta, em 28 de outubro de 1995. (Revista Pergunte e Responderemos, n. 407/1996, pp. 153-155 e Nº 492 – Ano 2003 – Pág. 266).
Portanto, tornar a insistir sobre esse assunto é falta de respeito ao Magistério da Igreja, e ao Papa de modo especial, especialmente grave, partindo de professores de Seminários de teologia.
Sobre o celibato sacerdotal o Papa Bento tem explicado exaustivamente que é a marca de uma adesão total a Cristo e a Igreja. Cristo foi celibatário, e os demais sacerdotes devem imitá-lo. É a prova definitiva para a vocação sacerdotal. Jesus elogiou o celibato daqueles que se fazem eunucos pelo amor do Reino de Deus. Insistir contra isso é ofender o Magistério e o próprio Papa.
Durante a vigília de encerramento do Ano Sacerdotal, o Papa explicou aos milhares de sacerdotes “o celibato sacerdotal, hoje tão questionado, supõe uma consequência da união do “eu” do sacerdote com Cristo. É importante que nos deixemos penetrar novamente por esta identificação do ‘eu’ de Cristo conosco, desse ser ‘tirados’ e conduzidos ao mundo da ressurreição. Neste sentido, o celibato é uma antecipação” do céu”. (Zenit.org – 16/6/2010)
Sobre a eleição popular de bispos é preciso entender que a Igreja não é uma democracia, pois não nasceu do povo, mas de Deus. “É um projeto nascido no coração do Pai”, diz o Catecismo (§759) e “instituída por Cristo” (§763).
A escolha de um bispo é algo muito sério, é um Pastor, Apóstolo do Rebanho do Senhor, algo que não pode ser confiado a qualquer um. Numa universidade não são os alunos que escolhem os professores, mas a Direção, mediante criterioso exame de seleção entre aqueles que possuem o título de doutor na disciplina. “Mutatis mutandis” o mesmo vale para a Igreja; pedir que o povo escolha os bispos é semelhante a pedir que os alunos escolham seus professores. Ora, desejar que o povo escolha os bispos é mais uma tentativa de eliminar o Magistério da Igreja e criar uma igreja popular, como a da Reforma protestante.
Por tudo isso, é preciso que os católicos fiéis ao Papa e ao Magistério sagrado da Igreja se manifestem contra essas exigências descabidas de teólogos “avançados”.

Prof. Felipe Aquino



14 de fev. de 2011

Militantes da teologia da libertação: Falam demais e sabem de menos.


É grande o numero de militantes da heresia da libertação no Brasil, o que mais impressiona é que boa parte destes militantes não são conscientes do que defendem, são vitimas de persuasões de bispos, presbíteros ou leigos mais “estudados”. Incontáveis são as pessoas que não tem nenhuma noção sobre as condenações que o magistério da Igreja fez a teologia da libertação, não sabem do maleficio que este movimento esta causando na Igreja Católica Apostólica Romana.


O problema seria bem mais fácil de resolver se os conservadores tivessem a oportunidade de liderar alguma pastoral ou movimento, tivessem a chance de falar nos púlpitos e de dar suas catequeses, porém na maioria das paroquias da “libertação” o cerco é fechado para eles. Eu particularmente não consigo ser ministro da palavra, não consigo dar catequese e muito menos coordenar alguma pastoral e movimento na minha paroquia. Por que eles não deixam? Por que eles sabem que poucas verdades pronunciadas podem acabar com o castelo de mentiras que eles ergueram. Não pensem que sou destes conservadores chatos que vivem dando sermões nos revolucionários, tento ser gente boa, convivo de forma sadia com todos, só demonstro minha posição quando estamos conversando sobre assuntos eclesiais. Porém mesmo sendo educado e cultivando amizades com todos, as portas não se abrem para ações pastorais.


A única saída é montar associações de fieis para estudar e evangelizar segundo o coração do papa, mas não pensemos que estas associações é uma saída fácil , qualquer coisa que se faça é motivo de perseguição provenientes dos membros do movimento da libertação. A minha equipe missionaria (Equipe Missionaria Santo Redil) sofre na diocese com os ativistas que nem se quer sabem o que defendem.


Como os leitores assíduos sabem, eu sempre escrevo artigos relacionados à teologia da libertação, não por que seja prioridade escrever sobre o tema, a questão é que eu respiro esta heresia diariamente na minha cidade, e frente a tantos problemas este é o assunto que escrevo com mais propriedade. O fato é que alguns militantes da teologia da libertação resolveram se manifestar contra os artigos, o pior é que são militantes da minha cidade, estão fazendo o maior “barraco”, comunicando os padres, os coordenadores, espalhando os artigos para boa parte do povo e colocando as pessoas contra o trabalho da minha equipe missionaria.


Os militantes não quer nem saber do conteúdo do artigo, das citações de santos, dos papas e dos documentos oficiais da Igreja Católica, nem sequer tem a capacidade de ler o conteúdo dos artigos, só procuram saber o nome do escritor e o tema. De imediato distribuem calunias, maledicências e falsos julgamentos a respeito do nosso trabalho, falam demais e sabem de menos.


Quero neste texto pedir duas coisas aos irmãos adeptos da teologia da libertação que estão gastando tempo na procura dos meus artigos e minhas pregações. O primeiro pedido é o seguinte: Façam o favor de observar o conteúdo das pregações e dos artigos, coloquem na cabeça de vocês que a única coisa que faço é ser católico, é ser romano, discípulo do Sumo Pontífice e nada mais. Se tiver alguém fazendo algo de errado, estes são vocês, que dentro da Igreja pregam conteúdos que divergem das verdades provenientes da Santa Sé. Estudem pelo amor de Deus, se toquem, observem onde vocês estão, acorda para realidade, a Igreja do Brasil não é nenhuma ONG marxista e muito menos a casa da “mãe Joana” onde se faz as coisas arbitrariamente.


A segunda coisa que peço aos leitores que se dizem “católicos comunistas” é o seguinte: tirem da cabeça de vocês que nós temos ódio dos militantes da TL, isto é mentira, nós fazemos de tudo para amar cada um de vocês. Quando evidenciamos os fatos que acontecem nas paroquias, de forma alguma temos a intenção de diminuir as pessoas ou levar a Igreja a odiar padres, bispos ou lideranças. O que queremos é que a humanidade entenda que nós não somos assim. A humanidade precisa saber que a Igreja Católica não é revolucionária, que não fazemos sincretismo religioso, não amamos o Che Guevara, o povo precisa saber que respeitamos a liturgia, que amamos o papa, que acreditamos em milagres, que cremos na Igreja católica, em fim, que o que a Igreja é, esta longe de ser o que vocês dizem ser.


Querem calar quem defende o papa? Querem brigar com quem abomina o terrorismo do MST? Querem amordaçar quem não gosta de Missa Afro? Querem processar quem odeia briga de classes e o desgraçado do socialismo? Querem humilhar quem prega a teologia moral da Igreja? Se estes são os vossos desejos, façam-nos o favor de saírem da Igreja, pois a Igreja que vocês foram batizados e crismados, a Igreja que dá para vocês todos os dias o Sacramento da Eucaristia na Santa Missa e a Igreja que ordena os seus Sacerdotes é tudo isto que vocês odeiam e querem o fim. Um conselho, antes de sair, reze a Deus pedindo humildade e faça a seguinte pergunta para si mesmo: Será que estou certo?


Vejo todos como vitimas de uma terrível enganação diabólica, o nome desta enganação é marxismo. O meu irmão de equipe Islei esta coberto de razão quando disse: Esta mais fácil converter o pior dos protestantes a fé católica do que um militante da TL ao verdadeiro catolicismo. A única saída é rezar para que Nossa Senhora, que é sede de sabedoria, converta milagrosamente estas pessoas.


Oremos também para que a Virgem Maria nos ajude na pastoral abrindo portas missionarias.


Salve Maria!


Bruno Cruz
bhc.vida@hotmail.com
Contato missionário: 031-88802212

11 de fev. de 2011

Vaticano divulga aumento de 1,4% no número de sacerdotes


11.02.2011 - A nova edição do Anuário Estatístico da Igreja Católica revela um aumento de 1,4% no número de padres em todo o mundo entre 1999 e 2009, adiantou hoje o Vaticano. O volume, que vai ser apresentado nos próximos dias, elenca 410 mil sacerdotes, dos quais mais de 275 mil diocesanos e cerca de 135 mil de ordens e congregações religiosas. Pela primeira vez desde 1999 o número de ordenações supera o de falecimentos e abandonos.
Segundo os dados fornecidos esta sexta-feira pela Rádio Vaticano, o número de padres ordenados em 2009 ultrapassou o dos sacerdotes que faleceram ou abandonaram este ministério, situação que não acontecia desde 1999. Na Europa, contudo, o número de mortes continua a ultrapassar o das ordenações sacerdotais.
O novo Anuário Estatístico da Igreja mostra que o número de padres e de católicos aumenta na África, Ásia e América Latina, caindo na Europa e América do Norte.
A Agência Ecclesia recorda também que o «Annuarium Statisticum Ecclesiae 2009» é redigido pelo departamento central de estatística da Igreja e publicado pela Livraria Editora Vaticana.

Fonte: ACI

Fonte: RAINHA MARIA

Pesquisa revela alto índice de cristãos viciados em pornografia


10.02.2011 - Uma pesquisa feita por uma revista cristã americana diz que cerca de 50% das pessoas entrevistadas admitiram ter problemas com a pornografia na Internet. O estudo recente foi realizado pelo grupo “ChristiaNet”, mostrou uma incrível quantidade de problemas com a pornografia entre seus leitores.
Para Clay Jones, da entidade “Second Look”, existem fatores que favorecem esse desejo em acessar sites pornográficos. Um deles seria o acesso secreto e anônimo que a vida virtual oferece.
Jones e seu ministério estão usando dados da ChristiaNet para tentar alertar a igreja sobre esta situação: “Eu vi outra pesquisa, que incluiu os pastores aqui, e um terço deles admitiu ser viciado em pornografia na Internet.”
“O problema da pornografia não se limita a um determinado grupo de homens. Vão desde pastores, membros das igrejas, vizinho, a família … estamos todos vulneráveis “, diz o Dr. Dennis Frederick que trabalha quase que exclusivamente com vícios sexuais devido ao número crescente de pessoas que chegam a ele com este problema no centro de aconselhamento cristão.
Em seu livro “Conquistando Pornografia” Frederick cita o caso de um pastor de renome, que foi viciado em pornografia de 10 anos e que vai a cada semana para aconselhamento pastoral.
Apesar do número de homens viciados em pornografia ser maior, não significa que não haja mulheres com esse problema. A matéria da revista americana diz que cerca de 17% delas também estão envolvidas nessa prática.
Para se livrar desse vício, Frederick ensina que primeiramente é necessário reconhecer o problema e parar de se enganar. A próxima etapa é limpar a casa e se livrar de todo o material pornográfico. Fora isso, de acordo com Frederick a pessoa precisa se arrepender e determinar: “Eu quero ser uma pessoa livre. Não quero isso controlando a minha vida. ”
Alguns especialistas acreditam que a dependência de pornografia é um vício que é executado através de mecanismos químicos no cérebro e, portanto, precisam de terapia profissional. Clay Jones acredita nesses processos químicos e físicos e, para ele, os doentes precisam aprender a interromper esses processos para que haja uma mudança real. Em seguida, ele deve aceitar que esta área será sempre um ponto fraco na armadura da personalidade.
Frederick e Jones acreditam que a igreja pode e deve fazer mais para ajudar os cristãos a estar livre do vício sexual: “É tempo que a Igreja remover a cabeça do buraco e começar a resolver estas questões de forma aberta e honesta”, diz Jones.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/
Fonte: RAINHA MARIA